KAKUNA RATTATA
"Isso significa sem preocupações."
Era de dia, fazia sol, o vento batia contra o rosto de Roland que pela primeira vez sentia-se livre das responsabilidades de um irmão mais velho, mesmo que as havia adotado por vontade própria e nunca viu sequer um mal ou desgosto em cuidar dos irmãos mais novos e de Henry, era bom poder finalmente ter um tempo praticamente infinito para si mesmo. Estava em frente a sua casa que havia acabado de trancar e esconder a chave para que os irmãos achassem quando voltassem a casa. Virou-se uma última vez para trás, encarando a grande casa amarela a qual viveu pelos últimos oito anos, lembrou-se do carinho do pai adotivo, das piadas idiotas que o homem fazia e que acabaram se tornando uma característica do próprio Roland, lembrou-se da felicidade no rosto de seus irmãos quando podiam comer uma comida boa, e outras vezes até diferentes e exóticas, lembrou-se dos próprios pais que haviam falecido e por fim, lembrou-se do quanto amou todo aquele tempo que viveu, a felicidade lhe proporcionada, mesmo que não muito grande, foi o que levou até este momento, o momento que o tornou um homem de verdade, que iria leva-lo para lugares antes nunca explorados, sejam eles pelas ruas de LaRousse, as rotas de Hoenn ou a sua própria mente. Sim, a sua própria mente. Estava no momento de Roland se conhecer de verdade, de encontrar seu talento, de trabalhar em si e para si, não para os outros, não mais por seus irmãos, não mais por Henry, mas sim por si mesmo. Estava na hora de dedicar-se a sua pessoa.
- Sabe... - Tentou suspirar, porém antes que o terminasse, percebeu que havia que parar com este costume de suspirar toda hora. Olhou para Rattata, com seu sorriso aberto e continuou - Chega de suspirar, não é? Vem cá, sobe na minha mochila. Vamos caminhar um pouco e depois sair da cidade, está bem?
O pequeno roedor roxo subiu pela perna, até chegar na mochila, aonde se enfiou dentro, aconchegando-se na parte aonde estava guardado o cobertor, colocando apenas sua cabeça para fora enquanto encarava o movimento das ruas. Fez um pequeno barulho, sinalizando que estava pronto. Roland ajeitou o boné novamente, levantando a aba para que conseguisse ver melhor e fechando o portão da casa. Segurou forte nas alças da mochila e saiu andando rua a fora.
Conforme andava, a mochila fazia barulho junto de todas as trabalhas penduradas nela, as panelas batiam uma contra as outras, uma pequena lanterna elétrica, que estava desligada, pendurava-se na parte de baixo da mochila. Mais abaixo, porém também pendurada estava uma espécie de colchão fino e enrolado, junto com os tecidos usados para montar a tenda portátil que carregava. O barulho atraía a atenção das pessoas de LaRousse, pois ora bolas, o que um garoto como aquele, criado na cidade, estava fazendo na cidade, andando com tralhas de acampamento pra lá e pra cá, fazendo barulho como se andasse com uma armadura metálica pesada? O que ele tinha na cabeça? Se perguntavam enquanto olhavam, afinal realmente era estranho ver alguém tão... "Natural" naquela cidade toda futurística não combinava nem um pouco, mas apesar de tudo, Roland nem ligava para os olhares, apenas mantinha-se boiando com as ideias na cabeça, o que iria fazer, o que iria tentar, o que iria explorar, o que iria comer, o que iria tomar naquele mundo lá fora. Em que tipo de encrencas ele se meteria, em que tipo de aventuras ele se aventuraria? Esses eram os pensamentos do jovem, que curioso e alegre, de sorriso simples de orelha-a-orelha, caminhava pelas ruas da cidade, em busca de seu tão sonhado "tempo sozinho".
- Sabe... - Tentou suspirar, porém antes que o terminasse, percebeu que havia que parar com este costume de suspirar toda hora. Olhou para Rattata, com seu sorriso aberto e continuou - Chega de suspirar, não é? Vem cá, sobe na minha mochila. Vamos caminhar um pouco e depois sair da cidade, está bem?
O pequeno roedor roxo subiu pela perna, até chegar na mochila, aonde se enfiou dentro, aconchegando-se na parte aonde estava guardado o cobertor, colocando apenas sua cabeça para fora enquanto encarava o movimento das ruas. Fez um pequeno barulho, sinalizando que estava pronto. Roland ajeitou o boné novamente, levantando a aba para que conseguisse ver melhor e fechando o portão da casa. Segurou forte nas alças da mochila e saiu andando rua a fora.
Conforme andava, a mochila fazia barulho junto de todas as trabalhas penduradas nela, as panelas batiam uma contra as outras, uma pequena lanterna elétrica, que estava desligada, pendurava-se na parte de baixo da mochila. Mais abaixo, porém também pendurada estava uma espécie de colchão fino e enrolado, junto com os tecidos usados para montar a tenda portátil que carregava. O barulho atraía a atenção das pessoas de LaRousse, pois ora bolas, o que um garoto como aquele, criado na cidade, estava fazendo na cidade, andando com tralhas de acampamento pra lá e pra cá, fazendo barulho como se andasse com uma armadura metálica pesada? O que ele tinha na cabeça? Se perguntavam enquanto olhavam, afinal realmente era estranho ver alguém tão... "Natural" naquela cidade toda futurística não combinava nem um pouco, mas apesar de tudo, Roland nem ligava para os olhares, apenas mantinha-se boiando com as ideias na cabeça, o que iria fazer, o que iria tentar, o que iria explorar, o que iria comer, o que iria tomar naquele mundo lá fora. Em que tipo de encrencas ele se meteria, em que tipo de aventuras ele se aventuraria? Esses eram os pensamentos do jovem, que curioso e alegre, de sorriso simples de orelha-a-orelha, caminhava pelas ruas da cidade, em busca de seu tão sonhado "tempo sozinho".