[Rota 121] Quem tá na chuva é para se molhar ...

Quem tá na chuva é para se molhar...

Ayzen se aventurava pela rota 121, eram inúmeros os avisos que lhe diziam para se manter afastado do local, porém, o seu instinto de ranger lhe dizia que com certeza o seu trabalho seria necessário naquela rota com todos os anúncios sobre as diferentes espécies que apareceram pelo local com o estranho fenómeno que atrairiam os mais diversos tipos de treinadores, incluindo os mais despreparados e inconsequentes...

A chuva realmente não parava e as nuvens cobriam todo o céu, o que fazia com que pleno dia parece já ser noite... Era possível ver-se ao longe, porém com muito pouca luminosidade. Os ventos sopravam alternadamente entre períodos de calmaria e rajadas mais fortes que fazia um barulho assustador ao atravessar as copas das árvores, o que tornava muito complicado perceber outros barulhos à sua volta, a não ser que fizessem um barulho ainda mais alto.

Ao longe ele conseguia avistar o Mt. Pyre, ainda era uma longa caminhada que tinha pela frente, ainda mais com toda a precipitação... Haviam também inúmeros trovões que eram bem mais intensos no topo da montanha... Talvez a verdadeira causa de todos aqueles estranhos fenómenos... Era provável que já existissem treinadores explorando o local e em breve trariam novidade sobre os acontecimentos, principalmente, qual a sua causa...

Contudo... Não era algo que deveria preocupar Ayzen agora, ele tinha a sua própria situação e estava enfrentando as suas próprias adversidades... E parece que ele não estava muito enganado sobre encontrar treinadores em perigo... Por entre as rajadas de vento ele conseguiu esgotar um grito que pedia socorro, estava meio abafado já que parecia surgiu do meio de uma pequena floresta que percorria o caminho principal da rota.

OFF: Olá, Ayzen! Eu vou ser o seu narrador nesta rota!! Espero que a gente possa se divertir no decorrer da mesma! Percebi que realmente não tem nenhum objetivo que se queira focar totalmente na rota, há exceção de achar as duas NPCs, por isso, eu vou tentar criar uma historinha legal para a rota.
Já agora, vai ter interesse em ir no Mt. Pyre?

Quem tá na chuva é para se molhar...

O grito que ecoou pelo local ativou um série de ações que quase pareceram automáticas que se desenvolviam ao mesmo tempo que ia montando um plano "de ataque" para atuar da melhor forma ali. O treinamento de base dos rangers era, sem dúvida, de uma excelência tremenda e procurava formar rangers que possuíssem capacidades físicas e psicológicas para articular juntamente da sua própria prática as capacidades do seus próprios parceiros, algo indispensável para o cumprimento de qualquer missão que seja atribuída.

O plano era simples, porém revelava bastante experiência e um conhecimento bastante aprofundado sobre as capacidades dos seus pokémon, Mismagius seria aquela que guiaria o trio por entre toda aquela escuridão devido à sua natural afinidade com o escuro, já Marshtomp ficou encarregado de dar direções enquanto tentava captar as origens dos agoniantes gritos. As ordens foram bastantes claras e, como esperado de pokémon que passaram tempo com um ranger, se apressaram a iniciar as suas funções da melhor forma que conseguiam naquele ambiente tão hostil.

Porém... A prática é bastante diferente da teoria... Os ventos fortes dificultavam a locomoção da pokémon fantasma que levitava e uma hora ou outra era empurrada pelas rajadas mas mantinha-se firme e não desistia utilizando do seu Psychic para tentar ter um maior controlo sobre o seu corpo, naquela situação, e se deslocar através dos poderes psíquicos. Marshtomp também apresentava as suas dificuldades pois os fortes trovões e rajadas de vento interferiam com as onda sonoras dos gritos que surgiam de vez em quando, fazendo-o, muitas vezes, perder o norte e sentir muitas dúvidas relativamente a que caminho seguir, por outro lado, o ambiente não podia ser melhor para o anfíbio que parecia bastante animado apesar das dificuldades que estava a sentir.

O trio segui lentamente, simplesmente não tinha como ir mais rápido que aquilo pois o ambiente não permitia que andassem mais rápido que aquilo... Sendo assim, lentamente eles iam obtendo algum progresso que poderiam identificar pelo grito ia ficando cada vez mais alto, dando mesmo a impressão de que estava perto, porém ainda era abafado e propagava-se de uma forma estranha, Marshtomp não conseguia identificar ao certo a origem do som por ali.

Apesar de tudo, parecia que ainda não tinha chegado ao sítio certo, parecia que havia algum tipo de distorção que fazia o som se deslocar de uma forma fora do normal. Teria Ayzen uma estratégia para lidar com aquilo ou iria insistir um pouco mais na sua estratégia para ver se conseguia algum resultado?

OFF: Forçar eu não vou forçar a nada, mas é que no Mt. Pyre tem a dungeon durante o evento que pode conseguir recompensas muito boas.

Quem tá na chuva é para se molhar...

Ao se deparar com todas as adversidades que aquele temporal impunha, Ayzen puxa de mais dois de seus monstrinhos, desta vez, eram Togekiss e Ditto, sendo que este logo assumiu a forma da fada alada após uma chamada de atenção de seu treinador sobre a importância da sua colaboração perante a situação que se encontravam, apelando ainda a memórias ainda recentes sobre o seu próprio resgate. Ayzen realmente não se encontrava com os seus elementos prediletos para um resgate, talvez porque necessitava de treinar novos pokémon e treiná-los para serem tão habilidosos quanto sua Togekiss nas missões e, por essa razão, também tinha de se adaptar da melhor forma que podia com os recursos que possuía, o que podia ser mais complicado em uma situação tão anormal como aquela.

