Pokémon Mythology RPG
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[#001] The Pinnacle Of Arts Is Kung Fu!

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Ryuuga e a sua mais nova companheira, Noibat, tiveram um começo de jornada bem conturbado: de um lado tinha o drama familiar do treinador e do outro o estresse de uma Noibat claustrofóbica. Uma vez que eles tinham embarcados no navio que os levaria para Forina City, aquele era o momento ideal para resolver problemas de primeira má impressão. Até porque as últimas horas tinham sido completamente preenchidas pela correria do garoto atrasado. Assentado em um canto da embarcação, o treinador liberou Noibat para que pudesse introduzir-se apropriadamente.

- Olá, pequenina. Primeiramente, me desculpe por arrastá-la de um jeito tão forçado até aqui... Eu sou tão culpado por aquele transtorno quanto o Professor que cuidava de você... - lamentava tentando aproximar-se lentamente de Noibat que voava a uma pequena distância dele. O pokémon tentava assimilar as intenções do seu treinador e que tipo de pessoa ele seria.

- Crii... - começou a voar em movimento pendular em frente a Ryuuga.

- Eu espero que possamos ser grandes amigos daqui em diante! Eu prometo fazer de tudo para que você nunca mais tenha que sofrer seja com isolamento, como naquela jaula, ou com maus tratos! Confie em mim porque, um dia, você terá muitos amigos escamosos além de mim para proteger e cuidar de ti! Nós seremos uma grande família! - finalizou o discurso estendendo sua mão amiga para ela.

- Crii, Criiii!! *Gawk* - Noibat batendo suas asas freneticamente sorriu dando uma leve mordida na mão do treinador.

- Ouch! Calma, amiguinha! O ditado diz para começarmos com o pé direito, não com a mão direita! Fu, fu...! - o jovem tentou conter sua risada, mas estava muito feliz com a aceitação da sua primeira dragonesa.

De algum jeito, acho que consegui transmitir a minha mensagem...

- Acho que só posso aceitar com toda a minha gratidão os seus sentimentos a esta altura, né? Bem vinda à minha família, Noi-chan... - sussurrou apalpando o topo da cabeça de Noibat delicadamente. - Se bem que… Você é bastante diferente da imagem que eu tinha em mente de dragões pokémons - comentava examinando o corpo de Noibat enquanto andava em volta dela. - Vejo que a diversidade deste mundo ainda vai me surpreender ainda mais!



À medida que o navio se afastava de Sootopolis, Ryuuga, estando no deck principal, podia ver algumas nuvens, formadas pelo vapor que se condensava sobre o mar, seguindo em direção ao interior do continente.

- Ei, Noi-chan… Será que existem dragões com corpos iguais ao de uma nuvem? Hmm... Será que eles conseguiriam ser mais macios do que uma?!! Fu, fu… - brincava com sua companheira naquele momento de descontração entre os dois.



Porto de Forina City, 13h00




Desembarcando no porto de Forina City, Ryuuga encheu os pulmões daquele ar "estrangeiro" para reafirmar que, de fato, a sua jornada já tinha começado. Aquela era a primeira vez que ele deixava o conforto de Sootopolis, parecia ser um outro mundo diferente do que ele conhecia, embora a distância entre eles não fosse tão grande quanto pensava. De agora em diante, seria apenas ele, Noibat e a sorte.

- Então, esta é a cidade que me disseram ser "onde a arte espera ser apreciada", huh... Será que isso inclui artes marciais, também? Hmm, veremos...

Olhando com mais cuidado os seus arredores, ele podia reparar em uma das outras características que deram fama ao local por toda a região de Hoenn.

- É... Parece que não somente o ar tem um cheiro diferente por aqui - dizia observando a paisagem imediata de prédios e residências com arquitetura incomum, comparada a que ele estava habituado, cercadas por uma vasta quantidade de verde natural.

O jovem lutador, repentinamente, começou a "plantar bananeira" no meio da rua enquanto considerava como proceder com a jornada.

