Pokémon Mythology RPG
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#003? - Na trilha do ouro.

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Após chegar em Mountrock City pela noite, fui até o Centro Pokémon onde dormi feito uma pedra em um dos quartos por lá. Quando acordei, ainda era muito cedo, cerca de 6h da manhã. Tomei um banho, troquei de roupas e comi uma fruta antes de dar algumas voltas na cidade. Fui silencioso e rápido, tanto que, em uma hora, tive tempo o suficiente para percorrer um trajeto de 5 km. Voltei ao meu quarto, tomei outro banho e fui até o refeitório tomar um café da manhã. Não havia nada muito interessante que valesse a pena retratar, exceto pelo fato de que estava pronto e no local marcado com cerca quinze minutos de antecedência. Eu não sabia sequer se Kathryne viria, mas parecia que sim. Estava interessada em treinar, assim como eu.

Honestamente, eu não tinha ideia do que esperar, principalmente porque meu último "tour" por uma cidade não havia sido nada agradável, mas estava de olho na loja dentro do Centro Pokémon, buscando algo que pudesse oferecer ajuda. Infelizmente, a deusa do sorte não estava sorrindo para mim, então, para afastar aquele momentâneo sentimento de solidão, coloquei Dawn e Bunnelby para fora. Primeiro, porque Dawn precisava se acostumar com o mundo a sua volta, e Bunnelby era brincalhão, então acho que me ajudaria a lidar com a pequena Pidgey. Logo que os coloquei para fora, os apresentei.

- Dawn, esse Bunnelby. Bunnelby, essa é a Dawn. Olha, estou esperando uma amiga, então queria companhia, por isso vocês estão aqui. - Disse, pausadamente. O que fez com que Dawn desse de ombros (ou de asas, talvez?), e voasse até minha cabeça, se aconchegando nela para dormir, e, Bunnelby, fosse até mim e pulava para bater sua mão na minha. Um gesto fraterno, eu acho.  - Certo... Então, vamos ver. Me ajude a encontrar uma garota loira por aí, de cabelos curtos.

Meus dizeres foram suficientes para o coelho ficar em alerta, indo para minha frente e olhando de um lado para o outro.

Afinal, onde estava a Kathryne?

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#003? - Na trilha do ouro. Daisuk14
By: KB lindo & perfeito <3


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Após um longo voo, que não pareceu tão longo para mim, pois havia dormido quase o trajeto inteiro, algo que até me deixou surpresa, pois tenho bastante dificuldade de pegar no sono em transportes. Quando finalmente cheguei em Mountrock, senti que teria que fazer Daisuke esperar mais um pouco, precisava me arrumar, estava ainda com o meu vestido que estava usando no dia anterior, estava sendo tão descuidada com uma peça de roupa tão especial para mim. Precisava tomar um banho e mudar minhas roupas e era exatamente o que fazia, estava agora com roupas bem mais casuais e menos chamativas, uma simples regata com um shorts jeans e um tênis esportivo, me livrando daquele "ar de garota rica".

Finalmente me sentia "apresentável" e ia procurar Daisuke. Como eu imaginava, estava atrasada, quase que vinte minutos, não ficaria surpresa se ele estivesse saído do ponto de encontro tentando me procurar. Antes de sair do meu quarto eu me lembrei de liberar Zen de sua pokébola, ao contrário de Mu Island, ele gostaria de ficar por lá e além do mais me ajudaria a ser identificada caso fosse preciso, afagava a sua testa do jeito que eu fazia desde que ele era um Abra e então descíamos. Para a minha grata surpresa, ele não havia se cansado de esperar, ele ainda estava no Centro Pokémon. Me aproximava dele de uma maneira desengonçada e apressada:

- Umm... me desculpe por te fazer esperar, ainda bem que não me atrasei tanto, hehe. - Apesar de estar um pouco tímida por estar atrasada, não conseguia esconder o meu entusiasmo: - Bom, acho melhor darmos uma volta pela cidade, talvez algo nos chame a atenção. - Estava animada de um jeito que eu não sentia a muito tempo, realmente a Battle Tower reacendeu essa chama. Apenas esperava a resposta de Daisuke para sair.

