Chapter VIII - Heading to the Valley of Steel

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Conforme o pequeno Chingling começava a deixar os escombros que o prendiam, o menino das Ilhas Sevii se mantinha com seu jeito calmo e sereno, ainda tentando auxiliar o Pokémon psíquico que se encontrava naquela situação, o qual parecia um tanto quanto desconfiado e acuado.
Porém, enquanto o jovem treinador tinha toda sua atenção voltada para o pequeno Pokémon sino,  Yami e Shökyaku acabavam voltando sua atenção para o caminho por onde vieram, parecendo perceber que algo se aproximava. O Fantasma chamava por seu treinador dizendo a característica palavra humana que havia aprendido, enquanto o réptil de fogo puxava sua camisa e apontava em direção à saída, parecendo indicar que algo estava vindo por lá.
Ao ficar mais atento e tentar compreender o que seus Pokémons estavam tentando mostrá-lo, o garoto dos cabelos brancos podia ouvir alguns passos, mas, misturados com os outros sons que ecoavam por Meteor Falls, o mesmo não conseguia reconhecer se aqueles passos indicavam a presença de humanos ou Pokémons, mas sabia que havia mais de um vindo por lá.
De maneira praticamente instintiva, o jovem insulano deixava o Chingling atrás de si, ficando entre ele e o que quer que estivesse por vir. como se tentasse proteger o pequeno sino. Enquanto isso, observava de modo atento, esperando o que poderia estar vindo pelo caminho, já se preparando para o pior.

HYTSU ———— Shökyaku, Yami, fiquem preparados. - Comentava Hytsu, já alertando seus Pokémons para que ficassem prontos para o que poderia estar por vir. - Chingling, fique atrás de nós, pois vamos te proteger. - Dizia o menino. abrindo um sorriso confiante e fazendo um sinal de positivo com uma das mãos para o pequeno psíquico que estava atrás dele. - Só preciso que me avise se quem está vindo por aí foi quem fez isso com você, ou se é algum amigo seu, ok ?

Enquanto aqueles passos continuavam a se aproximar, o jovem treinador entrava em estado de alerta, já se preparando para o que estivesse vindo. Aliás, será que quem havia feito aquela maldade com o Chingling estava voltando ? Seriam os responsáveis também por aquelas Pokéballs quebradas ? O garoto esperava descobrir tudo isso em breve.

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Conforme Hytsu ouvia o som dos passos se aproximarem lentamente, deixando de estar distantes e agora parecendo de uma única pessoa, o menino das Ilhas Sevii e seus companheiros podiam perceber um feixe de luz iluminar a caverna e logo estar apontado para seus rostos.
Em seguida, uma voz feminina podia ser ouvida pelos mesmos, e utilizando uma de suas mãos para cobrir um pouco os olhos para quebrar a iluminação da lanterna, o jovem treinador podia enxergar uma garotinha, a qual trazia consigo uma bolsa plástica cheia de Pokéballs e parecia se assustar com a presença do garoto e seus Pokémons, perguntando quem eram.
Porém, o que acabava chamando a atenção de Hytsu era o comportamento do pequeno Chingling que havia encontrado sob a pilha de pedras, que ao ouvir a voz da menininha, começava a chorar novamente, parecendo se desesperar ao reconhecer aquela voz, temendo à mesma.
Não bastasse a alteração no comportamento do pequeno psíquico, a própria menina que havia acabado de chegar também alterava completamente sua personalidade. A garota, que antes parecia assustada com a presença de Hytsu, agora começava a esbravejar contra o menino dos cabelos brancos, parecendo realmente enfurecida, em uma atitude totalmente avessa ao que sua aparência poderia sugerir.
Gritando com o púbere, a menina acusava o jovem treinador de tentar roubar seu Pokémon, dizendo que o mesmo havia apenas esperado a oportunidade dela ficar sem Pokébolas para tentar tomar para si o pequeno Chingling.

HYTSU ———— Hey, Chingling... Não precisa ficar assim... - Dizia o menino, sério e falando até baixo, diferente de seu jeito natural, parecendo tentar conter a raiva que sentia por dentro. - Te dou a minha palavra que vou te proteger. Pode acreditar que não vou deixar que ela faça mais nada com você...

