Re: Capítulo 003-Nas ruas de Petalburg , explorando a cidade.

por **Sérgio Terto** Qui Jul 04 2019, 10:39

A batalha finamente terminava e os garotos se retiravam mas não antes de darem a última palavra , e de certo modo o menino estava certo em dizer que eu não estaria sempre por ali para defender o mais novo. Era preocupante mas ele teria de se virar do seu jeito , antes de tudo me aproximei de Raiga e o peguei nos braços.

-Você batalhou muito bem, agora descanse.- dito isto eu o retornei de volta para a sua Pokébola para que pudesse ter um descanso digno de seu esforço.

Era estranho mas ali estava eu falando com eles mesmo dentro daquelas esferas , de qualquer modo logo tratei de guardá-las no bolso e foi quando fui surpreendido com m abraço caloroso do pequeno a qual havia defendido minutos antes. Finalmente ele se apresentava como Shin e o motivo de estar ali era finalmente revelado o que só fazia aqueles dois parecem mais covardes do que antes , entretanto , o menino parecia esconder algo como se estivesse envergonhado de falar. Retribui o abraço e quando soltei eu passei a mão levemente em seu cabelo e sorri.

-Olha, se está precisando de ajuda pode me dizer. Ficarei feliz em ajudar, se está acanhado por que acha que já ajudei demais saiba que eu não me importo, ainda mais se isso puder fazer com que saia daqui o quanto antes para evitar esses problemas. - dei uma pausa . -Aliás, você como morador dessa cidade tem o direito de andar por aqui. Só que , evite ficar perto daqueles dois e fortaleça seu Pokémon para que possa se defender , ok?

por **Karinna** Sex Jul 05 2019, 19:13

Nas ruas de Petalburg!

3:22pm

Shin escutava cada palavra que saía da boca de Ryo com bastante atenção. Parecia que ninguém nunca tinha se dado ao trabalho de conversar assim com ele, muito menos explicar que precisaria aprender a se defender caso os garotos o incomodasse novamente. O adolescente terminou de acariciar Tai e engoliu seco, buscando coragem para explicar para nosso herói o que precisava.

— O Pokémon da minha mãe está doente... — olhou para baixo, sem graça — Só que como ele não tem Pokéball, não temos como carregá-lo até lá, é muito pesado para nós dois... — arranhou o solo com os pés — Ele está na nossa família desde antes de eu nascer! — se entusiasmou um pouco, talvez lembrando de algumas memórias — Só que ninguém da nossa vizinhança ajuda também... Como somos muito pobres, eles não ligam e nos ignoram.

Percebendo que Ryo o ajudaria, o garoto pegava na mão do rapaz e o puxava na direção norte da cidade. Caminharam por alguns minutos, até chegarem em um bairro claramente mais pobre, com algumas casas de madeira e outras de concreto muito mal pintadas; claramente se tratava de uma periferia. Só que, aparentemente, todas as pessoas ao perceberem a presença de nosso herói, se escondiam dentro de suas casas rapidamente. Talvez era isso que Shin estava tentando dizer: não era porque eram pobres, mas sim porque todos são tão desconfiados que não ajudam uns aos outros.

3:40pm.

Após alguns minutos, chegavam em uma casa um pouco afastada das demais, também de madeira, mas aparentemente muito bem cuidada. Seu lado de fora era completamente remendado, mas eram tão bem feitos que sequer pareciam remendos. Um tapete com os dizeres "bem-vindo" na cor verde enfeitava a parte de fora da casa e rapidamente o adolescente corria para dentro de casa, deixando Ryo e Tai do lado de fora. Rapidamente, uma velha e baixinha senhora abria a porta com cabelos brancos presos por debaixo de um lenço colorido e com um sorriso estampado no rosto.

— Olá, queridos! Sejam bem-vindos. — abriu ainda mais a porta da casa, os convidando para entrar — Não temos muito, mas fiquem à vontade.