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Quando finalmente Kathryne aparecia, Bunnelby estava ficando impaciente, e resolveu lhe pregar uma peça, fingindo se assustar num primeiro momento, quando ela aparecia, e, como se fosse um "reflexo", tentou atirar lama na jovem, quase que imediatamente a sua chegada, mas, felizmente, eu já estava atento a isso.

- PODE PARAR AÍ, SEU PESTINHA! - Disse, em alto e bom som, com a voz grossa e ríspida, fazendo o coelho arregalar os olhos e acordando Dawn. Fiquei constrangido. Não queria assustá-lo, somente impedi-lo, então suspirei e fui até ele. - Olha... Me desculpa, ta legal? Eu só não queria que você sujasse a Kathryne... Nem todo mundo leva na boa umas brincadeiras.

Quando disse, o próprio Bunnelby ficou sem graça. Saltitou até a loira e fez seu respectivo cry, enquanto Dawn assistia aquilo sem entender direito o que havia acontecido, e, para frisar, desceu da minha cabeça e ficou voando na frente de meu rosto, em seguida, pouso em meu ombro, como se esperasse que eu explicasse o que aconteceu.

- Erm... Bem, Dawn. Acho que aquilo é um pedido de desculpas. Acontece quando você faz besteira com alguém e não quer que a pessoa saía machucada ou ofendida... São, basicamente, bons modos. - Disse, como se um pai estivesse orientando um filho, o que fez Dawn despertar por completo. Estaria ela fascinada por... Comportamento básico? Okay, intrigante. Acho que é por isso que bebês humanos não tem compreensão do mundo, ou cenas como essas seria frequentes. Suspirei, e, depois do pedido de desculpas de Bunnelby, foi a minha deixa para retorná-lo para a esfera.

- Desculpe por isso. - Disse, serenamente, e cocei a garganta antes de prosseguir. - Falta de disciplina me irrita, e o comportamento do Bunnelby é sempre de um pirralho levado. Eu ainda... Estou aprendendo a lidar. De qualquer forma, concordo com você. O ideal é darmos umas voltas por aí. Quem sabe o que nos aparece?

E então saímos a busca de algo.

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É, definitivamente nem tudo eram flores. Após as sequentes derrotas no Battle Tower, era estranho ver Daisuke extremamente empolgado com treinos. Ok, ele ganhara uma batalha mas... não há aqui uma dúvida própria?! Uma auto-piedade?! É, parecia que não. Provavelmente isto não fazia o feitio do jovem; ou ainda, sua auto-projeção fugia bastante da "síndrome de Peter Pan" e era madura o suficiente para reconhecer: ele não passava de um novato.

E era como novato que ele dormia e acordava. Chegava a ser fofo sua ansiedade para encontrar Kathryne. Acordara as seis da manhã e mal sabia que fora neste horário que a moça pousou em Mountrock. Passara pelos fundos do Centro Pokemon, tomara um chuveirada e só após uma hora depois que chegou ao recinto. Ele ficara quase uma hora esperando! Ok, méritos dele por "adiantar demais". Aja empolgação; era de se esperar que Keron (e nem ninguém) conseguisse acompanhá-lo no ritmo normal. Talvez ele devesse desacelerar um pouco, não?! Oh, talvez não. Logo mais esse encontro acontecia e, o que parecia ser um "meeting", tornou-se um momento educativo. Bunnelby recebia um esporro e, parecendo um completo bobo inexperiente, nosso Daisuke tenta explicar à Pidgey o conceito de esporro.

