[Capítulo 19] Apenas uma rota comum

Depois de muita viagem, fazia um bom tempo em que não caminhava por uma Rota propriamente dita, desde que havia chegado em Hoenn estive sempre ocupado com eventos que aconteceram, porém agora parecia que tudo havia se acalmado e assim poderia dar continuidade em minha ambição de virar uma boa criadora.

Saindo de Lilycove, entrei para a Rota 121, rota que fazia parte da conexão entre Fortree e Lilycove, o lugar era bastante arborizado e rico em vegetação (como descrito no tópico da rota), com alguma sorte poderia encontrar algum pokémon selvagem interessante (Lotad e lombre são bem vindos) ou até mesmo algum treinador para uma batalha.

Eu pegava a pokébola de Therion e o chamava para fora, continuaríamos treinando até o caminho para Fortree.

Off escreveu:

Olá narrador! Obrigado por assumir minha rota
Meus objetivos são simples, treinar meu Rhyhorn e se possível capturar algum pokémon aquático.
Grato (y)

Robin havia entrado na rota na companhia de seu Pokémon de pedra, que lentamente a companhava com suas curtas patas. O clima era ameno, com a brisa e o barulho do mar à vista, e também era visível a silhueta do monte Pyre no horizonte além das águas.
A tudo ver parecia tudo tranquilo, mas um grito agudo chama a atenção da criadora. A frente havia uma garotinha, encolhida, atrás de uma grande rocha. Ela parecia com medo de algo, e não era atoa. A silhueta de um Pokémon pulando no mato alto se revelava ser um Poochyena, e este Pokémon procurava a garota, o que não demoraria se este usar seu forte olfato.
Robin fará alguma coisa?

Off escreveu:

Sup titio Bedendo :V

A caminha estava tranquila,com Mt. Pyre ao fundo, quem sabe um dia eu passasse por lá. Toda calmaria era interrompida ao escutar o grito de uma pequena garota, que com alguns passos que eu dava, entrava em meu campo de visão, ela estava assustada, se escondendo.

Uma poochyena aprecia em campo, não sabia se era dela que a garota fugia, porém não podia correr o risco, caso fosse um engano, Harmony estava de prontidão para ajudar. 

 - Therion avance contra Poochyena com Chip Away para manter ela longe da criança, depois utilize Smack Down.


Quando Therion partisse para o ataque eu iria até a garota para ver o que estava acontecendo.

Rhyhorn correu em direção à Poochyena, e com a defesa aberta, o noturno é acertado por chifradas que o derruba no chão. Aparentemente era só um Pokémon fraco se aproveitando da garota que andava sem a companhia de um Pokémon.
Robin segue em direção da criança, abaixando-se, na intenção de confortá-la. Era apenas uma menina entre seus sete a oito anos.
_ Meu irmão. Eu me perdi do meu maninho. _ Dizia com olhos lacrimejantes, abraçando Robin com força.
Rhyhorn volta e para perto de sua treinadora, aproxima-se da garota e começa a cheirá-la. No entanto a menina tem uma reação de medo com ele. Talvez tivesse medo de quaisquer Pokémon. O que Robin fará?

Off escreveu:

Rhyhorn ganhou 370 de Exp. Rhyhorn subiu para o lvl 27.

 - Não se preocupe, Therion é um bom garoto, não irá te machucar, eu sou Robin, qual é seu nome? - Perguntava

Tendo se perdido do irmão, tornaria as coisas mais dificeis, as rotas eram lugares amplos e ele poderia estar em qualquer lugar. 

 - Aonde você viu ele pela ultima vez? Consegue lembrar? Eu te ajudo a procurar por ele.

A menina começava a mostrar sinais de que estava mais tranquila, mas não deixava de olhar para Rhyhorn que estava tão próximo, curioso. Ela passa a mão próxima do nariz do rinoceronte e esse responde com um sorriso. A mesma reage da mesma forma.
_ Natacha. Me chamo Natacha. Eu não sei. Acho que ali.
A criança se via perdida, mas apontava na direção de onde ela veio. Era um caminho reto, mas cumprido que provavelmente levava ao outro extremo da rota.
Natacha tinha longos cachos castanhos, sua pele era clara e seu traje era um vestido curto e amarelo, com rendas. A mesma pega na mão de Robin e com os olhinhos brilhantes diz:
_ Posso te chamar de Táta?

Off escreveu:

Congratulations, Robin now is a Nanny!

Sem opções, acabava por ajudar a garota a encontrar seu irmão. Ela estava mais calma, o que era ótimo.

 - Vamos fazer assim, iremos atrás de seu irmão por esse caminho, ele não deve estar muito longe, como é o nome dele? - Terminava perguntando enquanto andávamos pelo caminho que Natacha havia indicado

Poochyena acordava de seu desmaio, e percebendo sua derrota sai correndo, se perdendo no meio do capim. A criança se assustou de relance, mas ficou melhor quando viu o canino ir embora. Ela olha para a moça que tinha o dobro de sua altura e diz:
_ Nataniel, mas ele não gosta que o chamem assim. Eu chamo ele de Nate.
Dizia a criança, não soltando a mão de Robin, mas também não tirando o olhar de Rhyhorn, por algum motivo.
Enquanto caminhavam, nada aparentemente acontecia. A rota estava vazia de treinadores, e os Pokémons pequenos evitavam se aproximar do Pokémon de Robin, talvez porque reconhecem sua força. Entre esses Pokémons haviam alguns Oddishs no mato alto que cercava o caminho que caminhavam, se camuflando aponto de quase incapazes de serem notados. Não pareciam alvos que Rhyhorn lucraria derrotando.

Tudo parecia calmo, porém sem nenhum sinal da presença de Nataniel, ou melhor Nate, como a garota me instruía a chamar ele, pokémons selvagens também pareciam manter distância, o que me deixava meio triste, já que queria batalhar mais e quem sabe capturar algum novo parceiro. Vendo que natacha não tirava os olhos de Therion, perguntei:

 - Quer tentar montar nele? Ele pode ser grande, mas é muito gentil.

Robin oferece as costas de Rhyhorn para a criança, e essa responde animada que sim. Rhyhorn se assusta de relance sobre a história de ter algo em suas costas, mas acaba se acostumando com a ideia ao perceber que ela quase nem tinha peso e se comportava em cima dele. Era uma cena fofa que se estendia ao longo do caminho.
Os Pokémons continuavam a fugir da criatura, talvez porque não tivesse espécies a altura dela naquele caminho. Chegaram em certo ponto que um Poochyena desavisado brincava com algo. Quando ouviu as enormes patas de Rhyrhorn batendo sobre o chão, virou-se para trás, arregalou-se os olhos e saiu correndo, deixando algo para trás.
A garota de imediato desceu de Rhyrhorn sozinha e buscou aquele pedaço de pano amarelo. Ela pega e leva até Robin, lhe mostrando com olhos lacrimejantes.
_ Minha bolsa. Eu a deixei cair quando fugia dos Poochyenas e eles a rasgaram...
A criança estava querendo chorar. Isso poderia ser um problema. Robin conseguia cuidar da situação?