Re: 001 - A Rota 101 !

por **Crannel.Auditore** Seg Nov 06 2017, 23:46

Claramente era uma situação opressora, eu não tinha tanta noção sobre aquele pokémon. Nunca o tinha visto na vida, apenas sabia brevemente que ele era extremamente veloz. De maneira sensata, ergo as mãos ao alto. Tentando não demonstrar perigo para a criatura, respeitando seu espaço para que ela não me ataque de maneira covarde. Outrora o Charmander se prontifica a frente, erguendo a cabeça e aproveitando-se de ter atordoado a criatura brevemente, o que lhe possibilitaria chance de uma investida. Levando isso em conta, Charmander pula de meu ombro e usa do movimento da criatura ao seu favor já que estava rodeando. O interceptando com suas garras prateadas em um combo de arranhões em seu tórax, tentando evitar suas garras. O pegando de surpresa, impondo-lhe com a força da queda para o enterrar ao chão. O chamando para um combate justo, um contra um. Honra entre pokémon's.

-Calma, calma ! Desculpe caso lhe incomodei ... !

por **Artie** Ter Nov 07 2017, 12:05

Off:

O breve momento de distração daquele Scyther foi o suficiente para que Charmander tomasse uma atitude e atacasse. A pequena criatura pulou no peito do gafanhoto e tentou feri-lo, mas o pokémon inseto resistiu bem aos movimento e, com um simples mover de garras, jogou Charmander contra uma árvore próxima dali. Agora a criatura estava frente a frente com Crannel que, ironicamente, estava preocupado com sua sobrevivência.

Scyther então preparou-se para avançar, mas algo acabou impedindo-o no último segundo: uma voz masculina gritava com a criatura. Logo um rapaz jovem, de cabelos roxos e vestes esverdeadas apareceu no meio da vegetação.

- Scyther, pare! Não são eles que estamos procurando!

O inseto parou e recuou, ficando de guarda costas do garoto, que claramente era o dono daquele pokémon tão poderoso e agressivo. Enquanto ele pedia desculpas para Crannel, Charmander levantava um pouco tonto e cambaleava em direção a seu dono. Apesar do tombo, ele estava bem.

- Peço desculpas. Meu Scyther confundiu você com outra pessoa e acabou agindo com mais agressividade que eu esperava. Me chamo Bugsy. E você?

por **Crannel.Auditore** Ter Nov 07 2017, 14:47

Off:

Um pouco assustado pela forma que o pokémon gafanhoto teria impedido meu Charmander facilmente e o lançado a árvore. Ademais a sua aproximação perante a mim. Suspiro ao escutar a voz mandar que o pokémon inseto pare, de imediato aproximando-me de Charmander, abaixando-me e o acolhendo em meus braços com um sorriso sarcástico. Levanto-me em seguida, mantendo um olhar fixo ao garoto, com um sorriso desconcertado.

-Olá, sou Crannel. É um prazer, esse seu Scyther é digamos ...
perigoso, em ? Hehehe.

Tento fazer uma pequena piada para acalmar a mim mesmo. Aquilo teria sido uma situação com grande perigo. Limpo as gotas de suor de minha testa, focando o olhar novamente sobre o garoto e seu Scyther.

por **Artie** Sáb Nov 11 2017, 16:50

Off:

Bugsy ficou um pouco surpreso por não ter sido reconhecido, mas, ao mesmo tempo, ficou aliviado. Sua mudança brusca para Hoenn teve lá suas vantagens. Morar em uma cidade pequena como Azalea e ter um cargo influente como líder de ginásio as vezes tinha seus fardos. Mas não era o momento para se pensar nisso. Ele havia acabado de assustar um treinador iniciante e, por isso, não parava de pedir desculpas.

- Meu Scyther sempre foi um pokémon temperamental, mas alguns acontecimentos recentes o deixaram agressivo. - Foi a explicação do rapaz com cabelo de coloração exótica. - De uns tempos para cá, algumas pessoas andam destruindo a floresta e sequestrando pokémons raros. Tenho investigado o caso para descobrir quais são as verdadeiras intensões deles. Scyther tem me ajudado na investigação e, quando viu alguns pokémons enjaulados pela primeira vez, simplesmente perdeu a confiança em qualquer ser humano que não seja eu.

