[Missão Ranger] Kabuum!

 
- Não, sem fairy! Consegui um Fighting e um Fire. - era real que o menino era um exímio treinador de fadas, tanto que seu time principal era todo voltado a este tipo de Pokémon, mas infelizmente nem sequer vi um Fairy na minha viagem a Galar. Claro que com certeza existiam outros Fairies, mas não tive oportunidade de ter contato.

- Não é sentido figura, é literal mesmo!- dizia fazendo expressão de surpresa para ele. - Eu também não acreditei... Estava em uma área reservada para captura e vi três garotas fugindo de um Pokémon enorme. Um Cinderace enorme! Ai elas me dera um Dynamax Band que conseguia puxar a energia da rota e concentrar no Pokémon. Ai Togekiss cresceu. Depois que o derrotamos ele voltou ao tamanho normal e sumiu... assim como Togekiss, pois não saberia o que fazer com ele... - dizia rindo da minha cara que acho que Togekiss ia ficar daquele tamanho para sempre. - Ai no Pokémon Center de lá pesquisei mais este estranho fenômeno. E quando fui enfrentar o Kabu, líder do estádio local, eles disponibilizaram o Dynamax Band de novo e Togekiss voltou a crescer. É surreal! Os golpes dos Pokémons mudam e ficam mais fortes, também consegue ter vários efeitos adicionais. Air Slash mesmo virou um redemoinho de vento e aumentava a velocidade de todos que batalham junto com Togekiss, inclusive dele...

Ren não pôde evitar a exibir um leve desapontamento quando soube que Ayzen não havia encontrado nenhum dos belos fairy types de Galar, mas o desânimo não chegou a durar muito tempo. — Uau... É quase que inacreditável! Mas bem, não é como se a Mega Evolução e os Z-Moves pudessem ser aceitos assim facilmente, então não duvido. — comentou, pensativo, quanto ao fenômeno endêmico da região. Se alguém viesse falar dos outros dois citados sem o que mono treinador soubesse deles antes, provavelmente ficaria incerto também.

— Parece... Poderoso. — concluiu, por fim. — Nunca cheguei a viajar para fora no continente. Entretanto, passei a viajar bastante dentro de Hoenn desde que saí de casa. Estava em Forina dois dias atrás, vim para cá, fui para Rustboro e enfim voltei! — disse, enquanto pensava se gostaria da experiência de ir para outra região.

— O que vai fazer no restante do dia? — questionou, não querendo deixar a conversa morrer.

 
- Nossa, você tem feito várias viagens também... Quando voltei para Hoenn tive que fazer algumas viagens e por fim vim para uma cidade quente... Mas Slateport está bem abafado porque vai chover em breve... - dizia para ele. No entanto, o que Ren estava perguntando era o que ia fazer durante o dia. Não havia problema em falar que estava em missão ranger, mas era melhor deixar esta situação para outro momento, sem mentir.

- Bem, agora eu vou resolver alguns negócios na cidade, incluindo ir visitar um conhecido no hospital. - não mentia, pois realmente era um conhecido.

— É, acho que sim. — riu, quando Ayzen comentou sobre as viagens. E realmente, estava sendo um dia muito quente, e até que fazia sentido isso ser a antecipação de uma chuva. Finalmente, para dar uma mudada no tão perfeito clima de Sootopolis. O loiro comentou também que precisaria passar no hospital, então Ren não quis atrapalhar mais. — Ah, tudo bem. Achei que você talvez quisesse seu item de volta, o que acha? — perguntou, lembrando-se do Power Belt que Ayzen havia emprestado-lhe.

 
- Muito obrigado, Ren. Espero que ele tenha sido útil. Agora eu preciso fazer que seja útil para mim. Espero que a gente possa se encontrar depois por ai, eu tenho que ir, Ren... – dizia ao rapaz, agradecendo pelo encontro. Era algo bom rever os velhos amigos. Winnie tinha me mostrado que momentos como este deveriam se repetir em nossas vidas. Agora, com meu Power Item guardado, poderia seguir as investigações no hospital. Ao chegar lá, pediria informações na recepção para chegar até o quarto onde o senhor Kane estaria internado...

