Pokémon Mythology RPG
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.001 - Arrival

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Cada vez mais ficava claro ao treinador que a garota em sua frente estava fazendo grande esforço para estar ali. Sua condição física era algo perceptivelmente debilitada e, por sorte, antes que ele mesmo desse falasse qualquer coisa, Érica tivera a mesma ideia que ele e sugeriu que entrassem para conversar em algum lugar mais confortável para ela. Ao seguirem entrando na moradia de Carina, Anthony pensava sobre os comentários que ela mesma havia acabado de fazer.

"Hm, então ele não tem estado diferente quando está por aqui..." -O jovem examinava seus arredores enquanto andavam- "A esse ponto eu me pergunto se sequer é uma boa ideia ainda estar aqui, certamente estamos incomodando essa garota que claramente não está bem..."

De qualquer modo, tinha prometido acompanhar Érica e ali estava com ela, e se suas intenções eram continuar por ali conversando, o treinador também ficaria por lá. Para Anthony o motivo das mudanças de humor de José provavelmente já estava evidente, a situação de sua irmã deveria ser a chave daquilo tudo.

"Pensando nisso, será que aquele cara vai aparecer por aqui logo?" -Lembrava de algo que tinha esquecido por um momento- Espero que Black ainda esteja atrás dele, senão não faço ideia de como vou reencontra-lo nessa cidade...

E assim, o treinador permanecia sempre ao lado de Érica, olhando para ela por vezes para tentar entender quais seriam suas próximas intenções. Para ele, já tinham basicamente os indícios que precisavam para concluir alguma coisa, mas a moça parecia buscar algo mais. Será que realmente ainda tinha ainda mais a ser descoberto nessa história?

-Sério, fique o mais confortável possível. -Dizia, por fim, olhando para a garota em seu estado enfermo- Bem, se estivermos incomodando é só nos dizer, ok? Se precisar de qualquer coisa também...

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De fato se Black não voltasse seria muito difícil de encontrar seu pokémon, por outro lado José poderia chegar a qualquer momento e poderia ficar ruim para a dupla. Anthony estava preocupado, porém Érica estava apenas tentando entender o que se passava com Carina e José.

O trio entra e Carina prontamente responde para Anthony.

- Tudo bem. Cof Cof Cof, se vocês são amigos de José também são meus amigos. Além disso, como está a cidade? A pergunta soa estranha para a dupla e logo a garota completa. - É que faz duas semanas que adoeci e desde então não saí mais as ruas Cof, Cof, Cof.

- Duas semanas? Érica pergunta logo ao término da fras de Carina e em seguida fica pensativa, para Anthony havia ficado claro que o tempo da doença da garota contrastava com as atitudes estranhas de José.

- Me diz uma coisa, o que é que você tem?

- Não sei, nem os médicos sabem. De uma hora para outra comecei a perder a força e essa tosse. As palavras de Carina eram arrastadas. - E a noite sempre piora drásticamente, já começo a sentir a força se esvair do meu corpo.

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Quanto mais tempo passavam com a garota daquela casa, mais evidente se tornava seu péssimo estado de saúde. As palavras que ela falava pareciam cada vez mais fracas, tosses constantes interrompiam seus diálogos e o simples ato de falar aparentava ser um grande e aparente fardo para a mesma. Para ser bem sincero consigo mesmo, Anthony tinha até receio de que Carina pudesse ter algum problema sério ali mesmo e que eles tivessem que socorrê-la.

"Bem, pelo menos estamos aqui..." -Pensava, imaginando possíveis cenários e tentando parar de pensar nisso- "Se houvesse uma emergência enquanto ela estava sozinha, não teria ninguém aqui para ajudar..."

