[Evento] Saudades Aurora
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[Evento] Saudades Aurora
Após um longo tempo de espera, finalmente havia chegado a hora de atuar. A fila para assistir as peças estava bem longa, por sorte nós só precisamos pegar a que nos levaria a falar com alguém que nos colocasse em alguma atuação. Não demorou e logo fomos atendidos por uma Kimono Girl, pelo menos esse era o nome que todas elas apresentavam em seu crachá. Informamos a ela o que desejávamos e o tipo de peça no qual participaríamos.
-Boa noite. Eu sou Tyrant. - Esperei que Blake fosse educado e se apresentasse, após ele falar, continuei. -Como papel no teatro, eu gostaria de participas pelo reino de Spectra, nós pretendemos invadir o reino de Aurora.
Eu já tinha em mente quem usaria como acompanhantes na peça, eram eles Lampent, Phantump e Golett. Os dois primeiros atrairiam bastante a atenção do público, ainda poderia usar a habilidade de fala do tipo planta ao nosso favor. Golett tinha uma certa vantagem contra a maioria dos oponentes que enfrentaríamos, defensiva e ofensivamente, quanto a Blake a equipe dele também parecia bem preparada.
Esperamos pelas medidas que o teatro tomaria em relação à nossa peça.
-Boa noite. Eu sou Tyrant. - Esperei que Blake fosse educado e se apresentasse, após ele falar, continuei. -Como papel no teatro, eu gostaria de participas pelo reino de Spectra, nós pretendemos invadir o reino de Aurora.
Eu já tinha em mente quem usaria como acompanhantes na peça, eram eles Lampent, Phantump e Golett. Os dois primeiros atrairiam bastante a atenção do público, ainda poderia usar a habilidade de fala do tipo planta ao nosso favor. Golett tinha uma certa vantagem contra a maioria dos oponentes que enfrentaríamos, defensiva e ofensivamente, quanto a Blake a equipe dele também parecia bem preparada.
Esperamos pelas medidas que o teatro tomaria em relação à nossa peça.
Reino escolhido: Spectra(Ghost)
Tipo de peça: Invasão ao Reino Normal
Pokémons usados: Lampent, Phantump e Golett.
Roupa escolhida: Essa aqui.
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- abra:
Tyrant- Especialista Grass II
- Dungeon Pokémon MansionVenceu a Dungeon de Pokémon Mansion
- Alertas :
Re: [Evento] Saudades Aurora
Quando Blake finalmente adentrou a coxia do teatro, o nervosismo lhe atingiu em cheio. O público era maior do que ele imaginava. Por um lado era bom: o teatro claramente estava fazendo sucesso! Mas aquilo não era grande novidade... Wallace sempre teve bom faro e sua popularidade era capaz de alavancar qualquer projeto.
Logo o criador e seu amigo Tyrant foram atendidos por uma das famosas kimono girls do teatro. Ele não sabia dizer ao certo qual era o pokémon assinatura dela, mas não tinha tempo para questionar. O tempo para escolher o figurino e memorizar o roteiro era curto.
- Eu me chamo Blake McBride, prazer! Eu e Tyrant temos uma ideia de roteiro um pouco diferente... Pensamos em atuar como guerreiros de reinos distintos tentando invadir o mesmo local!
Ele não sabia como seria a recepção dessa ideia, mas partiu logo para a prova de figurino. O kimono em si era interessante, mas a âncora pendurada no pescoço era óbvia demais. Ao menos ficaria bem claro que ele era um treinador de pokémons aquáticos.
Para a apresentação, o jovem decidiu trazer o iniciante Chinchou, devido a sua delicadeza. Um pokémon fofo é ótimo para cativar o público jovem. Yuffie, a Frogadier, era uma espécie popular entre os adolescentes, além de ter uma personalidade cativante. Por último, Sheldon, o Blastoise, era a cartada final do treinador. Um pokémon grandioso que emanava poder e tinha uma arma secreta. Seria um excelente plot twist para o teatro.
Logo o criador e seu amigo Tyrant foram atendidos por uma das famosas kimono girls do teatro. Ele não sabia dizer ao certo qual era o pokémon assinatura dela, mas não tinha tempo para questionar. O tempo para escolher o figurino e memorizar o roteiro era curto.
- Eu me chamo Blake McBride, prazer! Eu e Tyrant temos uma ideia de roteiro um pouco diferente... Pensamos em atuar como guerreiros de reinos distintos tentando invadir o mesmo local!
Ele não sabia como seria a recepção dessa ideia, mas partiu logo para a prova de figurino. O kimono em si era interessante, mas a âncora pendurada no pescoço era óbvia demais. Ao menos ficaria bem claro que ele era um treinador de pokémons aquáticos.
Para a apresentação, o jovem decidiu trazer o iniciante Chinchou, devido a sua delicadeza. Um pokémon fofo é ótimo para cativar o público jovem. Yuffie, a Frogadier, era uma espécie popular entre os adolescentes, além de ter uma personalidade cativante. Por último, Sheldon, o Blastoise, era a cartada final do treinador. Um pokémon grandioso que emanava poder e tinha uma arma secreta. Seria um excelente plot twist para o teatro.
Reino Escolhido: Fontaine (Water)
Tipo de peça: Invasão ao Reino Normal
Pokémons usados: Chinchou, Frogadier e Blastoise
Observações: Ensinar temporariamente Confuse Ray para Chinchou
Roupa escolhida: Link
Artie- Especialista Water I
- Alertas :
Re: [Evento] Saudades Aurora
Tyrant e Artie haviam se encontrado no teatro de Sootopolis, para participarem de um evento que ambos acharam interessante e foram se inscrever. Uma moça de cabelos negros e bem curtos - vestindo um kimono e no crachá havia apenas a identificação "Kimono Girl" - lhes atendeu e quando eles disseram quais reinos cada um queria representar, quais seriam os respectivos trios de pokémons e qual seria a missão que eles desejavam. Ela sorriu e lhes entregou um script. Apontou-lhes o caminho para o camarim e disse:
- Lá no camarim, vocês receberão as fantasias.
E de fato, ao chegarem no camarim, havia um rapaz que os atendeu, tirou as medidas e adaptou as fantasias para o porte de cada um dos jovens atores amadores.
Após algum tempo lendo o pequeno Script que nem tinha falas, uma senhora de cabelos loiros e um pouco grisalhos, bateu na porta e depois entrou ao ser permitida. Ela era a diretora da peça e apresentava-se para os dois rapazes. Depois lhes fazia uma pequena explicação:
- Fiquem calmos, tá? Quer vocês já tenham atuado antes ou não, essa é uma peça adaptativa e os outros atores são profissionais em improvisar. Então fiquem calmos e apenas sigam seus instintos com base nesse script resumido. Por isso ele não tem falas e nem descreve as cenas, apenas faz uma pequena menção sobre o enredo da história, para que vocês todos estejam situados na mesma história. Mas assim que a peça começar, preparem-se para muitas mudanças, pois qualquer coisa poderá mudar os rumos do enredo.
Ela então desejou boa sorte, despediu-se e se retirou juntamente do maquiador e do figurinista. Alguns minutos depois - quase 1 hora -, alguém bateu na porta. Era o assistente da diretora e estava chamando-os para o palco. A peça começaria com outros personagens, mas os dos rapazes logo entrariam, ainda na primeira cena e se conheceriam.
Os dois aguardavam na lateral direita ao palco, atrás da parede de madeira, portanto não viam a plateia e nem poderiam ser vistos por esta, mesmo se as cortinas já tivessem subido.
Podiam ver que o cenário estava caprichado, havia tatami revestindo o piso, alguns móveis de pequena altura, paredes de papel e madeira, e um cartaz para fundo que havia uma parede com um emblema do Reino Fontaine - uma bandeira três listras verticais, com as duas dos cantos sendo azuis marinhas e a do centro branca, com uma silhueta de pokébola dourada no centro -, tudo como num antigo castelo feudal do oriente.
Também avistavam um par de atores sentados um de frente pro outro e ambos de lado para o palco. Um tinha cabelo comprido e arrepiado, nas cores branca e uma tonalidade acinzentada de azul. Vestia uma calça preta, com pedaços de armadura bem rudimentares aqui e acolá e um tecido azul claro com detalhes verdes e dourados, um par de luvas pretas e um cinto de corrente dupla. Segurava um shamisen - instrumento com 3 cordas e um "pescoço"/"braço" longo - com as cores similares à sua vestimenta.
Do outro lado havia uma bela e sexy atriz, com seus seios fartos quase expostos pelo decote de seu vestido "tomara que caia" roxo escuro, quase preto e com detalhes rosas. A área das pernas, as coxas ficavam expostas devido o corte nas laterais. As mangas eram como luvas, pois eram peças à parte do vestido, com um tecido roxo "choque" quase rosado, bem largo e que cobria quase todo o braço dela. E na cintura, uma cinta roxa mais clara, em várias partes haviam detalhes brancos, pretos e dourados. Seu cabelo era uma variação de um channel meio longo, com mechas onduladas, era roxo e tinha as pontas rosadas.
