Gaspar olhava para a criaturinha com interesse renovado. As distintas texturas de seu corpo o deixavam intrigado, e uma estranha sensação de agonia o tomou quando ele viu Nico carregando-o nos braços. Curioso, ele se agachou ao passo que o garotinho se aproximava mais do grupo de jovens.
- Sei, sim - respondeu Einar, sem deixar de fitar o pokémon metálico. - Isto é, sei, mas pouco. É o pokémon mais recentemente descoberto pelos humanos e quase tudo sobre ele é ainda um tanto misterioso. Eu li nos jornais dessa semana que algum incidente envolvendo a pesquisa de autoridades de Mauville tinha causado a aparições de Meltan em toda a Hoenn. Mas, apesar do aviso, eu nunca imaginei que fosse esbarrar em um... - à medida que ele concluía sua última fala, ele desenhava um sorriso na direção de Nico, quase como se em agradecimento.
- Mas o que há de tão especial nele? - perguntou Gaspar, sem a menor vergonha de escancarar sua ignorância.
- Ele é um pokémon lendário. - Foi o único apontamento de Einar.
O moreno assentiu, solene, tentando confabular consigo mesmo. Esse conceito ele conhecia. Os pokémon lendários, para além das diversas superstições que se criavam em torno deles, em sua maioria eram criaturas associadas com elementos fundamentais da própria constituição do universo, do funcionamento da natureza e, portanto, da própria manutenção da vida terrestre. Um arrepio lhe subiu pela coluna. Embora não soubesse ao que, exatamente, Meltan estava associado, a ideia de estar diante de uma criatura dessa magnitude o deixou fascinado.
Sentiu vontade de fazer duas coisas, quase que simultaneamente. Primeiro, queria tocar no corpo da criatura. A visão dele no colo de Nico ainda o fazia sentir uma agonia curiosa e insistente na ponta da espinha. Depois, queria muito que Houndour também compartilhasse este momento. Mas, receoso de que o Meltan pudesse estranhar a aparição súbita de outro pokémon, Gaspar decidiu primeiro se aproximar. Ainda agachado no chão, perguntou para Nico:
- Posso tocar nele? - sua mão erguendo-se suave e lentamente, hesitante.
- Sei, sim - respondeu Einar, sem deixar de fitar o pokémon metálico. - Isto é, sei, mas pouco. É o pokémon mais recentemente descoberto pelos humanos e quase tudo sobre ele é ainda um tanto misterioso. Eu li nos jornais dessa semana que algum incidente envolvendo a pesquisa de autoridades de Mauville tinha causado a aparições de Meltan em toda a Hoenn. Mas, apesar do aviso, eu nunca imaginei que fosse esbarrar em um... - à medida que ele concluía sua última fala, ele desenhava um sorriso na direção de Nico, quase como se em agradecimento.
- Mas o que há de tão especial nele? - perguntou Gaspar, sem a menor vergonha de escancarar sua ignorância.
- Ele é um pokémon lendário. - Foi o único apontamento de Einar.
O moreno assentiu, solene, tentando confabular consigo mesmo. Esse conceito ele conhecia. Os pokémon lendários, para além das diversas superstições que se criavam em torno deles, em sua maioria eram criaturas associadas com elementos fundamentais da própria constituição do universo, do funcionamento da natureza e, portanto, da própria manutenção da vida terrestre. Um arrepio lhe subiu pela coluna. Embora não soubesse ao que, exatamente, Meltan estava associado, a ideia de estar diante de uma criatura dessa magnitude o deixou fascinado.
Sentiu vontade de fazer duas coisas, quase que simultaneamente. Primeiro, queria tocar no corpo da criatura. A visão dele no colo de Nico ainda o fazia sentir uma agonia curiosa e insistente na ponta da espinha. Depois, queria muito que Houndour também compartilhasse este momento. Mas, receoso de que o Meltan pudesse estranhar a aparição súbita de outro pokémon, Gaspar decidiu primeiro se aproximar. Ainda agachado no chão, perguntou para Nico:
- Posso tocar nele? - sua mão erguendo-se suave e lentamente, hesitante.