Lysander A. Lestrange - Rumo à Shoal Cave

Decidindo seguir por aquele caminho, o rapaz se vê em um túnel escuro, mas Luvdisc estava... Brilhando? Ela segurava o pedaço de musgo em sua boca, e seu corpo, pequeno e frágil, permitia passagem de luz. Era como um bastão que brilhava no escuro, versão peixe coração. Bastante útil uma vez que o aquático seguia na frente iluminando a passagem.
Enfim eles chegam em um espaço aberto, com oxigênio e uma nova passagem. Infelizmente a partir dali Lyssander teria que seguir de pé caso quisesse entrar mais a fundo na caverna. Eis Shoal Cave, seu objetivo, completo. Qual passo daria agora?

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Mahiro Chucho Fuwa, the Ferret Grand Master of Mustellas and Cousin Bears.

Olha só! Luvdisc estava se saindo mais útil do que o rapaz pensava, o que era de grande estranheza para ele, apenas para ser sincero. O jovem treinador, que se especializara em pokémons de natureza mais sombria, acabara capturara aquela pequenina rosa simplesmente por seus belos movimentos, e veja bem... Até então, apenas nesta curta aventura até a Shoal Cave, a pequena se mostrara muito útil. Primeiro, com o Ice Beam, depois, fora corajosa o suficiente para obedecer o rapaz quanto ao musgo, e agora... Brilhava? Nossa. Pelo jeito que tudo estava acontecendo o rapaz tinha de agradecê-la assim que possível. Seria o mínimo que poderia fazer. Enfim, não demorara muito para que o rapaz chegasse a um lugar aberto... Aberto, contudo rochoso, tipicamente escuro, e com um túnel em si, ao qual não mais conseguiria prosseguir com Sharpedo... Estaria por si só agora, por sua conta própria.

Saltara de Sharpedo, caindo em águas rasas e espirrando água na tubarão fêmea, que resmungara sem grandes motivos, por simplesmente gostar de fazê-lo. Então prosseguiu até a parte onde já não havia mais tanta água, apenas uma fina camada úmida a cobrir as rochas, muito provavelmente sinal da maré que estava em constante movimento. Uma vez lá, ainda um tanto próximo de seus parceiros, virou-se a eles. - Ótimo! Chegamos, pessoal! - Proferiu o Lestrange, com a tênue luz esverdeada de Luvdisc a iluminar-lhe a face pálida, permitindo que, de longe, agora que retirara sua máscara de proteção, avistassem um sorriso um tanto animado, mas ao mesmo tempo contorcido. - Muito obrigado, Éris. Muito... Mesmo... Acho que por hora seus serviços estão dispensados. Talvez, quem sabe, quando encontrarmos mais alguma porção de água, volte a precisar de sua ajuda, mas por enquanto vá para seu merecido descanso. - E com um suave toque de seu indicador sobre o botão de uma de suas pokéballs, Éris retornara para seu interior como um lampejo azulado, não antes de ranger seus dentes diante da possibilidade de mais uma vez naquele dia poder ser requisitada. Odiava ajudar seu treinador assim tão deliberadamente, mas fazer o que... Aos poucos, após todo o tempo que já passara com o rapaz, havia a pequena começado a reunir afeto ao rapaz? Preferia ela pensar que não, mas sim.

No momento seguinte, virou-se um pouco mais para a esquerda, ficando frente a frente com Luvdisc, sua expressão facial se torcendo um pouco mais, como se buscasse as palavras exatas para lhe falar, e demorara um pouco mais para que seus pensamentos se transformassem em palavras, mas quando o fez, liberou à pequena. - Sabe, Belle... Tenho de ser sincero contigo. Estou extremamente surpreso com você... Quando a capturei, confesso, achei que seria apenas mais um rostinho bonito para possíveis apresentações de Contest... Mas hoje vejo o quão errado estava em julgá-la assim... Desde que saímos do litoral você tem se provado muito útil, muito, mesmo. Estou orgulhoso de você. - O treinador parecia um tanto envergonhado de proferir tais palavras, mas sabia que tinha de se desculpar, era o certo a se fazer à pequena, que o fitava com seus olhinhos expressivos. - Gostaria também de pedir desculpas por antes... Por não ter sido capaz de guiá-la bem para o aprendizado do golpe que estávamos a treinar, e por me comportar daquela forma. Olha só... Parece que o rostinho bonito desta equipe acabara sendo eu... - Terminava  rapaz, permitindo-se a liberar uma abafada risada. Não parecia ter prolema algum em aceitar que não era enfim um ótimo treinador. Mas, certamente tinha ótimos pokémons a seu lado, e isto ao menos balanceava as coisas.