Veja bem, o pokemon se limita a "prunir", se é que essa palavra existe. Até parece que ele entenderia algo! Ouvira com a atenção de um pombo a explicação do treinador e, assim como um bom pombo, cagou. Não literalmente, é claro, mas figurativamente, aquilo não tivera significado algum para ele. Continuara seu curto virar de cabeças e se contentava a reconhecer o local; ora ou outra queria voar para mais longe, mas temia se afastar demais de seu "pai". Essa era uma boa demonstração da empolgação de Daisuke, que mesmo não sendo convocado por Keron, soltou três longas frases criando quase um monólogo ansioso.

Bem, conversa nenhuma rolava e o gelo (ou pedra, ou parede ou iceberg) entre nossos dois protagonistas não quebrava. Sabendo que essa seria uma tarefa complicada e demorada, Kath fora quem deu a deixa para irem; ficar em silêncio andando é menos pior que ficar em silêncio parado. O problema é que já beirava as oito da manhã e, com isso, uma movimentação esquisita começava a tomar as principais ruas de Mountrock.

Vejam bem, caros leitores. Situarei a situação: era o primeiro dia pós Battle Tower. Mu era uma cidade abarrotada de pólos turísticos e... Mountrock?! Referência de cidade grande. Seu grande aeroporto internacional tornara-se rota para todos os viajando que fora de Mu à Galar. Sendo assim, todas (absolutamente todas) as sub-celebridades do evento passavam por ali. Até Yellow passaria ali! Daisuke dera sorte de chegar à noite; Katheryne dera sorte de chegar na madrugada. O azar que deram era ainda estar no centro quando aquele fuzuê começou a se formar.

Uma manifestação marcada para às 7:30 começava a ganhar corpo só agora. Um mutirão de pessoas bem espalhadas e espaçosas se concentravam na praça à frente ao centro pokemon. A ideia era marchar para o Aeroporto principal que (assim como Vitória, São Paulo e Rio de Janeiro), ficava próximo demais do centro-urbano. Vejam só, não digo o centro da cidade, mas o centro urbano. O coração da urbanização e mobilidade! A ideia era simples: ocupar todas as passagens para o aeroporto. Atrapalhar ao máximo a saída de alguns aviões! Alguns mais rebeldes iriam mais à frente: invadiriam a construção estatal para manifestar seu repúdio lá de dentro mesmo.

Por sorte o mundaréu de gente ainda não saiu; justamente por isso conseguiam ver bem as placas chamativas demais. Eram pela saúde dos pokemons, pelo direito de uma vida livre e pelo reconhecimento dos direitos desses monstrinhos. Grande parte das placas tinham o rosto de Anabel juntos de um enorme "x" vermelho. A garota parecia ter sido cancelada por todo o movimento anti-batalha!  Junto dela algumas placas com o rosto de Nicholas, de Blake, de Winnie, de Natalie, de Igneel e até de Katakuri eram vistos mais frequentemente. Seus nomes eram explicitamente jogados como odiosos!

Nessas horas daremos graça a deus por nossos dois protagonistas serem pequenos treinadores, não é?!

OFF: OIEEEEEEE VAMOS NOS DIVERTIR!!!

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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OFF: EI, VI! BRIGADO POR ASSUMIR NOSSA ROTA! <3 Por favor, continua me orientando nos posts, eu juro que vou amar heuheuehue

Depois de algum tempo de caminhada, observo que nada está sendo dito para quebrar o gelo, e, mesmo Dawn, que agora se aconchegava no meu ombro, não ajudava. Ela soltava alguns do seus cry momentaneamente e fica meio alheia, buscando entender as coisas que lhe cercavam. Eu não sabia exatamente como quebrar o gelo com Kathryne, mas, por algum milagre, imaginei que Dawn o faria. Infelizmente, não o fez. Então comecei a puxar assunto da forma que conseguia, afinal, já sabia que ela era meio tímida, se eu me recolhesse completamente em um lado introvertido, qual seria o sentido dela vir junto?

- E, então... Conseguiu fazer tudo o que precisava? - Dizia, enquanto me certificava de estar ao seu lado esquerdo e olhar no seu rosto quando perguntava, enquanto Dawn, que estava no meu ombro esquerdo, permitindo que eu olhasse para loira, coçava suas asas com o bico.