Ao ouvir o comentário da garota enferma sobre seu tempo em casa, não foi difícil para que a dupla conectasse as evidências e ligasse aquele caso ao tempo em que José vinha agindo diferente, confirmando as suspeitas do treinador. A dimensão daquilo, porém, o impressionou rapidamente. Duas semanas naquele estado em repouso domiciliar já era algo bastante considerável, e evidentemente ela não parecia estar ficando melhor nem tão cedo.
Aquela claramente não era uma fase nada boa que Carina estava enfrentando, e, como tinha pensado antes, Anthony notou que ela parecia estar bastante sozinha ali, o que devidamente justificava as visitas constantes de José à sua irmã. Já sentindo bastante as dores que a garota aparentava estar passando, o treinador se sentiu um pouco triste, mas tentou disfarçar para não colocar ainda mais pra baixo o clima daquele local.

"Eu imaginava que seja lá o que descobríssemos sobre José não seria muito bom, mas..." -A esse ponto, escutava com pesar a conversa entre as duas moças.

Eventualmente Érica decidiu fazer a pergunta que evidentemente estava no ar desde que chegaram ali, e questionou o que Carina tinha exatamente. A resposta, por sua parte, não foi das mais esclarecedoras. Uma doença misteriosa até mesmo para especialistas, com sintomas fortes como aqueles... Não era algo que seria tratado facilmente, e claramente esse era o caso.
O que mais chamou a atenção de Anthony, porém, foi o último comentário que ela proferiu enquanto descrevia o doloroso quadro no qual se encontrava nos últimos tempos.

"Uma doença que sempre piora fortemente à noite... Isso é muito estranho." -O treinador tentava se recordar de qualquer coisa parecida que conhecesse, mas sem sucesso- Oh céus, e ela parece já estar ficando mais fraca. De fato, estamos entrando cada vez mais no período da noite, mas nossa, será que é algo tão repentino assim mesmo?

Era realmente muito estranho que uma doença tão forte aparecesse assim do nada, e mais estranho ainda que seus sintomas piorassem regularmente só por causa do horário. Aquilo claramente não era algo simples ou comum, e certamente não por outro motivo os médicos não conseguiram diagnosticar nada exato.

-Tudo bem? Se precisar de alguma ajuda basta dizer. -O treinador se posicionava de modo a ajudar facilmente caso algo acontecesse à garota- Esses sintomas noturnos são bem estranhos, não tem nenhum fator externo que possa estar causando isso?

Apesar de não ser um especialista e sentir que certamente não poderia contribuir tanto com aquela situação, essa tinha sido a primeira ideia que Anthony havia tido sobre o motivo daquilo tudo. Uma doença comum não agiria diferente em intervalos regulares assim, mas se fosse algo influenciado por coisas de fora do corpo, poderia estar sendo agravado pelo período noturno. Como uma alergia que pode se intensificar com a proximidade do agente alérgico, mas em uma escala absurdamente maior.
Com isso em mente, o treinador analisou ainda mais analiticamente seus arredores naquela casa e em seu exterior, pelo que pudesse observar pelas janelas. Não sabia exatamente o que poderia estar procurando por ali, mas se visse qualquer coisa estranha poderia perceber na hora se estivesse prestando atenção.

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Off :


- Sim, gostaria que você buscasse um copo d'água para mim.

Érica pega uma cadeira e coloca do lado da garota.

- Tenho certeza que você irá melhorar Carina.

As palavras eram incertas mas ainda assim ela tentava permanecer firme.

- Aliás, vocês tem informação de José? Já deveria ter chegado.

Nem uma palavras ecoa pela sala.

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Aparentemente sem perceber nada fora do usual em seus arredores, Anthony simplesmente ouvia o pedido da garota em sua frente e prontamente se levantava para buscar o que ela desejava. Apesar de ainda achar muito estranha a situação de Carina, no momento não parecia que pudesse fazer muito mais que atitudes simples como aquela para ajuda-la.
Eventualmente, antes que o treinador pudesse sair dali, a jovem enferma decidiu perguntar se sabiam algo sobre o paradeiro atual de seu irmão. Essas palavras atingiram Anthony com força, que sabia o motivo de seu atraso e acabara de imaginar a confusão que poderia se meter ali quando José finalmente chegasse.