"Hmm... Vou precisar fazer mais amigos pokémons com certeza. Será que o Professor Birch me mandou para porque eu conseguiria encontrar algum tipo dragão? ...Dragonboy. Quanta ousadia dele vir com aqueles apelidos estranhos! Eu posso amar pokémons dragões, mas aquilo foi totalmente desnecessário! De qualquer forma, seria interessante se um livro do tipo 'Dragões Fantásticos e Onde Encontrá-los?' existisse! Espera... Então, não teria graça viver como treinador! Tsk, quanta burrice minha!!"

Dali para frente, ele não fazia a mínima ideia do que esperar do mundo. A única certeza que ele tinha era de que era hora de aprender os básicos daquele novo estilo de vida assim como há muitos anos atrás fez no caminho do kung fu. O caminho seria árduo, mas ele daria o melhor de si, pois aquela era a vida que ele tinha escolhida para si.

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A Arte da Jornada

Ryuuga estava inevitavelmente lidando com um mundo inteiro de novidades e aventuras, com infinitas possibilidades diante de si. Mesmo que o fato de "Ser um Treinador" e "Partir em Jornada" não fosse novidade alguma para qualquer mera criança do Mundo Pokémon, quando chegava o derradeiro momento de viver isso na prática, a excitação e as dúvidas, sempre acabavam "pipocando" na mente de qualquer iniciante, independente de sua idade, sexo ou origem. Talvez, para Ryuuga, chegar em Forina na companhia de sua ainda inexperiente Noibat fosse esse momento de "choque de realidade", onde a "ficha cai" e a tensão e ansiedade começam a bater forte. Ou... talvez não... Afinal, a primeira atitude do garoto foi simplesmente "plantar bananeira" em meio às ruas da cidade, como se fosse o interior de seu Dojo ou o quintal de sua casa.

— Opa, cuidado aí rapaz! — Dizia um senhor, que quase foi acertado pela manobra veloz do jovem Mono-Treinador, precisando fazer uma "finta" quase involuntária para não ser atingido. Com isso, aqueles que não haviam notado seu movimento pela pressa de chegarem em seus destinos, acabaram notando a presença do rapaz e sua posição... exótica. Alguns riam, outros franziam o cenho em estranheza, mas o fato é: Por bem ou por mal, ele havia sido notado pela população local, apesar do número de transeuntes não ser lá tão extenso... Forina podia ser uma grande cidade, conhecida pelos seus Grandes Eventos e pela sua sintonia com a Arte, mas não contava com multidões na rua. As pessoas pareciam respeitar bastante a "Ordem Pública", evitando lançar lixo no chão ou atravessar ruas às pressas, fora da Faixa de Pedestres. Ninguém falava ou conversava alto e o máximo que se ouvia era o gentil som de algum instrumento sendo tocado com carinho e paixão em alguma pracinha...

— Com licença rapaz! Pode só dar uma licencinha? — Disse por fim uma mulher, vestida com um uniforme diferente. Nele lia-se: Administração Civil de Forina. Palavras que não faziam sentido por si só provavelmente, mas que deviam indicar algum órgão governamental da Cidade. Ela parecia trajada para algum trabalho braçal e segurava uma escada debaixo do braço. Enquanto pedia licença, apontava para cima, como se quisesse alcançar algo e para tal, preciasse de espaço. Se Ryuuga observasse na direção indicada, veria uma faixa já desgastada, indicando um certo "Evento Teatral de Forina", que já havia começado e provavelmente terminado há algum bom tempo. De todo modo, o Mono-Treinador tinha uma cidade inteira pela frente e só precisava decidir o que realmente queria para então começar a procurar. Se decidisse, quem sabe não fosse melhor questionar as direções para alguma pessoa nas ruas? Enfim... A decisão era toda do jovem treinador. O que ele faria?


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Após quase acidentar um senhor que passava ligeiramente perto dele por meio da manobra artística do jovem, Ryuuga sequer pôde desculpar quando percebeu a possível vítima já indo longe. Em meios aos risos e olhares desconfiados, não restava nada mais a se fazer senão prosseguir com o seu raciocínio.

“Ah… Quanta falta de delicadeza minha! Fazer o quê, né. O velho já vai longe… Aliás, será que essas pessoas pensam que sou artista de CIRCO?! Espero que não me decepcione com a cultura desta cidade daqui para frente…”- elaborava em sua mente tentando reajustar as suas expectativas à realidade local.