A minha volta, depois que Kathryne me respondia, eu podia reparar o início de uma movimentação esquisita. Eu não sabia do que se tratava e nem tinha visto em lugar nenhum avisos de protestos. Até que vi um rosto conhecido numa placa: Natalie. A novata que destacara por vencer todas as partidas na liga amadora, agora era um símbolo do "martírio e maus tratos contra os Pokémon". Eu entrei num choque momentâneo, tinha certeza que ela também estava na minha sociedade, a Circulus Virtutum, e ver uma colega ser estampada daquele jeito era... Desconfortável? Não... Revoltante. Essa era a palavra correta.

Antes de prosseguir, peguei meu celular e tirei uma foto daquilo, enviando para o grupo da sociedade com uma legenda.

- Não venham para Mountrock. Ta acontecendo uma manifestação contra os treinadores. - Escrevia numa agilidade sem igual.

Quanto mais andávamos, mais placas surgiam com outros rostos conhecidos: Anabel, Blake e Igneel não escapavam do martírio. Percebi aonde estava me metendo e recolhi Dawn para sua Pokéball, em seguida, me tornei para Kathryne.

- Aí, acho que essa manifestação é problema. Não acho que alguém vai me reconhecer, mas acho que é melhor a gente se afastar do centro, as coisas podem ficar bem ruins. - Dizia, enquanto analisava as coisas a nossa volta, ainda procurando por algo que pudesse nos render... Alguma coisa. Acho.

Suspirei, tinha algo mais me incomodando. Ver a foto de um dos meus colegas da sociedade sendo usados para protesto não era algo exatamente agradável.

- Além do que... Conheço algumas dessas pessoas nos cartazes. Estou ficando desconfortável... - Disse, enquanto prendia meu olhar num cartaz com o rosto de Blake.

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OFF: Opa vlw Vi. <3. Seus posts são muito bons btw.

Zen olhou a brincadeira do Bunnelby com uma feição irritada, mas parecia se acalmar quando eu reagi com um risinho, ele realmente se tornou bem protetor depois de evoluir. Deixando tudo isso de lado, saíamos para caminhar pela cidade. Estava um silêncio desconfortável entre Daisuke e eu, mas eu não tinha ideia de como concertar isso, então apenas continuava andando, com Zen andando no mesmo rítmo e eu me distraia olhando para a pequena Pidgey de Daisuke e dava um risinho para ela, queria parecer o mais amigavel possível.

Finalmente o silêncio chegava ao fim, Daisuke então puxava assunto: - Sim, sim. Nicholas disse que tinha mais alguma coisa, mas ele entra em contato. - respirava profundamente, Não sei como devo me sentir por ter vencido usando o pokémon de outra pessoa, mas o Zen aqui fez um bom trabalho, então não sei. - Acabei por sentir que esse desabafo foi desnecessário para a conversa - Umm... me desculpe. Você não precisa ouvir meus desabafos.

Logo pensava: "Muito bom Kathryne, você terminou a conversa de um jeito desconfortável" e logo pensava em me desculpar pelas minhas desculpas. Mas antes que pudesse continuar a conversa, algo chamava a atenção, uma multidão se aglomerava e eu logo notava um cartaz com o rosto de Nicholas, Anabel e também de outras pessoas, que eu só havia visto por relance ou nem visto, mas que Daisuke conhecia. Era um protesto contra batalhas pokémon, aparentemente.

Odiava multidões barulhentas então o meu "timing" naquele lugar não podia ser pior. Via Daisuke recolhendo sua Pidgey e então dando a deixa para irmos embora. Concordava com ele e recolhia Zen para a pokébola.

- Sim, vamos logo. Não fico confortável com multidões e você não ta gostando do que eles tão fazendo. Vamos passar logo por eles. - Eu tinha um pouco de curiosidade para ver o que estava acontecendo ali, mas não tinha coragem. E se por algum motivo me reconhecessem como treinadora? Então, apenas ficava olhando para eles, com uma feição intrigada enquanto me retirava do local.

