Pokémon Mythology RPG
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01 - Quando partiremos?

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Seguimos Ciel por uma série de corredores vazios que combinados com a pouca iluminação do lugar me faziam sentir uma protagonista de um filme de terror. “Não, não, não. A maioria das pessoas não morre em filmes de terror?” Balancei levemente a cabeça, tentando desassociar nossa situação com o mundo cinematográfico. “Talvez uma fábrica abandonada não tenha sido realmente a melhor opção.”

Paramos em frente a uma grande porta, mas era possível ver luz passando por baixo dela. “A fonte da luz que eu vi deve estar ali dentro.” Já que estávamos ali mesmo achei melhor matar a curiosidade logo e ver o que havia do outro lado da porta, mas antes que pudesse completar o movimento para abri-la ouvi algo vindo do outro lado.

— Yuna, você está ouvindo isso? – cochichei para minha companheira nesta exploração. Não queria assustá-la, mas uma confirmação de que eu não estava ficando louca vendo e ouvindo coisas seria bom.

Parei para prestar mais atenção no som. Parecia ser uma conversa, mas as vozes não pareciam humanas, eram muito robóticas. “Ótimo, saímos de um filme de terror para um de ficção científica em que os robôs se rebelam contra a humanidade...” Tive que sorrir com a absurdidade dessa situação. Eu realmente tinha que parar de comparar isso com um filme.

— Yuna, antes de fazermos qualquer coisa queria te explicar uma coisa – falei baixo, temendo que o que quer que estivesse do outro lado da porta percebesse que estávamos ali. – Desde que chegamos nesta fábrica, eu tenho visto umas luzes piscando e eu acho que a causa disso está ali dentro. Já que chegamos até aqui eu queria descobrir o que é, se estiver tudo bem com você. Não sei o que pode ser e talvez seja perigoso então se você quiser voltar eu entendo.

Voltei a olhar para a porta. O que eu faria se Yuna quisesse ir embora? Entraria sozinha mesmo? Meu bom senso dizia que nesse caso seria melhor esquecer isso e ir com ela, mas minha curiosidade insistia em descobrir a causa disso tudo. E acredito que a curiosidade venceria.

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Rinshin Town - Julie





— Eu... Eu acho que eu ouvi também... E até estive pensando... Pode ser um Pokémon! E um Pokémon MUITO forte! E se for um Pokémon muito forte... Eu serei uma treinadora imbatível! - Enchia-se de determinação, cada momento mais. Entretanto, ainda parecia engolir seco ao olhar a porta.

Swablu parecia não entender muito bem tudo o que acontecia, mas parecia igualmente curioso.

O corredor, era apenas penumbra. Escuridão e algum ou outra luz conseguia iluminar o corredor, ainda mais com a questão das luzes de dentro da porta.

Porém a lutadora toma a dianteira, e coloca a mão na roda que seria a maçaneta da porta, e a gira com toda força que tem. Ela move-se. Neste momento o silêncio toma conta da sala. Assim como a escuridão. Yuna com toda sua força empurra a porta e ela abre.

Por dentro, escuro. Vazio... Porém pares de olhos começam a surgir. Vários muito semelhante, porém dois menores ao fundo soltava pequenas faíscas de eletricidade que pouco iluminavam o caminho.

Yuna paralisa, porém... E Julie?


Rinshin Town - Matt


Dentro, o breu já esperado. Escuro e as luzes apenas das frestas.

O jovem treinador podia observar algumas maquinas com carcaça já enferrujada, e outras que pareciam sofrer danos lentos e pequenos do tempo.

Entretanto, uma vez ali dentro, era possível ver uma luz arrastando-se no chão entre as máquinas até sumir por um corredor. Porém essa luz apenas uma pessoa tinha visto... Na verdade, um Pokémon... Pangoro... Como ele reagiria?

Além disso, vozes eram ouvida vindo de não muito longe dali. Pareciam femininas... Uma série de fenômenos estranhos...

