Pokémon Mythology RPG 13
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Desventuras #02 - Rota 101 - Lá e de volta outra vez

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Desventuras #02 - Rota 101 - Lá e de volta outra vez - Página 6 Empty Re: Desventuras #02 - Rota 101 - Lá e de volta outra vez

Mensagem por Katakuri Qua Jul 17 2019, 16:07

Ambientação
02 - Lá e de Volta Outra Vez

17:35| 19o


Dominic ficava contente com a captura de seu grandioso adversário... mas não tanto quanto o esperado de um treinador de primeira viagem, quase sempre eufóricos com as novidades! O jovem era mais pacato, não parecendo se importar tanto assim. O verdadeiro desafio fora a batalha, a captura já não o empolgava muito, apesar de ficar feliz, junto com sua símia.
 
Baresi confiava piamente que as frutas dadas eram benéficas para os pokemons e sem se questionar, dava uma delas para Rockie que estava muito ferida. Felizmente, a berry curou parcialmente sua pokemon que agora estava mais disposta. Todavia, por precaução, Dominic resolvia guardá-la de volta na pokebola enquanto descia, um breve descanso para a intrépida guerreira.
 
Depois de agradecer aos residentes do local e garantir que Nincada teria uma vida cheia de aventuras, o treinador começava sua descida, lembrando de seu colega que estava embaixo o esperando... e batalha não fora curta como eles pensou. O que será que Killua estava fazendo? Com várias coisas em mente, Dominic partia para a descida complicada para alguém não habituado, ainda mais naquela forte chuva.
 
De galho em galho, o rapaz começava a lenta jornada até a base da árvore. Sem Rockie ou um dos insetos para ajuda-lo, Dominic ameaçava cair por diversas vezes. Os galhos estavam bem molhados e íngremes. Sem a proficiência necessária, Baresi arriscava muito sua vida ao descer sozinho!
 
De repente, com um forte trovão enquanto o rapaz descia, sua mão vacilava e ele escorregava. A queda seria de alguns metros, com o rapaz balançando os braços a esmo pelo ar, com os olhos arregalados, temendo o que seria dele quando tocasse o chão. Uma vez mais uma situação de vida ou morte acontecia... e mais uma vez, ele estava lá. Com uma forte pegada, Killua, apoiado em um dos galhos, segurava o braço de Dominic, carregando seu peso com apenas um dos braços, mostrando que aquilo estava exigindo muito dele, dava pra ver pela careta e a face avermelhada que este fazia!
 
Dominic logo se segurava no galho também e a dupla tentava se apoiar na madeira para não cair. Os dois estavam esbaforidos e cansados. Foi uma cena difícil para o rapaz zumbi, uma vez mais, esquecer. Depois de um tempo respirando, Killua falava, alto, para ser ouvido em meio à tempestade – Tá louco? Aprendendo a voar agora? Shishsi – seu riso era discreto, mas a situação fazia ele desabafar – Você estava demorando muito, fui ver se estava morto já! Te salvei duas vezes já hein... acho que sem mim tu não durava muito nessa mata shishsishsi. – depois de mais algum tempo respirando, ele voltava a falar – Vamos descer logo antes que a gente escorregue e se lasque de verdade, ai tu me conta o que aconteceu lá.
 
Contanto com ajuda desta vez, Dominic conseguia descer até o solo, sendo logo recepcionado pelo cantil de água cheio de Killua – Conseguimos beber bastante, agora tome seu gole ai...e falando nisso, achou comida pra gente?


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Desventuras #02 - Rota 101 - Lá e de volta outra vez - Página 6 Empty Re: Desventuras #02 - Rota 101 - Lá e de volta outra vez

