pokemons :
Persian equipado com Poisonium Z
Loki equipado com Toxic Orb
Furfrou equipado com Black Glasses (do Ran)
Loki equipado com Toxic Orb
Furfrou equipado com Black Glasses (do Ran)
Aquela reunião já havia se ido da memória, quase que como um sonho bobo de marca efêmera. Esvaiu-se da memória mas deixou o rastro de um sentimento; a ansiedade, o frio na barrida, as cócegas nos pés. Mesmo que confirmada a história já nem sequer tinha certeza do que havia perguntado à Nicholas mais cedo. Sabia que lhe queria por perto e nada mais. Inclusive, onde está o rapaz? Larguei-o para que fosse até Lilycove e ainda não chegara. Como leva tanto tempo para voar de um lado à outro do continente? Já devia estar aqui! Esse evento tem que ser interpretado pra ontem! Cruzei os braços irritadas, apoiei-me na parede do teatro municipal e fiquei batendo o pé esquerdo no chão ininterruptamente, num misto de angústia e irritação. Se ele não chegasse à tempo, eu entraria? A duas rotas atrás eu diria que sim, agora? Não mesmo. Queria-o por ali, nem que fosse assistindo.
Encarei o relógio ao centro da praça, pouco distante do teatro. O centro cultural de Forina era bastante bonito mas, neste exato momento, eu queria que ele explodisse. Não aguentava mais ouvir o barulho do ponteiro de segundo se movendo e aquele gigante relógio centralizado só me dava mais certeza de que não daria tempo. Éramos a última peça, entraríamos em cinco minutos e eu ainda nem havia colocado minha roupa! Ah, que inferno; onde eu fui me meter.
A boca seca, os pés cansados e a dor de estômago de nervoso me fizera sentar ali no chão mesmo; agora de um ângulo agudo encarava o relógio em conjunto ao céu. Três minutos e eu não entraria sem o Nicholas. Oh deus, isso é um tipo de encontro? Por que se for, é completamente deselegante me deixar esperando assim! Revirei os olhos mais uma vez e quando minha íris retornou ao centro sorri. Ao fundo da praça, num passo calmo, que não condizia em nada com minha euforia, vinha Nico, como se nada tivesse acontecido. Não é possível! Sua calma me dera ódio, e o ódio move tudo; corri para dentro da construção histórica e sem olhar nada em volta fui aos fundos. Precisava de uma espécie de funcionário, contratado, ator, sei lá! Alguém ai? Corri por entre os corredores antes mesmo do treinador entrar no prédio. Alguém? Oh, achei! Corri até o primeiro figurante que vi e gritei:
- Ok, chegamos. Vou ali me vestir rapidinho. Tenho o que? Dois minutos? Juro que consigo. Nicholas ta vindo também. Ta ali na porta. Ele é lerdo mas vai dar certo - Numa velocidade irritante proferi. Setenta frases por minutos; a dúvida do rapaz à frente era se eu era uma atriz ou uma versão feminina do Eminem.
- O próximo espetáculo só começa em uma hora - Falou ele, confuso.
- Mas não começa às cinco horas? - Retruquei - Tenho certeza que o horário está marcado para cinco horas, olha só - Tirei do bolso lateral da mochila a PokeDex e abri sua tela. Quando dei por mim não tive nem coragem de mostrar-lhe nada; eram quatro da tarde, não cinco. Oh Winnie, você precisa parar de fingir que sabe ler relógios de ponteiro - Ah.... Desculpa - Terminei, abaixando a cabeça e indo em direção à porta devagar. Inclusive, porta essa que já emoldurava a figura de Nicholas.