"Será que eu deveria dizer algo...?" -Ponderava, um pouco mais inquieto agora- "Coitada, merece pelo menos alguma satisfação, mas eu realmente espero que ele não volte nem tão cedo..."

-Ah, ele deve estar atrasado graças a uma complicação que teve lá no centro! -O jovem dizia já se dirigindo à cozinha- Mas não deve demorar muito, e fiquei sabendo que ele está trazendo um belo presente, então vai valer a pena a espera!

"Bom, isso tecnicamente não foi uma mentira, o que é bom."

Por enquanto estava tudo bem, mas o treinador sabia que eventualmente tinha que sair dali antes que fosse se meter em ainda mais encrenca com o irmão daquela garota. Mesmo que fosse uma pequena discussão, sabia que não seria bom ter um conflito ali principalmente porque incomodaria a enferma com certeza.
Enquanto Érica conversava com Carina na sala, Anthony ia à cozinha para buscar o copo d'água que havia sido requisitado e pensava em alguma desculpa para sair dali logo que voltasse. A garota a quem acompanhava provavelmente já tinha obtido todo tipo de informação que buscava ali e não tinham mais muito como ajudar ao seu ver, o foco agora era evitar um encontro indesejado com José. Com isso em mente, o treinador estava sempre alerta enquanto andava, olhando principalmente para as janelas ao seu redor procurando por qualquer movimentação, com receio que o irmão da garota pudesse chegar antes que percebesse.

OFF :


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Anthony vai até a cozinha, o local era apertado, havia um balcão azulado seguido da pia e um frigobar no canto, em cima da mesa diversos buquês de flores brancas, o treinador conta 8 buquês alguns muchos outros muito bem conservado, aquela situação estava muito esquesida e o treinador já havia percebido.

Sem delongas o jovem enche um copo de água e ao voltar a sala ouve Carina e Érica conversando.

- Estou começando a sentir uma pontada.


- Como assim?
Questiona Érica.

- Aqui.
A garota aponta embaixo da costela. - AIIIIIII, ta ficando mais forte ahhhh.

Érica se aproxima de Anthony.

- O que vamos fazer?

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"Hum, parece que ele leva essa coisa de trazer flores bem a sério mesmo." -Era a primeira coisa que o treinador pensava ao entrar na cozinha e ver a cena em sua frente- "Tenho que admitir, esse cara certamente é bem sensível normalmente."

Tentando não demorar muito ali, o jovem logo enche um copo de água e retorna ao cômodo no qual estava antes para entrega-lo à garota enferma. Ao chegar na sala, porém, a situação estava se desenvolvendo para algo bem pior do que o que estava quando saíra. Em pouco tempo, a expressão de dor de Carina vinha ficando mais forte, até que, depois de indicar o local exato para Érica, começou a sentir algo bem pior e aparentemente insuportável.

-Eu... Eu não sei! -Dizia à Érica ao ouvir sua pergunta e logo voltava a se dirigir à Carina- Hey, vai ficar tudo bem, ok?

Tratar com situações complicadas de saúde definitivamente não era o forte de Anthony, sendo algo que nunca havia sido responsável de conduzir em sua vida. Mesmo assim, sendo uma das únicas pessoas no recinto, sabia que tinha que fazer algo urgentemente para aliviar a situação agonizante da garota naquela casa.

"Droga, José deveria saber o que fazer nessa situação, a culpa é nossa por ele estar atrasado!"

-Carina, tem algo a se fazer agora? -Rapidamente exclamava, nervoso.

Com tudo o que acontecia em sua frente, o treinador estava a beira de surtar enquanto pensava em algo para ajudar a jovem enferma que tinha ali consigo. Ela tinha uma doença não-identificada e sabe-se lá o que essa dor aguda que estava sentindo poderia vir a levar. Com pressa, o jovem olhava para seus arredores procurando algo que pudesse ser usado para aliviar aquilo, um remédio ou qualquer coisa do tipo possivelmente. A verdade é que estava bem perdido e sequer sabia se era possível melhorar alguma coisa pra ela.