- Agora... Se me permite... Posso carregá-la em meus braços? Sabe... Nesta escuridão toda, este seu brilho... Pode ser bem útil... - Perguntara o rapaz, aproximando-se um pouco mais da Luvdisc que também se aproximara, de boca fechada para não permitir que o musgo lhe escapasse. Parecia compreender as palavras do rapaz e gostara do que estava ouvindo. Também não sentia-se estranha quando nos braços do rapaz, após ser tomada por Lysander, que a mantinha próximo de si. - Olha só... Poderia ordenar que Pancham ou Scraggy iluminassem um pouco com seus Thunder Punch, mas isto lhes cansariam muito mais rápido que a Belle... Assim parece que vai ser mais fácil. - Pensava o rapaz consigo mesmo enquanto se punha a desequipar os pés de pato de seu equipamento de mergulho, permitindo-lhe assim maior mobilidade. Trocara inclusive para um tênis comum, que mesmo sobre uma mochila vedada, parecia um tanto úmido, assim como tudo a seu redor, então, não fazia tanta diferença. Tarefa esta que se mostrara um tanto difícil agora que estava com Luvdisc em seus braços, apenas com uma mão livre, mas o realizara. - Belle, sei que é uma criatura marinha, e que não resistirá por muito tempo fora d'água, então... Quando se sentir mal, basta avisar... Um assovio? Sabe assoviar? Acho que não... Bem, basta avisar da forma que conseguir. - E assim, o rapaz se colocara a seguir por aquela passagem, com Luvdisc em seus braços a iluminar o caminho, mesmo que não sendo uma grande fonte de luz.

Ah sim... Assim como fora prometido a Pancham no início desta aventura, o jovem rapaz o libertara também, para que assim pudesse prosseguir com o rapaz. Ao ser liberado de sua esfera, em meio a centelhas avermelhadas, o monstrinho sorriu ao ver seu treinador, e sem muita demora saltou em direção. Como Luvdisc, neste ponto, já estava em seus braços, o monstrinho se limitara a saltar em suas costas, como era e praxe do ursinho, e se pendurou em seus ombros, seu pequeno moicaninho ainda intacto. - Eu prometi que iria liberá-lo assim que encontrássemos terra firme, não foi, pequeno? Posso ter muitos defeitos, mas cumpro minhas promessas. - Proferira ele, sorrindo, enquanto agora sim continuava por seu caminho rumo à áreas mais profundas da Shoal Cave. Era incrível o quanto se sentia bem com a companhia de Pancham... Por um lado, apesar de pesar sobre seu ombro, a presença de Pancham o fazia se sentir, na realidade, muito mais leve...

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Belo nome. Belo nome. Kkkkkkkkkkkkkkkk Alias... Tá. Chegamos na Shoal Cave... E agora? Dunno. KKkkkk

Na companhia agora de seu Pancham, o rapaz prosseguiu adiante desbravando o escuro túnel confiando apenas no brilho de Luvdisc. Chega um certo ponto que possível identificar estarem em uma área mais ampla, porém ainda muito escura.
_ Quem está aí? Ora ora... Um invasor?
Uma voz, feminina, provavelmente adulta, ecoa entre as paredes do local. Mesmo apontando o peixe para todos os cantos não era possível enxergar quem e onde estava tal pessoa. Estando nessa situação, que resposta Lyssander dará?

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Agora você será pendurado nú enquanto uma mulher usufrui do seu corpo jovial. -n

É. Tudo que é bom dura pouco. Incrivelmente tal verbete popular parecia se encaixar perfeitamente à situação, vez que a utilidade de Belle parecia ter acabado por se tornar um grande empecilho ao rapaz, como uma espada de dois gumes. Pobrezinha, logo agora que estava sendo enfim valorizada pelo Lestrange. Sendo, muito provavelmente, a única fonte de luz naquela caverna,ou ao menos naquela área em especial, Luvdisc acabara por denunciar imediatamente sua posição, e ainda por cima a uma possível oponente. Tentara, por algum tempo, apontar Belle a alguns cantos do grande e espaçoso salão cavernoso, porem, sua frágil luz não parecia alcançar de forma alguma a fonte das tais palavras que o rapaz ouvira. Voz esta que causava grande preocupação ao jovem rapaz. Na verdade, estava sendo um tanto injusto em culpar a pequena desta forma, pois, caso não fosse Luvdisc, certamente a situação seria a mesma; a mulher continuaria ali e ainda assim descobriria o rapaz.