Cada um deles tinha um pokémon do seu lado, mais próximos da plateia, deixando os atores um pouco mais ao fundo. O homem tinha um pokémon lontra azul, famoso como sendo o inicial aquático de uma região longínqua. A mulher tinha um fantasma que parecia ter um chapéu de bruxa e cores semelhantes às dela.
Imagens meramente ilustrativas.
As luzes se apagaram e uma "Kimono Girl" que estava atrás do palco, segurando algumas folhas de papel nas mãos e com um microfone preso num pedestal à sua frente, começou à falar e sua voz ecoava pelo teatro através das caixas de som posicionadas estrategicamente de acordo com a acústica local:
- Em uma região longínqua, há muito tempo atrás... Haviam muitos feudos diferentes que disputavam o domínio daquela região. Hoje contaremos a história de três desses feudos: Fontaine, o País da Água; Spectra, a Terra dos Fantasmas; e por último, mas não menos importante - Aurora, o Reino dos Normais. Cada um desses países era governado por um Warlord, que era o maior treinador pokémon e guerreiro de seu país. E também o soberano que governava ali. Os feudos de Fontaine e Aurora eram grandes rivais e viviam travando batalhas e guerra em suas divisas, mas Spectra ficava neutro quanto à isso, caso não invadissem suas fronteiras. Os três feudos formavam um triangulo no mapa geográfico local. Com Fontaine mais ao sul, Aurora a ao norte e Spectra ao oeste.
...
Em uma época com tantas batalhas sangrentas e guerras assustadoras, era normal alguns desses feudos, criarem alianças com outros reinos, fossem para se protegerem de um inimigo mais forte ou para atacarem.
...
Mas uma dessas alianças foi realizada pela paixão e pelo amor que Motochika, o Warlord de Fontaine sentiu ao conhecer Akira, irmã mais nova de Nohime a Warlord de Spectra.
...
Motochika a conheceu durante uma caçada, na floresta que servia de divisa entre ambos os feudos e apaixonou-se pela jovem, bela e doce Akira. Eles conversaram muito pouco, não mais que duas ou três frases e alguma risada. Mas Motochika ficou tão obcecado por ela, que não fazia mais nada além de pensar na menina do feudo vizinho. Até que decidiu mandar uma proposta de casamento e paz para o outro país. Nohime recebeu a proposta pela irmã mais nova e firmou o acordo de paz entre ambos os feudos e marcou a data do casamento entre ambos.
...
O tempo passou e no dia da véspera do casamento, Akira desapareceu. Espiões de Spectra e de Fontaine, descobriram que ela estava em Aurora, no castelo do velho Warlord Koga. O qual havia sequestrado a menina e forçaria-a à se casar com ele em uma semana, forçando assim que o feudo de Spectra aceitasse a aliança com eles ou a garota refém poderia sofrer um destino pior que a morte.
...
Preocupados com a ameaça que Akira corria e também o equilíbrio das três forças locais, os dois Warlords - Nohime e Motochika -, se reuniram no castelo dele, em Fontaine. Para discutirem a situação...
A Kimono Girl calou-se bruscamente, as cortinas subiram, revelando o palco escuro e uma música começou à ser tocada ao vivo.
Era uma música instrumental com apenas um instrumento, mesmo no escuro - de onde estavam -, Tyrant e Artie podiam ver que era o ator que carregava o instrumento parecido com um banjo, quem estava tocando. O som era agradável e parecia muito tradicional, mas num ritmo bem moderno e agitado. Após poucos acordes - em cerca de uns 10 segundos ou menos -, o instrumento silenciou-se e um luz no palco acendeu-se sobre o músico e seu pokémon aquático. O homem olhava para a moça - que ainda estava escondida no escuro -, e começou à dizer como se cantasse algo no ritmo da música que recomeçou à tocar:
- Eu a conheci num belo dia de caça...
O sol refletia nas límpidas águas do Rio Fontaine.
Vi um Taillow alçar voo..
E lá estava ela, com seu belo rosto.
Conversamos um pouco,
Rimos bastante...
Sob a sombra do meu estandarte.
Nos despedimos e seguimos para nossos lares,
Mas não conseguia parar de pensar nela...
Ignorei as leis e invadi fronteiras em busca de seu calor
Dias depois, a resposta chegou com o "Sim" dela...
Aquilo só podia ser amoooor...
...
Mas então, o inimigo chegou!
O vilão terrível invadiu nossos sonhos
E de mim, ele a roubou...
Mas se eu for atrás dela,
Começarei uma nova guerra.
Ela estará com um alvo no peito
E será atingida antes que eu possa salvá-la...
O que posso fazer,
Para salvar meu amor?
O que posso dizer,
Para entender minha dor?
Então a luz em cima de Motochika apagou-se assim que a música acabou e outra acendeu-se, iluminando agora Nohime e seu Mismagius. A moça tinha um olhar aflito e com a mão direita apertando o peito, dizia com raiva dramática e a voz alta como as chamas de um incêndio:
- Recebi uma carta com uma excelente proposta de paz, uma aliança honrável e cheia de qualidades e vantagens para minha terra. E ainda por alguém que amava minha adorável irmãzinha tanto quanto eu. O que mais eu poderia desejar?
Então após uma pequena pausa dramática, a atriz explodiu de raiva, gritando como se fosse uma bomba após levantar-se tão rapidamente quanto um relâmpago cairia do céu e atingiria a terra:
- MAS O MALDITO KOGA TEVE A PACHORRA DE SEQUESTRAR MINHA IRMÃZINHA E AINDA AMEAÇÁ-LA!? ELE SE ARREPENDERÁ DO DIA QUE ENFRENTOU OS FEUDOS DE SPECTRA E FONTAINE!!!
A luz apagou-se novamente e ela sentou bem rápido, ambas as luzes se acenderam e ambos se olhavam em silêncio, Motochika começou à tocar após alguns segundos e falou - agora sem cantar:
- Precisamos resgatá-la, mas não podemos ir nós mesmos. Ou iniciaremos a guerra! Precisamos mandar guerreiros que possam se infiltrar e salvarem a bela Akira, sem chamarem a atenção e evitando uma nova guerra enquanto o inimigo tem uma refém tão preciosa.
- Sim, vamos cada um mandar um guerreiro valoroso e desconhecido para resgatarem a princesa irmã, Akira em uma missão secreta!
Disse Nohime logo após Motochika, ambos falavam num tom sério e dramático, mas sem alteração no volume, apenas era alto o bastante para que toda a plateia ouvisse. Então ambos falaram num tom mais alto e autoritário, ao mesmo tempo, em uníssono:
- Entre meu guerreiro!
- Entre meu guerreiro!
Era a deixa para Tyrant e Artie subirem ao palco. Só que os rapazes não tinham um script detalhado dizendo o que eles deveriam fazer, ou como seus personagens deveriam ser interpretado. Então, o que eles fariam?
- Lá no camarim, vocês receberão as fantasias.
E de fato, ao chegarem no camarim, havia um rapaz que os atendeu, tirou as medidas e adaptou as fantasias para o porte de cada um dos jovens atores amadores.
Após algum tempo lendo o pequeno Script que nem tinha falas, uma senhora de cabelos loiros e um pouco grisalhos, bateu na porta e depois entrou ao ser permitida. Ela era a diretora da peça e apresentava-se para os dois rapazes. Depois lhes fazia uma pequena explicação:
- Fiquem calmos, tá? Quer vocês já tenham atuado antes ou não, essa é uma peça adaptativa e os outros atores são profissionais em improvisar. Então fiquem calmos e apenas sigam seus instintos com base nesse script resumido. Por isso ele não tem falas e nem descreve as cenas, apenas faz uma pequena menção sobre o enredo da história, para que vocês todos estejam situados na mesma história. Mas assim que a peça começar, preparem-se para muitas mudanças, pois qualquer coisa poderá mudar os rumos do enredo.
Ela então desejou boa sorte, despediu-se e se retirou juntamente do maquiador e do figurinista. Alguns minutos depois - quase 1 hora -, alguém bateu na porta. Era o assistente da diretora e estava chamando-os para o palco. A peça começaria com outros personagens, mas os dos rapazes logo entrariam, ainda na primeira cena e se conheceriam.
Os dois aguardavam na lateral direita ao palco, atrás da parede de madeira, portanto não viam a plateia e nem poderiam ser vistos por esta, mesmo se as cortinas já tivessem subido.