Progresso referente à Julie Kiyomizu :




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Off: Só pra explicar um pouco a atitude de Pangoro. A personalidade dele, como pode ser vista na box, é a seguinte:

Personalidade do Pangoro: "Com a evolução, Pangoro adquirira um aspecto mais maduro, porém mantendo seus traços originais de inocência e infantilidade. Adora colecionar Berries."

Então assim, ele ainda é uma criança presa no corpo de um brutamontes. Ou um brutamontes com um espírito de criança. Como preferirem. kkkkkk Então como a criança que ele é, achei que a reação mais lógica que ele teria seria trazer o Lys pra perto de si, como um ursinho de pelúcia, para que pudesse se sentir protegido, assim como crianças abraçam as pernas de seus pais. kkkkk Se ele fosse um pouco mais baixo, faria ele ficar de mãos dadas com o Lys pelo resto do caminho, mas já que ele tem pouco mais de dois metros, vai apoiado no ombro do Lys mesmo. kkkkkk


O jovem rapaz caminhava pelo interior da construção, aparentemente comparando a cada ponto daquele lugar com um cenário de filme de terror. - Olha só... O pó cobrindo tudo... Estas coisas velhas enferrujadas... - Pensava consigo mesmo enquanto dava passos cuidadosos em seu trajeto. Sua mão tremia incessantemente, resquício do medo que tentava a todo custo ignorar. - Isso aqui daria um belo cenário de filme de terror... Mas... O que mais eu deveria esperar de uma fábrica abandonada? Me assustaria é se estas máquinas estivessem intactas após tanto tempo. - Continuava ele, em profundo silêncio, ainda a teimar que deveria haver uma explicação lógica para os fenômenos que presenciara.

Eis que, Pangoro, em um brusco e repentino movimento, lhe agarrara pelo tórax e o trouxera para perto de seu próprio corpo, como se fosse um bichinho de pelúcia, mantendo-o a alguns pares de centímetros do chão. Lysander, evidentemente levara um grande susto com o ato repentino, mas por sorte, ou talvez por justamente já conhecer bem seu treinador, Pangoro tampara sua boca, assim sufocando seu grito. - Mas que merda, Bacchus! Você quer me matar do coração ou oque? - Pronunciara o rapaz em tom mais baixo e esganiçado após recuperar-se um pouco mais do susto. Suas mãos, e todo o resto, tremiam loucamente enquanto apoiado sobre as enormes mãos de Pangoro que continuava a prendê-lo. Curiosamente, de certa forma, apesar do susto que o urso o dera, sentia-se bem ao lado deste. Afinal... Fora por isto que o submetera àquela aventura.

Contudo, Pangoro não parecia sentir-se culpado pelo brusco movimento, ou pelo que causara. Estava assustado com algo, e sua primeira reação foi ter seu mestre perto de si. Uma reação bem compreensível. O ursão balançava sua cabeça constantemente, como se dizendo que não desejava estar ali, seus olhos, Lysander pudera notar, pareciam encarar a um corredor quase impossível de ser visto pelo rapaz, o corredor em que a poucos instantes vira uma luz simplesmente desaparecer. - O que foi, rapaz? - Dissera Lys, preocupado. Pela primeira vez nos últimos momentos não estava preocupado com o que poderia haver naqueles corredores escuros, mas sim, estava preocupado com Bacchus. - Desculpa, parceiro... Você não queria entrar... Eu sei. Desculpe... - Continuou ele, seus olhos a encarar o chão, que repentinamente pareciam tão distantes de seus pés.

No entanto, Pangoro balançara sua cabeça uma vez mais. Sim, o brutamontes não pretendia entrar naquele lugar, mas já estava ali, então sentia-se na obrigação de continuar, apesar de seu medo. - Você quer continuar? - Pronunciou o rapaz, em um sussurro, ligeiramente confuso, afinal, não falava a língua de pokémons, tampouco sabia ler os sinais feitos por Pangoro. Em resposta, o urso o devolvera ao chão, mas desta vez o mantivera perto de si, sua mão gigante apoiada ao ombro de Lysander, que pendera ao lado sobre o peso da mesma, mas que ao mesmo tempo estava sendo impulsionado pra frente, indicando que sim, continuaria ao lado de seu mestre, e desta vez, mais próximo dele. - Bom... Então vamos. - Sussurrou ele para Pangoro, já reiniciando sua caminhada, rumo ao caminho em que pareciam ouvir vozes femininas. - Vamos por aqui. Parece ter mais gente por este caminho.