Assim que Bugsy terminou de falar, Crannel percebeu que aquilo era verdade. Scyther não o atacava por ordem de Bugsy, mas o gafanhoto não parava de observá-lo com desprezo. Um momento de pura tensão. Bugsy quebrou o gelo aproximando-se de Charmander e aplicando uma Potion no mesmo.

- Espero que você fique bem, amiguinho. Nunca foi minha intensão machucar você. - O líder de ginásio então levantou-se e passou a encarar Crannel. - Essa área da rota é muito perigosa. Para onde você está indo? Se não se importar, eu e Scyther vamos acompanhá-lo para que chegue com segurança.

por **Crannel.Auditore** Sáb Nov 11 2017, 20:20

Off:

-Relaxa, relaxa, não foi nada !

Expresso um pequeno sorriso a sequência de desculpas daquele homem. Dou um breve suspiro ao perceber que estava em segurança, não mais em uma situação de risco, entre a vida e a morte por uma perseguição insana que obrigava-me a fazer pensar com grande destreza e agilidade.Escuto com perfeição a explicação do garoto sobre seu Scyther, porém algo chama-me atenção. O sequestro de pokémon's era algo que me deixava com os nervos a flor da pele, malditos capitalistas que usavam dos pokémon como meio de ganharem dinheiro de forma negligente e ilegal. Uma expressão sombria e macabra tomava conta de minha face, começo a apertar ambas as mãos, uma a outra. Simulando como se fosse o pescoço de um desses sequestradores, como se estivesse o esganando com brutalidade. Essa cena poderia assustar levemente o rapaz, ademais deixo isso de lado, tentando me conter.

-Tsc, infelizes ficam sequestrando pokémon para seu benefício próprio, isso me dá nojo.Tudo bem, eu entendo o sentimento que o Scyther possa ter, eu compartilho dele ... humanos não são lá os seres vivos mais confiáveis nesse mundo. Desculpe por ter tentado lhe atacar também Scyther, mesmo que eu não conseguisse junto ao Charmander, não é amigão ? Hahaha

Evito aproximar-me de Scyther para ele não ter uma impressão errada de mim, como se eu quisesse me tornar amiguinho dele ou algo do gênero, apenas queria demonstrar que compartilhava daquele sentimento de certo receio e 'ódio' por certas pessoas, de modo a expor certa confiança para o inseto. Em meus braços, a salamandra de fogo fazia uma cara de raiva ao ser curado pela Potion, ele sentia ela arder em toda sua pele, fazendo uma cara de bebê chorão. Contenho minhas gargalhadas, acariciando-lhe a cabeça com a mão canhota. Voltando a atenção ao garoto.

-Obrigado por ajudar o Charmander. Ah, eu queria ir para a próxima cidade, mas eu gostaria de me aventurar na floresta, achar alguns pokémon legais para eu batalhar. Talvez até mesmo capturar um que goste de mim, ou que demonstre ser forte, quem sabe ? Arrumar um amiguinho para o Charmander ter a quem contar suas histórias de pescador, sabe como é os pokémon não é ? Hahaha. Ei ... caso tenha algum modo em que eu possa lhe ajudar, eu faria isso de bom grado, estou afim de dar porrada em salafrário mesmo.

Expresso um semblante sério para o garoto, representando que não estava apenas me aventurando por ser algum idiota ou suicida (mesmo que eu fosse ambos) acompanhado de um sorriso por fim. O pokémon de fogo dava um pulo de meus braços e ficava sobre minha cabeça, empoleirado. Fazendo uma pose ao colocar ambas as mãos na cintura, como um super herói, nem parecendo aquele pokémon preguiçoso e melancólico, apenas querendo impressionar como se fosse um Charizard marombeiro.

por **Artie** Dom Nov 12 2017, 23:56

Ao ver que Crannel aceitou bem a situação e que Scyther havia acalmado seu ânimo, Bugsy ficou aliviado. Porém, assim que o rapaz se ofereceu para ajudar em relação aos bandidos, o treinador já ficou um pouco receoso. O treinador poderia ser bem intencionado, mas a verdade é que ele poderia ser mais um peso do que um auxílio para Bugsy.