— Não há de quê. Vamos combinar de nos ver algum dia desses, então. Até mais, Ayzen! — disse ele, no que parecia ser uma despedida. É, falar com o loiro fora aquilo que estivera faltando no dia, aparentemente. Agora Ren não se sentia mais tão vazio assim embora sua bag sim, e logo estaria pronto para voar até Lilycove.

OFF escreveu:

Oi Sajin, Tchau Sajin.
fdjasifasdifdshaifusd
Eu tô devolvendo o Power Belt pro Ayzen, aproveitei pra pegar uma página no egg de Cottonee q
Era só isso msm, obrigadinho e desculpe por incomodar.

 
Com o Pokénav, era fácil conseguia me localizar naquelas ruas de Slateport, chegando ao hospital com grande facilidade. Ao chegar lá, o ambiente era rotineiro, mas a recepcionista era bem fiel ao protocolo do hospital, mas me atendia meio que a contra gosto, não dando a devida atenção, enquanto continuava conferindo os seus documentos por ali. Infelizmente, eu não conhecia o sr. Kane ao ponto de conseguir dobrar a segurança e encontra-lo sozinho. Mas também não era nenhum criminoso que queria de alguma forma se aproveitar do sistema de sáude, era um investigador e só possuía os distintivos de Kanto até o momento, sem nenhum registro de Hoenn. (acho que eles deveriam em dá um distintivo para uma missão dessa, mesmo que fosse provisório).

- Bem, a minha relação com o senhor Kane é profissional. Ele é testemunha do atentado dos feirantes aqui em Slateport e eu fui escalado pela Corporação Ranger de Hoenn para as investigações.

Não tinha o porquê não dizer a verdade. Caso ela ainda se apunhasse a minha visita, eu iria procurar a diretoria administrativa para que liberasse a minha passagem. Era um caminho mais demorado? Era! Mas eu estaria ali para poder fazer as coisas dentro do protocolo, só decidindo contorna-lo em caso de prejuízo a minha vida ou de outros.

 
- Garanto que não é do feitio dos rangers fazerem gracinhas, senhora...

Pegando o meu cartão de visitas, eu agradecia a mulher pelo apoio, meio a contra gosto. Tudo bem que era o trabalho dela zelar pela segurança do local e se alguém que quisesse fazer baderna ali (embora fosse difícil imaginar que existia uma pessoa dessas), ela quem iria ter que responder. Tudo bem! Era só um dia ruim para ela... De certo, poderia ter outros casos graves ali, que demandava tempo e atenção. Quanto mais rápido eu fazer o meu trabalho, menos de um sermão eu iria precisar ouvir.

Caminhei até o local indicando, tentando reparar mais um dia do hospital. Tudo estava bem como deveria ser: Aquela rotina caótica de sempre, o que era o normal. Quando seguir mais perto do local indicado pela recepcionista, via uma quantidade de pessoas ali sentadas. Pareciam que estavam esperando uma consulta? Será que o hospital também funcionava como ambulatório? Era comum serviços de saúde assim. O que não era comum era a cara de espanto da enfermeira olhando para o quarto do senhor Kane, que eu julgava estar ali em consulta...

- Bom dia, me chamo Ayzen Kitshomo, eu preciso falar com o senhor Kane, soube que ele está em uma consulta. Acredita que irá demorar?

Na verdade, a pergunta servia com um duplo propósito: 1º) entender se realmente demoraria para poder falar com a minha testemunha, que eu mesmo elenquei, 2º) descobrir porque aquela enfermeira estava tão estarrecida olhando para uma porta e o médico. Não entendia qual seria o nível clínico de Kane, mas esperava que não fosse tão sério assim. Embora qualquer coisa que envolva internamento fosse considerado sério, afinal, muitas pessoas não estavam acostumadas a ficarem internados – e cá entre nós, é péssimo ter que ficar até de quarentena em casa, imagina passar um tempo no hospital?