- Obrigado, parceiro... - Pensou o rapaz consigo mesmo quando por um breve instante desviara os olhos para a mão do urso.

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Yuna parecia animada com a possibilidade de haver um pokémon forte do outro lado da porta e tinha que admitir que também fiquei. Exceto, que se for um pokémon MUITO forte também seria um problema, já que nós duas somos ainda treinadoras pouco experientes. Mas não adianta ficar se preocupando com isso, primeiro teríamos que descobrir o que realmente havia do outro lado.

No momento em que Yuna foi abrir a porta, peguei Ciel no colo, temendo que ele mais uma vez agisse por conta própria. Bem, era compreensível a curiosidade do pequeno, afinal ele havia nascido a pouco tempo atrás e provavelmente não entendia dos possíveis perigos que poderia haver ali.

No interior da sala, apenas encontramos escuridão, mas não por muito tempo. Antes que o alívio ou a decepção pela sala vazia pudessem se acomodar, vários pares de olhos começaram a surgir. Vi Yuna que estava um pouco a minha frente paralisar e meu corpo parecia querer fazer o mesmo, mas então senti Ciel se mover em meus braços. Ele não parecia estar com medo, apenas intrigado com os donos dos olhos.

— Tem razão, Ciel. Viemos explorar aqui esperando encontrar um pokémon, então qual o motivo de paralisar de medo quando encontramos o que procuramos? - falei baixinho.

Ok, provavelmente o pequeno Swablu nunca quis me passar uma mensagem assim, mas de qualquer forma ele havia me ajudado a superar o medo. Agora, que pokémon temos aqui? O dono dos menores olhos soltava faíscas, provavelmente um pokémon elétrico e o responsável pelas luzes que eu vinha vendo. A nossa desvantagem numérica nos deixava em uma posição ruim, então era melhor não irritar os donos daqueles olhos.

— Olha, nós não queremos fazer mal a vocês. Só estávamos explorando o lugar – falava com uma voz calma (apenas na superfície). – Sentimos muito se invadimos sua casa, né Yuna? – perguntei para a lutadora, esperando acordá-la do estado de paralisia.

Eu realmente queria saber que pokémons eram aqueles, até pensei se a pokédex que havia recebido não poderia me dizer o que eram, mas a última coisa que queria era assustá-los apontando um aparelho estranho na direção deles. Então, tudo o que me restava era esperar que eles mesmos saíssem da escuridão e se revelassem.

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Rinshin Town - Julie / Matt





Ao ver aquela multidão de olhos brilhantes na escuridão, Yuna parecia travar. Toda a coragem e heroísmo parecia se esvair rapidamente.

As faíscas corriam por todo o local. Era impossível saber exatamente o que era, mas pelos pequenos flash, formas redondas eram anunciadas. E lá de trás, os olhos minúsculos parecia ordenar algo em sua linguagem Pokémon e as esferas saíam correndo sala afora e atropelando não só Julie como Yuna que tentava se agarrar na parede.

Na penumbra, era possível ver em partes. Eram Pokébolas em tamanho extra-grande. Cerca de 50 centímetros em média! E rolavam corredor a fora até se toparem com outra pessoa. Alguém aparecia na primeira ponta do corredor. O que fazia as dezenas de esferas pararem e encará-lo. Porém logo atrás, um brutamontes, com cara raivosa, aparecendo também parcialmente e assustava não só as esferas como Yuna!

— FANTASMAAAAAAAAAAAAA! - Yuna corria juntamente com os Pokémons para a outra ponta do corredor, sumindo rapidamente.

