[OzPantalho no País das Esmerilhas] – Forina Theater –
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Re: [OzPantalho no País das Esmerilhas] – Forina Theater –
- OFF:
- Hello, Vii o/
Tudo parecia estar saindo muito bem... Não havíamos errado falas e nem o tempo das nossas ações. Até mesmo os Pokémon pareciam bastante empenhados em fazer tudo dar certo e isso era maravilhoso, nos recompensado com atenção que o público estava dando para todos nós e nosso trabalho. Além disso, a equipe técnica do Teatro de Forina também era excelente, fazendo os efeitos especiais surgirem e desaparecerem na hora certa, tal qual verdadeiros mágicos, mesmo que não de Oz. Agora, onde havia uma floresta de formas e cores diferenciadas, surgiu a imagem da estrada de tijolinhos dourados, que leva à Oz. Enquanto isso, a figura misteriosa e sorridente que havia se estampado em nossa frente, atacava o Mágico de Oz, trazendo os medos e receios de seu passado à tona, afinal ele era um belo de um fanfarrão e sabia bem disso, não é mesmo? Mesmo que houvesse feito muito por todos em Oz, à sua maneira... Estes ataques culminaram em uma mudança de ares e cenários novamente, trazendo todo o esplendor de Emerald City para próximo de nós. Essa era a grande deixa para o momento do próprio Mago, nas mãos de Natalie. Isso ficou bem claro quando todas as luzes se apagaram, deixando apenas um forte spot sobre a garota, travestida de personagem. E não parou por aí...
De todos os lados, vozes vinham diretamente atingir os pensamentos de Oz, levantando suspeitas, acusando suas farsas e duvidando de suas capacidades. Muito brilhantemente, Natalie expressou essa confusão mental, esse transtorno, esse sofrimento e perambulando pelo palco - enquanto era seguida pelo holofote - dominou o cenário. Já eu, mantive-me escondido para não estragar a cena, mas participei na hora certa, no momento em que o Mágico deu um CHEGA para todo aquele caos, abrindo seus braços com força e decisão, trazendo as luzes de volta. Nesse instante, eu me encontrava abaixado, com as mãos na cabeça (ainda torta). Agora com tudo sendo iluminado novamente, fiz uma cara de perdido e... bobo... Olhando ao redor, como se procurasse algo — Quem apagou as luzes e... Ah... Voltou! — Disse, arregalando os olhos e ficando em pé num salto, correndo em seguida pelo palco, com os braços agitados, em desespero — Não, não, não! Não diga isso dO Grande Mágico de Oz! — Comentava com o dedo em riste, agitando-o no ar para o lado errado, até se tocar do problema. Aproveitei o silêncio do constrangimento para ajeitar a cabeça de volta ao lugar e dar uns pulinhos, ficando agora na direção certa daquele largo sorriso com língua, agitando a mão novamente — O Mágico de Oz está comigo desde quase toda a minha vida! Que fazem... — Disse inicialmente com ímpeto, mas depois diminuindo o tom enquanto tentava contar nos dedos a difícil matemática — Uns três dias! E ele é a pessoa mais sábia e bem intencionada que há! — Declarei, colocando então as mãos na cintura e tentando fazer uma cara de bravo, mas depois virando-se em dúvidas para o Mágico e questionando — Não é verdade, Seu Oz?
Pagliacci- Especialista Flying II
- Dungeon EverlastingVenceu a Dungeon de EverlastingDungeon Pokémon MansionVenceu a Dungeon de Pokémon Mansion
- Alertas :
Re: [OzPantalho no País das Esmerilhas] – Forina Theater –
A exaltação vinha no revés; fora com esse monólogo que a história foi introduzida e com ela o inevitável desaparecimento do sorriso psicótico. O que acontecerá agora? Continuarão em Emerald City? De jeito nenhum, a história não pode parar; num estalar de dedos a floresta voltava como cenário atual e para incrementá-lo vinha junto uma orquestra de cigarras e grilos. O som ambiente ficara mais alto e aos poucos foi tomando todo recinto: tudo que Oz ou o Espantalho falassem precisaria ser gritado para fazer efeito.
O caminho era imaginário; não havia obstáculo, cenário ou sequer um traço de para onde andar ou seguir. Não havia holofotes em ninguém e as luzes voltaram à tona aos dois personagens; os únicos dois personagens que deram a cara até então, mas será que por muito tempo? A cigarra continuara; o grilo também mas, melhor que isso, uma voz surgia, novamente, no canto do palco. Uma feminina, levemente grossa, bastante alta e, mais uma vez, invisível:
- Nunca vi ninguém com ar mais bronco - Citou a moça, numa clara referência à Lewis Carroll, num tom ríspido até demais - Calem a boca grilos, deixe-me ver esses meninos - E os insetos incrivelmente à obedeceram, calando-se.
- Até parece que já viu "alguém" - Respondeu uma voz masculina, do outro canto da tela, continuando a referência - Dorme o dia todo, enfia a cabeça entre as folhas e não vê nada do que se passa. Mais parece um botão!
Num bocejo-raivoso - como o de quem acordara na base do ódio - a primeira voz se revelou; era uma rosa, ou melhor, uma atriz fantasiada assim, com seu collant verde, membros pintados a tinta oleosa e pétalas vermelhas nas mãos. Fantasia bem simples, diga-se de passagem. De qualquer forma era o que tinha e assim que entrara no palco: era o primeiro rosto que nossa dupla via em palco e... ao que tudo indica não era um rosto lá muito feliz. A personagem parecia estressadíssima, batendo pé para um lado e para o outro, correndo numa velocidade que quase atropelara o pobre do espantalho, nem mais parecia que acabara de acordar:
- Eu?? Você tem coragem de me falar isso, Lírio? Você nem sequer tem uma pétala sobrevivente para contar história. Vive mergulhado em chá! Te colhem todo dia e você me vem com essa historinha de que sabe alguma coisa - Bradou a roseira que decidira brigar com a outra flor ao invés de incluir Natalie ou Luch.
- Não me faça ir ai provar o contrário - Respondeu o tal Lírio que, tímido, continuou atrás das cortinas.
- Vem aqui então, não tem coragem de se mostrar porque está todo pelado! - Finalizou o desafio com um shade bastante agressivo.
O diálogo fora respondido com uma gargalhada do público; não há nada que crianças achem mais cômico que piadas com homens nus sem contexto algum. De qualquer forma o Lírio parecia confirmar a narrativa e se manter alheio às luzes. A rosa então, convencidíssma de uma vitória, correu até a cortina vermelha do canto e, num movimento súbito, puxou-a, revelando a intimidade do rapaz à frente, que realmente: não tinha pétalas. Seu collant verde se contentava em ser seu único acessório. Exposto, o ator se pôs a chorar num alto e irritante gritar artificial. Correra para trás da segunda cortina e ali ficou por mais um tempo, esgueirando-se entre as beiras do palco. Bastante descabida a roseira foi até lá, já se preparava para mostrá-lo de novo mas o nu não o deixou, desta vez foi mais esperto! Correu até Luch antes que ela fizesse e... puff, caíra na sua palha! Segurara o rapaz por trás e começava a arrancar todo o enchimento, feixe por feixe, tentando colocá-los dentro do collant. O que estava fazendo? Ia estragar tudo sem dó?!
- Me arranjem pétalas e sépalas, por favor - Suplicou o ramo sem flor, tão desesperado, desamparado, despedaçado, despetalado que, num ato cômico estava à beira de desmarcara a fantasia do nosso querido espantalho. Que espantalho é esse que não espanta nem uma florzinha?