Podiam ver que o cenário estava caprichado, havia tatami revestindo o piso, alguns móveis de pequena altura, paredes de papel e madeira, e um cartaz para fundo que havia uma parede com um emblema do Reino Fontaine - uma bandeira três listras verticais, com as duas dos cantos sendo azuis marinhas e a do centro branca, com uma silhueta de pokébola dourada no centro -, tudo como num antigo castelo feudal do oriente.
Também avistavam um par de atores sentados um de frente pro outro e ambos de lado para o palco. Um tinha cabelo comprido e arrepiado, nas cores branca e uma tonalidade acinzentada de azul. Vestia uma calça preta, com pedaços de armadura bem rudimentares aqui e acolá e um tecido azul claro com detalhes verdes e dourados, um par de luvas pretas e um cinto de corrente dupla. Segurava um shamisen - instrumento com 3 cordas e um "pescoço"/"braço" longo - com as cores similares à sua vestimenta.
Do outro lado havia uma bela e sexy atriz, com seus seios fartos quase expostos pelo decote de seu vestido "tomara que caia" roxo escuro, quase preto e com detalhes rosas. A área das pernas, as coxas ficavam expostas devido o corte nas laterais. As mangas eram como luvas, pois eram peças à parte do vestido, com um tecido roxo "choque" quase rosado, bem largo e que cobria quase todo o braço dela. E na cintura, uma cinta roxa mais clara, em várias partes haviam detalhes brancos, pretos e dourados. Seu cabelo era uma variação de um channel meio longo, com mechas onduladas, era roxo e tinha as pontas rosadas.
Cada um deles tinha um pokémon do seu lado, mais próximos da plateia, deixando os atores um pouco mais ao fundo. O homem tinha um pokémon lontra azul, famoso como sendo o inicial aquático de uma região longínqua. A mulher tinha um fantasma que parecia ter um chapéu de bruxa e cores semelhantes às dela.
Imagens meramente ilustrativas.
As luzes se apagaram e uma "Kimono Girl" que estava atrás do palco, segurando algumas folhas de papel nas mãos e com um microfone preso num pedestal à sua frente, começou à falar e sua voz ecoava pelo teatro através das caixas de som posicionadas estrategicamente de acordo com a acústica local:
- Em uma região longínqua, há muito tempo atrás... Haviam muitos feudos diferentes que disputavam o domínio daquela região. Hoje contaremos a história de três desses feudos: Fontaine, o País da Água; Spectra, a Terra dos Fantasmas; e por último, mas não menos importante - Aurora, o Reino dos Normais. Cada um desses países era governado por um Warlord, que era o maior treinador pokémon e guerreiro de seu país. E também o soberano que governava ali. Os feudos de Fontaine e Aurora eram grandes rivais e viviam travando batalhas e guerra em suas divisas, mas Spectra ficava neutro quanto à isso, caso não invadissem suas fronteiras. Os três feudos formavam um triangulo no mapa geográfico local. Com Fontaine mais ao sul, Aurora a ao norte e Spectra ao oeste.
...
Em uma época com tantas batalhas sangrentas e guerras assustadoras, era normal alguns desses feudos, criarem alianças com outros reinos, fossem para se protegerem de um inimigo mais forte ou para atacarem.
...
Mas uma dessas alianças foi realizada pela paixão e pelo amor que Motochika, o Warlord de Fontaine sentiu ao conhecer Akira, irmã mais nova de Nohime a Warlord de Spectra.
...
Motochika a conheceu durante uma caçada, na floresta que servia de divisa entre ambos os feudos e apaixonou-se pela jovem, bela e doce Akira. Eles conversaram muito pouco, não mais que duas ou três frases e alguma risada. Mas Motochika ficou tão obcecado por ela, que não fazia mais nada além de pensar na menina do feudo vizinho. Até que decidiu mandar uma proposta de casamento e paz para o outro país. Nohime recebeu a proposta pela irmã mais nova e firmou o acordo de paz entre ambos os feudos e marcou a data do casamento entre ambos.
...
O tempo passou e no dia da véspera do casamento, Akira desapareceu. Espiões de Spectra e de Fontaine, descobriram que ela estava em Aurora, no castelo do velho Warlord Koga. O qual havia sequestrado a menina e forçaria-a à se casar com ele em uma semana, forçando assim que o feudo de Spectra aceitasse a aliança com eles ou a garota refém poderia sofrer um destino pior que a morte.
...
Preocupados com a ameaça que Akira corria e também o equilíbrio das três forças locais, os dois Warlords - Nohime e Motochika -, se reuniram no castelo dele, em Fontaine. Para discutirem a situação...
A Kimono Girl calou-se bruscamente, as cortinas subiram, revelando o palco escuro e uma música começou à ser tocada ao vivo.
Vídeo da Música (Meramente "ilustrativa")
Era uma música instrumental com apenas um instrumento, mesmo no escuro - de onde estavam -, Tyrant e Artie podiam ver que era o ator que carregava o instrumento parecido com um banjo, quem estava tocando. O som era agradável e parecia muito tradicional, mas num ritmo bem moderno e agitado. Após poucos acordes - em cerca de uns 10 segundos ou menos -, o instrumento silenciou-se e um luz no palco acendeu-se sobre o músico e seu pokémon aquático. O homem olhava para a moça - que ainda estava escondida no escuro -, e começou à dizer como se cantasse algo no ritmo da música que recomeçou à tocar:
- Eu a conheci num belo dia de caça...
O sol refletia nas límpidas águas do Rio Fontaine.
Vi um Taillow alçar voo..
E lá estava ela, com seu belo rosto.
Conversamos um pouco,
Rimos bastante...
Sob a sombra do meu estandarte.
Nos despedimos e seguimos para nossos lares,
Mas não conseguia parar de pensar nela...
Ignorei as leis e invadi fronteiras em busca de seu calor
Dias depois, a resposta chegou com o "Sim" dela...
Aquilo só podia ser amoooor...
...
Mas então, o inimigo chegou!
O vilão terrível invadiu nossos sonhos
E de mim, ele a roubou...
Mas se eu for atrás dela,
Começarei uma nova guerra.
Ela estará com um alvo no peito
E será atingida antes que eu possa salvá-la...
O que posso fazer,
Para salvar meu amor?
O que posso dizer,
Para entender minha dor?
Então a luz em cima de Motochika apagou-se assim que a música acabou e outra acendeu-se, iluminando agora Nohime e seu Mismagius. A moça tinha um olhar aflito e com a mão direita apertando o peito, dizia com raiva dramática e a voz alta como as chamas de um incêndio:
- Recebi uma carta com uma excelente proposta de paz, uma aliança honrável e cheia de qualidades e vantagens para minha terra. E ainda por alguém que amava minha adorável irmãzinha tanto quanto eu. O que mais eu poderia desejar?
Então após uma pequena pausa dramática, a atriz explodiu de raiva, gritando como se fosse uma bomba após levantar-se tão rapidamente quanto um relâmpago cairia do céu e atingiria a terra:
- MAS O MALDITO KOGA TEVE A PACHORRA DE SEQUESTRAR MINHA IRMÃZINHA E AINDA AMEAÇÁ-LA!? ELE SE ARREPENDERÁ DO DIA QUE ENFRENTOU OS FEUDOS DE SPECTRA E FONTAINE!!!
A luz apagou-se novamente e ela sentou bem rápido, ambas as luzes se acenderam e ambos se olhavam em silêncio, Motochika começou à tocar após alguns segundos e falou - agora sem cantar:
- Precisamos resgatá-la, mas não podemos ir nós mesmos. Ou iniciaremos a guerra! Precisamos mandar guerreiros que possam se infiltrar e salvarem a bela Akira, sem chamarem a atenção e evitando uma nova guerra enquanto o inimigo tem uma refém tão preciosa.
- Sim, vamos cada um mandar um guerreiro valoroso e desconhecido para resgatarem a princesa irmã, Akira em uma missão secreta!
Disse Nohime logo após Motochika, ambos falavam num tom sério e dramático, mas sem alteração no volume, apenas era alto o bastante para que toda a plateia ouvisse. Então ambos falaram num tom mais alto e autoritário, ao mesmo tempo, em uníssono:
- Entre meu guerreiro!
- Entre meu guerreiro!
Era a deixa para Tyrant e Artie subirem ao palco. Só que os rapazes não tinham um script detalhado dizendo o que eles deveriam fazer, ou como seus personagens deveriam ser interpretado. Então, o que eles fariam?
- OFF:
- Olás Ty e Art, blzs? =P
Serei o narrador de vcs mais uma vez, espero q nos divirtamos.
Esse evento é bem diferente dos demais, então vou indo com calma pra evitar grandes erros, ok?
Desculpe a enoooooooooooooorme demora.
Logo mais, eu mandarei o script via pm pra vcs. Se ainda ñ tiver chego, aguardem e leiam antes de postar, pf.