Progresso da Rota:

por **Sérgio Terto** Sáb Jul 06 2019, 23:00

Finalmente ele havia se sentido seguro suficiente para contar seu problema, um Pokémon que a muito tempo estava na família parecia estar em sérios problemas e como não havia encontrado ajuda onde vivia sua judia escolha havia sido pedir para alguém com mais condições. Assenti com a cabeça em um sinal de concordância e ele começou na me puxar em direção ao lugar onde ele vivia , logo que chegamos pude notar uma atmosfera um tanto quanto tensa para dizer o mínimo. Eu mal havia chegado e eles já se escondiam em suas casas como se estivessem desconfiados de algo , tentei ignorar o sentimento de estranheza que estava a sentir e continuei seguindo com o menino.

Não tardou para que chegássemos na casa de Shun e sem demoras fomos recebidos por uma senhora muito receptiva por sinal , ver aquilo só me entristecia por dentro.

- Com licença.-falei , para só então adentrar com Tai. - E então, onde está o Pokemon?

Me perguntava o porquê daquela reação dos moradores e do que tinham tanta desconfiança? , talvez as coisas só fossem daquele jeito . Afinal , eram meus primeiros dias de viagem como treinador e estava finalmente conhecendo o mundo como ele realmente é o que não era de se estranhar nesse caso o motivo da minha inquietação quanto aquela situação.

por **Karinna** Dom Jul 07 2019, 15:48

Nas ruas de Petalburg!

3:41pm

Após caminharem por alguns minutos, Ryo chegava na residência de Shin, onde tão desesperadamente estaria seu Pokémon doente. Nosso herói foi recebido pela mãe da criança, que fora bastante simpática, diferente do restante da população local. Talvez as pessoas da periferia fossem desconfiadas justamente pelo que aconteceu com Shin alguns minutos atrás: a elite de Petalburg muito provavelmente faz o mesmo com eles.

A casa era simples, mas muito bem cuidada. Sem dúvidas a mãe do rapaz cuidava do local com maestria: alguns porta-retratos enfeitavam a redonda sala, junto com alguns móveis um tanto quanto velhos. A sala era junto da cozinha, então era possível também ver uma mesa de jantar simples e feita à mão atrás dos sofás. A direita, uma grande porta de madeira levava à um quintal, onde Shin parecia conversar com um enorme Pokémon deitado.

— Ele é muito esforçado... — a mãe comentava com Ryo enquanto se encaminhava para a cozinha — Ricky já está na nossa família há um tempo, mas ficou doente há algumas semanas. Shin não desistiu até conseguir alguém para ajudá-lo — começou a colocar pratos na mesa — FIque à vontade, meu filho... Estou fazendo almoço, caso queira nos acompanhar será um prazer!

Se Ryo olhasse direito, veria que se tratava de um enorme Tropius. O Pokémon de planta estava deitado e percebia a presença de nossos heróis, dando um leve sorriso de canto de boca.

— Pode ir lá falar com ele, Ricky é muito simpático. — a mãe brincou enquanto Shin fazia sinal com as mãos para que Ryo e Tai fossem até ele.

Progresso da Rota:

por **Sérgio Terto** Qui Jul 11 2019, 00:03

OFF: Mano , eu juro que pensei que já tivesse postado, hoje decidi entrar e ver o que tava pegando e vi que eu n tinha o feito kkkkkk.

Assim que fui adentrando mais a fundo na casa do menino eu pude notar os detalhes que haviam nela , embora parecessem vive em uma situação um tanto quanto complicada a casa em si não deixava de ser bem cuidada. Porta-retratos enfeitavam a sala junto de alguns móveis velhos e por fim uma mesa que se encontrava atrás do sofá , já que tanto sala quanto cozinha estavam situadas no mesmo local. Provavelmente erra esse o preço de um aluguel mais razoável , entretanto , o verdadeiro motivo de minha visita estava um pouco mais além no jardim a qual eu podia acessar por uma porta logo a minha direita.

-Agradeço pela hospitalidade, mas , antes disso vou dar uma olhada no nosso paciente.- falei soltando um sorriso de leve.

Retirei meus tênis e deixei logo na entrada para só então seguir ao jardim , Shin tinha razão em dizer que não iriam conseguir levar ele ao Centro Pokémon sem uma Pokébola. Assim que cheguei me agachei para ficar mais próximo do Pokémon e lentamente percorri minha mão pelo seu corpo lhe fazendo um carinho de leve .