O caminho era imaginário; não havia obstáculo, cenário ou sequer um traço de para onde andar ou seguir. Não havia holofotes em ninguém e as luzes voltaram à tona aos dois personagens; os únicos dois personagens que deram a cara até então, mas será que por muito tempo? A cigarra continuara; o grilo também mas, melhor que isso, uma voz surgia, novamente, no canto do palco. Uma feminina, levemente grossa, bastante alta e, mais uma vez, invisível:
- Nunca vi ninguém com ar mais bronco - Citou a moça, numa clara referência à Lewis Carroll, num tom ríspido até demais - Calem a boca grilos, deixe-me ver esses meninos - E os insetos incrivelmente à obedeceram, calando-se.
- Até parece que já viu "alguém" - Respondeu uma voz masculina, do outro canto da tela, continuando a referência - Dorme o dia todo, enfia a cabeça entre as folhas e não vê nada do que se passa. Mais parece um botão!
Num bocejo-raivoso - como o de quem acordara na base do ódio - a primeira voz se revelou; era uma rosa, ou melhor, uma atriz fantasiada assim, com seu collant verde, membros pintados a tinta oleosa e pétalas vermelhas nas mãos. Fantasia bem simples, diga-se de passagem. De qualquer forma era o que tinha e assim que entrara no palco: era o primeiro rosto que nossa dupla via em palco e... ao que tudo indica não era um rosto lá muito feliz. A personagem parecia estressadíssima, batendo pé para um lado e para o outro, correndo numa velocidade que quase atropelara o pobre do espantalho, nem mais parecia que acabara de acordar:
- Eu?? Você tem coragem de me falar isso, Lírio? Você nem sequer tem uma pétala sobrevivente para contar história. Vive mergulhado em chá! Te colhem todo dia e você me vem com essa historinha de que sabe alguma coisa - Bradou a roseira que decidira brigar com a outra flor ao invés de incluir Natalie ou Luch.
- Não me faça ir ai provar o contrário - Respondeu o tal Lírio que, tímido, continuou atrás das cortinas.
- Vem aqui então, não tem coragem de se mostrar porque está todo pelado! - Finalizou o desafio com um shade bastante agressivo.
O diálogo fora respondido com uma gargalhada do público; não há nada que crianças achem mais cômico que piadas com homens nus sem contexto algum. De qualquer forma o Lírio parecia confirmar a narrativa e se manter alheio às luzes. A rosa então, convencidíssma de uma vitória, correu até a cortina vermelha do canto e, num movimento súbito, puxou-a, revelando a intimidade do rapaz à frente, que realmente: não tinha pétalas. Seu collant verde se contentava em ser seu único acessório. Exposto, o ator se pôs a chorar num alto e irritante gritar artificial. Correra para trás da segunda cortina e ali ficou por mais um tempo, esgueirando-se entre as beiras do palco. Bastante descabida a roseira foi até lá, já se preparava para mostrá-lo de novo mas o nu não o deixou, desta vez foi mais esperto! Correu até Luch antes que ela fizesse e... puff, caíra na sua palha! Segurara o rapaz por trás e começava a arrancar todo o enchimento, feixe por feixe, tentando colocá-los dentro do collant. O que estava fazendo? Ia estragar tudo sem dó?!
- Me arranjem pétalas e sépalas, por favor - Suplicou o ramo sem flor, tão desesperado, desamparado, despedaçado, despetalado que, num ato cômico estava à beira de desmarcara a fantasia do nosso querido espantalho. Que espantalho é esse que não espanta nem uma florzinha?
- Progresso do Evento - Shianny:
Pokémon:
Rotom Mow: 60/60 - - Wide Lens - Status: Normal. - lv.25.
Roserade: 65/65 - Status: Normal. - lv.25.
Ivysaur: 65/65 - Miracle Seed - Status: Normal.- lv.25.
Ganho de Experiência e Felicidade:
Itens usáveis:
3 Sitrus Berries;
3 Full Restores.
Pontuação total atual:
10/300.
Controle de pontos:
+10 pontos iniciais por possuir 3 pokemons do tipo Grass
- Progresso do Evento - Luch:
Pokémon:
Meowth: 55/55 - Silk Scarf - Status: Normal. - lv.25.
Ivysaur: 65/65 - Miracle Seed - Status: Normal.- lv.25.
Honchkrow: 85/85 - Metal Coat - Status: Normal.- lv.25.
Ganho de Experiência e Felicidade:
Itens usáveis:
3 Sitrus Berries;
3 Full Restores.
Pontuação total atual:
00/300.
Controle de pontos:
_________________
O Mahiro é o melhor do mundo <3
Victoria- Ace Trainer IV
- Treinador Ace IVAlcançou a categoria IV em Treinador ACEDungeon Orange ArchipelagoVenceu a Dungeon de Orange ArchipelagoDungeon EverlastingVenceu a Dungeon de EverlastingDungeon Pokémon MansionVenceu a Dungeon de Pokémon Mansion
- Alertas :
Re: [OzPantalho no País das Esmerilhas] – Forina Theater –
— Por completo e certo, meu caro Espantalho! — Retrucou, com um sorriso quase afetado. Sabia bem da própria incapacidade acerca das habilidades que clamava ter, mas não estava em seus planos admitir isso diante do Espantalho - ou de qualquer outra pessoa... ...boneco? Enfim, o fato era que não esperou por muito tempo e os pés partiram, deixando o grande sorriso para trás e atravessando para outro cenário com a companhia de tão boba criatura.
Não era fácil - logo descobriu - participar de uma apresentação de teatro. Fosse pela necessidade de trabalhar o nervosismo, lidando com o olhar do enorme público tranquilamente acomodado à frente do palco, pela exigência (ainda que maleável) de lidar com os "timings" da peça e da consciência acerca do desenrolar do roteiro, do jogo de corpo para evitar que os movimentos acabassem robóticos ou meramente em conseguir erguer a voz suficientemente para que ela fosse capaz de transpassar os efeitos sonoros que inundavam a área.
Viam-se novamente na floresta, e o som de grilos e cigarras ameaçavam se tornar insuportáveis a qualquer momento. Durante aquela cena em específico, não puxou assunto, ao menos por si só, com seu parceiro de cena. A expressão pensativa se destacava no rosto, e ainda não tinha certeza de onde estavam, ou sequer para onde iam, como bem pontuou o estranho monstro sorridente. Tudo ao redor (inclusive as mudanças de cenário) era esquisito, com um cheiro de "novo" que chegava a ser sufocante. Sentia como se a própria percepção de realidade estivesse alterada e, até onde iam seus tímidos conhecimentos, isso era algo... Perigoso.
Precisavam urgentemente ir embora, era o que pensava.
Foi outra voz, porém, que interrompeu-lhes o caminho. Os pés pararam de imediato, e um dos braços se ergueu para servir de obstáculo ao tronco do Espantalho e obrigá-lo a parar, também - ou não duvidava que o personagem seguiria andando como se nada tivesse acontecido. O olhar se estreitou com suavidade, um pouquinho desconfiado... Fator que se intensificou quando os insetos repentinamente calaram-se diante da ordem imposta. Achou estranho, aliás, com a voz masculina que deu continuidade à narrativa, com frases no mínimo esquisitas... E só reparou que a primeira personagem havia se revelado quando sentiu-lhe praticamente atropelar a si e ao seu companheiro, numa ira quase injustificada em direção ao outro lado do palco e ao rapaz com quem contracenava
— Mas são flores, estes que falam! — Exclamou, a expressão se abrindo em surpresa. A atitude da Rosa de revelar o Lírio "despido", porém, fez-lhe torcer os traços em choque e, numa reação exagerada, a mão que segurava a maleta de imediato foi à frente da boca agora aberta, escandalizada. Não perdeu tempo em apoiar a mão livre sobre o olhar do Espantalho, "protegendo-o" contra tamanha cena despudorada (e, sinceramente, sentiu-se um pouco boba ao fazê-lo, ainda que somente por interpretação). O rosto, por fim, também se desviou, evitando deliberadamente a dupla à frente... — Vamos indo embora, Espantalho! Não há nada aqui para nós! — Concluiu, sobre o barulho de choro de despetalado.