Mensagem por THVeiudo Qua Jul 17 2019, 17:04

A descida começava e o treinador já percebia que aquilo não tinha sido uma boa ideia. Só de olhar para baixo com toda a tempestade de pano de fundo, já lhe dava arrepios, mas o garoto seguia firme com sua ideia de descer sozinho. De inicio ia indo bem, com alguns deslizes momentâneos, mas conseguia sobreviver aos obstáculos. O vento soprava e olhando da grande arvore o garoto zumbi conseguia ver a imensidão da selva. Uma extensa área verde que olhada de cima parecia um grande gramado, contudo, era uma região com diversos perigos camuflados em seu interior. Os momentos que passou com os insetos e dentro da arvore foram como uma terapia para Dominic, esquecendo um pouco toda a confusão em que estava metido. Chegando mais próximo ao chão, os galhos começam a apresentar uma dificuldade maior por conta da chuva e do limo, criado pela umidade daquele lugar. Escorregando em alguns, dando sorte em outros, o treinador seguia ate deslizar de vez. Foram pouquíssimos segundos de queda livre, o suficiente para toda uma vida passar de ante dos olhos do garoto. Sem nem ter tempo de gritar pelo desespero, o jovem só avistava uma braço pálido se estendendo em sua direção, Dominic agarrava o membro e era salvo mais uma vez pelo gangster. Cansados e tensos, os garotos se entreolhavam e pareciam não saber que reação ter.

- Seu demônio.. do caralho.. com um braço só? KK. To sem força.. ate pra rir.. KK. Obrigado, novamente. – Dominic bufava enquanto tentava retomar o ritmo de respiração padrão.

Ambos trocavam algumas piadas sobre a situação e seguiam descendo ate o solo. O garoto olhava e recebia um cantil cheio do seu parceiro. O jovem Baresi bebia com uma vontade expressiva cada gota daquele cantil. Ter ficado quase que o dia todo sem agua, o fazia dar o devido valor a cada gole que dava do liquido, e a cada alimento que conseguia ingerir.

- Você não vai acreditar na porra que aconteceu lá em cima fi.. Mas antes, toma aqui. – Dominic abria sua mochila e dava algumas frutas padrões para Killua e seu  pokemon. – Desfrutem, colhido diretamente do templo sagrado dos insetos cuzoes HAHAHHA. Foi uma loucura. Tava subindo aquela porra na maior dificuldade e do nada apareceram sabe quem? Aqueles pokemons insetos que estavam nos vigiando. La no alto da arvore, tem uma abertura como uma espécie de casulo, muito doido, cheio de pokemons insetos cara. Eles eram super pacíficos, nos deram alimentos e nos trataram muito bem. Consegui ate fazer uma batalha com um deles, era um bem demente, meu tipo preferido HAHA. E você, o que rolou por aqui nesse tempo todo? Só chuva? O que faremos agora?

Os treinadores tinham opções a seguir mas a chuva os atrapalhava. Ficar na arvore seria o mais logico, visto que era uma área aparentemente mais segura do que se embrenhar floresta a dentro novamente. Dominic preferia passar a noite por ali, esperar a chuva a passar e acordar bem cedo no dia seguinte para seguirem suas jornadas.
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Desventuras #02 - Rota 101 - Lá e de volta outra vez - Página 6 Empty Re: Desventuras #02 - Rota 101 - Lá e de volta outra vez

Mensagem por Katakuri Qui Jul 18 2019, 09:08

Ambientação
02 - Lá e de Volta Outra Vez

18:15| 17o


Após a situação de quase morte de Dominic, a dupla de sobreviventes chega ao solo com relativa tranquilidade. Ávido por uma boa água, visto o tempo que passara na árvore e o esgotamento que ele também estava da luta, Dominic bebia tudo de uma vez, em um gole só! Após saciar sua sede... percebia que Rockie ficava com raiva dele de novo, não tinha dado água para ela. Killua então dava um risinho irônico e logo pegava o cantil das mãos de Dominic, pronto para enchê-lo novamente. Enquanto isso, Baresi distribuía as comidas que havia pego na árvore.
 
Meruen pulava de alegria ao ver as frutinhas, parecia estar com muita fome também. Dominic colocava um pouco no chão para ele, que devorava tudo em instantes, se dando por satisfeito. Killua, por sua vez, comia enquanto colocava para encher o cantil e passados alguns instantes, lá estava Rockie, feliz da vida ao conseguir água!
 
A história de Dominic parecia surreal demais, fazendo Killua dar algumas risadas com o relato fantasioso do rapaz zumbi. Baresi contava a história sem poupar detalhes, tudo ali era tão fantástico que ele havia gravado tudo em sua mente, até o efeito que a chuva forte e os trovões causavam, deixando a atmosfera mais “densa”, principalmente na batalha.
 
Ao terminar o relato, Killua, escorado no tronco da árvore, com as mãos atrás da cabeça, bem relaxado agora que tinha comido, comentava – Se não tivesse sido uma coisa doida demais até pra tu inventar, eu não teria acreditado. Nunca tinha visto uma coisa desse tipo, incrível as coisas que a natureza faz! – terminava acariciando Electrike, que repousava tranquilo em seu colo.
 
