Missão: ECOTERRORISMO EM METEOR FALLS

Ecoterrorismo Selvagem

A confiança da voz misteriosa em seu Pokémon parecia inabalável, mas Igneel mantinha a calma mesmo assim, afinal ele já tinha enfrentado Líderes de Ginásio mais poderosos do que uma simples terrorista e não seria um Garbodor que faria Charizard cair. Ou ele estaria enganado? De qualquer modo, o treinador ordenou que o Voador utilizasse sua carta na manga, o golpe terrestre Dig, que servia como proteção e também ataque, já que devido à velocidade de Charizard, foi realizado antes da tentativa de golpe do Garbodor, que terminou em um ataque no "vazio" por parte do venenoso.

— Não acredito, que movimento inesperado! Mas bastante propício ao momento... — Comentou a voz dos auto-falantes, voltando ao silêncio em que observava o combate. Garbodor, ofuscado pela falha, não prestou atenção na movimentação de Igneel e Escavalier, que "dançavam" coordenadamente e compartilhavam uma energia poderosa, capaz de potencializar o golpe efetuado em um poderoso movimento Z, o Acid Downpour. O adversário até tentou reagir, mas foi engolido por uma onda de uma espécie de pântano venenoso, que por sorte não o afetou mais intensamente, já que compartilhava a mesma tipagem do golpe.

Agitando os braços, o Venenoso limpou o resto de sujeita que o cobria, e olhou para todos os lados, tentando prever de onde viria o Charizard. Quando Garbodor menos esperava, o Pokémon de Fogo surgiu do chão e o lançou para o alto em um rodopio, que lhe fez cair de cara no chão, tendo que levantar com cuidado. Irritadíssimo, o oponente ainda lançou uma rajada elétrica sobre o corpo de Erza, não causando muito efeito, mas deixando a Pokémon paralisada e bastante lenta. Entretanto, isso não foi suficiente para parar o ataque da oponente, que lançou-se de cabeça contra o inimigo, acertando em cheio um golpe crítico! — Maldição! Não ataque Garbodor! Matenha-se na defensiva até eles tomarem uma decisão, então iremos agir e ganhar! — Afirmava a mulher, mantendo-se novamente em silêncio em seguida. O que Igneel faria diante desse revés favorável a si?◄


Campo: Caverna bastante escura e de chão rochoso, iluminada apenas pela cauda de Charizard. Ela é íngreme e uma descida, na direção de Garbodor. Ou seja, o treinador e seus Pokémon encontram-se levemente mais altos do que o oponente.

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— Não podemos deixar isso acontecer! Garbodor! Escute-me com atenção... Use um duplo Protect! Sei que é difícil, mas é nossa chance de nos livrarmos desse Charizard e enfrentarmos apenas o Escavalier! — Dizia a treinadora terrorista através do sistema de som daquele lugar. Esta reação exacerbada havia sido resultado da ordem de Igneel aos seus Pokémon, que em conjunto e aliados à velocidade superior de Charizard, certamente venceriam sem grandes problemas e consequências, principalmente se o movimento de lança-chamas do Pokémon de Fogo fosse um sucesso!

Garbodor reuniu todas suas últimas forças para lançar uma barreira protetora, que por segundos de diferença, conseguiu ser efetiva em defender tanto o golpe de fogo de Blaze, como a cabeçada poderosa de Erza. Entretanto, era notável o cansaço sendo expresso pelo rosto sofrido do venenoso, que ao tentar levantar uma segunda barreira, só conseguiu produzir um "escudo" vítreo bem frágil e rachado em diversos pontos. Fraco o suficiente para ser estilhaçado como uma vidraça ao receber o segundo golpe Flamethrower, que acertou em cheio o adversário, nocauteando-o quase que instantaneamente.