Agora, o ranger tinha quatro dos seus pokémon cá fora, todos eles procurando alguma forma de encontrar a origem de todos aqueles gritos de socorro. Quanto mais se aproximavam, mais fácil se tornava distinguir a voz, era uma voz aguda e com um tom bastante feminino, indicando que a e pessoa que gritava por ajuda era uma mulher, pelo menos já era um dado para criar algum plano para o seu resgate.

Com a cooperação entre os quatro pokémon e Ayzen, eles conseguiam orientar-se bem mais facilmente e enfrentar aquele ambiente ficava um pouco mais fácil. Finalmente, eles se deparavam com uma floresta que se afastava da rota principal... Agora podiam perceber que o som estava abafado devido à grande quantidade de obstáculos que se colocavam entre o grupo e a origem da voz, a grande quantidade de árvores e sua folhagem faziam com que o mesmo fosse bem complicado de se ouvir do lado de fora da floresta.

Iria Ayzen arriscar-se a entrar ali no meio daquele temporal?

Quem tá na chuva é para se molhar...

O ranger sabia muito bem que não é porque iam entrar na floresta que a missão de resgate ficaria mais fácil, afinal, estariam em um lugar fechada e com visão ainda mais limitada pela grande quantidade de flora, sendo perfeito pra se criarem armadilhas ou emboscadas, um simples deslize e toda a missão seria comprometida, pondo em causa o seu sucesso. Nada bom... Com isso em mente, Ayzen logo decidiu passar mais uma série de comandos, aos seus parceiros, que pretendiam explicar como se teriam de comportar a partir de agora. Os voadores teriam de ir bem mais lentamente a partir de agora ou poderiam chocar contra alguma árvore que não vissem a tempo de se desviar, já Marshtomp corria o mesmo risco mas a sua afinidade para o ambiente o tornava bem mais ágil e a sua locomoção era muito mais eficaz do que em uma situação normal, Mismagius por sua vez podia descansar um pouco a mente, não tendo de depender do uso de Psychic para que se pudesse locomover, já que o próprio vento não tinha tanta força no meio da árvores, porém, o som que fazia ao atravessar as folhas era, no mínimo, assustador.

Com todo o cuidado, Ayzen e seu pokémon de deslocavam por ali, a tentos a qualquer coisa. Mesmo estando em um ambiente totalmente natural e com pouca ou nenhuma interferência humana não havia sinal de nenhum pokemon... Era algo muito estranho... Mas isso não era o foco do grupo e sim encontrar a moça. Ao fim de alguns minutos com Marshtomp liderando o caminho, os gritos pareciam cessar, porém não totalmente pois o anfíbio ainda parecia sentir algumas vibrações.

O que quer que ele estivesse ouvindo os outros não faziam a mínima do que era, pois o som era muito baixo.

Finalmente, eles chegaram a uma clareira, que apesar de ser uma área aberta tinha o seu topo todo tapado pelas copas das árvores. No centro havia uma série de pedras amontoadas que faziam a forma de uma pequena rampa, porém as pedras não estavam tão harmoniosamente organizadas e escalá-las seria uma tarefa complicada para qualquer humano, já que algumas pareciam estar muito mal seguras e prestes a cair. A rampa, em baixo, escondia uma espécie de buraco para o chão como se fosse alguma toca, porém, sem nenhum sinal de vida, talvez fosse uma toca inabitada.

Mas o que mais roubava a atenção era uma garota que estava deitava, parecia bastante cansada, no topo da rampa. Os seus cabelos eram longos e lisos, de tons castanhos, tinha ainda uma presilha com a forma de uma flor rosa, porém com alguns rasgões. Ela soluçava, aparentava estar a chorar e as suas roupas, um vestido tradicional, também tinham alguns rasgões. O seu tom de pele era moreno e ela era muito bela, porém a sua situação e as suas roupas e corpo cobertas de lama e até algum sangue chegavam a dar pena... Ela aparentava ter passado por alguns momentos complicados...

Quem tá na chuva é para se molhar...

Assim que avistaram aquilo que tinha despertado toda a atenção de Ayzen e fez dirigir-se ali finalmente se revelava. Era uma moça e não for preciso mais nada para que o ranger e seus pokemon colocassem o seu plano em prática, não fora preciso sequer nomear alguma manobra estratégica específica, já que, a maioria dos seus pokémon já estava habituado às missões de resgate e à tensão que estas impunham, apesar de que, este resgate em nada aparentava ser algo de grande risco, a não ser que tentassem escalar aquelas instáveis pedras.

Mas nada seria tão simples... Os prováveis autores de todos os atos que aconteceram com a garota se revelavam, porém, tão rápidos que mal deu para os identificar... De dentro da toca saem duas figuras escuras que se lançam sobre Mismagius, empurrando a fantasma para longe da garota e uma outra criatura esverdeada que invocava um pequeno trovão que atingia Togekiss, felizmente os que ficaram longe da garota não foram atacados.

Quando finalmente pode observar as criaturas com mais cuidado, pode finalmente identificar as espécies... Eram dois Poochyenas e um Electrike que se colocavam em linha enquanto rosnavam para os invasores. Como iria o ranger atuar nesta situação?