A waterful start
Route 110
É, embora não agradável para a maioria das espécies, provavelmente um aquático como Mudkip seria um dos que mais sofreria em um terreno árido como aquele. Após alguns comentários e percepções, fossem eles de questionamento, para levantar o astral ou sobre questões urgentes e perigosas. Yoshiro identificou o Talonflame que voava alto no céu, o que não fazia o menor sentido. Como ela mesmo falara, esta era uma espécie endêmica de Kalos. E Kalos era longe, não era? Bem, ao menos a treinadora conseguira encontrar um ponto positivo em meio à tudo isso: agora ela com certeza ficaria seca. Como eu adoro pessoas otimistas.
Contudo, nem tudo era rosas e alegria. Poochyena parecia prestes a ficar gripado (e claro, Yoshiro não, afinal, ela era imune a qualquer tipo de doença, ou ao menos era o que deixava a parecer), e Sapphire estava extremamente desidratado. O anfíbio não conseguira nem mesmo andar para ir na caça aos biscoitos! Tomando uma difícil decisão, a jovem recolhia seu inicial para a Poké Ball, não muito contente, chamando o pokémon noturno para seguir em frente com ela. Tinha a ótima teoria de que, se haviam biscoitos, logo havia uma pessoa ou pokémon por ali também, que poderiam ser úteis para descobrir o que estava acontecendo.
Ao menos se as coisas realmente funcionassem assim...
Àquela altura, Yoshiro já deveria ter percebido que nada ali fazia algum sentido aparente. Tudo era uma grande interrogação que assombrava a mente de quem quer que ousasse entrar na mansão. E para a infelicidade da treinadora, esse alguém era ela, no momento. Com seu aquático dentro da Poké Ball, após o que poderia-se chamar de uma leve discussão, a jovem foi até onde Poochyena indicava estarem os biscoitos. Demorou o que pareceu uma eternidade, sob aquela luz e calor intensos, além da paisagem inquietamente idêntica para todos os lados, mas enfim chegaram.
Só havia um problema. Não tinha biscoito, pessoa ou pokémon algum. Aliás, o simples fato de Yoshiro não ter visto um único pokémon durante o trajeto inteiro já era muito estranho. Tudo bem, deserto, condições extremas. Mas mesmo assim, haviam monstrinhos capazes de suportar tais condições, principalmente os de tipagem terrestre. Nada (quer dizer, até tinha um cacto que lembrava muito uma Maractus, mas era apenas um cacto comum mesmo). O que havia no lugar que o cãozinho indicava como origem do odor era apenas uma estatueta de madeira quebrada, que estava inserida no chão rachado em algum tipo de mecanismo antigo. De fato o cheiro ali parecia ser muito mais forte, mas era apenas uma estátua quebrada, sem cabeça, sobre alguns equipamentos lígneos circulares estranhos. Não parecia ser nada demais.
Contudo, por que Poochyena parecia olhar fixamente para a estatueta, lambendo o focinho, como se estivesse pronto para abocanhá-la? Era madeira, e não biscoito. Quando percebeu isso (após uma mordida seca e nada saborosa), o pequenino começou a latir desapontado. A maneira com a qual apontava para a cabeça inexistente era quase que alarmante. O que havia de tão especial no fato de o item ser deficiente? Mas Poochyena não deu à jovem muito tempo para pensar nisso, parando subitamente tudo que fazia para olhar, atento, à sua direita. Começou a latir, com o que se poderia chamar de hostilidade, e então correu para a direção. E agora?
PROGRESSO — HANAKKO :
Team:
Lv. 05
♂
Sapphire
20 / 20
Experiência, Felicidade e Stats:
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Itens e Afins:
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Itens e Afins:
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