XXII - A tormenta que antecede a bonança

OFF: Olá narrador, seja bem vindo à minha rota! Então, objetivos: participar do swarm é o principal, se esse tipo de pedido for levado em consideração eu queria pegar um Schuckle aqui. Pelo que entendi é um evento em duas fases, a primeira na rota 121 e a segunda no Mt. Pyre, então pretendo ir rumo à segunda fase. De resto, espero upar meus pokémon o máximo que der, e finalmente ter um plot divertido.
Inclusive, estou tentando modificar um pouco minha narração, para algo melhorzinho, então aceito dicas e puxões de orelha a depender do caso, me trate como um iniciante pelo menos nesse quesito rs.

Chris havia gastando uns bons dias voando por Hoenn e resolvendo uma série de pequenos compromissos: ensinara novos movimentos a alguns pokémon e fizera compras vultosas no Department Store de Lilycove, em cujo Centro Pokémon ele ainda se localizava para ir. Organizava tudo de modo a caber bem acomodadamente em sua mochila. Era uma boa quantidade de itens medicinais e pokébolas que ele havia comprado, além de alguns itens-chave para seu desenvolvimento como treinador. Finalmente, olhou para as duas recompensas que havia adquirido no evento do teatro: a Normalium-Z, juntamente com um Z-ring, e uma insígnia comemorativa. Não era, ainda uma insígnia de ginásio, oficial - e aquilo lhe trazia de volta ao questionamentos de quando ele enfrentaria um ginásio para valer - mas aqueles itens provavam de forma definitiva o gradual crescimento do jovem treinador, que agora galgava degraus muito longe de casa.

Finalmente, com a mochila arrumada, Chris conferiu o sexteto que levava consigo daquela vez: cinco pokébolas comuns e uma premierball. Não tinha sido um time escolhido a dedo para aquela missão, mas sem dúvida alguma, eles cumpririam seus papeis. Não eram pokémons novatos, casa um deles tinha sua cota de experiência, e ele ainda podia contar com Volcano caso nada desse certo. Não adiantava mais pensar muito, era colocar os pés para fora da cidade e seguir rumo à Rota 121.

Eram cerca de oito horas da manhã, quando Chris deu o primeiro passo no novel objetivo. Sua escolha para aquela aventura não tinha sido ao acaso. Vira os noticiários de que uma chuva incomum castigava aquela região e que pokémon estrangeiros estavam aparecendo por lá. Chris tinha uma forte impressão que ali encontraria um novo teste, algo que o deixaria ainda mais forte.

Finalmente, após percorrer uma distância considerável e a cidade não ser mais visível aos seus olhos, Chris liberou seu sexteto: Volcano, o Charizard; Morgana, a Honchkrow; Hel, a Dusclops; Ronda, a recém-evoluída Poliwrath; Betta, a Flaaffy; e Tsunami, o Marshtomp. Um time majoritariamente feminino, e todas elas com sua própria personalidade forte, além de Volcano, seu sempre confiável inicial, e Tsunami, com quem ainda não tinha tanta intimidade, mas estava ansioso para fortalecê-lo. Resolveu então cumprimentá-los.

-Olá a todos, bom dia! - foi respondido com os mais variáveis sonidos - hoje nós estamos aqui para uma missão especial. Vamos investigar uma misteriosa tempestade que está ocorrendo no Mt. Pyre, aquela montanha ao longe - apontava para o acidente geográfico que aparecia na linha do horizonte - quero que fiquem atentos a pokémons selvagens e pessoas suspeitas no caminho. Morgana e Volcano, patrulhem os céus. Ronda, Betta e Tsunami, quero vocês três em formação triangular. Ronda patrulha a frente, Betta a direita e Tsunami a esquerda. Finalmente, Hel, você caminhará atrás de mim, protegendo nosso retaguarda. Confio nas suas defesas e na sua furtividade para isso. Importante: ninguém pode se manter muito distante. Todos tome cuidado daqui para frente. Vamos nessa!

OFF: Oi Tielo! Obrigado por assumir essa rota! Fico no aguardo (e na torcida) do sorteio então. Só pra confirmar: é um poké por rota só?

Devidamente precavido com sua formação estratégica Chris e seu time de pokémon adentravam a rota, tendo como primeira adversidade uma fina garoa que se formava caindo dos céus. O treinador olhava preocupado para Volcano, fixando na cauda do lagarto que sabia que no primeiro contato com uma enxurrada mais forte poderia se complicar. Era sabido que o tipo fogo, e não por acaso seu inicial, era de longe o pokémon mais forte que Chris tinha a sua disposição, mas os primeiros momentos da missão autoimposta já denunciava que trazê-lo até ali talvez não tivesse sido a melhor ideia que ele tivera naquele dia. Entretanto, ele confiava mais no lagarto alado do que em qualquer outro de seus parceiros pokémon. Tomara que nenhum deles lhe escutasse.

Morgana era a primeira a chamar a atenção de Chris aparentando ter algo que lhe chamara a atenção, sendo seguida logo por Betta e Tsunami, entretanto, ele só poderia investigar um dos caminhos.

Bem, a voadora noturna tinha uma visão aguçada que provavelmente teria facilitado seu trabalho, e de fato deveria ser algo interessante o que lhe chamara atenção. Além disso, ela fora a primeira a aparecer, e seu caminho indicava o norte, justamente para onde o treinador desejava rumar desde o início. Não restava dúvidas.

-Morgana, mostre o caminho. O restante, mantenham a formação. Vamos!

Seguindo o rastro deixado no cenário, Chris encontrava um garoto e o que ele identificava como um Magcargo. O que parecia ser um treinador gritava em direção a uma árvore, o que Chris não compreendia muito bem, mas resolveu se aproximar, afinal, não existia muitas opções de companhia ali.

-Olá - cumprimentou com cordialidade - com quem você tá falando? Posso lhe ajudar com alguma coisa?

O garoto pareceu momentaneamente acuado com a chegada de Chris, mas logo assumiu uma postura mais arrogante, ainda que, pelo menos aonde os olhos pudessem tocar, Chris possuísse uma expressiva vantagem numérica. As palavras do garoto causaram uma leve irritação no jovem de Kanto:

-E quem por acaso te nomeou interventor da rota 121? Você está louco? Agredindo pokémon assim? Eles devem estar tão confusos quanto você. O papel de um treinador de verdade seria ao menos capturá-los para que o ambiente fosse novamente equilibrado. Se eu fosse você sairia daqui agora - finalizava com cara de poucos amigos.