Pokémon Mythology RPG
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[Parents Meeting: Axégando na Onda do Bronzeado] – Sootopolis City –

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— Mas, fica a questão: Será que a gente tem sorte? Porque ele parece até um boss lendário, da demora que é achar... Tem certeza que não é um mito ou algo assim? — Brincou, após a confirmação do rapaz. Esperava que tivessem uma sorte diferente naquele dia, se fosse pra ir atrás, mas sinceramente, já não ligava tanto assim se não fosse agraciada. Cá entre nós, já tinha ganho até coisas demais do dia pro outro... E riu, então, com o convite - àquela altura, não mais tãão audacioso - recebido. — Infelizmente, vou ter que deixar essa chance pra outra hora. — Piscou, deixando a possibilidade em aberto. Em resposta ao pedido, desencostou da bancada, então, para alcançar a toalha pendurada, e a estendeu ao Drac... ...Apenas para recuá-la alguns centímetros, quando ele estava quase agarrando o tecido. — Mwn... Na verdade, acho que você precisa me convencer um pouquinho mais, porque também parece levemente vantajoso te deixar aí um momentinho... — Provocou, mordendo de leve o lábio inferior num sorriso travesso, o olhar ameaçando descer pelos contornos de seu corpo... ...

Mas, vá, não era tão má.
E, mesmo que esperasse primeiro a reação, entregou.

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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Natalie me questionou se teríamos realmente sorte em encontrar o tal Sorveteiro, mesmo um dia depois e realmente, era uma tarefa quase impossível, se considerarmos que, em um dia de Sol como foi o anterior, ele havia sumido! A comparação com um Boss Lendário era real, pois provavelmente era mais fácil ver um Articuno ou um Cobalion do que esse senhorzinho, se é que ele fosse real. Entretanto, tive uma ideia do motivo de não o encontrarmos, talvez... — Vamos sair por aí e resolver nossa vida, Naty. Vamos fingir que não queremos ver ele, vamos fingir que nem ligamos pra ele. Maior bobão! Quem sabe assim ele não surge?  — Comentei, rindo de imaginar o Sorveteiro como um espírito raro que necessitasse de todo um ritual para encontrá-lo. Entretanto, era a única explicação... Ou os moradores de Sootopolis não curtiam esse tipo de sobremesa... Já sobre minha sugestão de tomarmos banho juntos, Naty disse que deixaríamos para outra hora, o que talvez fosse o melhor mesmo, ou jamais sairíamos do quarto. Contudo, ela fez questão de pegar a toalha para mim, não sem antes fingir que não daria, só para me deixar naquela situação ali no banheiro.

— Mas você já pensou...  — Comecei a dizer, finalmente pegando a toalha e tentando fingir que falava sério — Que eu estaria onde eu realmente queria, exatamente como queria e com quem eu queria?  — Complementei, pressionando os olhos para indicar que estava raciocinando sobre tudo isso, enquanto usava a toalha em meus cabelos para esfregar os fios para todos os lados, tentando secá-los e deixando-os cada vez mais arrepiados. Ao mesmo tempo, simplesmente saí do box sem qualquer vergonha, aproximando-me da garota e sorrindo, com a mesma malícia de antes, quando entrei no banheiro, mas não sem antes passar a toalha por trás da garota, envolvendo-a e conduzindo-a para perto de mim, até dar um selinho em seus lábios. — Estou bastante empolgado, como não estou há muito tempo, vamos então... Vamos pegar um Sol, nos divertirmos, fazermos o que bem entendermos!