Com a cabeça virada para o outro lado, porém, e responsável por tapar a visão de Luch, não foi capaz de ver a repentina aproximação de Lírio, que pareceu quase se teletransportar para o lado de ambos e, assustadoramente, pôs-se a roubar para si o enchimento do pobre boneco. Se para si o susto foi grande, tinha medo da reação de sua vítima, então!
— Ei, o que raios você quer?! — Exclamou. As mãos se "soltaram" de imediato, e roubou o chapéu da cabeça do Espantalho, se reposicionando e o utilizando para espantar e afastar o Lírio. — Xô, xô! Mas que falta de educação, que caule atrevido! — Ralhou, usando o próprio corpo como escudo ao boneco de palha ao se colocar entre ambos. — O que pensa que vai conseguir assim? Sai, sai, planta maluca! — Finalizou, com um último movimento do chapéu para afastar mais um pouco a flor. Voltou-se então ao Espantalho, e de imediato tratou de ajeitar seu estofo (tanto quanto foi possível), recolocando o chapéu em sua cabeça com algumas batidinhas. — Pobre, pobre Espantalho! Tudo bem com você? — Perguntou. Que confusão!
Não era fácil - logo descobriu - participar de uma apresentação de teatro. Fosse pela necessidade de trabalhar o nervosismo, lidando com o olhar do enorme público tranquilamente acomodado à frente do palco, pela exigência (ainda que maleável) de lidar com os "timings" da peça e da consciência acerca do desenrolar do roteiro, do jogo de corpo para evitar que os movimentos acabassem robóticos ou meramente em conseguir erguer a voz suficientemente para que ela fosse capaz de transpassar os efeitos sonoros que inundavam a área.
Viam-se novamente na floresta, e o som de grilos e cigarras ameaçavam se tornar insuportáveis a qualquer momento. Durante aquela cena em específico, não puxou assunto, ao menos por si só, com seu parceiro de cena. A expressão pensativa se destacava no rosto, e ainda não tinha certeza de onde estavam, ou sequer para onde iam, como bem pontuou o estranho monstro sorridente. Tudo ao redor (inclusive as mudanças de cenário) era esquisito, com um cheiro de "novo" que chegava a ser sufocante. Sentia como se a própria percepção de realidade estivesse alterada e, até onde iam seus tímidos conhecimentos, isso era algo... Perigoso.
Precisavam urgentemente ir embora, era o que pensava.
Foi outra voz, porém, que interrompeu-lhes o caminho. Os pés pararam de imediato, e um dos braços se ergueu para servir de obstáculo ao tronco do Espantalho e obrigá-lo a parar, também - ou não duvidava que o personagem seguiria andando como se nada tivesse acontecido. O olhar se estreitou com suavidade, um pouquinho desconfiado... Fator que se intensificou quando os insetos repentinamente calaram-se diante da ordem imposta. Achou estranho, aliás, com a voz masculina que deu continuidade à narrativa, com frases no mínimo esquisitas... E só reparou que a primeira personagem havia se revelado quando sentiu-lhe praticamente atropelar a si e ao seu companheiro, numa ira quase injustificada em direção ao outro lado do palco e ao rapaz com quem contracenava
— Mas são flores, estes que falam! — Exclamou, a expressão se abrindo em surpresa. A atitude da Rosa de revelar o Lírio "despido", porém, fez-lhe torcer os traços em choque e, numa reação exagerada, a mão que segurava a maleta de imediato foi à frente da boca agora aberta, escandalizada. Não perdeu tempo em apoiar a mão livre sobre o olhar do Espantalho, "protegendo-o" contra tamanha cena despudorada (e, sinceramente, sentiu-se um pouco boba ao fazê-lo, ainda que somente por interpretação). O rosto, por fim, também se desviou, evitando deliberadamente a dupla à frente... — Vamos indo embora, Espantalho! Não há nada aqui para nós! — Concluiu, sobre o barulho de choro de despetalado.
Com a cabeça virada para o outro lado, porém, e responsável por tapar a visão de Luch, não foi capaz de ver a repentina aproximação de Lírio, que pareceu quase se teletransportar para o lado de ambos e, assustadoramente, pôs-se a roubar para si o enchimento do pobre boneco. Se para si o susto foi grande, tinha medo da reação de sua vítima, então!
— Ei, o que raios você quer?! — Exclamou. As mãos se "soltaram" de imediato, e roubou o chapéu da cabeça do Espantalho, se reposicionando e o utilizando para espantar e afastar o Lírio. — Xô, xô! Mas que falta de educação, que caule atrevido! — Ralhou, usando o próprio corpo como escudo ao boneco de palha ao se colocar entre ambos. — O que pensa que vai conseguir assim? Sai, sai, planta maluca! — Finalizou, com um último movimento do chapéu para afastar mais um pouco a flor. Voltou-se então ao Espantalho, e de imediato tratou de ajeitar seu estofo (tanto quanto foi possível), recolocando o chapéu em sua cabeça com algumas batidinhas. — Pobre, pobre Espantalho! Tudo bem com você? — Perguntou. Que confusão!
Shianny- Ace Trainer III
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Re: [OzPantalho no País das Esmerilhas] – Forina Theater –
Assim que finalizei minhas últimas falas na cena anterior, fitei o rosto de Natalie travestida de Mágico de Oz e fiquei no aguardo de sua resposta, que não tardou a chegar. A menina confirmou as falas do Espantalho diante do tal "monstro sorridente" e manteve o tom austero digno do personagem, inabalado diante de tais ameaças e também da certeza de que estas eram acuradas... Já eu, ou melhor, o Espantalho, obviamente não tinha a mesma personalidade grandiosa e um belo impacto visual dignos do Oz, mas ainda contava com uma enorme falta de bom senso e de noção do perigo, parecendo uma versão bondosa de alguém que queria parecer "cheio de si". Com seu jeitinho particular, permanecia firme diante do desconhecido. Enquanto isso, pela minha posição privilegiada e não tão exposta à plateia, deixei um sorriso escapar para Natalie, que não estava "dentro do personagem", mas servia para emudecidamente dizer que "estávamos indo bem e mais uma etapa concluía-se". Algo rápido, pois logo em seguida fiz questão de engolir o sorrisinho para não atrapalhar a atuação da garota e respirando fundo, voltei a absorver o papel em "pano e palha".
Contudo, de volta ao papel, não havia muito a ser feito por agora, pois mais uma mudança de cenário ocorria e não era exatamente nossa vez de falar. Da mesma forma "mágica" que antes, nós dois parecíamos destinados a apenas seguir por um caminho único, sempre em frente na trajetória do herói. Enquanto isso, novidades surgiam. Além da alteração visual mais óbvia do cenário, também surgia no ambiente um efeito técnico da sonoplastia, que lançava um barulho ensurdecedor de grilos e cigarras para todos os lados, seja no palco ou na plateia. Era um som alto o bastante para incomodar a todos no recinto, mas felizmente não forte o bastante para sobrepor nossas melhores vozes - que mesmo não tão profissionalmente emitidas para o público - aproveitavam muito bem da acústica quase perfeita do Teatro. De todo modo, nosso certo grau de amadorismo não atrapalhava em nada o show, ainda mais com tantas crianças por ali, que mais se agradavam com as palhaçadas do Espantalho e a expressão visual do que com as falas. Mas enfim... Toda essa reviravolta foi feita com o propósito da chegada de mais dois personagens, além de mim e de Natalie é claro. No início desta cena eles ainda se mantinham desfocados e ocultos no palco, apenas emitindo suas vozes por cima do som alto das criaturas, mas sendo o bastante para fazer com que o Espantalho parasse bruscamente e agarrasse o braço do Mágico, procurando proteger-se do desconhecido.
