A Gray Opening Wings

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— Muito bem, estamos quase lá! Hokori, use o seu
Protect, repetindo se possível. Dandara, vamos lá, sei que pode avertá-lo! Vamos tentar com o Bubble Beam até que ele desmaie! — disse por fim.

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— Seu reinado de terror acaba aqui. Não deixarei que permaneça nesse lugar, atormentando mais pokémon quando acordar. Por isso, virá comigo. Certo pessoal, está tudo bem agora. Venham, me dêem um abraço! — disse, jogando uma Poké Ball no pokémon rochoso. Seria um problema ele continuar ali, causando terror em todo e qualquer lugar. Embora a situação fosse séria e um tanto quanto triste, Ren esvoaçava um pequeno sorriso de canto. Estava contente que tudo acabara por dar certo. Ele voltou-se para Vulpix e Seel. A vulpina não poderia ficar ali sozinha, era apenas um filhote, ainda sem muito potencial de defender-se. Já a foca, acabara por tornar-se uma presença constante e agradável, como se o rapaz, ela e os demais pokémon já fossem amigos desde sempre. Ren não queria separar-se deles...

“Certo, o que acham...? Querem vir comigo? Prometo que vou cuidar de vocês, e dar muito amor, carinho e beliscos. Seel, realmente gosto de sua companhia, você é muito gentil, e até parece que nos conhecemos há anos! Não gostaria de dizer adeus... E você, Vulpix, eu juro que darei meu melhor como mãe! Apenas... Prometam que vão me amar também. Não estou pronto para ir embora sem vocês.”

Enquanto isso, Dandara começou a grunhir um pouco, cansada. Parecia sentir uma estranheza no seu corpo, algo de diferente... Foi quando começou a flutuar, envolta em uma cegante luz branca. Ren conhecia essa luz, era uma evolução, para o espanto de todos, Dandara estava evoluindo! Assim que pôde olhar naquela direção novamente, com a luz já mais fraca, o mono treinador viu que sua bela aquática estava maior e mais forte que nunca. Estava tão orgulhoso! Embalou-a em um forte abraço e então esperou pacientemente a resposta dos pokémon, além do desenrolar de suas demais ações.

OFF:
Ensinar o Aqua Tail em Dandara, que pegou no Level 20 enquanto Marill, substituir por Defense Curl, por favor.

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Contente com a aprovação de Vulpix e Seel, Ren não tardou a usar suas últimas Poké Ball, procurando capturá-los a todos, o inclusive o Minior que acabara não ficando dentro da última. Se conseguisse fazer tudo com sucesso, ele daria uma forma de sair dali, provavelmente usando sua forca combinada com a de todos seus pokémon presentes, pegaria uma daquelas rochas com inscrições para levar como objeto de estudo e trataria de ir embora o mais rápido e fácil que pudesse. Já estava farto do Mt. Pyre e redondezas.

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O rapaz sorriu com as capturas. Agora, apenas precisaria voltar para a cidade para poder ver Seel e Vulpix novamente. A questão era como fazer isso. Enquanto ia pensando, pegou tentou pegar uma pedra, que na verdade era maior do que parecia, e surpreendentemente, descobriu que podia ler o que estava escrito. Ao observar as rochas, viu que havia um padrão nelas, de nome e apostos. Era um cemitério.

Ren sentou-se mal por ter profanado um solo de paz, mas pelo menos ficou mais tranquilo, sabendo que Ninetales estava no lugar correto. Num impulso, pegou uma pedra afiada e escreveu também nas rochas ao pé do túmulo da raposa “Ninetales — amada mãe”. Agora sim, estava mais tranquilo. Precisava apenas sair de lá. Resolveu usar o lugar à seu favor: Minior havia feito com que parte do teto desabasse em meio aos seus ataques, Ren poderia sair por lá. Mas antes, ele devolveu o cansado Hokori para sua Poké Ball, o pobre mímico merecia um descanso. Continuou com Dandara, agora mais forte que nunca, que o ajudava a empurrar as pedras maiores, para saírem de lá. O mono treinador esperava sair da caverna, chegando na superfície, para então voltar à cidade.

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E quando tudo parecia ter sido resolvido e acabado bem, um momento de desespero chegou. Enquanto Ren e Azumarill tentavam escapar dali, eles começaram a ouvir um som extremamente característico, e não muito agradável. Ao olhar para trás, teve uma visão dos infernos: haviam vários Minior ali, flutuando atrás do mono treinador. Sem saber o que fazer, ele apenas abraçou Dandara o mais forte que conseguiu, querendo ao menos salvá-la. Por que as coisas tinham que dar errado justamente agora?! O que os pokémon fariam com ele?