Depois de um segundo selinho e um sorriso amável, afastei-me da garota, voltando para o quarto em si, para vasculhar minha própria bolsa em busca de roupas limpas. Retirei um conjunto diferente do habitual, com uma bermuda creme mais confortável, estampada de linhas verticais com poucas horizontais cruzando e que ficava uns três dedos abaixo do joelho, uma blusa larga, azul-marinho sem gola alta e.... nada de cachecol, não hoje. Não iria me limitar por vergonha, medo ou culpa. Deixei as roupas sobre a cama e comecei a catar as roupas molhadas de ontem, espalhadas pelo quarto, procurando um canto para deixá-las secando mais rápido enquanto iríamos até a rua. — Hoje é um dia de mudanças, Senhorita Chase! Vida nova, roupas novas... Estilo novo.... — Disse, aproximando-me da cama e finalmente vestindo todas as roupas escolhidas, sentando-me na cama ao final para colocar os tênis e depois partir para arrumar o cabelo. — Gostou da minha escolha? Se quiser posso te ajudar com sua escolha de roupa. Você vai trocando e eu vou analisando, só não sei se dá pra me levar a sério quando não entendo nada de moda. Além de achar que o melhor modelo, é bem ao natural... — E ao fazer a gracinha, dei uma risadinha, terminando por morder de leve meu próprio lábio inferior.

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Não conteve o riso em resposta ao "plano maquiavélico" de Luch sobre o que deveriam fazer para, quem sabe, invocar o sorveteiro. Era uma ideia engraçada, a de um chefão final carregando um carrinho de sorvete, com uma passiva de "Don't notice me!". Não pôde deixar de comentar sobre a imagem com o moreno, mas deixou aquele assunto se acalmar pouco tempo depois, afinal, tinha algo mais interessante para prestar atenção, por exemplo, hmm... O próprio Drac, ora pokébolas!

Que, inclusive, teve uma resposta tão atrativa quanto. Sentiu o coração aquecido, até um pouquinho bobo, observando-o de lidar com os cabelos e sair do box... Só para envolvê-la com a toalha ainda úmida: Com um pequeno puxãozinho, então, foi com facilidade para perto do rapaz, sentindo um sorriso quase automático despontar nos lábios com os selinhos recebidos. Infelizmente, ele logo se afastou para retornar ao quarto, e a moça optou apenas por seguir, tomando o cachecol entre as mãos e o colocando sobre o criado-mudo. Encostando na parede, se deu ao luxo de acompanhar com o olhar, então, a separação que o moreno fazia com as roupas, achando graça da animação com aquela simples tarefa. Não deixou de notar, porém, que dessa vez ele não tinha feito questão de esconder o pescoço - ou será que colocaria o cachecol quando estivessem saindo?

— Eu? Eu adoro o conjunto todo... — Gracejou, e ergueu com suavidade uma das sobrancelhas com a "sugestão" do moreno, se permitindo um sorriso divertido. — Ah, você não gostou dessa, foi? — Comentou, num tom de falsa tristeza, se inclinando com suavidade para frente, puxando com leveza e desviando o olhar para a saia azul-escura do vestido. — Bem, como a gente já passou a manhã aqui, eu vou deixar assim mesmo, e depois você me ajuda a tirar, então... — Atiçou, num sorriso inocente. Além disso, aproveitou para começar a pegar as coisas para que pudessem sair - mesmo que acabassem voltando depois, ainda ia precisar da mochila e tudo o mais...

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Enquanto eu me arrumava, notava que Natalie me observava da porta do banheiro. Possivelmente ela devia se perguntar como eu estava tão disposto a... arrumar roupas. Mas quando se teve uma noite maravilhosa, como a que tivemos, não havia tempo ruim para nada e a energia brotava, até para desenrolar meias. Depois, quando sentei-me para vestir os calçados, notei que a garota havia enrolado o cachecol, depositando-o no criado-mudo. Achei um gesto tão bonitinho, apesar de simples... Vê-lo em suas mãos também havia me dado uma ideia que, na minha concepção, era maravilhosa, mas que falaria com ela sobre depois, quando saíssemos. Já sobre o meu comentário de ajudá-la com a roupa, a resposta que a garota deu foi que fazer biquinho e perguntar se eu não tinha gostado da atual. Que grosseria a minha fazer uma brincadeira dessas quando ela estava com uma roupa tão maravilhosa — Aaah! Claro que amei! É que não resisto à fazer gracinhas quando estou com você, né..?  — Comentei, imitando o biquinho que ela fez e esticando a mão para pegar a dela, que agora segurava a saia, puxando-a para perto, para que ficasse bem entre as minhas pernas, enquanto envolvia seu corpo com os braços. A Cereja do bolo, é claro, foi a sugestão da ruiva de que na volta, eu a ajudaria a tirar aquelas peças.