PS: Se notarem qq erro, corrijam-me. ^^
PS 2: Nunca me fiz um início de rota tão detalhado, mas achei necessário pro plot q imaginei! ^^
Última edição por Sckar em Dom 17 Set 2017 - 5:37, editado 1 vez(es)
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- Rankings Temp 4:
- Convidado, Clique Aqui:
NÃO NARRO INFOS DE POKÉDEX, APENAS CORRIJO SE VC NARRAR ALGO ERRADO. E nem espero que meus narradores narrem as infos da pokédex.
Re: [Evento] Saudades Aurora
- Off:
- Olá, obrigado pela narração )o) (Ficou muito boa q)
Só notei uma coisinha que foi erro meu mesmo e não coloquei no post de auxílio do evento. O nome do Warlord de Aurora é Koga.
Antes que pudéssemos iniciar nossa atuação, tiraram nossas medidas e nos deram o reotreio da peça que consistia em resgatar a noiva do Warlord de Fontaine, Motochika. O nome dela era Akira e havia sido sequestrada pelo reino de Aurora, o qual exigia uma aliança em troca da vida da moça. A peça parecia ser bem interessante, fiquei ansioso para começar, além de nervoso, também me perguntava como Blake estava. Melhor perguntar para ele, não?
-Sério, eu tava todo feliz pensando em atuar pela primeira vez, mas agora eu tô nervoso e sentindo aquilo na barriga. Acho melhor relaxar um pouco antes.
Sentei-me em um dos bancos que haviam sido preparados para os atores. Peguei as pokébolas de meu trio que participaria e os liberei. Golett, Phantump e Lampent, a chama negra. O primeiro era um ser um tanto estressado, os outros dois tinham uma relação meio estranha, já que Héstia vive tentando se aproximar, mas o tipo planta, por incrível que pareça, tem medo de fantasmas. Pensando melhor, como ele se sairia nessa peça?
-Acho que essa peça vai ser bastante interessante com esses três. Acho que vamos conseguir passar uma boa imagem do nosso "grupinho secreto", não é?
Algum tempo depois, fomos avisados de que a peça estava prestes a começar, então assisti a tudo atenciosamente. Deu-se início à peça com uma breve introdução de como estava a relação entre ambos os reinos, em seguida uma canção foi entoada pelo ator que representava o soberano do reino de água, que havia sido escolhido para ser defendido por Blake. Por fim, um diálogo entre os líderes de Fontaine e Spectra sobre como resolver a situação.
Não demorou e logo fomos chamados para entrar no palco. Apesar de meu nervosismo, consegui me controlar para entrar no personagem, subi naquele grande palco sendo seguido por meus três pokémons. Era a hora de nos apresentarmos ao público, não diretamente, é claro, mas nos identificando aos nossos próprios líderes.
-Minha senhora, sou Magatsuhi. Como devem tê-la informado, jurei lealdade a Spectra, mesmo ser originário de Yaksha, o que explica minhas vestes. Em que posso oferecer meus serviços?
A atuação não foi das melhores, mas acreditei que consegui fazê-la de forma convincente ao público. Quanto a Blake, torcia para que ele estivesse se saindo melhor do que eu.
-Sério, eu tava todo feliz pensando em atuar pela primeira vez, mas agora eu tô nervoso e sentindo aquilo na barriga. Acho melhor relaxar um pouco antes.
Sentei-me em um dos bancos que haviam sido preparados para os atores. Peguei as pokébolas de meu trio que participaria e os liberei. Golett, Phantump e Lampent, a chama negra. O primeiro era um ser um tanto estressado, os outros dois tinham uma relação meio estranha, já que Héstia vive tentando se aproximar, mas o tipo planta, por incrível que pareça, tem medo de fantasmas. Pensando melhor, como ele se sairia nessa peça?
-Acho que essa peça vai ser bastante interessante com esses três. Acho que vamos conseguir passar uma boa imagem do nosso "grupinho secreto", não é?
Algum tempo depois, fomos avisados de que a peça estava prestes a começar, então assisti a tudo atenciosamente. Deu-se início à peça com uma breve introdução de como estava a relação entre ambos os reinos, em seguida uma canção foi entoada pelo ator que representava o soberano do reino de água, que havia sido escolhido para ser defendido por Blake. Por fim, um diálogo entre os líderes de Fontaine e Spectra sobre como resolver a situação.
Não demorou e logo fomos chamados para entrar no palco. Apesar de meu nervosismo, consegui me controlar para entrar no personagem, subi naquele grande palco sendo seguido por meus três pokémons. Era a hora de nos apresentarmos ao público, não diretamente, é claro, mas nos identificando aos nossos próprios líderes.
-Minha senhora, sou Magatsuhi. Como devem tê-la informado, jurei lealdade a Spectra, mesmo ser originário de Yaksha, o que explica minhas vestes. Em que posso oferecer meus serviços?
A atuação não foi das melhores, mas acreditei que consegui fazê-la de forma convincente ao público. Quanto a Blake, torcia para que ele estivesse se saindo melhor do que eu.
_________________
- abra:
Tyrant- Especialista Grass II
- Dungeon Pokémon MansionVenceu a Dungeon de Pokémon Mansion
- Alertas :
Re: [Evento] Saudades Aurora
- Off:
- Sckar, parabéns pelo seu post introdutório. Demorou para sair mas valeu a pena, ficou muito bom! ^^
Acho que o roteiro ficou muito legal e vai dar para fazer algo bem legal! Espero que o improviso que eu trouxe pro Blake e pros pokémons dele deem um clima divertido para a peça. Acredito eu que um alívio cômico sempre é bem-vindo. Espero que não se importem com a narração que eu fiz da reação do público, mas achei que foi essencial para o roleplay.
Assim que recebemos o roteiro, eu achei a ideia muito bem feita. O roteiro tinha diversas brechas para improvisação, algo que eu não sabia se eu seria tão bom em fazer, mas talvez a prática pudesse me ajudar. Porém, logo que fomos encaminhados para colocar o figurino, a maquiagem e derivados, a ficha começou a bater. Fiquei um pouco nervoso. Ainda mais ao olhar meu figurino: fiquei com parte do meu peitoral de fora, além de uma âncora no pescoço.
- Eu estou ridículo! - Desabafei em voz baixa, mas a maquiadora ouviu e pareceu um pouco magoada comigo. Simplesmente corei e pedi desculpas.
Logo me reencontrei com Tyrant e o figurino dele estava muito melhor que o meu. Felizmente ele seria meu elenco de apoio, então talvez fosse uma boa ideia eu dar um pouco de destaque para ele durante a peça. Ele parecia animado com a peça e estava um pouco nervoso. Eu me sentia de forma parecida: frio de barriga acompanhado de uma tremedeira.
- Eu acho que a peça vai ser um sucesso! O roteiro é ótimo! Sei que teremos momentos de destaque, mas eu sinceramente preferia ficar como elenco de apoio a maior parte da peça. - Percebi que parecia desmerecer nossos papéis por um instante, mas logo disfarcei. Desculpa, estou um nervoso e falando coisas sem sentido. Deve ser insegurança de iniciante.
Logo soltei meus pokémons aquáticos de suas pokébolas e peguei o pequeno Chinchou em meu colo, enquanto Yuffie e Blastoise me acompanhavam ao meu lado. No backstage Slugma permanecia fora de sua pokébola cuidando bem dos meus ovos de pokémon, que provavelmente chocariam em breve.
Na coxia pudemos assistir a introdução da peça. Os atores que faziam os warlords de nossos reinos eram ótimos profissionais e cativaram o público com maestria. O ator que atuava como Motochika inclusive chegou a recitar uma bela canção que Blake não conseguiu definir se havia sido improvisada ou não de tão bem executada que foi a atuação.
Finalmente havia chegado a deixa de Tyrant e Blake. O jovem que atuava como habitante do reino fantasma foi o primeiro a entrar e logo apresentou-se. A atuação dele foi ótima, criando inclusive um nome medieval para si. McBride não havia pensado nisso! Precisaria criar um nome para si! Assim que o Ranger terminou sua apresentação, havia chegado a hora da entrada do criador.
O treinador entrou correndo, um pouco apressado, dando a entender que havia chegado com urgência devido ao chamado de seu Warlord. O que Blake não contava era que Blastoise iria segui-lo em sua entrada. Quando o treinador parou e se curvou diante de seu Warlord de forma brusca, o Blastoise não conseguiu frear seu passo e esbarrou em seu treinador jogando-o longe junto de seu Chinchou.
O público provavelmente não percebeu que aquele tombo havia sido um acidente, pois vários caíram na gargalhada. Constrangido, Blake simplesmente retornou para sua posição e começou a falar com Motochika.