Como ambos veriam essa cena?

Progresso referente à Julie Kiyomizu :




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OFF: Demorei para postar por que havia enviado uma PM pra Julieh, perguntando como proceder, pois, afinal, a rota é dela... Mas, assim, ela não loga mais desde o dia 11, então já vou postar aqui.

Se até dia 20, dia vinte e pouco, ela não voltar, cê pode só me tirar da rota? Por que não acho sensato eu continuar sozinho a plot dela, sendo que depois, um dia, quando ela voltar, poderá continuar de onde parou, sabe? Tipo, só interpretar que depois de algum tempo sem encontrar mais nada, ele se retirou do local.


- Ah? - Proferira Lysander no  exato momento em que pudera ouvir o som à frente, um som de coisas que pareciam rolar pelo cão da construção. Pangoro, tendo a mesma sensação que seu mestre, prontamente apertou seus dedos ao redor do ombro do rapaz e tratou de afastá-lo um pouco, fazendo-o retornar alguns passos, de forma que, agora, Bacchus é quem estava a frente. A dupla não conseguia enxergar muito bem na fraca iluminação que aquele lugar lhe providenciara, mas Lysander poderia julgar que pareciam dezenas de pokeballs geneticamente crescidas, ou simplesmente... Voltorbs ou Electrodes, e julgando pelo tamanho destes, lhe pareciam Voltorbs.

Bom, seja lá o que fossem aquelas criaturas, neste momento, pareciam assustados, talvez com a presença desconhecida de Lysander e Bacchus naquele lugar, ou talvez a fonte do medo fosse a garota que saíra a gritar pela construção. - Nós? Fantasmas? Que ultrage... - Sussurrou o rapaz, para si mesmo, em um sussurro inaudível até mesmo para Pangoro. Eis que, elevando um pouco a voz, Lysander disse para o grande urso. - Ei... Se esses carinhas forem mesmo o que estou pensando que são, estamos encrencados... - E aqui, o rapaz referia-se à marca principal de tal espécimes, sendo estes conhecidos por seus temperamentos fortes e por simplesmente explodirem quando bem entenderem.

- Temos que sair daqui... Ir atrás da garota que fugiu, ela pode precisar de ajuda... - Continuou ele, esforçando-se para não dizer tais palavras em tom alto demais para as criatura não se zangarem. - No três, quero que atravesse esta multidão envolto em seu PROTECT. Isto deverá ser o suficiente para proteger a nós dois. Preparado, gatão? Um... Dois... Três... Já! - E como planejado, neste momento, Lysander aproximou-se mais de Pangoro, para aproveitar-se também da barreira protetora que este deveria realizar para então fugirem daqueles monstrinhos. - Se alguém mais estiver aqui, e precisar de uma ajuda, basta correr até Pangoro! - Bradara o rapaz, segundos antes da prática de seu comando, de forma a prestar auxílio a qualquer outra pessoa que pudesse estar presente.

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Rinshin Town - Matt





Pangoro entendia as ordens de seu treinador. Envolveu seu corpo numa barreira translúcida. Agarrou-o com força e de forma bem desajeitada. Seus olhos entraram em chamas enquanto encarava o corredor escuro e sombrio.

Impulso. Concentração...

O urso partiu em direção ao corredor, que se dividia em uma bifurcação, esquerda e direita. Porém não. Ele seguiu reto e... QUEBROU a parede indo à uma sala com uma janela de madeira já desgastada, que daria para rua. Pangoro novamente usou seu protect e atravessou as madeiras. Deixando Lysander igualmente intacto.

Ainda assim, do lado de fora, Pangoro não parou de correr, até ter certeza de que estaria bem longe daquele lugar amaldiçoado. E protegendo também seu amado treinador.

Seria difícil para o jovem retornar ali sem antes convencer seu grande urso. Era melhor ele se concentrar de outros planos por enquanto.






ROTA TRANCADA POR INATIVIDADE
Se quiser reabrir me contacte via MP ou utilize o SAM! ~

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