— Eu não teria uma ideia mais genial do que essa, Senhorita Chase.... — Comentei, inclinando-me para trás e segurando sua mão, onde depositei um grande beijo, deixando-a livre para arrumar suas coisas. Levantei também e a ajudei, catando algumas peças perdidas para unir tudo em um lugar só. Depois, quando ela passou a trabalhar sozinha em seus pertences, aproximei-me do criado-mudo e peguei o cachecol, que usei durante tanto tempo como uma espécie de disfarce. Algo para me esconder... Havia decidido que não o usaria mais, afinal... Não precisava me sentir envergonhado... Natalie havia me passado a segurança que eu precisava para deixar isso tudo para lá e virar a página, como eu tanto falei ontem. Mas, por que precisaria me livrar daquele acessório, afinal? Segurei-o em mãos e aproximei-me de Natalie, chamando-a e esperando que se virasse — Naty... Ainda temos muito o que passar juntos, mas... Queria te dar algo... Eu não vou mais usar esse cachecol, eu só me escondia com ele e agora quero ser livre dessas amarras. Mas, queria que ficasse com ele. Assim quando tivermos que seguir caminhos diferentes, mesmo que por um momento, você vai ter essa lembrança minha. Mas lembranças boas, da minha libertação, não sobre o motivo de eu viver amarrado — Sorri e finalizei esticando o acessório para a ruiva, com um sorriso sincero no rosto.

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Tinha a impressão que o coração havia encontrado um novo "estado comum", considerando a maneira como praticamente a todo momento conseguia senti-lo aquecido, forte. Cada pequeno elogio, sorriso, ou mesmo olhar recebido era uma nova pirueta dentro do peito - e, consequentemente, um desejo oculto cintilava em seu interior, em uma prece silenciosa que cada singelo momento fosse infinito. Foi dessa maneira com a boba brincadeira a respeito da troca de roupas, o abraço discreto que a seguiu e o beijo depositado no dorso, área que inevitavelmente sentiu formigar.

Por um breve momento, aliás, até desistiu de ir atrás das próprias coisas. Aproveitou a posição e repousou as mãos em seu rosto com suavidade, afagando as bochechas - então, num pequeno inclinar, se deu ao luxo de tomar de seus lábios um beijo mais demorado, terno, e mesmo ao separá-lo não se contentou antes de roubar um curto selinho. Com uma última carícia delicada na face, aí sim se afastou para que pudesse recolher as últimas coisas espalhadas e organizar uma e outra coisa na mochila.

Entre uma potion e uma pokéball fora do lugar, o que encontrou foi seu nome - ou melhor, ouviu, e emitiu um "Mwn?" distraído, mas o breve silêncio que se seguiu a induziu para que virasse o rosto em sua direção. O olhar do rapaz, por outro lado, profundo, foi suficiente para que abandonasse o trabalho e focasse no treinador. Deu atenção às suas palavras, e só pelo meio delas que reparou o cachecol dobrado em suas mãos: A expressão surpresa a assaltou antes que pudesse pensar a respeito, e ficou em silêncio, observando o acessório estendido por alguns segundos. Devagar, porém, tomou a iniciativa de tomá-lo entre os próprios dedos, sentindo novamente o tecido há pouco deixado de lado. Ainda que a ideia de separação tão cedo fosse um pouco incômoda, após o primeiro momento, sentiu que poderia derreter ali mesmo, por conta de uma única peça de roupa - agora carregada de significado. Na dúvida de como reagir, permitiu apenas que um sorriso bobo brincasse pelos lábios, o olhar passeando serenamente pelos detalhes da costura.

...