YAMI ———— Chato ? - Perguntava o Gastly, parecendo perceber a raiva engasgada nas palavras do menino, algo que era realmente fora do comum em seu comportamento.

HYTSU ———— ...Então foi você que fez isso com o Chingling ?! Mas que merda você tem na cabeça, deixando ele embaixo desse monte de pedras, todo ferido !? - Perguntava o garoto, totalmente revoltado ao estar de frente com quem havia feito aquilo, e ainda parecia não compreender ou se importar com a dor do pequeno Pokémon - Você é idiota, ou é simplesmente maldosa mesmo a ponto de fazer uma covardia dessas com um Pokémon !? Você não pensa na dor dele ?! - Descarregava o garoto, com um olhar realmente enfurecido em sua face. - Tentar capturar um Pokémon torturando desse jeito é a coisa mais ridícula e maldosa que um treinador pode fazer ! Um Pokémon nunca vai respeitar um treinador desse tipo ! - Continuava o jovem treinador, ainda se mantendo à frente do Pokémon ferido. O púbere chegava a dar um passo à frente, avançando na direção da menina, mas era impedido por seu Charmeleon, que estendia a seu braço à frente do mesmo, como se tentasse impedir que o garoto avançasse mais. - ... - Hytsu respirava fundo, comprimindo seus punhos conforme tentava se segurar. Assim, entendendo o sinal de seu Inicial de fogo, completava. - Então faça um favor para todos nós, e suma daqui ! Vá embora, e repensar nessas maldades que você está fazendo. E anda logo, antes que eu acabe me irritando de verdade com você !

Confome falava, a tensão e ódio que j jovem dos cabelos brancos nutria por aquele tipo de comportamento ficava cada vez mais claro, não suportando aquele tipo de atitude para com os Pokémons, criaturas pelas quais o mesmo tinha tanto apreço e respeito. Porém, entendia que era apenas uma garotinha, e talvez não tivesse tanta noção do que fazia. Por isso, compreendia a decisão de Shökyaku em impedir que ele acabasse fazendo alguma besteira, e tentava dar a oportunidade para que a mesma repensasse suas atitudes e fosse embora.
Porém, seu aviso estava dado, e o menino não daria para trás em suas palavras de proteger o pequeno Chingling, custasse o que tivesse que custar.

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Conforme o jovem treinador se enfurecia mais e mais com a situação, tomando um comportamento cada vez mais incomum para o menino das Ilhas Sevii, a situação se tornava cada vez mais tensa. Porém, a menina parecia cortá-lo, comentando sobre seu linguajar de baixo calão, apesar de Hytsu não ter exposto tanta coisa assim, talvez para uma menina de sua idade já fosse o suficiente para algum castigo.
Ainda assim, a menina explicava que, na verdade, estava apenas tentando ajudar, já que não conseguiria levantar as pedras sozinha, algo bem plausível por sinal, apesar do jovem insulano ainda parecer um pouco relutante em confiar completamente naquilo. Porém, talvez Shökyaku tivesse razão em conter seu treinador, já que sendo mais sério e centrado como era, o Charmeleon tendia a analisar as coisas mais por um ângulo mais racional, diferente de seu treinador, que muitas vezes se deixava se levar pelo lado emocional.
Ainda assim, ao ver a garota se apresentar, abaixando a lanterna e permitindo melhor que o menino dos cabelos brancos pudesse enxergá-la sem o forte feixe de luz da lanterna mirado em seus olhos, Hytsu resolvia fazer o mesmo, apesar de ainda desconfiado. E dessa forma, o garoto colocava uma de suas mãos sobre o ombro do réptil de fogo, afagando o mesmo e acenando uma vez com sua cabeça, parecendo agradecê-lo por ter "pensado melhor" naquela situação e evitado que o treinador tomasse uma ação de maneira precoce.
Assim, apesar de ainda se manter atento e "encobrir" o pequeno Chingling com seu corpo, ainda se apegando à sua promessa de protegê-lo, o jovem se colocava a dialogar com a garotinha de nome Antonia.