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Era engraçado como Katheryne de Daisuke apenas disseram que iriam embora mas não findaram o ato. Por não indicar saída, contorno ou caminho, a narradora teve livre arbítrio para deixá-los lá por mais um tempo. Daisuke? Com os olhos presos nas imagens de Blake. Katheryne? Pasma pelo tamanho da multidão que se formava. Ao menos a menina parecia fazer uma manobra "evasiva", se retirando lentamente do local, tentando não chamar a atenção. O problema mesmo era de seu amigo, que só falara-falara-falara e nada fizera. Estavam na borda da concentração, em frente ao Centro Pokemon! Há lugar melhor para um centro jornalístico?! É claro que não. Em instantes uma moça com um microfone "spawnara" bem na frente de nossos protagonistas. Andando com ela havia um cameraman.

- Bom dia Mountrock! Bom dia Chico! Começamos agora com uma transmissão ao vivo da manifestação anti-batalha! Eu sou Renata Vasconcellos e cubro o acontecimento diretamente da Live do Bom dia Brasil! -
Numa animação só, a moça indicou para que o câmera desse uma rápida voltinha, mostrando o entorno. Quando completou os "360º", ela voltou a falar - Como podem ver está beeeem movimentado aqui. O Centro Pokemon mesmo está vazio, nenhum treinador consegue chegar fácil à área, a praça bloqueou por completo os acessos! Quem quiser curar seus pokemons de batalhas, terão que passar por meio dessa animação toda, Chico!

Fora ai que o câmera deu um passo para o lado, dando ênfase no rosto dos nossos dois garotos. Era uma péssima hora para estar ali; talvez a timidez de Keron fosse a "tilta-la". De qualquer forma, aquilo já era horrível; seus rostos estampados em manifestações anti-batalhas?! Oh deus, como foram se meter nisso?!
- Temos aqui com a gente, Chico, um casal que veio junto para essa manifestação! Vamos falar com eles - E agora, Renata dava um passo ao lado e se juntava ao câmera, se enquadrando na imagem e ficando em frente à Daisuke e Katheryne - Bom dia! Como é o nome de vocês?!

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Eu tentava sair do meio da multidão, mas via Daisuke ficando para trás, então acabava voltando para ele. O problema era que além da multidão, haviam também jornalistas. O que na verdade não seria um problema, mas para minha má sorte, via a câmera apontada para Daisuke e eu e logo depois a repórter se aproximando. Câmera e microfone na minha frente me deixavam "vermelha". Como assim casal? Não tenho mais ideia do que está acontecendo, só queria sair dali.

Normalmente, eu esperaria Daisuke me cobrir e falar qualquer coisa para a repórter, mas meu desejo de sair dali era tão grande que eu comecei falando: - Umm... então, me chamo Kathryne, não somos um casal, mas eu realmente não tenho ideia do que está acontecendo. - Falava de um jeito pausado e desviando o olhar da câmera. Acabei dizendo meu nome, pois queria pelo menos ser educada, mas apenas queria que ela fosse embora.

Eu estava começando a ficar ofegante, um pouco desesperada. Ainda tinha um pouco de medo de ser reconhecida pelos manifestantes, por menos provável que isso seja. Agora me via presa nessa situação e temia que o que eu falei estragasse tudo de alguma maneira.

Olhava para Daisuke, esperando que ele me ajudasse de alguma maneira com a repórter. Não tinha ideia do que ele poderia fazer, mas esperava que se saísse melhor do que eu na frente da câmera. Me dei conta que realmente não conheço nada sobre ele, então a maneira que ele agiria naquela situação poderia ser uma surpresa.