— ...Eu... — Silêncio, por um breve momento. Piscou, e o olhar subiu em busca dos seus outra vez, um sorriso manso brincando pelos lábios. — ...Eu também tenho algo pra você, na verdade. — Comentou, apertando brevemente o acessório contra o peito, mas foi só isso. Se dedicou, então, a terminar de arrumar as coisas e, com tudo em ordem e mochila nas costas, segurou sua mão, entrosando os dedos com suavidade. — Vem comigo! — E, dito isso, abandonaram o quarto. Guiou o rapaz até perto dos computadores do Centro, e o soltou antes de realmente chegar perto de um: Remexeu na máquina pacientemente, e aguardou até que uma pequena pokéball bicolor fosse expelida. Com uma respiração profunda, um pouco inquieta, a tomou entre os dedos ainda em sua versão minimalista, e se aproximou novamente, tomando uma de suas mãos entre a própria e depositando o pequeno objeto em sua palma. Sabia que ele ainda precisaria guardar um pokémon depois, mas paciência...

Também não informou nada a respeito do que era, na verdade - não achou que precisava, e o deixou descobrir sozinho, se tivesse interesse. E talvez não tivesse o mesmo peso de significados, ou sequer trabalho para "cuidar", por assim dizer, mas enfim...

off :


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Enquanto aproximava-me de Natalie para presenteá-la com meu cachecol, não esquecia o último beijo dado por ela, que tão fresco estava, que quase podia sentir até agora. E era essa sensação, que me fazia pisar em nuvens, que me guiou até ela, sendo o cara mais feliz do mundo ao ver o sorriso surpreso e amável estampado em seu rosto, quando lentamente pegou o cachecol, observando os detalhes da costura e da estampa bonita, apesar de sutil. Ele era todo de lã, com um bordado preto sobre azul-escuro, os dois quase de mesma tonalidade. A ruiva uniu o acessório ao peito por algum segundo e manteve-se em silêncio, limitando-se a dizer que também tinha algo para mim. Ergui uma sobrancelha, em curiosidade. Afinal, eu era extremamente curioso e agora ficaria me remoendo com esse mistério até ele ser revelado. Concordei com a cabeça para ela e até fui ajudá-la para irmos mais rápido, seja lá para onde, mas a ansiedade me fazia mordiscar meus próprios lábios de nervoso. Quando tudo estava pronto, fui o primeiro a ficar na porta, quase como uma estátua arrumadinha, esperando que ela viesse também. Apesar de achar que toda minha óbvia apreensão só deixaria ela ir mais devagarinho para aproveitar da minha apreensão. De todo modo, assim que ela saiu, a segui.

— Então Naty, sobre o que disse ter para mim...   — Comentei, olhando-a de canto de olho, conforme descíamos as escadas e mantive essa dúvida até chegarmos na região dos computadores, para onde ela me levou. Tentava o tempo todo adivinhar o que era, mas agora que estavam nesse lugar tão específico, certamente as possibilidades diminuíam... Talvez fosse um item específico ou... um Pokémon? A dúvida só foi sanada quando a garota retirou algo, abriu a palma da mão e adicionou uma Poké Bola, minimizada, fechando meus dedos novamente sobre ela. Fiquei meio sem reação e, apesar de entender o que significava, só criava mais ansiedade e apressão pelo seu conteúdo. Um sorriso bobo tomou conta dos meus lábios e a dificuldade de me expressar foi evidente — É pra mim? Digo... Está me dando esse Pokémon? Euu.. Eu.. Nem sei como agradecer, Naty...  — Falei meio perdido, mas entendi que o melhor era lançar a Poké Bola para ver quem sairia dali. Como já tinha seis Pokémon comigo, adicionei Dwayne ao Storage, bem rapidamente e voltei para o lado de Natalie, apertando o botão que fez a esfera crescer, abrindo-a em seguida. O que saiu de lá foi uma Pidgey, bem pequena e um tanto sonolenta, certamente não esperava sair agora.

— Não creio nisso, Senhorita Chase! Você não existe! Não esqueceu o que eu disse sobre o Pidgeot, não é? — Comentei, extremamente surpreso, mas positivamente surpreso. Com o sorriso de uma criança que recebeu um super presentão de Natal e não sabia o que dizer. Abaixei-me quase que imediatamente para perto da Pidgey, mas com cuidado para não assustá-la. Acariciei a cabecinha da Pokémon com os dedos, de forma bastante suave. Enquanto isso, a própria olhava para mim e para Natalie, sem entender exatamente o que havia e a quem pertencia afinal. De todo modo, parecia adorar o que estava acontecendo e não iria querer tão cedo que as carícias parassem. Aproveitei então para sacar a Pokédex e ver o que ela tinha a dizer sobre a pequenina voadora:

"Beep! Pidgey! Pokémon Pássaro Pequeno! Comumente visto em florestas e bosques, geralmente escondendo-se sob a grama alta. Sendo muito dócil, quando atacado, prefere bater suas asas ao nível do solo para lançar uma cegante nuvem de areia sobre os inimigos do que lutar propriamente. Já contra adversários mais fracos e menores, procura utilizar do movimento Redemoinho para lançá-los para longe. Apesar de tudo isso, se não puderem evitar o conflito, Pidgey lutarão bravamente até as últimas consequências. Este Pokémon possui um forte senso de direção, podendo voltar para o lar, mesmo quando afastado do ambiente familiar com o qual está acostumado. Beep! Boop!

— Que graça! Ela é linda Naty! Tem nome? Se não tiver, podemos decidir um... — Comentei, ainda abaixado, sorrindo de canto a canto do rosto, finalmente pegando a Pokémon no colo, calmamente e me levantando. Havia adorado a descrição que a Pokédex tinha dado. Era uma espécie bastante pacífica, mas corajosa. Uma ótima adição a equipe, certamente. Natalie sabia bem como fazer uma surpresa e como me deixar feliz, seja com ou sem presente. Desejava que essa sensação nunca se afastasse, se alguém ouvisse meu coração e tivesse o poder para tal, que considerasse isto um desejo profundo a ser realizado. Por fim, depois de tudo resolvido, deixei nas mãos da garota decidirmos o que fazer a seguir — Quais serão nossos próximos passos agora, Senhoria Chase?

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Ainda que se divertisse com a maneira que o rapaz repentinamente parecia agitado para descobrir sobre o que exatamente estava se referindo ao dizer que também tinha algo para ele, e realmente tivesse uma vontade enorme de diminuir ainda o passo para atiçá-lo, era verdade que ela mesma tinha que lidar com a própria ansiedade a repeito de se ele se agradaria ou não com o presente. Chegou até mesmo a pensar se não tinha criado expectativa demais em relação à ele, principalmente pela maneira meio pipocante que Drac passou a se comportar, mas esse receio desapareceu assim que entregou a pokéball e, bem, digamos que a reação de Luch ao ver a pequenina ave compensou todos aqueles segundos de tensão.

— Não tinha como esquecer! — Ela riu, suave, e se aproximou um pouquinho quando o treinador se agachou naquela gentil interação com a pokémon, apoiando as mãos em seus ombros, afagando com delicadeza. Então, abaixou-se também, mas para se inclinar perto de seu ouvido. — Aproveitando que você já é praticamente um mono flying... — Brincou, repousando um beijo manso em sua bochecha, e então se ergueu outra vez. Assistiu enquanto o Drac parecia se derreter de amores com a ave, que ainda parecia sonolenta, mas bem disposta a receber carinhos, e não conseguiu deixar de sorrir. — Não tem nome, não! — Respondeu, afastando as mãos do corpo do moreno quando ele fez menção de levantar. — Eu não tenho certeza de um que combine, também, então... O que você acha? — Questionou, observando a pássara "inflar" as penas e se sacolejar toda, apertando de leve o bico no tecido azul das roupas de seu novo treinador, e acabou rindo. — ...Tá vendo? Falei que tem cara de apetitoso, olha aí! — Brincou. Mas logo veio a questão de pra onde iriam, e precisou pensar por um breve momento. — ...Quer procurar um restaurante e a gente almoça, e depois vai dar uma volta? — Sugeriu.