HYTSU ———— Sou Hytsu, das Ilhas Sevii... - Dizia o garoto da maneira clássica como costumava se apresentar, ainda tentando acalmar seus ânimos e tomar uma postura menos "revoltada". - E eu não sou nenhum ladrão ! - Reagia o menino ao ser chamado de ladrão novamente, com sua maneira caracteristicamente exagerada e escandalosa. Porém, retomava sua postura mais séria em seguida, e tornava a falar. - E esses são o Shökyaku e o Yami, meus companheiros. - Apresentava a dupla de Pokémons que estava consigo, os quais acenavam com a cabeça conforme seus nomes eram ditos. - Mas então, por que o Chingling está chorando desse jeito ao te ver de novo ? E por que tem esse monte de Pokéballs quebradas aqui ? E essa ball estranha na sua mão, o que é ? - Perguntava o menino das ilhas Sevii, tentando sanar a enorme quantidade de duvidas que tinha, percebendo também a Ultraball na mão da garota, a qual não conhecia. - E se não deu certo antes, por que não chamar um adulto de confiança pra resolver ? - Continuava o, ainda desconfiado, treinador. - E mais importante ainda... Se não foi você que fez isso com o Chingling... então, quem fez ? - Completava Hytsu, que parecia ter ativado sua "metralhadora de palavras" quando resolvia tirar as dúvidas que encobriam aquela situação.

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Após as inúmeras questões feitas por Hytsu, a pequena Antonia parecia começar a explicar o que havia ocorrido naquele local entre a garotinha e o pequeno Chingling ferido. Na verdade, a garotinha parecia mais dar uma "bronca" no menino das Ilhas Sevii do que explicar os acontecimentos que ali se passaram, chegando a gesticular e se portar como se explicasse para uma criança mais nova que ela, apesar do jovem treinador, com seus 14 anos, ser visivelmente mais velho.

HYTSU ———— Meeee... Meu nome é Hytsu, apenas isso. As Ilhas Sevii são minha terra natal, não meu sobrenome... - Resmungava pelo canto da boca enquanto revirava os olhos, ao ouvir a forma como era chamado pela menina. Porém, parecia começar a se acalmar diante da garotinha, diferente de seu comportamento exaltado de poucos instantes atrás.

Ainda assim, a garotinha continuava a contar toda a história envolvendo o pequeno Chingling, e, talvez por inocência, não percebia o que estava fazendo com o pequeno psíquico provavelmente não era a melhor forma para se obter seu Pokémon inicial, visto que provavelmente teria dificuldades em obter o respeito e amizade do mesmo ao capturá-lo naquele tipo de situação e condições.
Porém, conforme a articulada Antonia contava o que se passara ao jovem Hytsu, o insulano percebia algo ocorrer atrás de si e via como o pequeno Pokémon sino tentava fugir, falhando em sua fuga devido ao cansaço e ferimentos que o afligiam, não conseguindo se afastar muito dali.
Nesse mesmo instante, percebendo a oportunidade à sua frente, a menina parecia estar pronta para aproveitar a chance e tentar, novamente, capturar o pequeno Pokémon amarelado. Mas, o jovem treinador parecia não se esquecer da promessa que fizera àquele Pokémon, e novamente se colocava à frente do mesmo, encobrindo o psíquico com seu corpo na intenção de impedir que uma Pokébola pudesse ser arremessada com precisão.

HYTSU ———— Hey, hey hey ! Calma ! - Dizia o garoto, tentando se ater às suas palavras e protegendo o Chingling. - Essa não é a melhor forma de conseguir um Pokémon, Antonia... Aliás, como ele iria te respeitar e desenvolver uma amizade com você, se for capturado desse jeito ? Ele tá assustado, tá vendo ? - Explicava o jovem treinador. - Vamos com calma, e resolveremos tudo isso da melhor maneira possível. Aliás, eu prometi que protegeria o Chingling, e não posso voltar atrás nisso. - Comentava o menino, esperando que a menininha pudesse entender seu lado.