Então suas falas vieram e se foram, primeiro uma voz feminina e depois uma masculina em um tom aparentemente nonsense, típico das histórias fantasiosas que retratávamos. No meio disso tudo, apenas uma coisa era clara no "diálogo": eles discutiam entre si... Inclusive, por um segundo até viajei nesse papo das flores, pensando se já não havia visto esta história ou fragmento de história em outro lugar e só não lembrava se na que eu conhecia tratava-se de um lírio ou um cravo na discussão, apesar de ter certeza que uma rosa estava envolvida. Espinhosa como elas são, não seria muito improvável! M-A-S E-N-F-I-M²... Olhei para Natalie esperando a cena das flores acabar, marcando com a cabeça, lentamente, o tempo delas no palco. Esperava apenas o momento certo para agirmos sem ter que ficar olhando para trás para saber o que estava acontecendo. Entretanto, o que mais me chamou a atenção foi um certo olhar perdido de Naty, que não estava no script. Estaria ela se sentindo bem? Foquei meus olhos nos dela por um pouco mais de tempo, esperando que a menina me olhasse e eu pudesse fazer um questionamento com a cabeça, bem suave, mas que silenciosamente questionasse um "tudo certo?". Se ela me viu entretanto, eu não sei. Infelizmente, não houve tempo suficiente para uma resposta, pois o Lírio já chegava próximo de mim bastante agitado, abordando-me por trás e retirando as palhas extras do meu "tronco"... Era hora de agir!
— Oh! Mas... Mas... — Dizia eu, praticamente murchando naquele mesmo ponto do palco, como se estivesse ficando sem "recheio" o suficiente para manter-me de pé, deixando-me todo "descuncumbelado". Levei-me ao chão então, bem torto e agitando os braços moles em desespero — Estou murcho, oh Lírio! Porque me despalhastes? Fico tímido de me verem tão vazio, como vou colocar um cérebro novinho em folha aqui dentro se não houver como mantê-lo na cabeça? — Questionei aos demais, gesticulando comicamente com as mãos, as únicas partes ainda rechonchudinhas dentro das vestes de Espantalho. Ao mesmo tempo, Meo-Mey, ou melhor Espan, assim como o Mágico de Oz, interromperam o despalhamento violento por parte da flor. Este, usando meu chapéu para afanar o vegetal, enquanto aquela mostrava novamente as garras para mais uma das criaturas que nos interceptava — Não Espan! Não Senhor Mágico! É apenas uma flor sem eira nem beira, desejosa de algo para cobrir suas vergonhas! — Disse, colocando minhas duas mãos nos meus olhos, como se tampasse algo obsceno de se ver e mantendo-me nessa posição pelo resto da fala — Senhor Mágico, não achas que Tália, minha bela flor em botão pode ceder "plantinhas" para o "plantão"? — Perguntei ao Mágico, mas deixando no ar a possibilidade da própria Ivysaur ajudar o vegetal de alguma forma, em mais um ato caridoso do Espantalho-que-não-espanta-sequer-uma-flor. Tinha certeza que as crianças ficavam encucadas com a situação... Seria uma boa ideia daquele ser bobo?
Pagliacci- Especialista Flying II
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Re: [OzPantalho no País das Esmerilhas] – Forina Theater –
Oz oferecera proteção ao Espantalho, ao menos dos olhos! Num solavanco só tratou de largar sua maleta e tapar os próprios olhos e os do parceiro. Claro que a atitude foi respondida com gargalhadas inocentes; a imaginação da criança podia não ser fértil ao ponto de imaginar o lírio de fato nu mas era suficiente para entender a vergonha dos dois protagonistas. De qualquer forma a briga continuou e a rosa se divertira muito com o desespero do despetalado ao tirar a palha do espantalho. Gargalhadas seguidas de guargalhadas:
- Mas já está se mandando? - Questionou a rosa à Oz - Um espantador de espantalhos deve ser um espantalho ainda mais feio que o espantalho mais feio do mundo - Caçoou numa jogada de palavras confusa.
- Deixe disso Rosa, preciso das minha pétalas - Era notável o desespero na entonação do ator; digna de oscar eu diria. Agora pegava o enchimento do rapaz e colava ao meio da oleosa tinta verde que camuflava suas pernas e braços mas continuava de torso nu - Diga lá espantalho, que tal Tália é essa que pode me ajudar??? Aceito tudoe te dou tudo em troca, até o cérebro se quiser - Prometeu a flor.
- Ei não devolva as palhas à ele - Gritou a moça vermelha, bastante zangada - Roubado não é achado quem perdeu foi relaxado - Respondeu numa mistura bastante confusa.
O grupo de vozes que compunha o coro infantil tossia, ria e espirrava ora ou outra, talvez pelo ar condicionado exagerado mas, neste momento, a grande maioria se mantinha quieta, tentando entender o desenrolar do nonsense à frente. Era evidente que Luch não ia mais querer suas palhas roubadas de volta, até porque, elas estavam completamente sujas de verde e isso só estragaria mais sua fantasia, ainda assim o lírio não havia terminado a pechincha:
- Um cérebro e um saco de palha - Ofertou o nu - Se me arranjares pétalas e sépalas. Somos flores que falam, então cérebro não falta nessa floresta, todos os dias ponho um diferente no miolo de alguém.
Óbvio que a rosa não ficou em nada contente com a desobediência do Lírio e tratou de ir até ele e puxá-lo pela gola do collant, arrastá-lo palco à dentro e quando bem distante das duas duplas cruzou os braços e fechou o semblante por completo. Ela não o queria coberto, não o queria vassalo e muito menos queria perder sua piada. Num chacoalhar de mãos deixou cair algumas de seus pétalas e deu-lhe um bocado para colocar nos braços e pernas, visando principalmente diminuir o impacto da oferta de Luch. O bocado não era suficiente para enroupar o rapaz mas serviu para encher de esperança o olhar do companheiro:
- Viu? Não precisa deses broncos, venha cá, vamos embora.
Ainda que o convite da Rosa resolvesse os problemas da dupla floral não resolvia o problema que o Lírio deixara no palco: como encheriam de volta o espantalho? Como diabos podiam deixar aquela dupla ir embora sem antes consertarem o que fizeram? Como seria um espantalho sem cérebro & palha?
- Mas já está se mandando? - Questionou a rosa à Oz - Um espantador de espantalhos deve ser um espantalho ainda mais feio que o espantalho mais feio do mundo - Caçoou numa jogada de palavras confusa.
- Deixe disso Rosa, preciso das minha pétalas - Era notável o desespero na entonação do ator; digna de oscar eu diria. Agora pegava o enchimento do rapaz e colava ao meio da oleosa tinta verde que camuflava suas pernas e braços mas continuava de torso nu - Diga lá espantalho, que tal Tália é essa que pode me ajudar??? Aceito tudoe te dou tudo em troca, até o cérebro se quiser - Prometeu a flor.
- Ei não devolva as palhas à ele - Gritou a moça vermelha, bastante zangada - Roubado não é achado quem perdeu foi relaxado - Respondeu numa mistura bastante confusa.
O grupo de vozes que compunha o coro infantil tossia, ria e espirrava ora ou outra, talvez pelo ar condicionado exagerado mas, neste momento, a grande maioria se mantinha quieta, tentando entender o desenrolar do nonsense à frente. Era evidente que Luch não ia mais querer suas palhas roubadas de volta, até porque, elas estavam completamente sujas de verde e isso só estragaria mais sua fantasia, ainda assim o lírio não havia terminado a pechincha:
- Um cérebro e um saco de palha - Ofertou o nu - Se me arranjares pétalas e sépalas. Somos flores que falam, então cérebro não falta nessa floresta, todos os dias ponho um diferente no miolo de alguém.