— Não pense que acabou... Você apenas venceu uma batalha e não a guerra! Estamos ansiosos para ver como se sairá, o mundo inteiro vai ver o fracasso do sistema! É aqui que um novo mundo nasce! — Berrou a voz nos auto-falantes, antes de se calar novamente. Como não havia treinador, o Pokémon da oponente continuou ali nocauteado e infelizmente sozinho. De todo modo, Igneel ainda precisava encontrar uma saída através dos túneis e agora sabia que haviam obstáculos que poderia encontrar e que atrasariam seu avanço, trazendo custos pesados ao seu time.

Charizard sentia isso na pele! Apesa de ter vencido, o Pokémon de Fogo sentia os últimos danos pesados da intoxicação, não resistindo mais ao envenenamento e finalmente desmaiando. O treinador agora tinha que decidir o que fazer, continuar adiante por este túnel ou voltar e tomar uma das ouitras duas opções. O que Igneel faria? ◄

>> Blaze recebeu 2668 EXP de batalha.

>> Erza recebeu 2668 EXP de batalha, +3 pontos de felicidade
e subiu para o nível 27!

Campo: Caverna bastante escura e de chão rochoso, iluminada apenas pela cauda de Charizard. Ela é íngreme e uma descida, na direção de Garbodor. Ou seja, o treinador e seus Pokémon encontram-se levemente mais altos do que o oponente.

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Blaze deu tudo de si na batalha, literalmente. O Pokémon de Fogo chegou à exaustão fazendo o que mais gostava, sendo útil e jamais desistindo. Seu treinador o entendia e lhe permitia arriscar, mantendo-o em combate até o fim e agora deixando-lhe descansar em sua Poké Bola. Um ato nobre, mas no momento em que o Charizard foi retornado para sua respectiva cápsula, a escuridão voltou a tomar conta da caverna. Era quase impossível reconhecer uma pedra sequer à sua frente e demoraria ainda um bom tempo para que a visão do rapaz se acostumasse às trevas, podendo perceber vultos com certa dificuldade.

Enquanto isso, Igneel resolveu manter uma certa relação mais íntima com sua Escavalier, lhe dando um pouco daquilo que lhe havia prometido anteriormente. Não era exatamente um treinamento, como a Pokémon esperava, mas o uso de uma Wing e de Vitaminas, lhe faziam crescer em habilidade passivamente. Erza sentia em seus rígidos espinhos em formato de lança o estímulo que seu treinador havia lhe fornecido e certamente havia recebido uma capacidade maior de ataque desta forma. Além do mais, o rapaz ainda gostaria de ensinar um movimento para a Pokémon e para tal ligou a tela de sua Pokédex, fazendo com que a luz não tão forte fornecesse uma iluminação razoável por cerca de um metro de raio, enquanto encaixava o disco do TM no espaço destinado para tal.

Rapidamente Erza aprendeu os princípios do movimento Giga Impact, mas ainda estava muito longe de dominar a poderosa técnica. Naquela situação e correndo os riscos que corriam, era melhor focar na missão e foi exatamente o que Igneel fez. O treinador escolheu seguir o caminho adiante e, mesmo sem enxergar tão bem o que vinha pela frente, o rapaz conseguia sentir bem o cheiro incômodo de poeira adentrando suas narinas, a mesma sensação que havia sentido anteriormente no salão principal daquelas cavernas. Teria voltado para o mesmo lugar de antes? Aparentemente sim, se ele usasse a tela do aparelho que possuía para averiguar a pilha de escombros que fechavam o caminho "12". Com isso, já havia vasculhado os caminhos "7", "11", "12", "1", "2" e agora "3". Restavam 6 opções, além dos túneis secundários que havia descoberto, mas não explorado ao adentrar o túnel "2". O que Igneel decidira agora? ◄

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Igeel, acompanhado de Erza e diante de muitas opções a seguir, resolveu retroceder pouco em sua exploração. O treinador parecia ter certeza de que os túneis que iniciavam-se do de número "2", levariam a alguma coisa boa. Para o bem ou para o mal, sua jornada pelas cavernas era assistida pela terrorista e sabe-se lá por mais quantas pessoas. Que outros mistérios e desafios ela teria escondido por este complexo labirinto? Isto, só o destino e as escolhas de Igneel poderiam revelar. Sendo assim, o rapaz e sua Escavalier se viram mais uma vez diante da trifurcação de antes, sendo que dois dos caminhos já tinham destino conhecido.