- Agradeço por sua ajuda, mas acho que é perigoso demais. Muitos pokémons selvagens fortes não conseguiram lidar com os caçadores, então imagino que você e seu Charmander podem ficar em uma situação arriscada. - Ainda assim, o líder de Azalea não queria deixar o jovem desapontado. - Vamos fazer o seguinte: eu levo você para Oldale! Se algum pokémon aparecer pelo caminho, eu posso ajudar você a capturá-lo!

O rapaz parecia claramente desconfortável com a situação. Ele queria ser prestativo com Crannel, mas sabia que deixá-lo ajudar na caçada aos bandidos poderia ser algo difícil. Diante daquela situação, o que o treinador iniciante iria dizer?

por **Crannel.Auditore** Seg Nov 13 2017, 10:34

-Ei cara, já lhe falei que eu riu na cara do perigo ? Hahaha, brincadeira. Ei Bugsy, isso não se trata de ser um iniciante ou um expert. Eu sei que você tem razão nesse quesito, eu sou um novato, provavelmente só faria besteira, mas sabe ... Dizem que as pessoas mudam quando enfrentam uma situação adversa, não é ?! E pode apostar que para derrotar esses infelizes, me tornaria equivalente ao campeão da liga ! Além disso, o que eu não tenho em força, posso compensar com inteligência, pode não aparentar ... mas sou até que esperto, sabe ?

Após meu pequeno discurso clássico de anime Shōnen, expresso um sorriso um pouco desconcertado. Elevando a mão destra até minha cabeça e a coçando, logo após isso retornando a compostura clássica, demonstrando uma visão ampla e tática sobre o assunto no quesito. O pequenino Charmander bufava, isso era apenas mais trabalho na visão dele, porém era um trabalho por um bom motivo, e para isso ele não iria dormir. O Pokémon Salamandra de fogo cerrava seus punhos e encarava com determinação Scyther, acompanhado de uma expressão desafiadora para o inseto, como se estivesse o chamando para uma competição de quem solava mais salafrários ladrões de pokémon.

-Entretanto ... não posso lhe obrigar Bugsy, você tem a voz da razão em uma situação como essa. Agradeço pela sua oferta, por mim ambas estão boas.

Sabia que pela experiência do treinador de insetos, ele certamente saberia qual era a melhor escolha, talvez arriscar as fichas em um suicida e ter sucesso ou apenas um peso morto ao seu lado, ou até mesmo seguir pela alternativa mais fácil, o ajudar a seguir caminho apenas. Desfaço minha postura analítica e suspiro, recolhendo Charmander de minha cabeça e o colocando sobre meu ombro, acariciando sua cabeça com a mão canhota em um breve cafuné. Apenas esperando a resposta que o precoce investigador de casos de sequestro iria dar.

-Ei cara, não fique tenso. Relaxe, eu vou escutar e aceitar qualquer uma das opções que você quiser, não estou em posição para pedir algo, pense como se estivesse conversando e apostando com um amigo.

por **Artie** Qua Nov 15 2017, 00:40

Off:

Ao dialogar com Bugsy, Crannel demonstrava uma personalidade que era de fato suicida. Mas não era suicida no sentido depressivo, mas sim no lado inconsequente. O líder de ginásio havia alertado a respeito dos perigos e não queria se arriscar, mas Crannel parecia não perceber isso ao insistir. Porém, logo após perceber o desconforto do rapaz de cabelos roxos, o treinador iniciante acabou desistindo e decidiu aceitar o auxílio de Bugsy para chegar até Oldale.

Os dois caminharam em silêncio por alguns instantes, com Scyther e Bugsy guiando o caminho tranquilamente. Aparentemente haviam caminhado tanto por ali que já conheciam a floresta melhor do que os próprios moradores da redondeza. Como o clima estava estranho, o especialista no tipo inseto decidiu puxar assunto com o Charmander e seu treinador.