Aqui foi tranquilo, tive que pegar a melhor técnica para encher esse troço já que a boca é um pouco estreita para padrões humanos, mas conseguir melhorar e pegar mais água em menos tempo! Alguns pokemons apareciam no horizonte, acho que querendo ficar abrigado aqui, mas ao mesmo tempo com medo de mim shishsi. Sim, apenas chuva, e ela não parece que vai parar tão cedo. Bom, o problema de dormirmos aqui é que ainda são por volta das 18h, já que não ta dando para ver o sol mais, apenas resquícios de raios solares. Então, se nos deitarmos por 8h, acordaremos de madrugada e teremos que andar no escuro ou esperar mais algumas horas acordados aqui... todavia, também penso ser a melhor opção, sair nessa chuva é loucura com essas armadilhas que tem por ai.... eu pego o primeiro turno, pode dormir ai – Dominic parecia olhar estranho para Killua, que não havia explicado os “turnos”.
 
O jovem de cabelos brancos logo complementava – Não podemos dormir ao mesmo tempo, podem aparecer pokemons e tentarem nos atacar... ou você quer pegar o primeiro turno? Eu creio estar menos cansado que você, por isso me ofereci. Se tiver uma estratégia também para andar por essa mata na chuva, também sou todo ouvidos shishis. Não queria perder mais tempo nesse lugar e arriscar minha vida... todavia, parece ser o jeito – Killua terminava, com o olhar distante para o horizonte negro.
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Mensagem por THVeiudo Qui Jul 18 2019, 10:09

Os garotos se saciavam de vez com as frutas. Killua e Meruen comiam com intensidade, a dupla parceira estava com fome a mais tempo e o gangster havia usado bastante de sua parte física durante todo o caminho ate então. Sentados no chão e encostados no tronco da grande arvore, os dois jovens refletiam sobre tudo que estava acontecendo com eles. Dominic sentia que Killua, por mais que tentasse esconder, ainda tinha muitos sentimentos obscuros guardados por conta do assassinato de Zoldyck.

- Pois é.. não só a natureza, mas a vida é realmente incrível. Não sei no que você acredita como filosofia de vida, mas pra mim, nenhuma merda que acontece com a gente  é sem sentido. Tudo tem um porque e em breve teremos a resposta disso. Eu estar nesse experimento, eu conhecer você e o Meruem, são coisas tão loucas que não é possível não existir uma razão por de trás disso.Foi um prazer te conhecer mane. Atrás dessa casca dura que você impõe, você é uma boa pessoa.

Dominic ouvia a opinião de Killua sobre o que iriam fazer em seguida. Ainda estava cedo para dormirem, mas já estava tarde para saírem a pé no meio da mata. Era uma situação desconfortável, visto que queriam encerrar o fatídico experimento o quanto antes. Sem demais opções, resta-lhes dormir ate a madrugada e esperar a alvorada com os primeiros raios de sol para saírem logo cedo.

- Pode ficar com o primeiro turno então robozão, você é uma besta enjaulada. Não dorme, nunca esta cansado, super-força, super-velocidade, super-resistência KKK. No final dessa porra toda se eu descobrir que você é um android não me surpreenderia. Me acorde quando for minha vez. Te acordo com os primeiros raios de sol, já temos estoque de comida e precisamos do cantil cheio para voltarmos ao oeste. Quando eu tava batalhando la no alto da arvore.. Parece que eu me esqueci da atual situação. Experimento, tornozeleira, drones.. quero que isso acabe logo. Acho que depois daquela batalha vi que ser um treinador pokemon é meu objetivo de vida. Vamos sobreviver à essa porra e batalharmos juntos ao final para comemorar HAHAHA.

O jovem Baresi sentia uma mistura de sentimos. Por mais animado que estivesse com a batalha de outrora, voltar ao experimento o fazia ter tristes lembranças do que havia ocorrido, além de não ter certeza que sairia ileso daquilo junto com seu parceiro. Por mais que tenha conhecido pessoas incríveis, aquilo tudo era muito surreal para ser verdade. Bem la no fundo, Don gostaria de acordar e descobrir que aquilo tudo havia sido um sonho, o que não aconteceria. Era um choque de realidade para o recém treinador, era como se o mundo em sua camada mais podre caísse sobre seus ombros. Por mais que viesse de uma família mafiosa e tivesse presenciado diversas coisas traumáticas, o garoto estava só agora, sendo sua responsabilidade lidar com tudo aquilo.