Óbvio que a rosa não ficou em nada contente com a desobediência do Lírio e tratou de ir até ele e puxá-lo pela gola do collant, arrastá-lo palco à dentro e quando bem distante das duas duplas cruzou os braços e fechou o semblante por completo. Ela não o queria coberto, não o queria vassalo e muito menos queria perder sua piada. Num chacoalhar de mãos deixou cair algumas de seus pétalas e deu-lhe um bocado para colocar nos braços e pernas, visando principalmente diminuir o impacto da oferta de Luch. O bocado não era suficiente para enroupar o rapaz mas serviu para encher de esperança o olhar do companheiro:
- Viu? Não precisa deses broncos, venha cá, vamos embora.
Ainda que o convite da Rosa resolvesse os problemas da dupla floral não resolvia o problema que o Lírio deixara no palco: como encheriam de volta o espantalho? Como diabos podiam deixar aquela dupla ir embora sem antes consertarem o que fizeram? Como seria um espantalho sem cérebro & palha?
- Progresso do Evento - Shianny:
Pokémon:
Rotom Mow: 60/60 - - Wide Lens - Status: Normal. - lv.25.
Roserade: 65/65 - Status: Normal. - lv.25.
Ivysaur: 65/65 - Miracle Seed - Status: Normal.- lv.25.
Ganho de Experiência e Felicidade:
Itens usáveis:
3 Sitrus Berries;
3 Full Restores.
Pontuação total atual:
10/300.
Controle de pontos:
+10 pontos iniciais por possuir 3 pokemons do tipo Grass
- Progresso do Evento - Luch:
Pokémon:
Meowth: 55/55 - Silk Scarf - Status: Normal. - lv.25.
Ivysaur: 65/65 - Miracle Seed - Status: Normal.- lv.25.
Honchkrow: 85/85 - Metal Coat - Status: Normal.- lv.25.
Ganho de Experiência e Felicidade:
Itens usáveis:
3 Sitrus Berries;
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Controle de pontos:
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O Mahiro é o melhor do mundo <3
Victoria- Ace Trainer IV
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Re: [OzPantalho no País das Esmerilhas] – Forina Theater –
Embora tivesse agido em sua defesa, logo o boneco desmiolado intercedeu pela flor para que nada fizesse - interrompendo também, assim, o avanço de Meo-Mey. O ato arrancou uma breve expressão surpresa do Mágico, que fitou a criatura por alguns segundos antes de emitir um suspiro pesado. Não restavam dúvidas que o personagem tinha um coração muito mais dourado que qualquer outro em cena, mas não era daquilo que precisavam no momento.
— Não, Espantalho. Não será necessário. — Julgou, o olhar escorregando novamente na direção das plantas para que pudesse observar a breve e confusa interação que se desenrolou a partir daí, com a Rosa fazendo o possível para evitar um contato entre as duplas, logo após tanto zombar não apenas do Espantalho, como do próprio Lírio.
Enquanto as flores tomavam a cena, se manteve em silêncio, com uma expressão pensativa, a cabeça trabalhando em uma solução ao problema jogado repentinamente em seus braços - porém, ficou alerta quase de imediato ao reparar que ambas as criaturas florais pretendiam ir embora, sem sequer dar-se ao trabalho de se resolver com o Espantalho, ou mesmo pedir desculpas pelo furto de seu enchimento, fato que não poderia deixar passar de jeito nenhum.
— É mesmo uma pena você dizer isso, Rosa! — Intrometeu-se de uma vez, dando alguns poucos passos para frente, diminuindo a distância entre os grupos e exibindo seu melhor sorriso. Por um momento, as mãos se enfiaram nos bolsos do paletó, despretensiosas. — Lembro que você tinha curiosidade sobre quem éramos nós, certo? — Questionou, o olhar se voltando brevemente à Luch, antes de retornar para as plantas. — Bem, permita então que eu me apresente! — Deu uma piscadela, e mais alguns passos na direção da dupla, casualmente. — Muitos já me apelidaram carinhosamente por "Oz", e outros já preferem me chamar de Mágico, pois sou o maior e melhor de onde venho. — Uma das mãos se retirou do bolso do paletó, os dedos unidos, segurando a aba dianteira da cartola, e a retirou, se inclinando em uma breve reverência polida de cumprimento, o rosto se inclinando em alguns centímetros para baixo no processo. Manteve a pose, firme, e apenas o olhar se ergueu na direção das flores. — Eu tenho uma especialidade, entretanto... — Começou. O sorriso aumentou no rosto, sutil, e de repente um forte brilho esbranquiçado iluminou a borda da cartola. Em poucos segundos, um raio de luz ofuscante disparou de dentro do acessório, acertando o chão com violência e, ao mesmo tempo, uma suavidade indescritível. Vagarosamente, o feixe foi se moldando em um corpo bípede, curvilíneo, mas o fator curioso era o formato de flor em sua cabeça. A criatura materializada logo requisitou suas cores, e as tomou por direito quando a luminosidade que a envolvia se partiu em um milhão de fragmentos, fazendo chover pequenas purpurinas prateadas - e foi aí que Roserade finalmente surgiu.
Óbvio, não estava com a pokéball do gramíneo na cartola desde o início da peça. Era um "truque" bem fácil, na verdade: Só precisou recuperá-la no bolso do paletó e jogá-la para dentro do chapéu durante um ponto cego, mas o efeito definitivamente devia trazer algum brilho a mais para sua imagem. Inclusive, não havia mencionado para Luch sobre a evolução de Roselia, e esperava trazer mais um pouco de realismo à qualquer que fosse sua reação por conta desse fato, mas enfim...
Com o surgimento do gramíneo, o corpo se endireitou, mas manteve a cartola em mãos, apoiando-a brevemente contra o peito.
— ...Eu realizo desejos. — Explicou, enfim. Roserade, em sua tímida atuação, manteve a pose altiva, e escondeu parcialmente o rosto por detrás de seu buquê azulado, permitindo a visão apenas de um olhar seduzente. Um doce vapor perfumado escapou dentre as pétalas do pokémon, que afastou minimamente as flores e soprou o aroma na direção de Lírio, com um sorriso encantador, fazendo questão de expor as brilhantes pétalas anis. — Mas é uma pena, não é verdade? — Cortou, a expressão repentinamente se torcendo em decepção. — Afinal, vejo que você já parece muito bem servido com essa mixaria que a Rosa te oferece... — Atiçou, com um dar de ombros leve. — E, mesmo que quisesse meu auxílio, eu não sei se teria como te ajudar, considerando o que fez ao pobre Espantalho... Não tenho certeza se é merecedor, se é que me entende. — Sentenciou. Recuou alguns passos ainda os observando, e com um sorriso começou a se voltar ao pobre boneco largado ao chão. — Mas, sim, vá, vá! Vocês não precisam de nós, e já fizeram tudo que tinham pra fazer, certo? Podem ir. — Blefou, fazendo um gesto de "xô" com a mão, dando as costas à dupla e caminhando até as costas do Espantalho... Onde finalmente afastou um pouco a cartola do peito e pôde retirar a pokéball de Roserade e escondê-la rapidamente no bolso do paletó - o trio no palco certamente não enxergaria, mas a plateia teria uma ótima visão do fato.
Roserade, ainda que demorasse um pouco mais, acompanhou o Mágico. Balançou com suavidade o buquê no ar, e fez o mesmo movimento com a cabeça - em negativa -, dando as costas às flores e "jogando" dramaticamente sua "capa" para trás, caminhando para perto de Oz que, por sua vez, recolocava a cartola na cabeça e se abaixava junto ao Espantalho.