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A situação se complicava e Anthony ficava confuso sem saber o que fazer.

O rosto de Carina emanava muita dor e isso passava para a dupla, sem aviso prévio Érica se aproxima da garota e vira ela lentamente.

- Me ajuda! Falava Érica em reprimenda ao jovem.

Após virar Carina de costas ela começa a massagear as costas da garota lentamente, em questões de minutos os urros de dor da irmã de José começava a diminuir.

- Obrigado. Agradece Carina em voz baixa.

- Pode nos dar licença por alguns instantes?
Pergunta Érica à Carina.

- Claro! Por que não? Cof, cof, cof ,cof.


Érica chama Anthony até a cozinha.

- Você precisa ir atrás de José! Sei que não conhece a cidade mas ele precisa voltar, sinto que a garota está ficando a cada instante mais fraca.

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Com toda aquela sequência de eventos confusos acontecendo em sua frente, o jovem treinador em pouco tempo percebera que a moça que o acompanhava estava claramente mais preparada para lidar com aquela situação do que ele próprio. Por mais que a ideia da massagem não fosse nada demais, o garoto sabia que não era algo que faria bem e possivelmente pioraria a situação caso tentasse. No momento, podia apenas agradecer por Érica ter tomado controle daquilo.

"Ok, isso foi bem assustador, mas prova que ela realmente precisa de alguém para tomar conta dela agora." -Pensava, percebendo que não seria possível realmente saírem dali antes que outra pessoa chegasse.

Eventualmente Érica pede licença à garota enferma, agora um pouco mais tranquila, e carrega Anthony à cozinha consigo. Lá ela dá uma ideia que primeiramente assusta bastante o treinador, que não tem certeza se realmente deveria ser posta em prática. Sair para buscar José era algo bastante incerto, pois à esse ponto ele poderia estar em qualquer lugar da cidade. Mesmo com a confusão no centro, seu atraso não deveria ser tão grande, então era possível que estivesse metido em alguma outra confusão. Além disso, caso por um milagre encontrasse o jovem atlético em sua busca, o simples fato de ter que falar com ele e explicar aquilo tudo era aterrorizante.

"Essa ideia pode não ser a melhor, mas..." -Com um rápido olhar em direção à sala, Anthony se lembrava do quanto estava sendo inútil ali- "Ele deveria estar aqui, isso é culpa minha, eu tenho que resolver isso antes que o quadro dela piore ainda mais. De quebra, ainda espero encontrar Black se ainda estiver seguindo aquele cara."

-Ok, você tem razão. -Um suspiro desanimado era emitido junto com aquelas palavras- Eu vou atrás dele. Diga à Carina que volto logo e tente cuidar dela o melhor possível enquanto estou fora, certo?

Dito isso, o garoto se dirige de volta à porta da casa e sai para procurar o irmão da garota enferma que precisa muito dele naquele momento. Estava extremamente atento aos seus arredores, procurando quaisquer sinais de José ou do Sneasel que, provavelmente, ainda o perseguia.
Quando se separaram, Anthony e Érica seguiram na mesma direção que a dupla que procurava, apenas em um momento e ritmo diferentes. Sendo assim, o treinador imaginava que não devessem estar muito longe, ainda no caminho entre a casa e o centro ou em suas proximidades. Com isso em mente, decidiu que a busca começaria reproduzindo o caminho que fizeram do centro até lá, prestando atenção também às ruas que se ligam a tal caminho. Se não encontrasse nada, tentaria voltar por uma rota ligeiramente diferente, para expandir o campo de busca, mas sem correr o risco de se perder.