Diante desta nova situação e, como dito anteriormente, não tendo encontrado a fonte dos dizeres que a Lysander parecera tão intimidadores, o jovem não tardava em levar sua mão tremula ao estojo onde guardava suas Pokéballs naquele traje de mergulho, e com um silencioso toque, Luvdisk retornara para seu interior como por em um lampejo prateado. Estaria melhor ali, onde permaneceria então segura, e assim, não mais apontaria tão discriminadamente sua posição. - Quanto a você... Tem permissão para usar Protect diante qualquer tipo de ameaça, Pancham. - Proferia o rapaz - sempre cauteloso, mesmo que tomado pelo medo - em um sussurro para seu leal ursinho, que se aprumara em seu ombro, agarrando-se fortemente a sua roupa, que parecia lisa demais. Claramente Pancham também estava assustado, assim como Lys, cujas pernas e mãos tremiam incessavelmente, apesar de, em seu íntimo, estar tentando arranjar força suficiente para se manter firme e não ceder diante da situação.  

- Droga... - Pensava o jovem consigo mesmo seus olhos ardiam e tremiam. - Ela sabe que estou aqui... O que fazer? ... O que fazer?

- Isto é patético... Esta situação é patética... Me esconder? De que adiantaria? Afinal... Já fui visto... - Continuava o rapaz, ainda parado no mesmo lugar; até mesmo por que duvidava que, diante da pressão, fosse conseguir mover seu corpo, que mal parecia lhe obedecer naquela situação. Pensara, por um momento, em falar com a mulher... Lhe dizer que não estava ali para confusões... Mas também duvidava que ela fosse lhe entender e deixar que passasse por si tão facilmente. - Mas... Fugir é a única coisa que pareço conseguir fazer por hora... - Eis que, com movimentos pouco articulados e quase robóticos de tão rígido que se encontrava, o rapaz recuara, na direção da parede da caverna, procurando por qualquer outra passagem que não fosse a passagem pela qual havia chego ali. Buscava ao máximo ser silencioso para que não entregasse, uma vez mais, sua posição. Lembrando-se de algo que vira na TV uma vez, abaixara-se e agarrara a qualquer pedregulho que conseguira, a arremessando contra o lado oposto ao qual estava, para tentar confundir a fonte da voz. Contudo, estava ciente de que a mulher viria atrás de si, cedo ou tarde; mas, veja bem... O rapaz nem mesmo sabia o que ela pretendia, mas sabia que não poderia confiar em ninguém por ali e que uma batalha contra um treinador, tão repentino assim, acabaria por resultar em baixas à sua equipe, e pelo que havia ouvido no noticiário, perigosas criaturas mostravam-se presentes na Shoal Cave, de forma que precisaria de todos eles com energia plena, e faria o possível para mantê-los seguros até que deles obrigatoriamente necessitasse. Lutaria nem que fosse com seus próprios punhos finos.

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Ui. Assustadora e sensual ela. Já virou minha Crush do mês. Kkkkk BTW. Lys é pacifista. Só vai lutar se ela o atacar deliberadamente. Ainda mais que está tentando deixar seus pokémons com carga máxima para situações mais importantes. BTW2. Você tem permissão para machucá-lo a vontade. ^^

PS: Engraçado o Lys ser pacifista e seus pokémons, os principais ao menos, serem na maioria Glass Cannons. Kkkkkkkk

Lyssander resolve fugir sem investigar de quem era a voz. Ele volta o bastante para chegar em seu ponto de partida, a entrada aquática que passara com seu Sharpedo. Mas algo estava estranho... Seu ombro estava mais leve e Luvdisc se debatia querendo avisar algo: Cadê o Pancham?
O pequeno urso por curiosidade e coragem acabou ficando para trás, provavelmente querendo brigar. E agora?
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Que arregão D : Pode voltar.