Enquanto continuava pensando e direcionando o sangue do resto do corpo ao cérebro, ele foi pego de surpresa pelo que parecia ser uma funcionária pública apenas querendo fazer o trabalho dela adequadamente.

- Pois não, um segundo. - respondia à mulher, logo em seguida, retornando à posição natural dos seres humanos e se afastando o suficiente para não atrapalhá-la.

Observando a suposta servidora pública tentando remover uma faixa antiga, ele a questionou, embora pudesse estar incomodando mais do que deveria:

- Hmm. Com licença, eu sou novo por aqui e… Para, ser honesto, este é o primeiro lugar que estou visitando como treinador por recomendação de um certo professor. Será que você poderia me dizer onde eu posso... Ehem - pigarreou antes de proceder sussurrando suas próximas palavras com um das mãos cobrindo a lateral da face, como se ele quisesse evitar que terceiros percebessem-no, mas que poderia provocar exatamente o oposto do desejado.

“Se o Professor Birch já tinha ouvido dos meus pais sobre os meus gostos (Aaah! Que droga!) e realmente queria me ajudar a suceder no meu objetivo me mandando para cá... Na pior das hipóteses, só vou arrancar risadas ou algum sermão da parte dela…” - pensou rapidamente.

- Poderias me indicar alguém que entenda dos pokémons mais incomuns nos arredores desta cidade? Para ser mais preciso, qualquer informação sobre os tipos DRAGÃO - pronunciou de forma mais acentuado - seria de grande ajuda, sabe...

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A Arte da Jornada

Depois de uma rápida interação com a população local e um belo vislumbre da cidade, Ryuuga começou a perguntar-se se realmente estava no lugar certo, um lugar que poderiam apreciar sua arte... Arriscando então decepcionar-se com Forina, resolveu que a melhor forma de buscar seus objetivos era simplesmente questionando os moradores, torcendo para não estar sendo um estorvo em suas vidas e nos seus trabalhos, principalmente por ter escolhido uma trabalhadora em pleno serviço para tal. A mulher uniformizada já até havia posicionado sua escada no ponto desejado e preparava-se para alcançar o terceiro degrau quando recebeu o chamado do jovem, fazendo-a virar o pescoço levemente em surpresa, mas com um sorriso amigável. Por fim, Ryuuga lhe questionou - com um curioso e até cômico mistério - onde poderia saber mais sobre dragões.

— Dragões... — Disse a mulher, repetindo a palavra do garoto com uma expressão de surpresa, mas agora com maior seriedade e depois abrindo um sorriso meio sem-graça — Bem, aqui é Forina, a Cidade das Flores, como pode ver... — Disse ela, olhando para Ryuuga e depois para o ambiente. Talvez o jovem não tivesse notado ainda, mas complementando toda a decoração das ruas havia sempre um canteiro com flores muito bem cuidadas, dos mais diferentes tons, apesar de sobressair-se os tons pasteis de azul, verde e rosa — Aqui é a Cidade dos Pokémon Grama, talvez estivesse procurando Áztlan, a Cidade dos Dragões? Bem... De todo modo, há sim uma Treinadora de Dragões pela cidade, eu não sei exatamente onde ela mora, mas fica ao Norte da Cidade. Ela é uma Dançarina Performática! Que tal tentar a sorte? — Comentou a funcionaria em fim, sorrindo de forma condescendente para o Mono-Treinador. Talvez fosse uma boa ideia afinal... O que Ryuuga faria então?


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A mulher com quem falava era até simpática, mas o choque da resposta abalou-o mais do que ele estava esperando. Literalmente ou apenas como parte de um devaneio pessoal do jovem, o vento morno carregando pétalas de flores parecia desviar do corpo “congelado” de Ryuuga que tentava processar aquelas poucas palavras.

“Forina, cidade das flores, huh… É isso que dá confiar em sujeitos estranhos!! O que é teu, tá guardado Professor Birch!” - poluia sua mente com pensamentos violentos demais para serem explicitados aqui.