OFF :

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OFF: Ok, vamos tentar dar um rumo nisso aqui. Inclusive pode ficar tranquilo que o bônus foi estendido até dia 15 :>

Se fossemos fazer uma retrospectiva de toda essa história, a única coisas que teríamos para afirmar com toda a certeza é que Anthonny não era alguém de decisões muito inteligentes. Ok, daremos crédito à inexperiência como treinador, mas não podemos deixar de pontuar as péssimas escolhas que fizera por toda viagem. Primeiro seu destino inicial fora uma praia ao sol, com um pokemon com apreço ao ambiente noturno e frio. Em segundo decidira seguir alguém com problemas pessoais; mudança de humor contantes quase nunca são decorrente de problemas gerais ou bobinhos! Para persistir muito tempo e nem sequer Erica saber sobre, era óbvio que ele estaria entrando em uma problemática particular e delicada da vida do rapaz que, para piorar, lhe odiara desde o primeiro encontro. Em terceiro lugar por ordem cronológica mas, arrisco dizer, a primeira em ranking de imprudência, mandara seu único pokemon seguir José! Privando-o do direito de ir e vir por meio da coação e, para piorar, ficando sem pokemon! Para qualquer situação de defesa, ataque ou empasse, não teria Sneasel para lhe representar! Agora, teria a difícil missão de caminhar por uma cidade desconhecida e enorme, procurar um pokemon que, igualmente, desconhece a enorme cidade.

Ok, foram muitas decisões erradas! Mas vamos dar mérito a inocência do rapaz que, no fundo, não fizera nada disso por mal. Talvez agora ele saiba como Black se sentiu quando estourou a bola; fora uma reação boba e evitável, mas aconteceu, e agora precisamos consertar isso. Primeiro o menino devia priorizar a si e encontrar seu pokemon, que provavelmente está no mesmo lugar que José, mas agora já não tinha certeza de nada. Infelizmente acabara de conhecer os dois então não podia usar a dedução ou afinidade para imaginar onde estariam, sendo assim, teria que ir à moda antiga, saindo e procurando! Ok, talvez pudesse usar um dos artifícios do centro urbano, mas será plausível acionar polícia, rádio ou internet para um caso tão singular? Bem, era uma ideia! De qualquer forma, é melhor que Anthony comece logo, porque pior que procurá-los, é procurá-los em plena noite; não queria lidar com a saúde pior de Carina também, não é mesmo?

Érica já não se importava mais em ser abusiva em seus pedidos; estava realmente botando o novo amigo em furadas por um amor bastante estranho, mas parecia que não pararia por ali, logo saia de cena em um pulo, como quem estava com muita pressa, e voltava com uma tira de papel em mãos, completamente amassada e úmida por conta do nervosismo transferidos pelas mãos da garota, que só agora fora perceber o quanto tremia e suava:
- É o número de José - Explicou a garota, já balbuciando pedidos que ela mesma assumia estranhos - Resolve isso pra mim, eu não posso deixar Carina sozinha.

Felizmente Anthony ganhara, ao iniciar sua viagem, um aparelho altamente tecnológico; a Pokedex tinha a função celular para usar de quando em quando em casos de emergência. Claro que não tinha um dos melhores sinais do mundo, em Rustboro poderá escolher uma atualização para o sistema de PokeNáv, mas por hora, uma ligação simples podia bastar; óbvio, se o protagonista da história se sentisse confortável para discar aqueles números e inventar uma justificativa plausível para aquele estardalhaço todo.
Não tinha muito tempo para pensar, mas no pouco que tinha, era bom gastá-lo ponderando qual seria sua melhor decisão; a que traria menos danos e consertaria todos os evitáveis problemas que entrou. Eis o problema de improvisar; não se pensa muito nas consequências quando não se tem um roteiro pré-definido! Pensar que se não houvesse levado Black à um lugar tão incomodo, nada disso estaria acontecendo.

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.001 - Arrival - Página 7 9eyrpIv
O Mahiro é o melhor do mundo <3

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