“ Eram coisas desse tipo que você vivia diariamente, ne velho. Carregar a família nas costas, subindo degraus de pilhas de corpos. Com toda imundice e podridão transbordando pouco a pouco, quase te afogando num mar vermelho de sangue daqueles que você ceifou a vida pela organização. “

- Não sei se é esse o meu caminho.. – Eram as ultimas palavras de Don após cair no sono.
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Mensagem por Katakuri Qui Jul 18 2019, 16:10

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02 - Lá e de Volta Outra Vez

05:20| 24o


Diante das palavras inesperadas de Dominic, Killua franzia o cenho... o jovem zumbi parecia sincero e expondo sua visão das coisas. O rapaz de cabelos brancos ficava uns instantes em silêncio, então respondia, depois de fitar Baresi – Bem... isso foi repentino. Também acho você um cara legal, apesar de parecer não dar muita bola para as coisas. Sei que um dia vai encontrar algo que valha a pena se esforçar de verdade... eu já encontrei o meu shishishi. Quanto a destino e essas coisas, eu sou cético e não fico pensando, acho até baboseira, com todo o respeito. As coisas são o que são, independente de nossa vontade, basta a nós aproveitarmos as oportunidades... ou cria-las. Tipo isso, mas não quero perder tempo nisso não shishsi – o rapaz conversava, olhando para a chuva... seu tom era melancólico, apesar dos risos discretos.
 
Com o novo diálogo, após um momento de silêncio, Killua sorria, dessa vez parecia mais sincero... Dominic era uma companhia mais agradável para ele do que o mesmo admitia. Em outras circunstâncias, a dupla até poderia ter seguido junto a jornada – Robô? Shishishi. Não, como eu lhe disse, eu aproveitei as oportunidades e criei as outras que me favoreciam. Como meus pais eram ricos e pude bolar meu plano de sair de casa e iniciar minha jornada com calma, me aproveitando do ócio. Tinha os melhores professores de artes-marciais para aperfeiçoar meu corpo e não me deixar ser emboscado, já que ia viajar apenas com meu irmão pelas ruas de Hoen... infelizmente não deu muito certo aqui – o rapaz bufava, um tanto decepcionado – Tinha os melhores professores de condicionamento físico e resistência corporal... por fim, além das aulas em um dos melhores colégios do Continente, eu tinha professores particulares sobre diversos tipos de assuntos que me permitiriam ter uma jornada otimizada. Enfim, eu planejei meus passos com anos de antecedência... fazia isso não somente por mim, mas por que tinha a vida de outra pessoa comigo, que eu me importava muito – depois desta frase, ele ficou um tempo em silêncio e sem responder eventuais falas de Dominic, apenas desejando o cordial “boa noite”.
 
Diante da falta de vontade de Killua em continuar a conversa, Dominic pegava no sono, torcendo para tudo aquilo não passar de um sonho. Baresi também percebia como era privilegiado, apesar de viver em uma família de mafiosos, não tinha que lidar diretamente com aquilo, era sempre tarefa dos outros... mas agora, via o mundo como ele era e tinha que lidar com isso sozinho. Em meio a uma frase, o rapaz pegava no sono finalmente.
 
Durante a madrugada, Dominic acordava algumas vezes, com o barulho dos trovões e em uma dessa, ao abrir os olhos, pôde ver Killua falando... sozinho ou com o Baresi que dormia ali perto. O garoto de cabelos brancos fungava... parecia estar chorando – Ele era um cara especial... éramos o complemento um do outro... ele via a vida de forma tão simples e alegre, enquanto eu cuidava dele para que continuasse assim. Era nosso sonho seguir jornada juntos, livres finalmente! Não apenas vivendo para servir os propósitos de nossos pais, mas para sermos quem quiséssemos... a culpa dele morrer tem muito a ver comigo, sabe... eu coloquei a primeira ideia na cabeça dele... e depois ele nunca mais desanimou. Eu queria sair... pra mostrar que eu podia ser algo maior que a vontade dos outros e para mim, nenhum preço era alto demais pelo privilégio de pertencer a mim mesmo! Ele queria ver o mundo e sentir as coisas do seu próprio jeito e eu amava isso nele... – Killua continuava a falar, mas Dominic não aguentava mais de sono e dormia profundamente.
 