-Sabem qual é mesmo o motivo dele estar doente?- perguntei enquanto Tai se aproximava e parecia iniciar uma conversa entre os dois.

por **Karinna** Qui Jul 11 2019, 17:54

Nas ruas de Petalburg!

3:44pm

Por hora, Ryo decidiu verificar o enfermo Pokémon ao invés de aceitar o convite da matriarca para o almoço. Se aproximou de Shin, que abraçava o gigante Pokémon de grama deitado no chão e o acariciou também. Tai, que acompanhava seu treinador, logo se agachou e começou a conversar com Tropius, que parecia desabafar bastante com seu estado de saúde.

O quintal era extenso, com pequenas cercas de madeira delimitando seu espaço que dava para parte da entrada de Petalburg Woods. Na parte próxima à casa, havia uma belíssima horta, com os mais diversos tipos de Berries disponíveis em pequenas árvores distruibuídas por toda sua extensão. A família do adolescente era pobre, mas claramente muito cuidadosa.

A mãe de Shin observava tudo de longe enquanto colocava os pratos na mesa, parecia observar o pequeno rapaz com bastante ternura: na visão dela, seu filho nunca fez muitos amigos por ser pobre e vê-lo se dando bem com nosso herói — apesar da diferença de idade — acalentava seu coração. Pegou um pequeno paninho encharcado de água e o levou até Ricky (Tropius), colocando-o no grande pescoço do Pokémon.

Tropius e Grovyle pareciam estar tendo uma bela conversa e o Pokémon da família às vezes até mesmo dava uma paradas para lamber Ryo e agradecê-lo pelo carinho. Após alguns minutos, Tai parou a conversa e se levantou, virando de frente para seu treinador e fazendo algumas mímicas com as mãos para que o mesmo tentasse adivinhar.

— Não sabemos o que ele tem, mas parece que seu Grovyle está tentando nos dizer... — Shin entrava na brincadeira e tentava adivinhar — Parece que ele está com algum... — colocava a mão no queixo, pensativo — Não sei.

Tai colocava suas duas mãos sobre o pescoço e o deitava, colocando até mesmo a língua para fora, simulando uma lenta "morte". O que será que estaria tentando dizer?

Progresso da Rota:

por **Sérgio Terto** Sáb Jul 13 2019, 08:48

O quintal da casa , diferente do que eu imaginava era bem vantajoso por assim dizer, Era delimitado por algumas cercas de madeira , para onde ela dava eu ainda não sabia mas não acabava por aí já que em uma parte próxima havia até mesmo uma horta com algumas Berrys demonstrando o cuidado da família mesmo com aquela situação. Enquanto eu me atentava aos detalhes da casa o Pokémon da família retribuía o carinho que eu dava nele e ao mesmo tempo levava uma boa conversa com Tai , era naquele tipo de momento que eu mais desejava entender a língua deles. Nesse caso mais do que nunca.

Apos os dois Pokémon conversarem Tai começava a fazer mímicas para que pudéssemos descobrir a doença de Tropius que provavelmente o havia mandado fazer isso afim de facilitar as coisas, entretanto , não estava dando muito certo. A menos que eu já tivesse entendido...

-Tropius está..morrendo?- perguntei um pouco hesitante , era algo forte principalmente a ser dito perto de Shin. -Está com....algum problema para...eu não sei...

Seguindo a onda da brincadeira decidi fazer uma pergunta afim de que fosse respondida com a mímica.

-E como podemos ajudar ele , fazem algum ideia?

por **Karinna** Dom Jul 14 2019, 09:57

Nas ruas de Petalburg!

3:46pm

Apesar da brincadeira com mímicas, o assunto era sério. Tai continuava gesticulando da maneira que conseguia e nem seu Ryo e nem Shin conseguiam adivinhar o que o mesmo tentava explicar. A respiração de Tropius agora era um pouco mais ofegante e não era para menos: o gigante tentava levantar com o restante de força que tinha, mas não conseguia, caindo no chão na mesma posição anterior.