O rapaz observou os túneis com a fraca luz de seu aparelho eletrônico e decidiu que iria para a esquerda dessa vez... Um caminho íngreme como o anterior, onde encontrou Garbodor, mas que subia a partir do túnel "2", ao contrário da descida recentemente experimentada. Cautelosamente, o rapaz seguiu pela escolha feira e seu Pokémon Inseto o acompanhava, o mais silenciosamente possível, considerando a "armadura" metálica pesada e barulhenta. Diferente do túnel anterior, esse tinha uma mudança de direção brusca para a direita, formando uma quina. Apesar disso, era o único caminho possível de se seguir dali. Felizmente, a subida cessava ao virar para a direita e estabilizava-se.

Se o rapaz utilizasse sua Pokédex para iluminar adiante, não veria mais do que alguns metros adiante, o que parecia inútil para prever os perigos à sua frente. Por outro lado, se mantivesse o silêncio, ele conseguiria ouvir uma movimentação bastante lenta e distante, bem menos ruidosa do que o Garbodor fazia anteriormente e havia atraído sua atenção. O que teria ali era um mistério, mas considerando os obstáculos, podia ser uma armadilha. Diante dessas possibilidades, o que Igneel decidira? ◄

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O treinador continuou a seguir pelo caminho, na direção do som que fracamente chamava a atenção. Entretanto, deixou de sobreaviso a sua companheira inseto, avisando para ficar atenta à qualquer surgimento inesperado e que não pensasse duas vezes antes de usar Fury Cutter se algo os ameaçasse. Contudo, o caminho parecia estranhamente vazio, mas não mais estranho do que sua própria constituição. Conforme a dupla caminhava, tinha a impressão de que lentamente o túnel inteiro se contorcia, como se estivessem dentro de um pano velho sendo torcido!

Segundos haviam se passado e os passos do garoto também seguiam essa tortuosidade que desafiava as leis da física. Igneel e Erza, em poucos instantes, saíram do chão abaixo de seus pés para o teto, ficando de ponta a cabeça, num espaço de aparente gravidade distorcida. O que estaria acontecendo por ali?

Mesmo sem nenhuma presença física surgindo, passos ameaçadores e bastante reais vinham de algum canto mais a frente e se o treinador observasse o túnel nessa direção com a iluminação de seu aparelho, veria algo ainda mais bizarro construindo-se diante de seus olhos. A caverna se dividia em tempo real numa dezena de outros túneis, tão contorcidos quanto o próprio em que estava, abrindo-se como um leque ou um fractal de uma infinidade de opções. Até o som de passos de antes agora se multiplicava e parecia se espalhar, passando a vir de  todos os lugares e acompanhados de uma claridade inexplicável que formava uma sombra de uma figura desconhecida, aproximando-se cuidadosamente a partir de uma curva mais adiante.

Se deixasse um pouco o caminho à frente "de lado" e olhasse para trás, o treinador notaria que o caminho todo por onde havia vindo tinha mudado e parecia espelhar exatamente o que era visto à sua frente. Igneel estava preso em uma espécie de prisma refletindo sua própria imagem, a de Erza e do fundo (ou seria da frente). Qualquer movimento que fizesse era repetido por todas suas duas dúzias de reflexos, por todos os lados, de modo quase tonteante. Aos poucos, a luz aumentava e a própria caverna iluminava-se como dia. O que seria isso? O que o rapaz faria diante desa experiência completamente lisérgica? ◄