Passado algum tempo depois, Meruem mexia no jovem zumbi... um sinal para ele acordar. Dominic demorava um pouco para de fato abrir os olhos. Se espreguiçava e soltava um sono bocejo. Killua dormia ali perto... estava despreocupado com tudo. Ainda era noite, mas a chuva já não mais existia, dava lugar ao barulho dos diversos seres selvagens que habitavam aquela selva. Acordados estavam apenas ele e Meruem. O pokemon rondava o perímetro, sempre à vista de Dominic. Então o jovem se lembrava do que viu durante a madrugada... seria aquilo verdade ou imaginação dele?
 
Os primeiros raios de sol apareciam no horizonte... e nem sinal de Killua despertar. Aparentemente, o rapaz também estava cansado. Infelizmente, também, Dominic não estava sonhando. A realidade de morte, perigosos e desafios estava diante dele uma vez mais... iria o garoto acordar seu colega que estava dormindo, ou iria deixa-lo mais tempo?

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Mensagem por THVeiudo Qui Jul 18 2019, 23:16

A conversa seguia a prosa com Killua se abrindo um pouco, deixando o garoto zumbi conhecer mais alguns pontos de sua personalidade e de sua historia de vida. As manias de preparação e planejamento pareciam vir de berço e ainda existia alguma lacuna faltando com relação aos pais do gangster, mas já era um grande progresso para o entrosamento da dupla.  

Zoldyck fazia falta. Ate mesmo para Dominic que havia pouco convivido com o falecido gêmeo. A figura otimista e de coração puro funcionava como um complemento para o gêmeo restante. Em dado momento da madrugada, dormindo ao chão, o garoto de cabelos azuis acordava e via uma cena realmente tocante. O gangster sem emoções parecia cair em lagrimas enquanto se lamentava veementemente pela perda de seu ente querido. Dominic ouvia parte do monologo, mas acabava caindo ao sono pelo cansaço do dia anterior. Ainda durante a madrugada, um pequeno cutuque era sentido, ainda relutante o garoto zumbi negava o chamado algumas vezes mas enfim levantava. Meruem o havia chamado enquanto fazia suas rondas do perímetro.

- Awwwwwwwgh. Na floresta realmente faz mais frio ne. Puta que pariu, frio do caralho com essa chuva! Diminua um pouco o ritmo Meruem, agora podemos te ajudar. Vai Rockie, da uma moral porque ele ta nessa a noite toda.  – O garoto botava sua símia para o campo, a fim de ajudar Meruem nas rondas. Em seguida colocava sua mais nova aquisição tambem para fora. – E ae capetudo, agora você ta no time com o maior nível de demência do mundo Pokemon KK. Como se sente? Toma aqui. – Dominic dava ao Nincada duas das berries que havia recebido com o intuito de recuperar um pouco a saúde do inseto. Depois de alimentado, o garoto retornava Nincada para sua pokebola para um maior descanso do inseto.

Os primeiros raios de sol davam inicio da alvorada, o que sinalizava que era a hora dos aventureiros continuarem sua jornada. Dominic olhava para Killua dormindo e lembrava-se do drama que havia acontecido na madrugada. O garoto realmente se sentia mal pela situação, mas não encontrava nenhuma palavra de consolo para aquele momento. Perder um ente familiar nunca é fácil, ainda mais um irmão gêmeo com a ligação que eles possuíam. Se o garoto gangster preferia guardar esse sentimento, era isso que o garoto zumbi iria fazer. Respeitando o espaço de Killua e aguardando o possível momento em que ele quisesse desabafar toda a situação.

- Ééé irmão..não queria ter que fazer isso, mas é necessário. Bora levantar robozão. – Dominic cutucava o garoto de leve para acorda-lo sem estardalhaço, pois o dia anterior havia sido extremamente pesado. – Precisamos aproveitar todo momento que o sol nos proporciona. Vamos, Rockie. Rumo ao desfiladeira, rumo ao oeste. – Dominic apontava a direção sendo a oposta de onde o sol nascia e esperava seu parceiro para voltarem aquele jogo doentio.
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Mensagem por Katakuri Sex Jul 19 2019, 17:03

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02 - Lá e de Volta Outra Vez

05:50| 24o


Com as cutucadas do pokemon verde elétrico e o posterior levantar do treinador, Dominic resolvia ajudar Meruen que, segundo pensamento do jovem zumbi, estava acordado a noite toda. Todavia, o pokemon havia dormido junto com seu treinador, Killua, mas como é muito imperativo e tem muita energia, descansa por menos horas que um humano normal.
 
