Granite Cave!
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Will lembrou-se de um caminho com aquela descrição, evitara-o por não querer rastejar logo no início de sua aventura ali. Aquilo o fez recordar também do som de algo caindo do outro lado da rocha e dos barulhos seguidos semelhantes a passos, logo quando estava descendo a escadaria que dava acesso a entrada/saída da GC por onde veio. – “Talvez eu desça aquele buraco para ver o que causou aquele som” – A conversa se estendeu com a jovem parecendo impressionada, Will sempre tentando ser simpático, a ouvia com atenção e respondia suas perguntas de forma relaxada. – “Se ela não mencionou nenhum Hariyama, devo presumir que ela não viu nenhum”.
- Eu não sei se Pokémon Míticos e Lendários não podem ser capturados. – Respondeu depois do comentário confuso da menina. – Provavelmente sim, já ouvi falar de uma Pokebola especial que pode capturar qualquer Pokémon. Esse é um mercado bem lucrativo, empresas investem fortunas só para satisfazer o ego do ser humano. – O jovem suspirou pesaroso, temendo o destino do mundo quando Pokébolas como aquela fossem produzidas em escala industrial. A competição iria baratear o preço e não seria raro ver treinadores novatos com Articuno, Moltres e Zapdos. Esperava estar errado. – Antes de irmos, o Sam precisa encontrar uma rota segura para nós. Não sabemos os locais que tenham bolsão de ar. É arriscado sair mergulhando sem saber a direção. – Will olhou para o seu Pokémon e ele já sabia o que tinha que fazer. Fingiu bater continência e mergulhou novamente na água, dessa vez, iria até aquela trifurcação para averiguar o caminho que levava para cima, na esperança deste levar para lugares livres de toda aquela água.
O treinador voltou a se sentar, parecendo cansado, toda aquela situação estava consumindo sua energia. - Precisamos esperar o Sam. – A menina provavelmente entendeu como tinha indo parar na presença do Will com aquela cena: o Pokémon patrulha e o treinador espera. Retirou uma sacola plástica com alguns biscoitos de sua mochila. Ofereceu a menina e também ao Rockruff, a criaturinha não perdeu tempo em devorar a sua parte e ficar com um olhar de pidão para o seu treinador. – Não, Ruffy. Não é o momento para enchermos a barriga. Quando chegarmos ao Centro Pokémon, você vai poder comer à vontade! – Mordiscando seus biscoitos para distrair sua mente, o treinador virou-se para Beverly. – Me conte mais sobre sua vida de treinadora, eu sempre tive vontade de ter um Blaziken, mas ainda não tive a oportunidade de ir tentar capturar um Torchic ou Combusken selvagem desde que cheguei a Hoenn. – Sua mente era quase uma Pokédex especializada em tipos lutadores, conhecia tudo sobre eles das revistas que vivia lendo na infância. - Você sabe que tem um Pokémon com potencial incrível, se bem treinado, será bem poderoso. O segredo é paciência!
(...)
Quando Samurott retornasse iria lhe dar sua parte nos biscoitos, se ele dissesse que o caminho que encontrou era seguro para os humanos, não iriam perder mais tempo ali. Era hora de partir.
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