Normal Trial #2

Depois de se sentir preparado, Alberto seguia até a Verdant Cavern, local onde acontecia o Normal Trial. Ao chegar ao local, o homem encontra um jovem parado na porta da caverna.

- Me chamo Ilima, e sou o capital responsável pelo Normal Trial. – Dizia o jovem de cabelo rosa. - Seja bem-vindo! – Ele guia Alberto até o interior da caverna e continua dizendo: - O desafio é bastante simples. Basicamente, você deve atravessar a caverna por esse caminho, e seguir até a outra saída. Lá você encontrará uma porta, e deverá fazer uma escolha. Quando terminar, encontrarei com você lá. - Ele apontou o caminho. - E lembre-se, só é permitido usar um pokémon de cada vez. Boa sorte!

Agora que havia recebido todas as instruções, Alberto podia começar o seu teste. Havia apenas um caminho para começar. Mas um pouco mais à frente, o caminho se dividia em dois. Esquerda ou direita, ele deveria escolher por onde seguir.

Alberto finalmente começava seu desafio final na região de Alola. Um homem maduro, que não tinha muito tempo que havia se tornado um treinador, e talvez, com um pequeno distúrbio mental... já que era o único que conseguia perceber a presença de seres divinos, nós, os observadores.

Enquanto Alberto discutia com seu principal companheiro de viagem, que estava sempre ali com ele, descrevendo suas ações e pensamentos, algo acontecia. Ele havia decidido seguir pelo caminho a esquerda, e depois de andar alguns passos, acabou por ouvir um som de passos ligeiros. Não havia nada ali, apenas uma grande sequência de buracos nas rochas que formavam a caverna.

No momento, ele não tinha como saber se havia realmente escolhido um caminho mais fácil ou mais difícil, se ele realmente tinha controle de alguma coisa, ou estava apenas seguindo um caminho pré-determinado por uma força maior. Ele apenas decidiu beber um gole do que havia dentro de seu cantil.

Assim que ele guardou novamente seu cantil, um vulto passou pela sua frente. Era muito rápido para ser acompanhado por olhos humanos, e passou correndo novamente por trás dele. O que seria aquilo? Só olhando, não dava para saber, mas era possível perceber que a coisa, corria de um buraco ao outro.

Alberto havia feito sua escolha. O pequeno Turtwig era liberado de sua esfera, e era solicitado que este protegesse seu treinador. Ele confirma positivamente com a cabeça, e apenas observa, enquanto o homem se aproxima dos buracos.

Turtwig parecia bastante esperto, e percebeu que não era uma boa ideia Alberto se aproximar dos buracos daquela maneira. Ele então saltou na frente de seu treinador, e fez um som, como que dissesse “Deixa comigo!”. E tomando à frente, ele foi em direção ao buraco.

- RATATATATA! – Um grito foi ouvido, ao mesmo tempo em que um roedor de pelagem preta investia contra Turtwig, o jogando aos pés de Alberto. O golpe não havia causado danos, pois havia sido apenas um empurrão, mas agora eles já sabiam do que se tratava.

Depois de uma breve discussão sobre como agir diante daquela situação, Alberto acabou por escolher tentar passar sem batalhar contra aquele Rattata de bigode estranho. Ele ajudou Turtwig a se levantar, e os dois foram andando em direção ao fundo da caverna. Para azar de Alberto, ele havia feito a escolha errada, e tentar passar, o selvagem pulou em sua frente e bloqueou o caminho.

Turtwig colocou-se na frente de seu treinador, e encarou o roedor. Rattata não tentou ser agressivo no momento, ele apenas se virou de costas e balançou sua cauda, fazendo com que Turtwig ficasse menos cauteloso, caindo assim sua defesa. A tartaruguinha olhou para o homem que estava atrás dela, como se perguntasse se podia atacar. Mas não teve muita chance de ter uma resposta, já que Rattata aproveitava a oportunidade para atacar.

O roedor avançava contra Turtwig e lhe dava uma forte mordida na para traseira esquerda. Turtwig não se segurava mais, e se virava já lançando seu ataque. A poderosa esfera de energia natural, percorreu a distância entre os dois em menos de um segundo, atingindo bem no meio do focinho de Rattata. O pokémon foi arremessado contra uma das rochas da parede da caverna, e recebeu um dado imenso.

Rattata parecia ser mesmo o primeiro obstáculo do Trial, e parecia que Alberto não teria muitos problemas para passar por ele. Mas ele precisaria atacar para isso.

O pequeno Rattata encarava o homem que conversava sozinho, e depois de alguns segundos, ele novamente parte para o ataque, já que ele estava ali para testar as habilidades dos treinadores. Turtwig recebia seu comando, e assim voltava sua concentração para a batalha. Rattata desferia novamente uma forte mordida contra a tartaruguinha, e em seguida era contra-atacado com uma esfera de energia natural.

O roedor voava contra a parede, e caia derrotado, correndo para dentro de uma das tocas e sumindo de vista. O primeiro obstáculo de Alberto acabava de ser vencido, e agora ele poderia continuar seguindo seu caminho.

Agora que não tinha mais nenhuma distração, Alberto podia prestar atenção no caminho a sua frente. O caminho continuava em linha reta, mas a alguns metros à frente, uma parede bloqueava o caminho, e era possível ver que o caminho continuava por cima dela. Ele poderia continuar seguindo por ali, e escalar; ou voltar pelo caminho que tinha vindo, e seguir na outra direção.