- Eu sou da região de Johto. Não estava nos planos vir para Hoenn, mas já que estou aqui, tenho tentado me ocupar o máximo possível. Mas devo dizer que sinto falta da minha cidade e da minha rotina... E você? Começou uma jornada faz pouco tempo, né? Acredito que esteja fugindo da rotina!

Ao dizer aquilo, Bugsy deixou um sorriso escapar. Mesmo que os sentimentos da dupla fossem contrários, Bugsy parecia entender como Crannel se sentia. Qual seria a resposta dele?

por **Crannel.Auditore** Qua Nov 15 2017, 12:36

Off:

-Pode-se dizer que sim ... sabe, é muito monótono seguir um padrão, ser igual aos outros ... eu quero mostrar o meu próprio jeito de ser, afinal meus motivos não são iguais aos dos outros, talvez em uma hora venham a ser, mas enquanto isso. Prefiro aproveitar ao máximo, hehehe. Ei Bugsy, desculpe ter lhe feito falar sobre isso, sei vagamente sobre o que aconteceu e está acontecendo em sua região, porém sei que é doloroso abandonar sua terra natal por um motivo como esse ... Saiba que todos da região de Hoenn lhe dão boas-vindas, tudo bem ?

Expresso um pequeno sorriso em contrapartida ao do treinador de insetos, tentando o deixar a vontade com minhas palavras, mas demonstrando um pouco de meu ponto de vista. Prosseguindo logo ao seu lado, observando com clareza para decorar a rota em que ele estava nos guiando, afinal poderia ser útil utilizá-la em outra situação para evitar dificuldades, entre outras coisas. Porém com certas dificuldades por não ser tão acostumado a perseguir por um caminho tão alternativo, além de minha própria compostura sedentária, equivalente a Charmander nesse ponto.

O Pokémon de fogo se mantém inerte em meu ombro, ele apenas bocejava de forma preguiçosa, prosseguindo com seu cochilo sem preocupação alguma, afinal ele acreditava que não viria a ter problemas pela companhia do outro humano. Ele com sua esperteza aproveitava desse momento para repor seu sono e suas energias.

por **Artie** Qua Nov 15 2017, 16:11

O desabafo de Bugsy seguido da forma como Crannel conversou com ele trouxe o diálogo a um novo patamar. Estava bem claro como Bugsy observava o treinador iniciante de outra forma agora. Apesar de ter algumas atitudes irresponsáveis, o líder de ginásio conseguia entender perfeitamente o que ele buscava e procurava. Sorridente, agradeceu a gentileza.

- Sinto que você vai crescer e aprender muito. Mas lembre-se de cuidar bem não só de sua carreira, mas também de seus pokémons e de você mesmo! Amor próprio é essencial para evoluirmos! - Após a breve lição, Bugsy voltou ao tópico Johto. - Sinto que a situação de Johto é reversível. Assim que puder eu voltarei para lá. Se um dia quiser me visitar, basta ir para a cidade de Azalea. Será muito bem-vindo!

A conversa acabou sendo interrompida por uma atitude de Scyther. O pokémon moveu suas lâminas para trás, bloqueando a passagem de Bugsy e Crannel. Em seguida, com o outro braço, apontou para a frente. Os dois treinadores aproximaram cuidadosamente da vegetação e analisaram. Haviam três pessoas circulando por uma clareira da floresta com algumas jaulas. Sem querer, Bugsy havia encontrado os bandidos que estava procurando.

- Pelo visto você conseguiu o que queria. - Bugsy alertou Crannel. Em seguida, passou seus planos para ele. - Eles são fortes. Não podemos atacá-los diretamente. Devemos bolar algum plano. A princípio, acho que eu devo cuidar da batalha em si. Você e Charmander podem abrir as jaulas e soltarem os pokémons presos. Mas ainda acho que devemos arrumar alguma distração.

Quais seriam as sugestões de Crannel para melhorar o plano?

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