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Enquanto brincava com a mais nova componente da minha equipe Pokémon, não pude deixar de notar o "alívio" amoroso que a garota sentia ao ver minha reação com o presente. Afinal, como reagir diferente com um presentão desses! Desviei a atenção então para a pequena voadora, no momento em que Natalie aproximou-se do meu ouvido e sussurrou que, na verdade, eu era praticamente um Monotreinador do tipo Flying. Não estava errada, realmente... Contando os ovos recém-chocados e também a breve evolução de Lira, seriam cinco voadores no total... E eu não pararia por aí, pois havia descoberto um verdadeiro apreço por esse tipo. Talvez, uma consequência natural da minha ansiedade por conseguir um companheiro de vôo, que facilitasse minhas viagens pela região — Olha, eu estou muito disposto mesmo a me dedicar a eles, sabe? Dependendo de como for, quando passar por Fortree eu até tente uma vaguinha de estágio com a Winona — Comentei, ainda agachado, mas levantando-me logo em seguida, ao mesmo tempo que a ruiva afastou-se um pouco.

Quando comentei sobre um nome para a Pokémon, Natalie informou que não havia e que não sabia exatamente qual dar. Virei então a Pidgey de frente para mim, vendo ela me encarra com curiosidade, mas de forma bastante passiva. Ela era calma, mas tinha certeza que essa calma era produto de uma confiança, talvez por eu estar ainda com o cheiro de sua dona bastante impregnado em meu corpo mesmo depois do banho, FELIZMENTE diga-se de passagem — Então Naty... Vou pensar bem e te direi... Enquanto isso, vou levar essa pequena comigo por aí, seja lá para onde iremos... — Decidi, deixando a Pokémon bem perto do meu peito, quando para minha surpresa, ela começou a tentar bicar o tecido. Isso fez com que Naty brincasse novamente sobre eu ser "apetitoso", me fazendo gargalhar — Não, não mocinha, você não sabe, mas eu sou só da Senhorita Chase, ok? Mas podemos ser bons amigos, mesmo assim... Só que mordidas são exclusivas. Pode ser? — Comentei para a Pokémon, que certamente não compreenderia os detalhes, apesar da sua ex-dona entender muito bem.

Sobre sairmos dali para outro lugar, a ruiva sugeriu almoçarmos antes de qualquer coisa para só depois irmos passear. Parecia uma ideia excelente! — Acho justo... Vamos deixar nossas coisas no quarto, então? Ou levamos conosco já? Se quiser, a gente pode ir passear no Porto depois do almoço, tem um Pier com vista maravilhosa pro mar... De lá a gente está pertinho do barco... — Sugeri, esperando a reação da garota para agir. De qualquer modo, iríamos sair de lá do Centro Pokémon e ganharíamos a rua, para alcançar qualquer lugar que fosse. Nosso foco principal também seria um restaurante ou lanchonete, isso era um fato. — Meu estômago está se corroendo de fome... Acho que quero batatinhas fritas com pelo menos três tipos de molho e um Milk Shake de, sei lá... 700 ml... Ou maior! Parece que não como há dias... — Revelei, apesar de depois ter me tocado que isso não era bem um almoço, afinal era tudo "besteira alimentar". Mas enfim... Entre uma conversa e outra, enquanto ainda caminhávamos, um estalo surgiu na minha mente, com uma ideia avassaladora para a tal Pokémon. — HÁ! Já sei Naty! Que tal esse nome que eu ouvi há algum tempo, nunca esqueci... Shianny! Parece bom para uma Pidgey? Acho um nome carinhoso, fofo e ao mesmo tempo com bastante personalidade. O que me diz?

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— Se você já é dedicado normalmente, imagino como é quando se esforça pra isso! Eu não duvido que consiga uma vaga, na verdade... — Comentou, descontraída. Do que tinha visto em treinos "simples", por assim dizer, o esforço e a paciência do moreno, sem nem falar a respeito da criatividade, eram invejáveis. Além disso, o carinho que mostrava pelos pokémons, que também era uma coisa que a enlaçava com facilidade.

Outro motivo era o tipo de reação que o rapaz tinha em determinadas situações - como por exemplo a pequena conversa que começou com Pidgey ao se deparar com as tentativas de bicadas em suas roupas, arrancando de si um sorriso bobo; Apaixonado, até, se permite dizer! Suas atitudes e o tipo de humor eram definitivamente encantadores, e olhe que nem precisava falar nada do físico... ... Mas enfim, além disso, tinha a ave, que encarou o rosto do rapaz quando sua atenção foi chamada. Virou a cabeça pro lado, pro outro... E respondeu com um piado e um bater de asas, antes de voltar a deliberadamente bicar o tecido, bastante interessada nas linhas de costura.