— Venha, Espantalho, vamos embora. Não há mais nada aqui para nós. — Afirmou, colocando as duas mãos por baixo dos braços de Drac e o fornecendo apoio para se levantar. Óbvio que, apesar da aparente segurança, estava era morrendo de medo que Lírio não caísse naquele papinho barato...
Mas, bem, não dizem que os desesperados de qualquer coisa são capazes?
Veria, então.
— Não, Espantalho. Não será necessário. — Julgou, o olhar escorregando novamente na direção das plantas para que pudesse observar a breve e confusa interação que se desenrolou a partir daí, com a Rosa fazendo o possível para evitar um contato entre as duplas, logo após tanto zombar não apenas do Espantalho, como do próprio Lírio.
Enquanto as flores tomavam a cena, se manteve em silêncio, com uma expressão pensativa, a cabeça trabalhando em uma solução ao problema jogado repentinamente em seus braços - porém, ficou alerta quase de imediato ao reparar que ambas as criaturas florais pretendiam ir embora, sem sequer dar-se ao trabalho de se resolver com o Espantalho, ou mesmo pedir desculpas pelo furto de seu enchimento, fato que não poderia deixar passar de jeito nenhum.
— É mesmo uma pena você dizer isso, Rosa! — Intrometeu-se de uma vez, dando alguns poucos passos para frente, diminuindo a distância entre os grupos e exibindo seu melhor sorriso. Por um momento, as mãos se enfiaram nos bolsos do paletó, despretensiosas. — Lembro que você tinha curiosidade sobre quem éramos nós, certo? — Questionou, o olhar se voltando brevemente à Luch, antes de retornar para as plantas. — Bem, permita então que eu me apresente! — Deu uma piscadela, e mais alguns passos na direção da dupla, casualmente. — Muitos já me apelidaram carinhosamente por "Oz", e outros já preferem me chamar de Mágico, pois sou o maior e melhor de onde venho. — Uma das mãos se retirou do bolso do paletó, os dedos unidos, segurando a aba dianteira da cartola, e a retirou, se inclinando em uma breve reverência polida de cumprimento, o rosto se inclinando em alguns centímetros para baixo no processo. Manteve a pose, firme, e apenas o olhar se ergueu na direção das flores. — Eu tenho uma especialidade, entretanto... — Começou. O sorriso aumentou no rosto, sutil, e de repente um forte brilho esbranquiçado iluminou a borda da cartola. Em poucos segundos, um raio de luz ofuscante disparou de dentro do acessório, acertando o chão com violência e, ao mesmo tempo, uma suavidade indescritível. Vagarosamente, o feixe foi se moldando em um corpo bípede, curvilíneo, mas o fator curioso era o formato de flor em sua cabeça. A criatura materializada logo requisitou suas cores, e as tomou por direito quando a luminosidade que a envolvia se partiu em um milhão de fragmentos, fazendo chover pequenas purpurinas prateadas - e foi aí que Roserade finalmente surgiu.
Óbvio, não estava com a pokéball do gramíneo na cartola desde o início da peça. Era um "truque" bem fácil, na verdade: Só precisou recuperá-la no bolso do paletó e jogá-la para dentro do chapéu durante um ponto cego, mas o efeito definitivamente devia trazer algum brilho a mais para sua imagem. Inclusive, não havia mencionado para Luch sobre a evolução de Roselia, e esperava trazer mais um pouco de realismo à qualquer que fosse sua reação por conta desse fato, mas enfim...
Com o surgimento do gramíneo, o corpo se endireitou, mas manteve a cartola em mãos, apoiando-a brevemente contra o peito.
— ...Eu realizo desejos. — Explicou, enfim. Roserade, em sua tímida atuação, manteve a pose altiva, e escondeu parcialmente o rosto por detrás de seu buquê azulado, permitindo a visão apenas de um olhar seduzente. Um doce vapor perfumado escapou dentre as pétalas do pokémon, que afastou minimamente as flores e soprou o aroma na direção de Lírio, com um sorriso encantador, fazendo questão de expor as brilhantes pétalas anis. — Mas é uma pena, não é verdade? — Cortou, a expressão repentinamente se torcendo em decepção. — Afinal, vejo que você já parece muito bem servido com essa mixaria que a Rosa te oferece... — Atiçou, com um dar de ombros leve. — E, mesmo que quisesse meu auxílio, eu não sei se teria como te ajudar, considerando o que fez ao pobre Espantalho... Não tenho certeza se é merecedor, se é que me entende. — Sentenciou. Recuou alguns passos ainda os observando, e com um sorriso começou a se voltar ao pobre boneco largado ao chão. — Mas, sim, vá, vá! Vocês não precisam de nós, e já fizeram tudo que tinham pra fazer, certo? Podem ir. — Blefou, fazendo um gesto de "xô" com a mão, dando as costas à dupla e caminhando até as costas do Espantalho... Onde finalmente afastou um pouco a cartola do peito e pôde retirar a pokéball de Roserade e escondê-la rapidamente no bolso do paletó - o trio no palco certamente não enxergaria, mas a plateia teria uma ótima visão do fato.
Roserade, ainda que demorasse um pouco mais, acompanhou o Mágico. Balançou com suavidade o buquê no ar, e fez o mesmo movimento com a cabeça - em negativa -, dando as costas às flores e "jogando" dramaticamente sua "capa" para trás, caminhando para perto de Oz que, por sua vez, recolocava a cartola na cabeça e se abaixava junto ao Espantalho.
— Venha, Espantalho, vamos embora. Não há mais nada aqui para nós. — Afirmou, colocando as duas mãos por baixo dos braços de Drac e o fornecendo apoio para se levantar. Óbvio que, apesar da aparente segurança, estava era morrendo de medo que Lírio não caísse naquele papinho barato...
Mas, bem, não dizem que os desesperados de qualquer coisa são capazes?
Veria, então.
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Re: [OzPantalho no País das Esmerilhas] – Forina Theater –
Havia ficado bastante satisfeito com os resultados da última cena, mesmo que doesse demais as minhas costas para manter aquela posição "murcha", ou aparentemente murcha do meu corpo. Entretanto, ouvir as risadas gostosas das crianças era um sinal de dever cumprido e isso valia mais do que qualquer dor. Natalie estava particularmente encantadora em seu papel genderbend, como Mágico de Oz. Sinceramente, era impossível não se apaixonar pelo talento e beleza desta ruiva... Tanto que eu me pegava distraído a observá-la, por pouco esquecendo que também estava ali atuando e até mesmo dando uma risadinha envergonhada ao me tocar. E isso era só o começo, ainda havia muito show a ser feito. Mas, de todo modo, o foco da cena era agora as duas flores, que pareciam discutir entre si sobre o Lírio negociar ou não com o Espantalho. A Rosa tentava evitar a todo custo que o seu companheiro trocasse a palha roubada por pétalas e sépalas que lhe faltavam, mas é fato que a oferta de um cérebro parecia tentador ao desmiolado Espantalho, vulgo Eu — Então, que danadinho esse Mágico. Nos trouxe até aqui por um Cérebro e agora vou ganhar um, parece que Oz escreve certo por linhas tortas... Apesar de eu não compreender o que isso significa... — Comentava quase que comigo mesmo, mas focalizando a plateia, enquanto coçava a própria cabeça, por debaixo do chapéu recém-recolocado por Oz.