Rockie entrava em campo animado, o seu descanso havia sido proveitoso e agora estava pronto para “botar para quebrar” novamente. A símia logo se juntava a Electrike que parecia gostar da companhia... apesar de dar pequenos choques involuntários na Aipom sem intenção... é que como estava recém-desperto, sua energia acumulada emanava em forma de eletricidade. Rockie ficava um pouco “puta” com o pokemon, mas logo entendia que não era de propósito e a dupla passou a se dar bem quando a símia descobriu uma distância segura em que eles podiam andar juntos.
 
As rondas eram tranquilas e sem potenciais perigos por perto. Aproveitando o ensejo, Dominic retirava seu mais novo companheiro, Nincada! Todavia, o pokemon chegava ainda muito fraco, quase desmaiando, assim, Baresi logo lhe dava duas Oran berries para cura-lo. O efeito fora instantâneo! O pokemon inseto parecia revigorado e também pronto para um dia cheio de aventuras! Entretanto, o treinador voltava o inseto para a pokebola, achando que este precisava de mais descanso... então Nincada saia da pokebola, balançando a cabeça negativamente. Queria ser livre! O pokemon logo se juntava à dupla de pokemons, onde era bem recepcionado, principalmente por Rockie.
 
A alvorada chegava trazendo consigo o início de uma nova jornada para a dupla, afinal, eles tinham que sair dali. Todavia, antes de acordar Killua, o treinador zumbi refletia sobre tudo que acontecera com o jovem e tinha pena... sabia como era perder um familiar. Lembrando o que havia visto durante a noite, deixava Dominic ainda mais “comovido” pela dura jornada do rapaz de cabelos brancos. Espera que alguma hora ele fosse desabafar mais, caso quisesse.
 
Porém, eles tinham que continuar e Dominic sabia disso, tendo que acordar seu companheiro, apesar de não querer fazer aquilo. Quando o rapaz foi tentar cutucar Killua para acorda-lo, o rapaz se revirava rapidamente, segurando a mão de Dominic e com a outra, apertava seu pescoço. Seus olhos eram de um pavor profundo... este deveria ser seu estado de autopreservação! Vendo que era seu colega, Killua arregalava os olhos e logo retirava suas mãos, parando de sufocar Dominic.
 
- Desculpe, Dominic, eu tive que me treinar para não ser surpreendido, principalmente durante o sono, um estado onde as defesas são mais baixas. Espero que compreenda shishi – logo que terminava de se desculpar, Killua observava os raios solares e logo se levantava, fazendo uma série de alongamentos e se espreguiçando. Dominic, por outro lado, passava a mão pelo pescoço... a pegada de seu colega era de fato bem forte, mas logo a dor passava.
 
Você está certo, precisamos aproveitar o sol! Então, vamos indo! – Assim a dupla andava na direção contrária ao sol, tentando chegar no marco final... sem morrer, de preferência. Todos andavam com calma e tiveram uma surpresa... Nincada conversava com os outros pokemons que tratavam de explicar, por meio de mímicas, para seus respectivos treinadores: ele conhecia aquelas matas, pelo menos uma parte, bem e saberia guiar o grupo melhor. Assim, o pokemon inseto ia na frente, se ninguém contestasse, algo que Killua não tinha feito.
 
Nincada era realmente bom, avisou de algumas armadilhas que haviam sido colocadas na mata, fazendo o grupo conseguir escapar. Os drones que os estavam vigiando desde sempre, até quando Baresi estava no alto da árvore, continuavam por lá, atentos a tudo. O Nincada parecia ser algo que eles não esperariam que acontecesse!
 
O que era bom, não durava muito. Logo o grupo chegava em uma espécie de bifurcação, onde o pokemon inseto não parecia saber para onde ir. Era vez da dupla de humanos decidir. Um dos caminhos, o da direita, parecia tranquilo, com uma espécie de “trilha” já disposto sobre ele, ladeado por algumas árvores e grama baixa. O da esquerda, por outro lado, mostrava diversas placas de madeira com os escritos apagados... mas uma caveira negra poderia ser visto em todos. O caminho era mais difícil, com a grama mais alta e sem trilha... mas era uma clareira, ou seja, um espaço em que se podia ver o céu aberto, sem interferência das árvores.
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Mensagem por THVeiudo Sáb Jul 20 2019, 10:23

Ao tentar guardar o Nincada na pokebola, o pokemon se recusava a voltar e se junta a turma de criaturas do bando. Dominic apenas ria baixinho e deixava o inseto seguir com o grupo enquanto o via se entrosando com os demais.