Aparentemente, existia outra cidade, chamada Aztlán, que poderia ter sido a melhor alternativa para um amante de dragões como ele ter visitado primeiro. Mas, nem tudo estava perdido! Em Forina existia, no mínimo, uma treinadora de dragões verdadeira. Onde quer que ela estivesse no norte da cidade. Certificando-se de guardar bem as informações preciosas dentro do seu casco cerebral, Ryuuga estava satisfeito na medida do possível.

- Muito obrigado, moça, por esclarecer este projeto de treinador! - finalizou curvando-se em respeito, estando também constrangido, e, finalmente, deixando a mulher trabalhar em paz.

Apesar de Ryuuga estar se sentindo cabisbaixo, pelo menos, ele tinha uma destinação a procurar. Ele tomou a pokéball de Noibat em mãos e a chamou para fora.

- Criiiiii! - chiava empolgada de estar na presença do seu treinador mais uma vez.

- Noi-chan, acho uma boa ideia começarmos a treinar para provarmos a todos a nossa seriedade como time! - dizia Ryuuga tocando-lhe a cabeça. - Enquanto você toma um ar fresco ao meu lado, fique de “orelhas de pé” para qualquer barulho suspeito de outros pokémons, nunca se sabe o que podemos encontrar pelas vielas. Eu vou liderando o caminho até a nossa próxima parada.

- Cricriii!! - parecia concordar aumentando o ritmo das batidas das asas.

Após Ryuuga ter verificado a posição do sol para encontrar a direção norte, a dupla então prosseguiu com a sua caça aos rumores.

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A Arte da Jornada

Como se estivesse em um anime ou algo parecido, Ryuuga sentiu sua alma petrificar-se e despedaçar-se com a constatação recebida. Além de não estar no "Paraíso de Dragões" esperado, o Mono-Treinador também havia ido parar em uma cidade bem... destoante do esperado. Entretanto, nem tudo estava perdido, aquela gentil Funcionária Pública lhe deu a luz que precisava, indicando a presença de uma Treinadora de Dragões na Cidade de Forina, bastava apenas encontrá-la, o que talvez não fosse tão complicado assim... Infelizmente, a própria trabalhadora não sabia ao certo o endereço, apenas a direção geral que precisava tomar, mas que talvez fosse o bastante por agora. Restava apenas a Ryuuga agradecê-la e tomar seu rumo...

— De nada! Espero que tenha alguma sorte! — Disse por fim a jovem, voltando às suas tarefas e deixando o rapaz entregue às suas dececpções, mas também esperanças. Ryuuga resolveu focar-se em seu objetivo enfim, libertando Noibat de dentro de sua cápsula para que seguisse ao seu lado nessa perambulação pela cidade. Além disso, o treinador pedia que a criaturinha ficasse de "orelhas atentas" a qualquer movimentação de Pokémon por perto, afinal toda a captura era importante. Rapidamente a companheira concordou com a cabeça e um agudo chiado que lhe era característico da espécie, batendo as asinhas para acompanhar o garoto em sua mais nova aventura.

Do local, uma espécie de praça ou boulevard, Ryuuga caminhou adiante, no que parecia ser a direção norte, até alcançar uma rua movimentada pela presença de carros. Como esperado de uma cidade grande, haviam semáforos, trânsito, faixas de pedestre e placas, muitas placas, o que talvez significasse uma certa dificuldade em achar seu destino final. Se o rapaz parasse para ler cada uma das indicações escritas, veria direções genéricas para muitos pontos de interesse da cidade, mas nada que o levasse até uma Dançarina Performática.

Havia uma Placa Enorme e verde, com um símbolo de flor semelhante àquela do Ivysaur, indicando apenas "Ginásio de Forina". Já outra, menor e em anexo a esta ostentava a silhueta branca de uma Poké Bola, escrito "Centro Pokémon". Pelas distâncias em metros de cada um destes pontos, eles não se encontravam distantes e exigiriam apenas alguns minutos de caminhada, o primeiro a 200 metros à Oeste e o segundo, 150 metros à Leste. Além disso, Ryuuga simplesmente poderia ignorar as indicações e seguir por conta própria para o que achava ser o Norte. O que ele escolheria afinal?