Continuei num passo lento, deixando no plano de fundo o figurante e indo ao encontro da minha dupla. Meu rosto não saia do chão e encontraria o rapaz ainda olhando para baixo. Provável que até trombasse em algo por não olhar por onde ando; assim disse, assim fiz, professei e... tropecei. Era alguma coluna muito mal colocada no salão de artes; fora só uma cambaleada que não me afetou em absolutamente nada. Era impossível destruir-me mais do que eu já estava destruída. Não era possível manchar mais minha auto-imagem, quebrar mais minha auto-estima ou provocar mais um auto-ódio. Vocês tem noção do quanto passei mal por não saber ver um relógio de ponteiro direito? Pois bem; eu já havia chegado em Nicholas mas meu rosto continuava virado ao chão. Numa voz completamente nua, seca e baixa disse:
- Oi - Não olhei-o no rosto. Nem nos ombros, nem na barriga. Limitei-me a vê-lo pelos joelhos e os pés.
Encarei o relógio ao centro da praça, pouco distante do teatro. O centro cultural de Forina era bastante bonito mas, neste exato momento, eu queria que ele explodisse. Não aguentava mais ouvir o barulho do ponteiro de segundo se movendo e aquele gigante relógio centralizado só me dava mais certeza de que não daria tempo. Éramos a última peça, entraríamos em cinco minutos e eu ainda nem havia colocado minha roupa! Ah, que inferno; onde eu fui me meter.
A boca seca, os pés cansados e a dor de estômago de nervoso me fizera sentar ali no chão mesmo; agora de um ângulo agudo encarava o relógio em conjunto ao céu. Três minutos e eu não entraria sem o Nicholas. Oh deus, isso é um tipo de encontro? Por que se for, é completamente deselegante me deixar esperando assim! Revirei os olhos mais uma vez e quando minha íris retornou ao centro sorri. Ao fundo da praça, num passo calmo, que não condizia em nada com minha euforia, vinha Nico, como se nada tivesse acontecido. Não é possível! Sua calma me dera ódio, e o ódio move tudo; corri para dentro da construção histórica e sem olhar nada em volta fui aos fundos. Precisava de uma espécie de funcionário, contratado, ator, sei lá! Alguém ai? Corri por entre os corredores antes mesmo do treinador entrar no prédio. Alguém? Oh, achei! Corri até o primeiro figurante que vi e gritei:
- Ok, chegamos. Vou ali me vestir rapidinho. Tenho o que? Dois minutos? Juro que consigo. Nicholas ta vindo também. Ta ali na porta. Ele é lerdo mas vai dar certo - Numa velocidade irritante proferi. Setenta frases por minutos; a dúvida do rapaz à frente era se eu era uma atriz ou uma versão feminina do Eminem.
- O próximo espetáculo só começa em uma hora - Falou ele, confuso.
- Mas não começa às cinco horas? - Retruquei - Tenho certeza que o horário está marcado para cinco horas, olha só - Tirei do bolso lateral da mochila a PokeDex e abri sua tela. Quando dei por mim não tive nem coragem de mostrar-lhe nada; eram quatro da tarde, não cinco. Oh Winnie, você precisa parar de fingir que sabe ler relógios de ponteiro - Ah.... Desculpa - Terminei, abaixando a cabeça e indo em direção à porta devagar. Inclusive, porta essa que já emoldurava a figura de Nicholas.
Continuei num passo lento, deixando no plano de fundo o figurante e indo ao encontro da minha dupla. Meu rosto não saia do chão e encontraria o rapaz ainda olhando para baixo. Provável que até trombasse em algo por não olhar por onde ando; assim disse, assim fiz, professei e... tropecei. Era alguma coluna muito mal colocada no salão de artes; fora só uma cambaleada que não me afetou em absolutamente nada. Era impossível destruir-me mais do que eu já estava destruída. Não era possível manchar mais minha auto-imagem, quebrar mais minha auto-estima ou provocar mais um auto-ódio. Vocês tem noção do quanto passei mal por não saber ver um relógio de ponteiro direito? Pois bem; eu já havia chegado em Nicholas mas meu rosto continuava virado ao chão. Numa voz completamente nua, seca e baixa disse:
- Oi - Não olhei-o no rosto. Nem nos ombros, nem na barriga. Limitei-me a vê-lo pelos joelhos e os pés.
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O Mahiro é o melhor do mundo <3