- P-p-peço p-perdão p-pela de-demora se-senhor Motochika! Vim o mais rápido que pude! - Disse Blake, ficando mais nervoso ainda ao perceber que estava gaguejando. - E-e-eu so-sou... erm...
No momento de dizer um nome para seu personagem, Blake teve um grande branco. Os três pokémons do treinador já estavam em pânico após o tombo do treinador, então ficaram mais assustados ainda. Numa tentativa desesperada de ajudá-lo, Chinchou então usou um golpe elétrico contra o próprio dono. Mais uma vez, o público não sabia que aquilo era um acidente e simplesmente ria. Blake então acabou percebendo que acabou se tornando um personagem cômico. Já que era para passar vergonha, começou a falar besteiras sem pensar e torceu para que convencesse o público.
- Me chamo Akio, o filho do outono! Nascido, criado e treinado no belíssimo reino de Fontaine, sempre fiél ao senhor Motochika. Fico de coração partido ao saber o que aconteceu com a belíssima Akira. - Ao dizer a palavra belíssima, McBride usou certa malícia em sua voz. Logo tentou se corrigir para os dois Warlords, tentando trazer um clima cômico em sua fala. - Peço desculpas se soei ofensivo, Motochika. Até porque a senhorita Akira é de fato uma belíssima jovem, mas não se compara com a senhora Nohime! O reino Spectra é abençoado! - Akio então beijou a mão da Warlord do reino fantasma.- Sinto que deveria visitar seu reino um dia. Provavelmente encontrarei uma bela esposa por lá.
O jovem logo percebeu que havia se entregado demais ao seu personagem. Nem sabia mais como o público estava reagindo as suas falas. De qualquer forma, havia traçado o perfil de seu personagem: não só era um ser atrapalhado como também era levemente safado. Decidiu então encerrar sua fala e deixar a peça prosseguir.
- Peço desculpas, acredito que falei demais. Será uma honra seguir suas ordens, senhor Motochika, seja lá quais elas forem.
- Eu estou ridículo! - Desabafei em voz baixa, mas a maquiadora ouviu e pareceu um pouco magoada comigo. Simplesmente corei e pedi desculpas.
Logo me reencontrei com Tyrant e o figurino dele estava muito melhor que o meu. Felizmente ele seria meu elenco de apoio, então talvez fosse uma boa ideia eu dar um pouco de destaque para ele durante a peça. Ele parecia animado com a peça e estava um pouco nervoso. Eu me sentia de forma parecida: frio de barriga acompanhado de uma tremedeira.
- Eu acho que a peça vai ser um sucesso! O roteiro é ótimo! Sei que teremos momentos de destaque, mas eu sinceramente preferia ficar como elenco de apoio a maior parte da peça. - Percebi que parecia desmerecer nossos papéis por um instante, mas logo disfarcei. Desculpa, estou um nervoso e falando coisas sem sentido. Deve ser insegurança de iniciante.
Logo soltei meus pokémons aquáticos de suas pokébolas e peguei o pequeno Chinchou em meu colo, enquanto Yuffie e Blastoise me acompanhavam ao meu lado. No backstage Slugma permanecia fora de sua pokébola cuidando bem dos meus ovos de pokémon, que provavelmente chocariam em breve.
Na coxia pudemos assistir a introdução da peça. Os atores que faziam os warlords de nossos reinos eram ótimos profissionais e cativaram o público com maestria. O ator que atuava como Motochika inclusive chegou a recitar uma bela canção que Blake não conseguiu definir se havia sido improvisada ou não de tão bem executada que foi a atuação.
Finalmente havia chegado a deixa de Tyrant e Blake. O jovem que atuava como habitante do reino fantasma foi o primeiro a entrar e logo apresentou-se. A atuação dele foi ótima, criando inclusive um nome medieval para si. McBride não havia pensado nisso! Precisaria criar um nome para si! Assim que o Ranger terminou sua apresentação, havia chegado a hora da entrada do criador.
O treinador entrou correndo, um pouco apressado, dando a entender que havia chegado com urgência devido ao chamado de seu Warlord. O que Blake não contava era que Blastoise iria segui-lo em sua entrada. Quando o treinador parou e se curvou diante de seu Warlord de forma brusca, o Blastoise não conseguiu frear seu passo e esbarrou em seu treinador jogando-o longe junto de seu Chinchou.
O público provavelmente não percebeu que aquele tombo havia sido um acidente, pois vários caíram na gargalhada. Constrangido, Blake simplesmente retornou para sua posição e começou a falar com Motochika.
- P-p-peço p-perdão p-pela de-demora se-senhor Motochika! Vim o mais rápido que pude! - Disse Blake, ficando mais nervoso ainda ao perceber que estava gaguejando. - E-e-eu so-sou... erm...
No momento de dizer um nome para seu personagem, Blake teve um grande branco. Os três pokémons do treinador já estavam em pânico após o tombo do treinador, então ficaram mais assustados ainda. Numa tentativa desesperada de ajudá-lo, Chinchou então usou um golpe elétrico contra o próprio dono. Mais uma vez, o público não sabia que aquilo era um acidente e simplesmente ria. Blake então acabou percebendo que acabou se tornando um personagem cômico. Já que era para passar vergonha, começou a falar besteiras sem pensar e torceu para que convencesse o público.
- Me chamo Akio, o filho do outono! Nascido, criado e treinado no belíssimo reino de Fontaine, sempre fiél ao senhor Motochika. Fico de coração partido ao saber o que aconteceu com a belíssima Akira. - Ao dizer a palavra belíssima, McBride usou certa malícia em sua voz. Logo tentou se corrigir para os dois Warlords, tentando trazer um clima cômico em sua fala. - Peço desculpas se soei ofensivo, Motochika. Até porque a senhorita Akira é de fato uma belíssima jovem, mas não se compara com a senhora Nohime! O reino Spectra é abençoado! - Akio então beijou a mão da Warlord do reino fantasma.- Sinto que deveria visitar seu reino um dia. Provavelmente encontrarei uma bela esposa por lá.
O jovem logo percebeu que havia se entregado demais ao seu personagem. Nem sabia mais como o público estava reagindo as suas falas. De qualquer forma, havia traçado o perfil de seu personagem: não só era um ser atrapalhado como também era levemente safado. Decidiu então encerrar sua fala e deixar a peça prosseguir.
- Peço desculpas, acredito que falei demais. Será uma honra seguir suas ordens, senhor Motochika, seja lá quais elas forem.
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Re: [Evento] Saudades Aurora
Ambos os amigos sentiam-se ansiosos por suas estreias, tanto que estavam bastante nervosos, principalmente Black, que entrou no palco com algumas trapalhadas.
Tyrant havia conseguido manter-se focado na peça e tido um bom início, mas como dito anteriormente, o mesmo não ocorrera com Blake e seus pokémons. Que em meio à trombadas, gaguejadas e um choque não comandado, vindo do pokémon parcialmente elétrico do rapaz, tiraram várias risadas do público.
Os atores dos Warlords apenas assistiram à entrada de ambos os atores amadores em silêncio. Era possível para os jovens verem que no lado lateral oposto ao que subiram no palco, estava a diretora da peça. E ela sorria enquanto assistia à entrada de Tyrant, porém ficou tão aflita com a entrada de Blake, que passou à roer as unhas. Só que então a plateia riu, mais de uma vez. Ela foi parando de roer as unhas pouco à pouco e foi substituindo por um sorriso. Mas quando o rapaz parou e aguardou a interpretação dos Warlords, ela ficou aflita mais uma vez, mas não mordia as unhas e sim, os lábios.
Nohime fazia uma careta feia, séria e um tanto nervosa. Ela então dizia com um tom raivoso em sua voz, enquanto retirava a mão direita das mãos do jovem Blake, que havia beijado-a:
- Convoquei um guerreiro estrangeiro leal ao meu feudo e à mim, para não chamar atenção de Koga e seus súditos. Mas você convocou um... um... ISSO?!
Apontou com seu indicador direito para Blake, esbravejando e fazendo a plateia rir mais uma vez. Assim como Motochika, que finalmente saiu de seu silêncio e riu da cena da parceira. Seria um riso real ou uma improvisação de um brilhante ator?
Ficava a dúvida para os novatos amadores e para a plateia. Ele voltou à tocar seu instrumento, mas num volume muito mais baixo e num ritmo bem mais lento e tradicional, para então dizer sem cantar:
- Akio foi bem recomendado pelos meus súditos mais fiéis e competentes. Quando disse a missão que eu passaria, meu súdito disse "já que é uma missão secreta, te recomendo um guerreiro forte que não parece nenhum guerreiro: Akio, o filho do Outono".
Hahahahahahahaha...
Eu só não sabia à que ele se referia. Mas realmente, não parece um guerreiro...
- Parece um palhaço tarado!