Enquanto eu falava distraidamente entretanto, o Lirio parecia finamente esquecer minha oferta de usar Tália - a Ivysaur - em seu auxílio e era coagido pela Rosa em retornar para os canfundeis da floresta, com toda a palha roubada. Isso despertou a ira do Mágico, que não poderia deixar o Espentalho se estrepar desta maneira, tomando a frente da situação. Sua estratégia? Chamar a atenção das flores e conquistá-las a ficar mais tempo por lá... Uma especialidade deste Oz danadinho, inclusive... Ele, ou melhor, Natalie, fez um movimento rápido com a mão, dando a entender que havia tirado magicamente algo da Cartola, mas não algo qualquer... Era... Um Pokémon? Eis que do brilho prateado característico havia surgido um Pokémon que eu ainda desconhecia... Ou será que conhecia? Era um Roserade! Que creio eu, era o mesmo Roselia que havia ficado todo de love com o Buddy no nosso treinamento, aqui mesmo na cidade anteriormente. Sorri bobamente com a surpresa, que parecia ter me afetado tanto quanto às criancinhas que assistiam, encantadas com o Pokémon Esplendoroso. O Mágico então fez quase uma "psicologia reversa", esfregando na cara das flores a beleza da... flor? E depois recuando lentamente, enquanto estava certo de que seduziria as plantinhas. Resolvi entrar na brincadeira, mesmo sabendo que o Espantalho não entenderia nada do "jogo mental" do Mágico, mas concordaria com tudo cegamente — Isso, vamos! Já virou uma PALHAçada! — Comentei, como Espantalho, arrastando-me pelo chão de forma engraçada, ainda todo descomcumbelado.
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Re: [OzPantalho no País das Esmerilhas] – Forina Theater –
A revelação de Natalie fizera Luch entrar no papel; não era tão incomum o sorriso bobo no semblante do rapaz mas agora era mais sincero. As ações da dupla também rodaram pra um lado que fizera a Rosa se perder; como reagiria àquilo? Nessa hora a atriz xingou mentalmente o tipo de teatro em questão; um roteiro à faria cair fora daquela enrascada muito tranquilamente. Como não à tinha teria que pensar numa resposta rápida para sair daquela problemática principalmente por que, se não pensasse, seu tempo de tela acabaria rápido demais: Oz e o Espantalho podiam ir embora mas eram eles os protagonistas. Ainda que fossem embora, continuariam no palco, enquanto as flores não.
Numa sacada geniosa porém bastante válida a atriz vermelha gritou desesperada no palco:
- Aquelas são as suas pétalas. Não acredito, Lírio, eles são ladrões de pétalas - Gritou a moça, apontando para o pokemon recém revelado - Não podemos deixar isso assim.
- Aquelas não parecem minhas pétalas.... - Desconfiou Lírio, num tom muito mais calmo que a parceira; ele não era um espantalho e por isso não podia confirmar toda mentira que a Rosa falara, ainda assim, sabia da necessidade de manter um Plot - Mas eles não são flores e nem vivem num jardim, não era para terem pétalas. Se tem tantas pétalas assim é porque roubaram, né? - Entrou no roteiro mental da espinhenta.
Com um diálogo improvisado os dois decidiram agir. De trás do palco surgiram seus pokemons pouco óbvios; provavelmente eram monotreinadores de grama ou algo do tipo, só isso explicaria a escolha exótica de interpretarem flores-falante. De qualquer forma lutariam por aquelas pétalas e tentariam as retomar, ainda que nunca tenha sido deles.
OFF: Desculpa o post meio bosta, Vivi não ta muito bem hoje, ta falando até dela mesma na terceira pessoa QQQ
Numa sacada geniosa porém bastante válida a atriz vermelha gritou desesperada no palco:
- Aquelas são as suas pétalas. Não acredito, Lírio, eles são ladrões de pétalas - Gritou a moça, apontando para o pokemon recém revelado - Não podemos deixar isso assim.
- Aquelas não parecem minhas pétalas.... - Desconfiou Lírio, num tom muito mais calmo que a parceira; ele não era um espantalho e por isso não podia confirmar toda mentira que a Rosa falara, ainda assim, sabia da necessidade de manter um Plot - Mas eles não são flores e nem vivem num jardim, não era para terem pétalas. Se tem tantas pétalas assim é porque roubaram, né? - Entrou no roteiro mental da espinhenta.
Com um diálogo improvisado os dois decidiram agir. De trás do palco surgiram seus pokemons pouco óbvios; provavelmente eram monotreinadores de grama ou algo do tipo, só isso explicaria a escolha exótica de interpretarem flores-falante. De qualquer forma lutariam por aquelas pétalas e tentariam as retomar, ainda que nunca tenha sido deles.
- Progresso do Evento - Shianny:
Pokémon:
Rotom Mow: 60/60 - - Wide Lens - Status: Normal. - lv.25.
Roserade: 65/65 - Status: Normal. - lv.25.
Ivysaur: 65/65 - Miracle Seed - Status: Normal.- lv.25.
Ganho de Experiência e Felicidade:
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Pontuação total atual:
10/300.
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- Progresso do Evento - Luch:
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Meowth: 55/55 - Silk Scarf - Status: Normal. - lv.25.
Ivysaur: 65/65 - Miracle Seed - Status: Normal.- lv.25.
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OFF: Desculpa o post meio bosta, Vivi não ta muito bem hoje, ta falando até dela mesma na terceira pessoa QQQ
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- Treinador Ace IVAlcançou a categoria IV em Treinador ACEDungeon Orange ArchipelagoVenceu a Dungeon de Orange ArchipelagoDungeon EverlastingVenceu a Dungeon de EverlastingDungeon Pokémon MansionVenceu a Dungeon de Pokémon Mansion
- Alertas :
Re: [OzPantalho no País das Esmerilhas] – Forina Theater –
O silêncio que se estendeu quase a fez pensar se não tinha colocado as pobres flores em maus lençóis. Que não levassem a mal; Tinha consciência de que não era fácil lidar com o improviso de grande parte das cenas mas, ora bolas, eles mesmos tinham que lidar com essa situação. Deixou as preocupações de lado, porém, quando o pensamento rápido (ou, como bem tinha imaginado anteriormente, o desespero) da Rosa contornou o problema com tranquilidade e, não só isso, deixou bem claro a batalha iminente.
Talvez, se o evento houvesse sido há literalmente, sei lá, menos de uma semana atrás, estaria em uma enrascada patética, e por um único motivo: Ainda que não houvesse o tempo limitado no caso do Caminho dos Treinadores, todos os confrontos haviam sido estabelecidos sobre a base de Contests, e digamos que sua última experiência com isso não havia sido das melhores. Em realidade, ainda não era nenhuma profissional, e seria complicado ter que lidar com todos os adversários que teria pela frente, mas felizmente estava bem mais preparada do que quando ocorrera a participação na Wallace Cup, por exemplo.
...Balançou a cabeça em negativa, em uma tentativa sutil de dispersar os pensamentos. Não era nisso que devia se focar agora, pois tinha agora de enfrentar, em palco, os dois monstrinhos revelados pelas flores falantes. Só esperava que pudesse ter um desempenho melhor do que o que havia rolado na última competição, né?
— Roserade! — Exclamou, em busca da atenção do pokémon. O gramíneo, que ainda estava recuando em sua direção, virou o rosto lateralmente para que pudesse enxergar a situação... Então, num passo rápido, volveu todo o corpo novamente contra o agora quarteto, e um chicote de espinhos deslizou do meio de um de seus buquês e se estalou com violência audível no chão do palco, impedindo - pelo menos naquele curto momento - o avanço contínuo de Gloom e Whimsicott, assim como a distância inicial do campo de batalha. A vinha espinhenta, após ter feito seu papel, foi "sugada" outra vez e desapareceu entre as flores de sua mão, e a expressão do pokémon esmeralda se fechou em seriedade.