— Acho melhor a gente levar, não? — Ponderou, apoiando a ponta do indicador sobre a cabeça da pássara, que encolheu o pescoço na hora e "paralisou". A moça riu, suave, afastando a mão: Bastou isso para que o animalzinho piscasse uma, duas vezes, e voltasse com suas bicadas no tecido. — Aí a gente não precisa ficar dependendo de voltar aqui, e nem correr o risco de se atrasar muito mais... ... — Comentou, despretensiosamente, apesar de que os orbes cinzentos se desviaram pra cima e passearam pelo teto, como se não tivesse a mínima ideia do que estava dizendo. Deixou no ar, o sentido da frase. Mas riu, assim que ouviu os desejos alimentares de Drac. — Um belíssimo almoço, eu diria! Tenho quase certeza que é o mais saudável que já vi, de longe! — Brincou. — Maaaas... Na real? Eu não recuso, não... — Gracejou. Qual é, quem é que nega batata frita? Não se confia em gente que nega batata frita e... Ok, bem, talvez não. Talvez. — Shianny? — Repetiu, devagar, e o cenho se franziu com suavidade, curioso. — ...É... Diferente! Onde você ouviu? — Perguntou, e o olhar se desviou para a ave, que agora "limpava" suas penas. — Bem... Talvez? Pode ser, eu acho!

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OFF :
Me derretia com os elogios à minha pessoa feitos por Natalie, pois eram tão sinceros que me faziam sentir realmente uma pessoa incrível e isso era bom! Não eram apenas "por falar, "da boca para fora". Sentia que o apoio para correr atrás dessa ideia de Aprendiz era algo realmente verdadeiro, então mesmo que mantivesse silêncio sobre meu progresso nesse sentido em alguns momentos, como bem fazia parte da minha personalidade, ainda assim buscaria criar e alcançar metas baseado neste voto de confiança que a ruiva havia me dado. E bem, enfim ... OLHA A POKÉMON! Essa Pidgey continuava tentando bicar minha roupa, mesmo com minha tentativa de afastá-la gentilmente... Afinal de contas ela era obstinada a bichinha, ora vejam só! Natalie respondeu também minha pergunta sobre levar nossas coisas. dizendo que, era mesmo a melhor opção para não termos que voltar aqui depois. Concordei com ela, é claro, e subimos juntos as escadas, voltando ao quarto que guardará eternamente nossas melhores lembranças. Bem, pelo menos até novas e ainda melhores memórias serem feitas, óbvio! Conferi se nada havia ficado para trás e coloquei minha mochila nas costas, assim como a menina o fez, deixando o recinto. Já no térreo, acertamos tudo com a Enfermeira Joy, fazendo algumas trocas de time no computador e finalmente partirmos.

— Então resolvido, vamos comer um lanche bem delicioso, Naty! A dieta fica para outro dia, acho que a gente merece umas batatinhas fritas... — Comentei sobre nossa opção alimentar, mesmo que não tão saudável, conforme caminhávamos. E bem, assim que contei o nome que havia escolhido para a Pidgey, pareci ter despertado uma certa curiosidade na garota, que quis saber de onde eu havia ouvido este nome. Realmente era um tanto exótico, mas era facilmente explicado — Foi num programa meio zoado, mas que adoro assistir, que fala sobre deuses de civilizações antigas. Shianny era uma dessas deusas, que supostamente "controlam a vida dos humanos e Pokémon ao seu bel prazer". Coisa de doido, mas... O nome é tão legal que acho que ficará perfeito na Pidgey! Não sei explicar o por quê... — Detalhei, ainda acariciando a Pokémon que localizava-se nos meus braços. Depois de jantar numa lanchonete que ficava na própria região do Porto, fomos passear um pouco pela orla e pelos píeres que haviam no lugar. O cheiro de maresia trouxe boas lembranças, mas hoje nos manteríamos aquecidos em terra firme, porque ainda precisávamos passar por uma longa viagem de barco, possivelmente chegando de noite em Forina. Sendo assim, nos apressamos a Zona de Embarque mais próxima.

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