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Após caminhar um pouco, a paisagem bucólica da cidade histórica alterava-se no que parecia ser mais com o estilo moderno e agitado de uma cidade moderna, o que o fazia sentir-se mais à vontade ao perceber algumas similaridades a Sootopolis. Mesmo se sentindo mais confortável, os seus problemas de localização estavam longes do fim diante da quantidade de informação exposta em várias placas diante das quais ele raciocinava sobre o melhor trajeto a ser tomado.

- Ahh, se conquistar os nossos objetivos fosse tão fácil quanto percorrer uma linha reta, né, Noi-chan? - sorria de forma descrente sacudindo a cabeça negativamente.

- Cri? - a morcega-dragão chiava confusa com a declaração do treinador.

- Ginásio de Forina…? - franzia o seu cenho notando uma placa verde. - Acho que está muito cedo para eu perambular nesses tipos de estabelecimentos… Centro Pokémon? - notava uma segunda placa. - Eu nunca entrei em um... Aliás, quem sabe não conseguimos mais informações sobre a tal treinadora por lá?

- Crii! Crii!

- Vamos então “desmaiar dois Nidorans com um Dragon Hammer só”, como diria o meu mestre Zodiark! - Ryuuga bateu no peito orgulhoso.

Prosseguiram ao Centro Pokémon ambos confiantes de estarem fazendo a melhor escolha possível.

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A Arte da Jornada

Ryuuga deparou-se com as placas e as encruzilhadas da vida. Era necessário tomar uma decisão e esta não seria fácil certamente... Entretanto, por eliminação, um caminho foi escolhido. Restava saber se a opção era realmente proveitosa ou uma completa perda de tempo... Buscando descobrir seu destino então, o Mono-Treinador seguiu determinado para o Centro Pokémon, um dos estabelecimentos mais importantes para a vida de qualquer treinador em jornada, que servia de Hostel, mercado e Hospital, QUASE tudo inteiramente grátis. Um lugar que Ryuuga jamais havia adentrado até o dia de hoje. Será que o lugar era exatamente como ele imaginava...?

Não foi necessário andar muito para chegar. O garoto e sua Noibat caminharam por uma calçada só, atravessando a rua apenas duas vezes. Em questão de minutos eles se depararam com um prédio bem característico, com teto abobado e no formato de uma esfera bicolor clássica. Se ainda restassem dúvidas, a placa na porta fazia o serviço final de indicação. Mas enfim... Se por fora já era um estabelecimento de respeito, por dentro era ainda mais incrível! Um Grande Salão os recepcionava, um lugar realmente espaçoso, mas que parecia até pequeno com o grande número de pessoas que entrava e saia o tempo todo. Haviam sofás espalhados por todo o canto, quase todos ocupados. O Balcão de Atendimento também tinha pelo menos três Treinadores em fila, aguardando sua vez. Talvez o lugar mais vazio fosse a loja de utensílios, mas essa falta de gente era suprida pela multidão que se apertava para usar um dos Computadores Públicos.

— Você não é de nada! — Dizia uma garota, aparentemente adolescente, para uma mais nova. Fala tão aleatória que certamente deve ter chamado a atenção de Ryuuga, afinal era tudo um mundo novo. Aquela, possuía um ar de superioridade, com as mãos na cintura e o nariz erguido. Atitude o mais fielmente possível  imitada por sua Vulpix de Alola, que lhe acompanhava de perto, enquanto a vítima de suas palavras apenas aceitava, com uma Bounsweet derrotada em seu colo. Ao que tudo indicava, as duas haviam se enfrentado em batalha recentemente, com um resultado fácil de se imaginar. Acontecimentos do dia-a-dia que pouco tinham relação com o rapaz, mas que aconteciam diante de seus olhos. Bem, restava agora ao Mono-Treinador decidir o que fazer no meio de um lugar de tantas possibilidades.


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Uma vez que Ryuuga, finalmente, adentrou o primeiro Centro Pokémon da sua vida, a primeira reação que teve foi de espantado com a quantidade de gente no interior do prédio. O fluxo de pessoas entrando e saindo era surpreendente, também. Em meio aos equipamentos modernos, facilidades e serviços gratuitos e pagos que eram ofertadas ali, por um segundo, ele pensou que aquele lugar poderia ser uma cidade própria dentro de outra cidade.