Foi o tempo necessário para que auxiliasse Drac a ficar de pé e, pelo bem da interpretação, passou um de seus braços pelos próprios ombros. Óbvio que não seria confortável que o rapaz batalhasse largado de qualquer jeito no chão, mas não poderia levantar sozinho se fosse considerar que tinha sido esvaziado... Não era um problema para si - ainda que, se fosse parar para pensar, era estranhamente diferente (não exatamente ruim, naquele caso?) ter que passar por uma batalha enquanto tão perto de alguém. Enfim, não era algo impossível de lidar, e tampouco problemático de fazê-lo.
— Que insulto, que terrível acusação! — Repreendeu, o cenho se franzindo às flores. — E não vê que ele mesmo é uma flor? Que inveja espinhosa é essa a sua, Dona Rosa! — Retrucou, balançando a cabeça em negativa. — Se quiserem as pétalas à força, à força então terão de pegá-las! — Sentenciou, e voltou-se imediatamente ao seu pokémon. Era arriscado tentar começar com uma investida, sem a mínima ideia de que tipo de coisa eles teriam na manga... — Roserade, defenda-se e observe - molde o seu Protect e mostre à eles o que é a beleza de uma flor com o Growth! — Pediu. Não tinha certeza de como se daria o desenrolar daquele combate, mas também não é como se pudesse ir tão mal assim... Né?
Bem, por hora, deixaria nas mãos - ou pétalas - de Roserade.
Talvez, se o evento houvesse sido há literalmente, sei lá, menos de uma semana atrás, estaria em uma enrascada patética, e por um único motivo: Ainda que não houvesse o tempo limitado no caso do Caminho dos Treinadores, todos os confrontos haviam sido estabelecidos sobre a base de Contests, e digamos que sua última experiência com isso não havia sido das melhores. Em realidade, ainda não era nenhuma profissional, e seria complicado ter que lidar com todos os adversários que teria pela frente, mas felizmente estava bem mais preparada do que quando ocorrera a participação na Wallace Cup, por exemplo.
...Balançou a cabeça em negativa, em uma tentativa sutil de dispersar os pensamentos. Não era nisso que devia se focar agora, pois tinha agora de enfrentar, em palco, os dois monstrinhos revelados pelas flores falantes. Só esperava que pudesse ter um desempenho melhor do que o que havia rolado na última competição, né?
— Roserade! — Exclamou, em busca da atenção do pokémon. O gramíneo, que ainda estava recuando em sua direção, virou o rosto lateralmente para que pudesse enxergar a situação... Então, num passo rápido, volveu todo o corpo novamente contra o agora quarteto, e um chicote de espinhos deslizou do meio de um de seus buquês e se estalou com violência audível no chão do palco, impedindo - pelo menos naquele curto momento - o avanço contínuo de Gloom e Whimsicott, assim como a distância inicial do campo de batalha. A vinha espinhenta, após ter feito seu papel, foi "sugada" outra vez e desapareceu entre as flores de sua mão, e a expressão do pokémon esmeralda se fechou em seriedade.
Foi o tempo necessário para que auxiliasse Drac a ficar de pé e, pelo bem da interpretação, passou um de seus braços pelos próprios ombros. Óbvio que não seria confortável que o rapaz batalhasse largado de qualquer jeito no chão, mas não poderia levantar sozinho se fosse considerar que tinha sido esvaziado... Não era um problema para si - ainda que, se fosse parar para pensar, era estranhamente diferente (não exatamente ruim, naquele caso?) ter que passar por uma batalha enquanto tão perto de alguém. Enfim, não era algo impossível de lidar, e tampouco problemático de fazê-lo.
— Que insulto, que terrível acusação! — Repreendeu, o cenho se franzindo às flores. — E não vê que ele mesmo é uma flor? Que inveja espinhosa é essa a sua, Dona Rosa! — Retrucou, balançando a cabeça em negativa. — Se quiserem as pétalas à força, à força então terão de pegá-las! — Sentenciou, e voltou-se imediatamente ao seu pokémon. Era arriscado tentar começar com uma investida, sem a mínima ideia de que tipo de coisa eles teriam na manga... — Roserade, defenda-se e observe - molde o seu Protect e mostre à eles o que é a beleza de uma flor com o Growth! — Pediu. Não tinha certeza de como se daria o desenrolar daquele combate, mas também não é como se pudesse ir tão mal assim... Né?
Bem, por hora, deixaria nas mãos - ou pétalas - de Roserade.
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Re: [OzPantalho no País das Esmerilhas] – Forina Theater –
Brilhantemente minha companheira de peça havia lançado a deixa para as flores se manterem por um tempo maior no palco, mas sem deixar de abrir também uma possibilidade de saída para elas se assim preferissem. Enquanto isso, Naty e eu, nas figuras ilustres do Mágico de Oz e do Espantalho, deixávamos de fininho a cena, na direção da coxia à direita do público. No meu caso, mais se arrastando do que qualquer outra coisa... Curiosamente, Meo-Mey vinha logo atrás, imitando meus passos arrastados de uma forma felina de sempre, mesmo que não precisasse, enquanto Ume me esperava já mais distante e Lenora cochilava, no poleiro central ao palco, destinado para ela. Continuamos nesses passinhos meticulosos dando tempo necessário à reação da dupla de atores, que surgiu na voz da Rosa. Com um elevar de voz, a plantinha número um inventou um artifício narrativo para envolver-nos numa espécie de crime bastante controverso, afinal não havia lógica possível para explicar como Roserade roubaria o Lírio... Mas enfim... A peça era nonsense por si só e não era agora que iríamos mudar isso, não é mesmo?
Com o tom elevado da Rosa, Lenora acordou, batendo as asas, mas depois acalmou-se ouvindo atentamente o que a atriz tinha a dizer, tal qual o Lírio, que buscava capturar o fio da meada deste novo plot surpresa. Já Naty e eu, mantínhamos uma perna levemente dobrada e semi-levantada, como personagens de desenho animado faziam para andar por aí de forma não suspeita, mesmo que muito espalhafatosa. A ruiva de pé e eu, agachado é claro. Paramos enfim, graças ao disparate da Flor Feminina em nos acusar de algo que não era real e Natalie foi a primeira a fazer com que Oz retornasse com bastante ímpeto, para surpreender as flores. Ela ordenara que Roserade usasse seus chicotes para parar o movimento das flores e retrucou todas as acusações, enquanto me fazia levantar com um apoio nos ombros. Durante a fala de Naty, concordava com a cabeça, com movimentos bem forçados, demonstrando minha "Vaziice", mas com forças o suficiente nos braços para erguer uma mão — É isso aí, suas MEN-TI-RO-SAS! Ninguém roubou ninguém, só vocês que tiraram palha de mim, mas foi emprestado, né? Ou não...? Inclusive, eu acho que preciso dela de volta para manter minhas perninhas fortes! — Dizia, olhando para baixo e vendo as pernas trêmulas de uma criatura que tombaria como um saco vazio em breve.
Enquanto eu mantinha as falas de um tom tapado de sempre, Mey - a versão mais inteligente do Espantalho - já partiu por conta própria para o lado de Roserade, demonstrando que iria sim batalhar pela nossa honra e palha — Oh Espan! Você é incrível! Então vamos ajudar o Mágico! Quem sabe ele não tira o cérebro destas brilhantes flores e coloca na minha cabecinha, junto da palha? Assim eu teria pensamentos vegetais! — Comentei, de forma bastante bobona, olhando para o céu com um sorriso impagável no rosto. Em seguida, aparentei ter sido "trago para a realidade" pelas ordens de combate de Natalie, dando as minhas também — Ah, mas... Bem... O que faço então? Bem, Espan! Use Fake Out com um tapão na testa daquele Whimsicott! Depois, recue e proteja-se com Protect! — Disse, vacilante no início, mas bastante decidido depois, agitando-me com uma pose de treinador profissional, tão empolgado que me soltei dos braços de Natalie, voltando para o chão novamente, como um boneco mole e em seguida murmurando meu estado — Oh vida...
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