Assim, abaixando próximo ao psíquico amarelado e vendo seus ferimentos, que impediam até mesmo que pequeno pudesse tentar fugir dali, o jovem tentava pensar na melhor solução para aquela situação. E assim, em um pequeno "estalo", lembrava-se de uma das informações acerca daquele Pokémon que estavam contidas em sua Pokédex quando analisara o mesmo anteriormente, que poderia convencer Antonia a ouvi-lo.

HYTSU ———— Aqui, olha isso... - E assim, sacando o seu dispositivo eletrônico, Hytsu mostrava a informação coletada para a garotinha. - Chinglings só evoluem quando possuem uma boa convivência com seu treinador... Não adianta tê-lo contra a vontade dele, porque caso não se dê bem com você, ele nunca iria evoluir... - Explicava o garoto, mostrando a Pokédex. - Então, o que acha de fazermos o seguinte: eu vou aplicar um remédio nele, e veremos o que o Chingling prefere fazer. Se quiser ir com você, aí pode capturá-lo. Se não, deixamos ele fazer como quiser, e até mesmo ir embora se preferir. - Sugeria o jovem insulano, logo complementando a ideia. - E, caso ele não quiser ir com você, eu prometo te ajudar a encontrar um inicial que queira ser seu companheiro. O que acha ? - Perguntava o menino dos cabelos brancos, exibindo um sorriso gentil e sincero, se comprometendo a ajudar a pequena Antonia em sua busca por um Inicial.

Sendo assim, se a jovem Antonia aceitasse sua ideia, o menino auxiliaria o pequeno psíquico a se recuperar de seus ferimentos com um dos medicamentos que possuía, e então perguntaria ao mesmo sobre qual seria sua vontade, podendo fazer como preferisse. Dessa forma, conseguindo se manter fiel à sua promessa ao Chingling.
E assim, se não fosse da vontade do sininho amarelado ter Antonia como sua treinadora, o menino teria uma nova promessa a cumprir em Meteor Falls: além de proteger o pequeno psíquico, ajudaria a garotinha a encontrar um outro Pokémon que aceitasse ser seu Inicial.

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O menino das Ilhas Sevii fazia sua proposta à jovem Antonia, e a menininha parecia ficar um pouco apreensiva, se entristecendo com a possibilidade do Chingling não escolhê-la como sua treinadora. Porém, após a oferta de auxiliá-la a conseguir seu inicial caso o Chingling não a aceitasse, a garota não demonstrava se opor à ideia, apesar de não demonstrar felicidade ou confiança quanto àquilo.
Em seguida, a garotinha sugeria que saíssem daquela caverna, já que ainda havia a possibilidade do teto tornar a desabar, e assim, após deixar o local, Hytsu medicava o pequeno psíquico, aplicando uma de suas Potions sobre os ferimentos que o mesmo carregava espalhados por seu corpo, em prol de ajudá-lo a melhorar um pouco.
Após o jovem treinador cuidar do pequeno sino amarelado, o mesmo já demonstrava uma melhoria aparente, apesar de não se curar completamente, e assim, o púbere começava a intermediar o contato entre o pequeno sino e a menininha, colocando-os de frente.
Dessa forma, ao colocá-los de frente, o pequeno Pokémon psíquico parecia não saber como reagir, demonstrando estar um pouco confuso e olhando para o jovem insulano, como se esperasse algum tipo de instrução do mesmo.

HYTSU ————Bem, vamos lá, pessoal.... -Dizia o menino, pronto para começar a explicar a ambos o que se passava ali, tirando as dúvidas que os mesmos pudessem ter. - Antonia, apesar de você gostar do Chingling dessa forma e não querer que ele evolua, talvez possa ser uma vontade dele a de evoluir, entende ? E isso tem que levado em consideração também... - Comentava o menino, quanto à afirmação anterior da menina, quando o mesmo mostrara as informações em sua Pokédex para ela. - E você, Chingling, também tem que tomar sua decisão...