- Ei, Noi-chan… Olha só quantas pessoas e pokémons estão espremendo dentro desta latinha de Wishiwashi! - sussurrava para a companheira orelhuda.

Ouvindo o berro do que parecia ser uma criatura muito orgulhosa e petulante, ele sequer teve tempo de continuar suas análises pois foi logo atrás da fonte maligna para averiguá-la. Vendo uma garota triste sendo esculachada daquela maneira, ele não se conteve.

- Ei, ei, ei…! Que falta de esportividade é essa, garota?! Onde estão as suas boas maneiras?! - dizia, aproximando-se com leve irritação, para a dona do Vulpix de aparência incomum, porém, adorável no mínimo. - Eu pensava que o Centro Pokémon seria um local de paz!

- Criii~! - Noibat chegava junta dando uma volta rápida em torno do treinador.

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A Arte da Jornada

Ryuuga, ao primeiro pé posto para dentro do Centro Pokémon, sentiu toda a imponência e importância que um lugar desses poderia ter. Como ele bem havia dito, ou melhor - pensado, era como uma Cidade dentro da Cidade. Tudo era bem diferente do que o lado de fora... Enquanto Forina e seus moradores eram calmos e pacientes, sempre educados e limpos, a mistura de diferentes culturas, personalidades e caráter de todo os Treinadores Viajantes ou não, formavam uma espécie de "Torre de Babel" em seu interior. É bem verdade que o silêncio também deveria ser mantido aqui, mas em momentos de pico, onde o movimento é grande demais, ficava difícil para a Enfermeira e sua Chansey prezarem pela Ordem. Era fazer isso ou curar Pokémon e elas realmente preferiam a segunda opção...

O Mono-Treinador, arrebatado por esse Novo Mundo, nem mesmo sabia por onde começaria a desfrutar dessas maravilhas. E foi nessa indecisão, que sua personalidade acabou o arrastando para o último lugar que deveria estar ou se meter, em uma "briga" - mesmo que fosse um tanto unilateral. Diante da forma esnobe e nojenta da menina vitoriosa, Ryuuga não se aguentou em dar sua opinião, em alto e bom som. Fazendo a multidão calar-se para ouvir - e isso antes parecia impossível, acreditem! As palavras muito sábias por sinais, afetaram diretamente a Treinadora do Vulpix, que semi-cerrou seus olhos e fitou com ódio o garoto - Sim. Se os dois estivessem em um Anime ou Desenho Animado, raios sairiam dos olhos dela para fulminar os do rapaz — RA-LÉ! Deve ser mais um desses fresquinhos de Forina, que não podem ver ninguém superior, vencedor, que já acham uma forma de reclamar e impor regrinhas... — Comentou a que estava de pé. Agora envolvido no "furacão" que ela era, Ryuuga poderia notá-la melhor... Era loira, mas com as pontas dos cabelos pintados de roxo, usava um vestido branco, de alças finas coberto por uma jaqueta de couro. Entretanto, o ponto mais exótico de seu figurino eram três  piercings na lateral do nariz (além da disposição para tagarelar, diga-se de passagem).

— E olha só, você parece não ser um grande Treinador, né? Só tem esse Mosquito aí contigo? Aposto 100 Pokedólares que Vulpix e eu acabamos com você e limpamos o chão com sua dignidade destruída depois... Que tal? BORA LÁ FORA! — Começou dizendo a garota, elevando a voz e até subindo no sofá de frente para Ryuuga. Bem, nojenta e metida ou não, ela parecia segura de si. Para piorar a situação, as pessoas ao redor - atentas àquela confusão - começavam a gritar e pedir por mais caos, dizendo: "BRIGA, BRIGA, BRIGA!". Algo que realmente só servia para tacar mais lenha na fogueira. E aliás, toda essa gritaria e confusão só pareceram ter deixado a outra garota, dona de seu Bounsweet, mais arrasada e chorosa por também ser o foco de mais atenção, particularmente negativa. O que o Mono-Treinador faria agora então? Aceitar a provocação da loira e ir até o lado de fora para uma batalha - mesmo que inconsequente - ou desconversar e tentar resolver tudo de uma forma diferente?


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