Pancham rapidamente responde ao seu treinador e Lyssander depara com uma luz vinda no canto em sua direita. O ursinho então corre até seu treinador e invés de espanto parecia bastante alegre.
_ Como você corre e deixa seu Pokémon para trás assim? _ Pergunta a voz feminina que amedrontou o rapaz agora pouco. _ Chimecho, me ajude aqui. Use Flash!
Um semblante percebido atrás de todo escuro e der repente uma forte luz invade o salão, dando total visão para o monotreinador. Uma senhora vestida de um macacão cinza e um capacete com lanterna embutida se mostrava. Sua idade aparentava ter avançado os quarenta e seu equipamento saindo para fora dos bolsos indicava ser provavelmente alguma exploradora de recursos ou arqueóloga.
_ Sei o que está pensando. Sou nada disso, sou uma Bióloga Marinha enxerida. Descobri esse buraco alguns meses atrás e desde então venho aqui pesquisar sobre a vida marinha ao redor da Shoal Cave. Fico surpresa de um treinador ter achado este lugar. Deixa eu adivinhar: avisaram que tendo "swarm" de Pokémon diferente aqui e você veio correndo. _ Começou a rir.
Enquanto a senhora falava, seu Pokémon se movimentava em círculos ao redor do local e soava um agradável som de sino. Enfim, qual será a reação de Lyssander?

Ao ver Pancham correr em sua direção, Lys sentia-se extramente aliviado, envolvendo-o em seus braços  no momento em que o pequenino saltava para si, uma discreta lágrima de alívio a escorrer por sua face. - Ora, Pancham! - Suspirava o rapaz, o apertando, talvez mais forte que o normal. Passados alguns instantes, agora mais controlado, o herdeiro Lestrange guiava o pequenino até seu ombro, e lhe sussurrava. - Nunca mais me dê um susto deste. - Ao final, punha-se a ouvir os dizeres da mulher, agora visível graças a seu pokémon:


Mas... Chimecho? Fora isto que ouvira? Havia lido sobre essa pequena criatura em sua infância, e sua memória, mesmo que fraca, conseguira se lembrar de ter admirado a estampa da quela criatura em particular. De qualquer forma, a senhora continuava a falar com o Lysander, que sem demora tratara de desviar a atenção a ela.


- Pancham... Bem... - O rapaz, parecia buscar as palavras exatas para explicar a fuga do pequeno ursinho, ou como a mulher entendera, que o rapaz o deixara para trás, o que não deixava de ser uma verdade; não que fosse muito fácil sempre achar as palavras corretas. - Ele ainda é só uma criança. Uma criança muito esperta, mas também teimosa. - Adicionara ao ursinho, que tinha lhe dado um soquinho em seu ombro como advertência. - Coisas assim não são difíceis de acontecer com esse teimosinho. Ainda mais tendo um treinador como eu... Se bem que, ele já cresceu muito desde nosso primeiro encontro. Não é, Pancham? - Proferira o jovem enquanto coçava a barriguinha do panda, que simplesmente sorria inocentemente.

- Peço desculpas se Pancham lhe causou algum incômodo. Peço também desculpas por ter fugido. Apenas não esperava ver mais ninguém por aqui. E como, bem, estava tudo tão escuro, acabei imaginando coisas e surtando... Minhas sinceras desculpas. - Continuava o rapaz, um pouco nervoso com a situação, ainda um tanto ofegante. -  Então é uma Bióloga Marinha? Interessante. Adoro a vida marinha, contudo, nunca tive este ramo como opção. Sabe... Gosto apenas de admirá-la. Enfim, já está aqui a alguns meses, não? Descobriu algo de interessante?

- Ah sim! - Finalizava o rapaz, um tanto distraído, a desmanchar o moicano de Pancham. - Quanto a razão de minha presença... Bem, sim, os pokémons diferentes até que me atraíram, mas, na verdade, estou mais interessado no comportamento destes monstrinhos. Ouvi falar que os monstrinhos daqui parecem estar agindo de forma... Diferente. Na realidade, no noticiário eles disseram que estão mais violentos... Mas não concordo muito com essa afirmação. Podem estar apenas sendo incompreendidos.