A mãe do adolescente se aproximava agora das quatro figuras masculinas e tentava entender o que Grovyle tentava dizer. Após alguns segundos, sorriu:

— Nossa! Tudo faz sentido agora! — começou a fazer carinho na testa de Tai — Ele está dizendo que Ricky está envenenado!

Shin corria rapidamente e abraçava o Pokémon de Ryo com bastante força. Grovyle parecia gostar de tanta atenção e percebia o quanto sua ação havia ajudado aquela pobre família a entender o que estava acontecendo. A senhora então foi até sua plantação de Berries e colheu algumas Pecha Berries, entregando-as na mão de nosso herói.

— Se importa de dar duas dessa berry para ele? — apontou para Tropius — Eu diria para meu filho dar, mas ele é muito afobado. — riu ao observar o adolescente ainda abraçado em Tai — Vocês são uns anjos, muito obrigada pela ajuda.

Progresso da Rota:

por **Sérgio Terto** Dom Jul 14 2019, 21:44

Certamente Tai não era nenhum pouco bom de mímica ou eu que não era bom de adivinhar. Enfim , de qualquer modo a intervenção da senhora foi necessária para que pudéssemos compreender o que Tropius queria dizer e consequentemente achar a solução que era mais simples do que eu imaginava. Lógico que Tai havia recebido seu prêmio como agradecimento pela ajuda e mesmo sendo simples ele não havia deixado de ficar feliz com aquela atenção toda, e confesso que um sorriso acabou escapando , estava feliz por Shin e pelo meu querido parceiro. A questão é que no final o Pokémon da família havia de algum modo sido envenenado e para a sorte do menino no meio da plantação de Berries havia algumas exatamente com o efeito que precisávamos naquele momento e foi me dada a tarefa de entregar ao Pokémon as frutinhas capazes de acabar de vez com sua dor.

-Entendo , então era isso. Muito bem amigão.- falei pegando as Berries e sorrindo para Grovyle. - Sabem como ele foi envenenado?

Enquanto aguardava a resposta eu lentamente fui entregando as frutinhas para Tropius enquanto acariciava seu corpo de forma a lhe deixar mais tranquilo , minha curiosidade agora havia se virado para a causa do envenenamento o que me levou aquela pergunta que não pude evitar.

por **Karinna** Seg Jul 15 2019, 23:21

Nas ruas de Petalburg!

3:48pm

Tropius engolia as frutinhas em uma bocada só: além de doente, o Pokémon parecia estar com fome, já que talvez devido ao envenenamento não estivesse conseguindo se alimentar direito. Tai observava seu conterrâneo de grama se deliciar com as frutinhas e parecia querer uma também. Ao perceber, Shin foi em uma outra árvore e buscou uma Oran Berry, entregando-a na mão do Pokémon, que rapidamente a comia também.

A mãe do adolescente se retirava e voltava com uma pequena cesta.

— Não temos como lhe agradecer propriamente, rapazes. — ela se direcionava às árvores e começava a colher as frutas — Mas podemos lhe oferecer uma pequena cesta com algumas variedades de Berries. — encheu a cesta e a colocou ao lado de Ryu — Por favor, aceite. É o mínimo que podemos fazer.

A cesta era de madeira e repleta de frutas, possuía duas Oran Berries, duas Cheri Berries e duas Pecha Berries. Assim que entregou-a, a mulher se retirou novamente para dentro de casa e voltou a ajeitar o almoço. Shin terminava de abraçar Tai e agora prestava atenção em Tropius, que aos poucos se levantava novamente.

— Não fazemos ideia. — seu semblante ficou triste por alguns segundos — Ele simplesmente ficou assim um dia. — apontou para a floresta — Pode ter sido algum Pokémon... Ou... — apontou na direção da rua, que graças à altura de Ricky, conseguia alcançar acima da cerca — Alguém pode ter dado alguma coisa para ele... — acariciou Tropius, montando em cima do Pokémon — Ele é muito simpático, às vezes as pessoas se aproveitam disso...

O que Ryo faria com essa informação?

Progresso da Rota:

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