Porém, nesse momento a menininha parecia não compreender o motivo de sua falha ao tentar obter o pequeno psíquico, tendo em vista que havia realizado corretamente o procedimento padrão para uma captura, enfraquecendo o Pokémon para então tentar a captura utilizando uma Pokébola. E, parecendo se frustrar com aquilo, a pequena Antonia começava a chorar.
Já o Chingling, se assustando com o choro repentino da menina, também tornava a chorar ainda mais alto que ela, iniciando uma choradeira coletiva cada vez mais alta.
Dessa forma, Hytsu percebia que deveria intervir rapidamente em prol de tentar chegar à uma solução positiva e que fosse o melhor para todos ali, de modo que não deixasse a situação desandar como já começava a acontecer. Por isso, tentando intervir da maneira mais rápida e eficaz possível, o garoto tirava algumas balas de sua mochila e entregava uma para cada um. Aliás, sempre carregava alguns doces consigo por conta de seus Pokémons, principalmente quando Kyöjin estava em sua equipe, já que o primata só se acalmava quando comia algum tipo de doce.

HYTSU ————Hey, hey ,hey ! Calma aí, pessoal ! - Dizia o menino, de maneira gentil e tranquila, se pondo de cócoras para poder igualar sua altura à do Chingling e da menina, tentando acalmar os ânimos dos dois. Pra sua sorte, Kyöjin não estava fora de sua Pokébola naquele momento, pensava o garoto enquanto entregava uma bala para cada um. - O vovô sempre dizia que um treinador tem que ser forte para poder tornar seus Pokémons fortes. E que um Pokémon também deve ser forte, para poder ajudar e fortalecer seu treinador. Então, acalmem-se os dois. - Comentava o garoto, lembrando de algo que seu avô sempre dizia. - Então, Antonia, vamos lá... Realmente, esta é a forma mais comum de capturar um Pokémon. Mas eles também tem sentimentos, e as vezes as pessoas esquecem disso. Até porque, a relação entre treinador e Pokémon deve ser de amizade e confiança, e muitas vezes isso pode ser conquistado por meio de conversas, ou ao passarem por situações juntos... - Dizia o jovem treinador, lembrando-se das situações passadas com alguns de seus companheiros. - Aliás, o Yami mesmo, quando se tornou meu amigo, foi quando passamos por um problemão... Estavamos tentando proteger um ovo de um caçador malvado, e Eu, Yami, o Kage, irmão dele, A Banshii, uma Misdreavus, e o Arakune, um Spinarak, conseguimos fugir graças à ajuda do Sr. Victor, um grande Ranger que nos ajudou a escapar dos caçadores de Pokémon. Desse ovo nasceu o Nebosuke, um Munchlax, e todos eles se tornaram meus companheiros depois dessa situação, sem precisar batalhar contra nenhum deles... - Contava o menino, apontando com o polegar para o Fantasma venenoso.

YAMI ———— Chato ! - Dizia o Gastly, que sorria e colocava sua enorme língua para fora, lambendo o garoto ao se lembrar daquela situação pela qual passaram juntos ao se conhecerem.

HYTSU ————Bléheheheh !! Hey, Yami... - Gargalhava o insulano, tentando limpar o rosto babado pelo Pokémon fantasma. - Então, não fique triste por isso, e lembre-se que eles também tem sentimentos e devemos respeitá-los, para que possamos ser reconhecidos e respeitados por eles. Assim, você vai conseguir amigos pra vida toda ! - Explicava o jovem treinador. - E você, Chingling, também tem que se decidir sobre o que quer, amiguinho. Se você quer ir com a Antonia, se prefere ir embora, ou se quer ficar comigo mais um pouco enquanto pensa na sua escolha. - Comentava Hytsu, acariciando o pequeno psíquico com uma de suas mãos. - E você, Antonia, o que pretende ser quando crescer ? Treinadora, Criadora, ou o que ? E tem algum tipo de Pokémon que você se agrade mais também, dentre os variados tipos que existem, como Fogo, Fantasma, ou Psíquico, por exemplo ? - Perguntava o garoto, se referindo aos tipos dos Pokémons ali presentes, tentando acalmar a garotinha e o pequeno sino, e também buscando entender um pouco mais sobre os mesmos, para assim poder tentar chegar à melhor solução possível para ambos.