Nohime interrompeu o parceiro para ofender o personagem do jovem Blake e assim fez a plateia rir mais uma vez. E ela não parou por aí:
- Magatsuhi sua missão é levar esse parvo numa missão secreta de infiltração ao reino Aurora e resgatarem minha irmã, Akira. Tragam-na para cá e castre esse "Akio, filho do outono", se ele tentar alguma gracinha com minha doce irmã.
Ela arrancava mais gargalhadas da plateia, agora era a vez de Motochika fazer o mesmo, sem tocar seu instrumento e com um olhar psicótico de um assassino em série, disse num tom terrivelmente sombrio e pausado:
- Se isso acontecer, você tem minha permissão para castra-lo e matá-lo, Magatsuhi.
A plateia riu ainda mais e era possível ver que a diretora suspirava aliviada nos bastidores. Motochika desfez o olhar sombrio e disse calmamente:
- Akio, suas ordens são as mesmas que as de Magatsuhi. Invada o feudo Aurora em segredo e não ouse tentar nenhuma gracinha com minha amada! Entendido?
Motochika não estava mais tocando seu instrumento e os Warlords davam a deixa para os jovens responderem.
Tyrant havia conseguido manter-se focado na peça e tido um bom início, mas como dito anteriormente, o mesmo não ocorrera com Blake e seus pokémons. Que em meio à trombadas, gaguejadas e um choque não comandado, vindo do pokémon parcialmente elétrico do rapaz, tiraram várias risadas do público.
Os atores dos Warlords apenas assistiram à entrada de ambos os atores amadores em silêncio. Era possível para os jovens verem que no lado lateral oposto ao que subiram no palco, estava a diretora da peça. E ela sorria enquanto assistia à entrada de Tyrant, porém ficou tão aflita com a entrada de Blake, que passou à roer as unhas. Só que então a plateia riu, mais de uma vez. Ela foi parando de roer as unhas pouco à pouco e foi substituindo por um sorriso. Mas quando o rapaz parou e aguardou a interpretação dos Warlords, ela ficou aflita mais uma vez, mas não mordia as unhas e sim, os lábios.
Nohime fazia uma careta feia, séria e um tanto nervosa. Ela então dizia com um tom raivoso em sua voz, enquanto retirava a mão direita das mãos do jovem Blake, que havia beijado-a:
- Convoquei um guerreiro estrangeiro leal ao meu feudo e à mim, para não chamar atenção de Koga e seus súditos. Mas você convocou um... um... ISSO?!
Apontou com seu indicador direito para Blake, esbravejando e fazendo a plateia rir mais uma vez. Assim como Motochika, que finalmente saiu de seu silêncio e riu da cena da parceira. Seria um riso real ou uma improvisação de um brilhante ator?
Ficava a dúvida para os novatos amadores e para a plateia. Ele voltou à tocar seu instrumento, mas num volume muito mais baixo e num ritmo bem mais lento e tradicional, para então dizer sem cantar:
- Akio foi bem recomendado pelos meus súditos mais fiéis e competentes. Quando disse a missão que eu passaria, meu súdito disse "já que é uma missão secreta, te recomendo um guerreiro forte que não parece nenhum guerreiro: Akio, o filho do Outono".
Hahahahahahahaha...
Eu só não sabia à que ele se referia. Mas realmente, não parece um guerreiro...
- Parece um palhaço tarado!
Nohime interrompeu o parceiro para ofender o personagem do jovem Blake e assim fez a plateia rir mais uma vez. E ela não parou por aí:
- Magatsuhi sua missão é levar esse parvo numa missão secreta de infiltração ao reino Aurora e resgatarem minha irmã, Akira. Tragam-na para cá e castre esse "Akio, filho do outono", se ele tentar alguma gracinha com minha doce irmã.
Ela arrancava mais gargalhadas da plateia, agora era a vez de Motochika fazer o mesmo, sem tocar seu instrumento e com um olhar psicótico de um assassino em série, disse num tom terrivelmente sombrio e pausado:
- Se isso acontecer, você tem minha permissão para castra-lo e matá-lo, Magatsuhi.
A plateia riu ainda mais e era possível ver que a diretora suspirava aliviada nos bastidores. Motochika desfez o olhar sombrio e disse calmamente:
- Akio, suas ordens são as mesmas que as de Magatsuhi. Invada o feudo Aurora em segredo e não ouse tentar nenhuma gracinha com minha amada! Entendido?
Motochika não estava mais tocando seu instrumento e os Warlords davam a deixa para os jovens responderem.
- OFF:
- Obg pelos elogios. Esse ter sido o 3º post inicial q narrei neste evento ajudou para que eu melhorasse. Até darei uma revisada nos anteriores já q o Ran e o Kaze ainda ñ postaram.
Outra coisa q ajudou foi o fato de fzrem o evento em dupla, precisei qbrar mto a cabeça para criar um plot e um início convincente para dois chars de reinos diferentes q combateriam um terceiro.
Espero q curtam a rota como um todo e espero ñ decair/decepcionar ao longo da rota. ^^
PS: Esse ovo de Jangmo-o.... *o*
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Re: [Evento] Saudades Aurora
- Off:
- Equipar Sitrus Berry em Phantump e Lampent. O Muscle Band de Golett já está equipado, foi apenas mencionado para a atuação mesmo q
Pelo que pude ver, a plateia aceitou bem minha atuação e a de Blake, que fingiu decidiu que seria um personagem de comédia durante a peça, nunca iria prever que ele decidiria fazer algo assim, foi muito bem pensado. A peça continuou e logo nossas ordens foram dadas. Para mim, resgatar Akira, a irmã de Nohime, e castrar Akio, o personagem de Blake, caso ele tentasse alguma gracinha com a garota, enquanto meu parceiro de peça recebia ordens parecidas, mas como ele faria para se castrar se necessário? Logo chegou a hora de irmos.
-Eu vivo para servir. - Fiz uma reverência e me curvei, já estava mais tranquilo. Assim que Akio terminou de falar com seu senhor, olhei para ele e dirigi-lhe a palavra -Como ouviu, é bom não tentar nada contra a princesa de Spectra, senão... - Retirei uma faca de sua bainha localizada em minha cintura e olhei para o meu assistente, o segundo protagonista da peça, pegando uma maçã logo em seguida, descascando-a -Vamos pensar nisso outra hora. Devemos partir, antes que a paciência do inimigo se esgote.
Guardei a faca e comecei a comer a maçã, tentava ser natural, pelo menos a personalidade da personagem já não seria mais um problema. Meu trio estava próximo de mim estando Phantump um pouco distante dos demais, seu medo de fantasmas não desapareceria nem mesmo por um momento em uma atuação como esta. Além disso, parecia evitar a Mismagius a todo custo, era de se esperar.
Dirigi-me ao pequeno grupo e agachei para perto de Phantump incentivando-o, mas ainda estando na personagem.
-Vamos, sem medo, ainda me pergunto como você pode ter medo de sua própria espécie. Venha no meu ombro, se preferir.
Aceitou na hora, o fantasma medroso subiu assim que eu lhe estendi a mão. Antes de irmos, precisávamos nos preparar.
-Tenho aqui algumas coisas que vocês três deveriam levar.
Foram entregues duas Sitrus Berry, sendo divididas entre Phantump e Lampent, e uma Muscle Band para Golett.
-Está pronto, Akio? - Se tudo estivesse pronto, seria a hora de irmos.
-Eu vivo para servir. - Fiz uma reverência e me curvei, já estava mais tranquilo. Assim que Akio terminou de falar com seu senhor, olhei para ele e dirigi-lhe a palavra -Como ouviu, é bom não tentar nada contra a princesa de Spectra, senão... - Retirei uma faca de sua bainha localizada em minha cintura e olhei para o meu assistente, o segundo protagonista da peça, pegando uma maçã logo em seguida, descascando-a -Vamos pensar nisso outra hora. Devemos partir, antes que a paciência do inimigo se esgote.
Guardei a faca e comecei a comer a maçã, tentava ser natural, pelo menos a personalidade da personagem já não seria mais um problema. Meu trio estava próximo de mim estando Phantump um pouco distante dos demais, seu medo de fantasmas não desapareceria nem mesmo por um momento em uma atuação como esta. Além disso, parecia evitar a Mismagius a todo custo, era de se esperar.
Dirigi-me ao pequeno grupo e agachei para perto de Phantump incentivando-o, mas ainda estando na personagem.
-Vamos, sem medo, ainda me pergunto como você pode ter medo de sua própria espécie. Venha no meu ombro, se preferir.
Aceitou na hora, o fantasma medroso subiu assim que eu lhe estendi a mão. Antes de irmos, precisávamos nos preparar.
-Tenho aqui algumas coisas que vocês três deveriam levar.