- KKKKK Que Nincada filho da puta. Se bem que ele no campo poderá ser uma grande ajuda. Vocês três ae! Bondezin do caralho, vê se não vão fazer nenhuma merda hien! KK – O treinador brincava com a situação.

Logo que tentava acordar seu parceiro, o garoto era recebido com um forte agarrar em seu braço e em seu pescoço de maneira extremamente forte. Seu olhar de pavor como um animal que quando acuado, não lhe resta outra opção senão atacar. Foram poucos e intensos segundos em que os garotos se encaravam e Dominic via mais uma vez a morte de perto. O garoto zumbi batia a mão três vezes em seu braço como um sinal de rendimento. Ate que Killua recobra a consciência e o solta daquele momento infernal. – Dominic apontava para o trio que parecia um bando de crianças fazendo varias brincadeiras e palhaçadas.

- Relaxa parça KKKK Eu ainda pensei em te chamar de longe com um graveto, ou só dar uma madeirada na tua cabeça, mas acho que tô ficando meio masoquista nessa aventura HAHA. Se liga na aquisição lá no templo dos insetão fudido, Nincadinha pai. Um pokemon de personalidade fenomenal que vai ajudar a gente nessa mata dos infernos.

Dominic seguia o caminho junto com todo o grupo e realmente, o inseto recém-chegado liderava o grupo fazendo com que evitassem diversas armadilhas. Rockie e Meruem tambem, que estavam trocando choques há pouco tempo atrás, se davam bem logo de inicio com Nincada. Após certo tempo, o time encontrava uma bifurcação bem capciosa que nem o inseto conseguia guia-los, ficando na mão dos treinadores decidirem o rumo tomando pra si mesmos a responsabilidade do erro. O garoto zumbi agachava com seus calcanhares ao chão e pensava naquilo tudo.

- Bom, temos duas opções bem distintas né? Uma, seria a mais logica no quesito segurança. O que me dá bastante nervoso também, pois nada disso aqui esta sendo logicamente seguro e ter a sensação de uma possível falsa segurança talvez amoleça nossos sentidos. E temos a outra com varias placas infernais, que me dá bastante vontade de arriscar por ser a menos logica. O único problema é essa grama alta conter algum tipo de armadilha, ai a gente se fode muito bonito. Então, optaria por arriscar o caminho sinalizado com as caveiras, já dei meus pontos, mas somos uma dupla. Me diz você, que caminho acha melhor?

Dominic expunha seus argumentos e aguardava a decisão de Killua que era mais experiente nesse quesito. O garoto tinha um senso critico e poder de decisão intrépido que raramente se deixava contrariar. Mesmo seguindo pelo caminho mais “perigoso” a dupla contava com suas criaturinhas que tinham um grande instinto e poderiam ajuda-los caso houvesse alguma dificuldade.
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Desventuras #02 - Rota 101 - Lá e de volta outra vez - Página 6 Empty Re: Desventuras #02 - Rota 101 - Lá e de volta outra vez

Mensagem por Katakuri Dom Jul 21 2019, 10:03

Ambientação
02 - Lá e de Volta Outra Vez

06:20| 27o


Quando chegavam até a bifurcação, onde Nincada, infelizmente, não saberia dizer com precisão o caminho a seguir, Killua olhava o inseto com um ar um tanto quanto “alegre”. O que era um bom sinal, dado tudo que acontecera com ele até o momento. – Você é muito bom mesmo hein, ajudou a gente bastante – virando-se para Dominic – Você deu um jeito de arranjar um pokemon interessante shishi. Acho que vocês vão se dar muito bem.
 
Diante da exposição do pensamento de seu companheiro Baresi, Killua colocava a mão no queixo, restando com um ar pensativo, enquanto Meruen continuava rodando a esmo pelo perímetro.... de fato era um pokemon com bastante energia! O sol já começava a aparecer mais, com diversos feixes de luz se misturando por entre as árvores. Com isso, a temperatura também aumentava, mas a brisa refrescante ajudava com o calor crescente.
 
