Taillow pareceu feliz com a atenção que recebera da humana. O passarinho prontamente iniciou seu canto, uma doce melodia que logo cativou as duas ouvintes. Evelyn sorria como boba e batia palmas no ritmo da música, tanto para auxiliar o menor com o tempo de cada nota quanto para incentivá-lo a continuar. Até mesmo Hazel tinha baixado a guarda: aos olhos da mesma, uma má alma não poderia ter um canto tão dócil.
Repentinamente, a diversão do três foi interrompida por uma pedra que, em um tiro certeiro, atingira a cabeça da pequena ave. A primeira a reagir foi Hazel, que ergueu seu osso e saltou para a frente da dona, determinada a impedir que um possível segundo ataque acertasse Evelyn. A menina, por sua vez, ficou paralisada pelo choque. Manteve-se imóvel por alguns instantes enquanto sua mente tentava processar o que havia acontecido, contudo foi tirada do seu transe pelo piado de dor de Taillow.
- T-Taillow! - Ela exclamou, desesperada, enquanto acolhia o pequeno em seus braços. Sangue escorria do ferimento, e, embora não fosse nenhuma especialista, a jovem sabia que ele precisava de cuidados médicos. Ao ver aquele passarinho, tão dócil e gentil, desfalecido em seu colo, uma onda de raiva enorme começou a se apoderar da menina, tomando todo o espaço que antes pertencia ao choque e ao medo. - Por que você fez isso? Ande, apareça! Gostaria que alguém fizesse o mesmo contigo, seu verme!?
Cubone engoliu em seco, sabia o quanto sua dona ficava imprevisível quando irritada daquele modo. Em uma situação como aquela, agir impulsivamente poderia piorar tudo mil vezes. Todavia, conciliar razão e emoção estava muito longe de ser uma das habilidades de Evelyn Lancaster.
Repentinamente, a diversão do três foi interrompida por uma pedra que, em um tiro certeiro, atingira a cabeça da pequena ave. A primeira a reagir foi Hazel, que ergueu seu osso e saltou para a frente da dona, determinada a impedir que um possível segundo ataque acertasse Evelyn. A menina, por sua vez, ficou paralisada pelo choque. Manteve-se imóvel por alguns instantes enquanto sua mente tentava processar o que havia acontecido, contudo foi tirada do seu transe pelo piado de dor de Taillow.
- T-Taillow! - Ela exclamou, desesperada, enquanto acolhia o pequeno em seus braços. Sangue escorria do ferimento, e, embora não fosse nenhuma especialista, a jovem sabia que ele precisava de cuidados médicos. Ao ver aquele passarinho, tão dócil e gentil, desfalecido em seu colo, uma onda de raiva enorme começou a se apoderar da menina, tomando todo o espaço que antes pertencia ao choque e ao medo. - Por que você fez isso? Ande, apareça! Gostaria que alguém fizesse o mesmo contigo, seu verme!?
Cubone engoliu em seco, sabia o quanto sua dona ficava imprevisível quando irritada daquele modo. Em uma situação como aquela, agir impulsivamente poderia piorar tudo mil vezes. Todavia, conciliar razão e emoção estava muito longe de ser uma das habilidades de Evelyn Lancaster.