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Certo, certo, talvez eu não seja exatamente o gênio em pessoa. Mas eu simplesmente paralisei com os manifestantes e suas placas. Não sabia o que fazer, muito menos o que sentir, e, para completar a merda toda, nesse meio tempo em que eu estava paralisado, Kathryne saía, alguns reporteres chegavam, e, só quando apontavam a câmera para nós, eu tive realmente noção do que voltava a acontecer. Antes que a loira terminasse de dizer seu nome, eu pigarre-ei bem alto e coloquei a mão na frente da lente do Chico (o cara com a câmera), numa clara tentativa de impedir que nossos rostos aparecessem enquanto eu tentava contornar a situação da forma que conseguia.

- Foi mal, não estamos a fim de uma entrevista. Tenho ciência dos meus direitos de imagem e é bom que você tenha um bom advogado se isso for aparecer na TV. Tenha um bom dia. - Disse, engrossando a voz, mais do que ela já era, me cobria com o capuz de minhas vestimentas padrão e girava Keyron para ficar de costas para a câmera.

Em seguida, finalmente, a segurava de leve pelo braço enquanto andava na direção oposta dos manifestantes e tentava abrir caminho para fugirmos daquela situação constrangedora. Tentava me manter próximo de Kathryne para conseguir estabelecer diálogos.

- Perdão se pareceu grosseiro. Só queria impedir que você ficasse vermelha como um Cherubi. - Disse, enquanto ria de leve e tentava fazê-la mais sorridente, mesmo diante daquela situação constrangedora.

E aqui vai, caro leitor, o porquê de eu ter simplesmente cagado para a reporter. Primeiro, lutas de campeonato juvenil têm mais público do que a gente espera, então não me intimidava por curiosos. E, por último: Eu simplesmente não ouvi metade do que aquela reporter desavizada falou. Estava tão... Perdido? Fiquei tentando não pensar nisso, mas e se em algum momento aparecesse um cartaz com o rosto de Thomas? De Hayato? De Raiko? Todos eles me ajudaram muito! Eu ficaria simplesmente indignado com isso, e, por deus, estava tentando me provar para Tyrant e Karinna, se por algum momento eu me descontrolasse e caísse em cima dos manifestantes, aqueles dois jamais me perdoariam. E pior! Me taxariam de inútil por todo o sempre.

Essa era a última coisa que eu precisava. Então, por fim, andava, a passos que acompanhavam o da loira, mas apressado para sair dali e não me deparar com nada disso.

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A cena seguinte chocou a repórter por completo! Entendo bem a lógica de Daisuke ao correr e de Kathryne ao se negar a resposta, mas a repórter não sabia da situação. Sentindo que aquele seria um imenso furo jornalistica, a moça sinalizou a Chico para que a seguisse, e então andou atrás da dupla de treinadores:
- Senhores... Senhores... Voltem aqui senhores! - E gritava, tentando chamar a atenção dos dois - Vocês não queriam estar aqui?! Vocês são treinadores?! Como foram parar aqui?! - E a moça continuava com o bombardeio de perguntas não respondidas, mas sua desistência não parecia iminente - Se não tem problema em ta aqui, porque tão fugindo? Senhores? Senhores? - E prosseguiu.

Vejam bem, Daisuke não correu, então não era uma tarefa muito difícil os perseguir! Chico era quem mais se cansava, mas felizmente tinha um físico ótimo! Tremia o vídeo mas não ficava para trás. Caminhara em sossego, ora afastando o zoom, ora aproximando, ainda assim, não deixava de enquadrar aquela bizarra cena: uma perseguição lenta com "senhores" sendo dito repetida e incansavelmente.

Ao fim, Daisuke conseguiu livrar sua pele e de Kathryne do meio de toda aquela multidão mas.... veja só, a repórter parecia insistente; ela não desistiria tão fácil. Perdera o completo foco da manifestação e seguia seu instinto, perseguindo nossos jovens. Até pegara um cena fofa de Daisuke comentando algo com sua amiga! O pior de tudo é que aquela perseguição se tornara alvo jornalistico de toda a Mountrock: aquilo era ao vivo. Na melhor das hipóteses, os dois virariam meme televisivo por alguns dias.

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