Depois de um tempo pensando, Killua logo mostrava seu raciocínio afiado – Boa indicação, caro Dominic. Vamos aos fatos. Esse caminho mais “bonito” possui uma trilha, o que indica que teve gente que já o atravessou e não foi somente uma... ou pelo menos não somente uma vez. Se pessoas já passaram, significa que ele tem um final seguro, eu creio... todavia, como você disse, ele parece “seguro demais” o que pode nos fazer relaxar um pouco. Para isso, temos nossos pokemons e nosso instinto de sobrevivência. Resumindo, esse caminho é aceitável.
 
Dando uma pausa para seu pensamento poder ser analisado por Dominic, Killua voltava seu raciocínio – Este outro, por sua vez, tem todo o aspecto de perigoso, com a grama alta indicando que não é visitado regularmente e as placas com caveiras, o símbolo universal de “perigo”, mostra que alguma coisa deve ter ocorrido por lá. Por não ter trilha, vai ser um caminho em que estaremos expostos a maiores dificuldades e riscos de sermos pegos desprevenidos por meio da mata elevada. Todavia, tem um aspecto interessante nele que é a clareira. Normalmente estes lugares, pelo que descobri em meus estudos, são pontos de agrupamentos humanos, por facilitar a visão e o caminho ser mais aberto. Isso pode indicar que talvez este fosse o melhor para seguirmos, mas por alguma razão, deixou de ser e as pessoas criaram este outro aqui, com trilha.
 
O tempo passava, mas Killua não conseguia dar uma resposta definitiva. Então, virando-se para Dominic, o jovem de cabelos brancos dava de ombros, como se não soubesse o que escolher com precisão – Meu instinto diz para seguirmos por esse da trilha... mas tenho um pé atrás pelo que você escolheu. Como sugere então que possamos resolver o impasse? Se você optar por um deles, eu te sigo. Entretanto, acho melhor decidirmos primeiro. Pode ser até por meio de um “pedra-papel e tesoura”, conhece esse jogo? Shishi – Ele parecia animado agora, parece que realmente os caminhos não eram claros.
 
Antes que voltassem a discutir, Rockie chamava a atenção de seu treinador e apontava para as árvores com sua terceira mão. Parecia querer que o treinador a liberasse para ver por cima das árvores... será que era uma boa escolha? Killua parecia surpreso com a ideia de Rockie e até sugeriu que fizessem isso mesmo.

(C) Ross


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Desventuras #02 - Rota 101 - Lá e de volta outra vez - Página 6 Empty Re: Desventuras #02 - Rota 101 - Lá e de volta outra vez

Mensagem por THVeiudo Seg Jul 22 2019, 09:00

O inseto recém-adicionado do grupo dava conta de todo o trajeto ate então, ganhando ate mesmo a admiração de seu parceiro gangster que era de difícil agrado. Mas na bifurcação começavam as complicações. Killua apresentava seu ponto de vista mas não descartava totalmente a opinião do garoto zumbi, que por mais estranha que fosse tinha uma certa logica em relação a tudo que estavam vivendo, colocando uma pulga atrás da orelha do garoto de cabelos brancos.

- Bom, vamos decidir essa porra no jokenpo então KKK. É bem imbecil mas seria o mais justo a se fazer com opiniões divergentes. Vamos la!

Dominic já estava em posição para iniciar o famoso jogo de sorte quando Rockie, utilizando de sua cauda-mão, apontava para algum ponto nas arvores. A atitude surpreendia a todos ali presentes, não era uma ideia tola e não havia sido pensada pelos exímios treinadores. Don deixava de lado a pose habitual de jokenpo e se concentrava mais na nova alternativa que tinha o apoio de Killua.

- Deixaremos o jokenpo como ultima opção então, surgiu uma nova.Dominic dava o aval para sua símia subir na arvore. – Toma cuidado Rockie, sem se arriscar demais, vá ate la e veja o que mais a frente. Qualquer informação vai ser útil.

Pelo fato de todas as armadilhas, Don ficava receoso em deixar seu pokemon partir em incursões deste jeito. Todo o ambiente daquele experimento, e tudo que já haviam vivido, martelavam constantemente na cabeça de ambos treinadores. Era como um sensor de alerta, deixando-os com um pé atrás em qualquer novo terreno que adentravam, as experiências dos garotos nesse ambiente eram traumatizantes e certamente deixariam traumas para o resto de suas vidas.
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