Foram entregues duas Sitrus Berry, sendo divididas entre Phantump e Lampent, e uma Muscle Band para Golett.
-Está pronto, Akio? - Se tudo estivesse pronto, seria a hora de irmos.
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Re: [Evento] Saudades Aurora
- Off:
- Aproveitar o embalo do Tyrant e fazer o mesmo. Equipar uma Sitrus Berry no Chinchou.
Blake, digo... Akio, ficou aliviado ao perceber que o público havia reagido bem ao desastre que foi sua atuação inicial. O criador investindo em carreira de ator agora deveria atuar dentro do ramo da comédia. Parecia algo desafiador, mas talvez o nervosismo pudesse ser uma boa ferramenta para ajudá-lo.
Os atores do Warlords haviam desempenhado um excelente papel e agora ameaçavam o personagem de Blake, desprezando o guerreiro e tirando sarro do mesmo, fazendo com o que o público risse. Enquanto Motochika duvidava da capacidade do guerreiro recrutado, Akio não perdeu tempo e tratou logo de tentar se redimir. Iniciou a conversa num tom sério, mas logo puxaria sua veia cômica assim que surgisse uma oportunidade.
- Peço desculpas, m'lord. A primeira impressão que eu e meus pokémons passamos não foi de melhores, mas posso afirmar que somos guerreiros com habilidades excepcionais. - Blake então mostrou seu Z-Ring e sua Normalium Z para os Warlords e todo o público. - Sozinho, eu já invadi o reino de Aurora uma vez e roubei uma das relíquias de lá, tornando-me capaz de usar uma das técnicas secretas do reino Normal! Por essa razão, sou mais do que recomendado como o guerreiro ideal para a invasão.
Motochika e Nohime logo passaram as ordens para Magatsuhi e Akio. Nohime disse que seu guerreiro poderia castrar Akio caso ele tentasse algo com Akira e o Walord de Fontaine reafirmou as ordens. Nesse momento, Akio se virou para o público e demonstrou uma expressão de apavoro, tentando descolar algumas risadas. Motochika então fez sua última fala, abrindo mais uma brecha para que outra piada fosse feita.
- Minhas ordens são as mesmas de Magatsushi, certo! Resgatar sua amada e me castrar porque eu vou aprontar algum... - Blake logo começou a gaguejar de propósito, tentando se corrigir. - Entendido senhor, ir até Aurora e trazer Akira em segurança!
Logo foi a vez de Tyrant interagir com Blake pela primeira vez na peça. O jovem estava atuando muito bem e fez uma ameaça ao rapaz, deixando bem claro que o reino Spectra não perdoava. Havia chegado a hora de tentar trabalhar uma melhor dinâmica entre a dupla, já que no próximo ato seriam os protagonistas.
- Não tem com o que se preocupar. Meus métodos podem parecer duvidosos, mas são eficientes.
Tyrant logo começou a interagir com seus pokémons. Blake pensou que deveria fazer o mesmo. Blastoise e Frogadier já estavam com equipamentos de batalha preparados pro segundo ato, mas o pequeno Chinchou estava sem itens ainda. O treinador então pegou uma Sitrus Berry e a entregou nas mãos de seu pequeno aquático.
- Ó, meu pequeno guerreiro, fique com esse fruto em mãos. Ele poderá ser oportuno em nossa próxima invasão. Nunca sabemos do que os guerreiros de Aurora são capazes.
Tyrant então questionou se Blake estava preparado e ele fez um sinal positivo com a cabeça. A dupla então se retirou acompanhada de seus pokémons.
Os atores do Warlords haviam desempenhado um excelente papel e agora ameaçavam o personagem de Blake, desprezando o guerreiro e tirando sarro do mesmo, fazendo com o que o público risse. Enquanto Motochika duvidava da capacidade do guerreiro recrutado, Akio não perdeu tempo e tratou logo de tentar se redimir. Iniciou a conversa num tom sério, mas logo puxaria sua veia cômica assim que surgisse uma oportunidade.
- Peço desculpas, m'lord. A primeira impressão que eu e meus pokémons passamos não foi de melhores, mas posso afirmar que somos guerreiros com habilidades excepcionais. - Blake então mostrou seu Z-Ring e sua Normalium Z para os Warlords e todo o público. - Sozinho, eu já invadi o reino de Aurora uma vez e roubei uma das relíquias de lá, tornando-me capaz de usar uma das técnicas secretas do reino Normal! Por essa razão, sou mais do que recomendado como o guerreiro ideal para a invasão.
Motochika e Nohime logo passaram as ordens para Magatsuhi e Akio. Nohime disse que seu guerreiro poderia castrar Akio caso ele tentasse algo com Akira e o Walord de Fontaine reafirmou as ordens. Nesse momento, Akio se virou para o público e demonstrou uma expressão de apavoro, tentando descolar algumas risadas. Motochika então fez sua última fala, abrindo mais uma brecha para que outra piada fosse feita.
- Minhas ordens são as mesmas de Magatsushi, certo! Resgatar sua amada e me castrar porque eu vou aprontar algum... - Blake logo começou a gaguejar de propósito, tentando se corrigir. - Entendido senhor, ir até Aurora e trazer Akira em segurança!
Logo foi a vez de Tyrant interagir com Blake pela primeira vez na peça. O jovem estava atuando muito bem e fez uma ameaça ao rapaz, deixando bem claro que o reino Spectra não perdoava. Havia chegado a hora de tentar trabalhar uma melhor dinâmica entre a dupla, já que no próximo ato seriam os protagonistas.
- Não tem com o que se preocupar. Meus métodos podem parecer duvidosos, mas são eficientes.
Tyrant logo começou a interagir com seus pokémons. Blake pensou que deveria fazer o mesmo. Blastoise e Frogadier já estavam com equipamentos de batalha preparados pro segundo ato, mas o pequeno Chinchou estava sem itens ainda. O treinador então pegou uma Sitrus Berry e a entregou nas mãos de seu pequeno aquático.
- Ó, meu pequeno guerreiro, fique com esse fruto em mãos. Ele poderá ser oportuno em nossa próxima invasão. Nunca sabemos do que os guerreiros de Aurora são capazes.
Tyrant então questionou se Blake estava preparado e ele fez um sinal positivo com a cabeça. A dupla então se retirou acompanhada de seus pokémons.
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Re: [Evento] Saudades Aurora
Tyrant se saia muito bem, mas Blake cometeu uma gafe. Quando mencionou sua Normalium-Z e mostrou-a como prova de ter invadido o feudo Aurora no passado.
com todo o orgulho e pompa. Os atores que interpretavam a dupla de Warlords, se entreolharam espantados. Antes que dissessem qualquer coisa, enquanto a plateia soltava suspiros de surpresa e outros de indagação sobre o que era aquilo, alguém gritou algo que fez todos rirem, diminuindo o personagem Akio ainda mais:
- Ohhhhh....
- O que é isso? Você sabe?
- AKIO, É O PARVO MAIS PODEROSO?! OU O PODEROSO GUERREIRO MAIS PARVO DA HISTÓRIA?!
O público gargalhava, até que uma Kimono Girl fez um sinal para manterem o silêncio, para que todos pudessem voltar à ouvir a peça. Os Warlords desviaram seus olhares e voltaram à olhar Akio, para então lhe dizer algo que o público percebeu quando a piada fora feita, mas pelo visto - na tentativa de parecer poderoso -, Blake não percebera e cometera uma terrível gafe para com o enredo apresentado até ali:
- Motochika... Me diga que isso é apenas uma piada de mal gosto, por favor... Você tem outro guerreiro para enviar, certo?
A atriz de Nohime fazia uma voz irritada, enquanto Motochika interpretava como alguém incrédulo e confuso, que tentava entender a situação e explica-la ao mesmo tempo:
- Nohime, como eu disse, Akio me foi bem confiado. Mas pelo visto isso é apenas um mal entendido.
Ele levantou-se e caminhou até Akio, segurando seu instrumento com a mão direita, pôs a esquerda no ombro de Akio e disse:
- Akio, entenda. Se isso é mesmo verdade... Você então é conhecido lá. Eu preciso de um soldado anônimo. Alguém forte e confiável, mas que se for pego ou descoberto, não haverá ligação com nossos reinos. Ou uma guerra começará e Akira é uma refém, não poderemos reagir.
Entende quão séria é a situação?
O ator olhava diretamente nos olhos de Akio, com firmeza. Porém, não parou de falar:
- Precisamos ter certeza que não te ligarão aos nossos feudos. Não adianta apenas dizer que não será capturado, que não será identificado e que jamais perderá. Muitos dizem isso e poucos conseguem cumprir tais promessas de invencibilidade. Por isso precisamos garantir que mesmo se tudo der errado, você não será identificado como meu súdito. Pode jurar manter segredo mesmo sob tortura, mas nada disso adianta. Você precisa ser acima de qualquer suspeita, precisa ser alguém desconhecido. Por isso ela chamou um estrangeiro e eu esperava que você não fosse conhecido em Aurora, para que passasse por um plebeu qualquer, um aldeão... entendeu agora o quão ruim é, para essa missão, você ter roubado essa relíquia deles?