- Então... Poderia me guiar por aqui? Parece conhecer muito bem a área.

_ Não sou nenhuma guia... Mas já que está aqui, porque não me ajuda. Me siga. Aliás, sou professora Nellison, mas odeio esse nome, então me chame de Nelly.
A senhora seguiu adentrando em outro túnel adiante. Seu Chimecho lhe acompanhou fornecendo luz e quando essa bateu palmas, o Pokémon psíquico sessou, dando lugar para um total breu.
Nelly assendia uma fraca luz esverdeada de seu capacete e pedia para Lyssander se abaixar e chegar para perto dela, também para ter cuidado para não fazer barulho. Ao fazer, o rapaz podia notar em cima de uma pedra, a beira da água parada, uma criatura branca e uma concha fechada.
_ Consegue identificar eles né? Pela amor se não souber. Nota algo de estranho? Parece uma cena normal, mas Seels não são daqui de Hoenn. Aparentemente é uma das criaturas noticiadas. Eu quero descobrir como ele veio parar e aqui, pois estou supervisionando essa área ao redor de Mossdeep e não tem indícios desses Pokémons vindo pelo mar. Aquela Clamperl está fazendo companhia para ele desde que o descobri. Agora... Dê sua opinião: Eu queria assustá-lo a ponto de fazê-lo voltar para o lugar de onde veio, mas sou só eu e o Chimecho e Chimecho sabe poucos movimentos de ataque, ele me auxilia com seus movimentos de status. Traduzindo, se eu brigar com ele, vou perder. O que podemos fazer então?
Feito essa pergunta, como nosso treinador irá reagir?

Ora. Aquela senhora começava a soltar algumas farpas, um tanto afiadas, por assim dizer, para cima do jovem treinador, acusando-lhe de não conhecer aqueles pokémons. Mas que audácia! Bem, talvez nem tanto, afinal, não conhecia mesmo a espécie de Seel, ao menos, não o conhecia tão bem para identificá-lo tão rapidamente. Quanto ao outro, sabia bem, se tratava de Clamperl, a pré evolução de Huntail, um de seus favoritos. Enfim, de qualquer forma, o rapaz agora seguia a senhora, e sentia-se grato pelas informações que ela lhe passava sobre os acontecimentos que por ali ocorriam.


Acontecimentos estes que lhe pareciam realmente curiosos, e ao mesmo tempo inacreditáveis. - Ora... Como pode? De que outra forma estes pokémons poderiam ter vindo para cá que não fosse pelo mar? Poderia a Shoal Cave estar ligada à outras regiões? Mas... E quanto aos outros lugares reportados? O Valley of Steel e o... Os outros. Nah, sem chances. Talvez tenham vindo por influência humana... - Estas eram às precárias e rápidas deduções que o rapaz conseguia fazer sobre a real situação dos incidentes, ao qual estava disposto a continuar a explorar e aprofundar-se.

- Certo. Se é do que precisa... Assustá-lo nós iremos. - Pronunciava o rapaz, adiantando-se um pouco mais a frente, ao mesmo tempo que levava sua mão até o bolso onde guardava suas pokéballs e dali, com um simples toque, irrompera uma silenciosa criatura amarela, sua Scraggy, que, rapidamente tratava de esticar sua "calça", que parecia cair ao chão. - Olá, minha pequena.


- Aqueles dois serão nossos alvos! - Proferia o rapaz em um tom de voz baixo, para Scraggy e Pancham, o qual havia sido deixado ao chão, ao lado de sua parceira lutadora, os dois cruzando olhares, porém sem muita interação, vez que prestavam atenção aos dizeres do rapaz. - Usem Thunder Punch, os dois, na concha! Repitam o mesmo golpe, no mesmo alvo, se necessário, e só troquem o alvo quando ele cair em derrota! -Após suas palavras, os monstrinhos assentiam positivamente, ao que o rapaz então os liberava para o combate com um brado. - Vão!

Enquanto os dois monstrinhos, mais velozes que os alvos, corriam ao encontro destes, se, Lysander podia enfim continuar em seus pensamentos. - Bem... Precisaremos de Seel para apontar a direção correta a qual seguirmos, contudo, não disse nada sobre o Clamperl...


Eita. Imaginei mó top a cena do meus dois bebês lutadores correndo com seus ThunderPunches. Kkkkkkk