Rustboro - Pratica, treino e Exploração

A porta estava a poucos segundos de fechar e tentaria mater ela aberta, para conseguir terminar aquela batalha, ainda mais pq eu tinha certeza de que o meu inimigo tinha conhecimento total do local e sabia perfeitamente como sair daquele local assim que as portas fechadas. Só queria tentar que a minha saida continuasse aberta.

- Taillow, quero que use Quick Attack para ganhar o máximo de velocidade e quero que fuja do movimento dele, desvie voando para o alto, do quarto e se misturando entre as gaiolas para que ele erre e depois use o movimento nele assim que tiver a abertura. Se conseguir evitar e tiver uma segunda chance de atacar, mais uma vez, quero que use Quick Attack novamente!

Essa era a estratégia de batalha, cheia de falhas e muito baseada em sorte, mas infelizmente aquele era o caminho e aquele era o único jeito que eu conseguia pensar de como sair daquele local.

Depois das ordens dadas, gritaria para butterfree e para Turtle para que ambos se preparassem para por nossa estratégia para impedir que a porta fechasse.

- Free, quero que use Confusion para retardar o fechamente da porta o máximo que aguentar, Turtle, quero que você congele a mesma, no teto e no chão e as laterais, nas dobradicas para tentar manter ela aberta, vamos! Confio em vocês.

Esse era meu plano A e esperava que ele funcionasse da forma que eu esperava, mas se não, tinha um plano B. Caso as coisas desandassem e não conseguisse parar a porta, chamaria meu voador que estava a batalhar de volta a batalha assim como os demais pokémons que tinha liberado e correria para a porta, tentando sair de dentro daquele local.

Não tinha certeza se era ou não a certa coisa a se fazer, mas era o que tentaria fazer. Eu so via um Pokémon, como na batalha anterior e da ultima vez, que enfrentei um membro dessa organização, não tive quase chances, além de ele ter convocado outros vários pokémons assim que eu venci o primeiro. E se o mesmo viesse a acontecer aqui? Dessa vez ninguem me salvaria.

Não tive muita escolha, tive novamente que fugir e deixar na mão de outras pessoas a função principal. Aquilo não me deixava feliz, mas sabia que se ficasse apenas so atrapalharia e isso iria prejudicar a missão maior.

Meti o pé do local, logo que o machop quebrou a porta. Decidi ir direto ao ginásio antes de passar em qualquer lugar.

Correria rumo ao ginásio e assim que o avistasse entraria no mesmo e começaria a gritar o nome de roxanne, a líder do local. Estaria ofegante provavelmente, mas era importante relatar as informações do que tinha acontecido.

Esperaria até que roxanne ou o outra rapaz aparecessem para e auxiliar e para que pudesse lhes passar as informações, mas se eles não viessem até mim, procuraria por um dos dois no complexo inteiro.

O fato de eu estar muito desesperado não me fazia pensar direito e não me dava nem espaço para refletir sobre a situação e sabia que quando o fizesse, entraria em uma espécie de crise pessimista, pelo meu fracasso nessa missão.

As coisas estavam tão agitadas em minha cabeça que nem percebi que estava fazendo uma tempestade no copo de agua de agua, sem avaliar a situação primeiro.

Conforme fui passando as informações para roxanne, depois de chegar no ginásio, fui me acalmando e conseguindo falar detalhes, como as informações das cartas e do local em geral, o que me deixou mais aliviado em toda a situação era a forma que apesar de dura e objetiva com a qual a líder se impunha, ela era capaz de ser calma e sensata.

Balancei minha cabeça quando ela me afirmou que iriamos nos encontrar com a dupla de rangers para a quem vinha ajudando naquela missão. Iriamos ao encontro deles e o ideal era levar o time mais forte para a real batalha, a batalha final.

- Certo, vamos então, vamos passar no centro pokémon

Iria logo atrás da líder, seguindo-a, deixando-a me guiar pelas ruas de sua amada cidade. Assim que chegássemos no centro Pokémon e rapidamente pegaria meu melhor time para me acompanhar naquela empreitada. Liguei para minha mãe que ficou surpresa e ao mesmo tempo preocupada.

- Explico depois, agora tenho algo urgente a resolver, mande os seguintes pokémons para mim...

Listaria os monstrinhos para ela. Pegaria comigo, Quilava, Warturtle, Butterfree, Roselia, Umbreon e Noctowl, com certeza eles eram meus mais poderosos e que conseguiriam fazer um ótimo trabalho de equipe se necessário. E com a equipe arrumada, voltaria a me juntar a roxanne e seguir rumo ao nosso destino, rumo a batalha final.

Depois de colocar minha equipe mais forte as minhas mãos, sai do centro pokemon e em pouco tempo chegamos no local onde deveríamos ir e encontramos com Wedge e Biggs que nos explicaram a situação.

Praticamente não tive tempo de falar nada, roxanne estava no comando e me deixei ir no piloto automático, apenas seguindo-a por enquanto. Chegamos no prédio indicado no mapa e algo estava estranho, a porta estava aberta, como um convite para que entrássemos. Tinha que ser uma armadilha, mas que escolha tínhamos?

Entramos e no salão que estávamos, a primeira coisa a reparar foi o grande painel com losangos e sobre ele estava escrito uma frase referente a arco íris. Provavelmente mais um enigma ou código, algo que não era meu forte.

Roxane falou que checaria os livros que estavam na estante do salão e então comecei a ver os demais objetos do local. Hacks, Comodas, armários, poltronas, tapetes e algumas caixas.

- Certo... vou ver primeiro os armários e depois as caixas.

E assim o faria, iria abrir os armários e ver o que havia dentro deles. Os abriria com cuidado e não mantendo meu corpo tão perto do mesmo, para caso algo acontecesse eu pudesse saltar para um dos lados e evitar qualquer surpresa.

Se não tivessem surpresas, procuraria pelo armário todo por alguma pista ou algo que me ajudasse e independente de achar ou não, seguiria para os caixotes. Eu os abriria pelo lado, para caso algo saltasse ou viesse de para cima, não me atingisse. Se não houvessem surpresas, observaria com atenção os conteúdos e por fim, pegaria aquilo que parecesse relevante no caso. Faria o mesmo para todos os caixotes.

E por fim, iria ate as gavetas, as abriria e veria o que teria ali dentro, nas gavetas seria menos cuidados, afinal não imaginaria nada surpreendente vindo delas.

Quando tivesse terminado de explorar os três objetos dos quais me incumbi, voltaria-me para roxane com os resultados do que eu haveria encontrado, para juntos chegarmos a alguma conclusão.

- Aqui está o que achei.

Se não achasse nada, voltaria-me para ela e questionaria a mesma se haveria achado algo de interessante no local em que estava a procurar.

- Não achei nada... e você?