Era óbvio que os atores mais experientes estavam tentando criar um nível de "aceitação" para com o público para que o personagem de Blake pudesse ser tão forte, parvo e mesmo com tais conquistas, fosse convincente ir naquela missão secreta.
Depois da resposta de Akio, Motochika sentou-se novamente aonde estava anteriormente e o quarteto de atores fez um show cômico ameaçando castrar o parvo, enquanto esse se atrapalhava mais algumas vezes. Por fim, desceram do palco, enquanto as luzes iam se apagando vagarosamente e as cortinas se fechavam.
com todo o orgulho e pompa. Os atores que interpretavam a dupla de Warlords, se entreolharam espantados. Antes que dissessem qualquer coisa, enquanto a plateia soltava suspiros de surpresa e outros de indagação sobre o que era aquilo, alguém gritou algo que fez todos rirem, diminuindo o personagem Akio ainda mais:
- Ohhhhh....
- O que é isso? Você sabe?
- AKIO, É O PARVO MAIS PODEROSO?! OU O PODEROSO GUERREIRO MAIS PARVO DA HISTÓRIA?!
O público gargalhava, até que uma Kimono Girl fez um sinal para manterem o silêncio, para que todos pudessem voltar à ouvir a peça. Os Warlords desviaram seus olhares e voltaram à olhar Akio, para então lhe dizer algo que o público percebeu quando a piada fora feita, mas pelo visto - na tentativa de parecer poderoso -, Blake não percebera e cometera uma terrível gafe para com o enredo apresentado até ali:
- Motochika... Me diga que isso é apenas uma piada de mal gosto, por favor... Você tem outro guerreiro para enviar, certo?
A atriz de Nohime fazia uma voz irritada, enquanto Motochika interpretava como alguém incrédulo e confuso, que tentava entender a situação e explica-la ao mesmo tempo:
- Nohime, como eu disse, Akio me foi bem confiado. Mas pelo visto isso é apenas um mal entendido.
Ele levantou-se e caminhou até Akio, segurando seu instrumento com a mão direita, pôs a esquerda no ombro de Akio e disse:
- Akio, entenda. Se isso é mesmo verdade... Você então é conhecido lá. Eu preciso de um soldado anônimo. Alguém forte e confiável, mas que se for pego ou descoberto, não haverá ligação com nossos reinos. Ou uma guerra começará e Akira é uma refém, não poderemos reagir.
Entende quão séria é a situação?
O ator olhava diretamente nos olhos de Akio, com firmeza. Porém, não parou de falar:
- Precisamos ter certeza que não te ligarão aos nossos feudos. Não adianta apenas dizer que não será capturado, que não será identificado e que jamais perderá. Muitos dizem isso e poucos conseguem cumprir tais promessas de invencibilidade. Por isso precisamos garantir que mesmo se tudo der errado, você não será identificado como meu súdito. Pode jurar manter segredo mesmo sob tortura, mas nada disso adianta. Você precisa ser acima de qualquer suspeita, precisa ser alguém desconhecido. Por isso ela chamou um estrangeiro e eu esperava que você não fosse conhecido em Aurora, para que passasse por um plebeu qualquer, um aldeão... entendeu agora o quão ruim é, para essa missão, você ter roubado essa relíquia deles?
Era óbvio que os atores mais experientes estavam tentando criar um nível de "aceitação" para com o público para que o personagem de Blake pudesse ser tão forte, parvo e mesmo com tais conquistas, fosse convincente ir naquela missão secreta.
Depois da resposta de Akio, Motochika sentou-se novamente aonde estava anteriormente e o quarteto de atores fez um show cômico ameaçando castrar o parvo, enquanto esse se atrapalhava mais algumas vezes. Por fim, desceram do palco, enquanto as luzes iam se apagando vagarosamente e as cortinas se fechavam.
- OFF:
- Bem, narrarei a próxima cena, após o Artie conseguir achar uma desculpa convincente para o público.
Irei atualizando os boxes de vcs.
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Re: [Evento] Saudades Aurora
- Off:
- Eu só narrei esse negócio da Normalium Z para explicar de forma convincente porque o meu Blastoise é capaz de usar o Z-Move normal. Não precisava desse auê todo. u_u
Huahauahauahauahua
Aparentemente a ideia de Blake de mostrar sua Normalium Z acabou sendo uma falha gravíssima. O treinador pretendia utilizá-la durante a peça teatral, mas precisava arranjar uma justificativa válida para tal. Felizmente os Warlords conseguiram atuar muito bem para construir a explicação necessária de McBride.
O jovem ficou nervoso com tanta pressão e começou a gaguejar um pouco. Chinchou logo interviu e deu outro choque no rapaz, cena que talvez trouxesse um certo alívio cômico, mas fora o suficiente para arranjar tempo pra ele improvisar uma explicação e solução.
- Peço perdão meus queridos warlords. Acredito que o medo de uma guerra não permitiu que vocês entendessem a situação. - Akio então retornou a exibir a relíquia que levava em seu braço. - Eu invadi o reino de Aurora para conseguir essa relíquia, mas não disse em momento algum que eu fui visto ou identificado lá. Estudei o reino por meses e aprendi todas as brechas na segurança para conseguir entrar nos aposentos do Warlord e furtar meu tesouro. E foi justamente por minha furtividade e conhecimento do campo adversário que eu fui recomendado para você, ó grande senhor Motochika!
Blake cogitou fazer uma demonstração do Z-Move ali mesmo, mas se deu conta que não seria uma boa ideia. Se ele utilizasse o golpe naquele momento, provavelmente não teria como utilizá-lo no momento mais importante da peça: na luta contra o Warlord. Ele então continuou com suas explicações.
- Eles jamais desconfiaram que um cidadão do reino de Fontaine foi responsável. Se me encontrarem por lá, vão achar que eu sou um bandido procurando por mais algum tesouro. Ao contrário do meu coleguinha aqui.... - Blake apontou para Tyrant de forma debochada. - Eu tenho um álibi excelente.
Esperando que o clima de tensão tivesse sido aliviado após aquela explicação, seguida de um breve deboche, o treinador então tentou voltar para sua persona cômica, dando assim a brecha para as piadas sobre castração - que por mais que funcionassem com o público, deixavam Blake um pouco desconfortável.
- Eu já sei quais são os melhores pontos para invadirmos o reino de Aurora sem sermos vistos. Eu poderia ter roubado algumas jóias do Warlord e também arranjado uma esposa por lá, mas as mulheres de Fontaine são mais belas...
O jovem ficou nervoso com tanta pressão e começou a gaguejar um pouco. Chinchou logo interviu e deu outro choque no rapaz, cena que talvez trouxesse um certo alívio cômico, mas fora o suficiente para arranjar tempo pra ele improvisar uma explicação e solução.
- Peço perdão meus queridos warlords. Acredito que o medo de uma guerra não permitiu que vocês entendessem a situação. - Akio então retornou a exibir a relíquia que levava em seu braço. - Eu invadi o reino de Aurora para conseguir essa relíquia, mas não disse em momento algum que eu fui visto ou identificado lá. Estudei o reino por meses e aprendi todas as brechas na segurança para conseguir entrar nos aposentos do Warlord e furtar meu tesouro. E foi justamente por minha furtividade e conhecimento do campo adversário que eu fui recomendado para você, ó grande senhor Motochika!
Blake cogitou fazer uma demonstração do Z-Move ali mesmo, mas se deu conta que não seria uma boa ideia. Se ele utilizasse o golpe naquele momento, provavelmente não teria como utilizá-lo no momento mais importante da peça: na luta contra o Warlord. Ele então continuou com suas explicações.
- Eles jamais desconfiaram que um cidadão do reino de Fontaine foi responsável. Se me encontrarem por lá, vão achar que eu sou um bandido procurando por mais algum tesouro. Ao contrário do meu coleguinha aqui.... - Blake apontou para Tyrant de forma debochada. - Eu tenho um álibi excelente.
Esperando que o clima de tensão tivesse sido aliviado após aquela explicação, seguida de um breve deboche, o treinador então tentou voltar para sua persona cômica, dando assim a brecha para as piadas sobre castração - que por mais que funcionassem com o público, deixavam Blake um pouco desconfortável.
- Eu já sei quais são os melhores pontos para invadirmos o reino de Aurora sem sermos vistos. Eu poderia ter roubado algumas jóias do Warlord e também arranjado uma esposa por lá, mas as mulheres de Fontaine são mais belas...
Artie- Especialista Water I
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