Pokémon Mythology RPG
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[001] - Замораживающий террор

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Aquela cidade tomava novos rumos depois de dar início a sua jornada. De fato, o jovem tinha várias vontades e aspirações, mas o que mais lhe deixava ansioso era aquele gostinho de que seus limites estavam prestes a serem provados. Piotr também imaginava como seriam suas diversas “primeiras experiências”, tais como sua primeira batalha, sua primeira captura, até mesmo sua primeira derrota! Eram tantas coisas que pairavam na mente do estudante que de fato lhe faltava ar.

Sneasel lhe acompanhava fielmente, o gélido trocava olhares bem curiosos a respeito de seu novo amigo, e também corria a frente do caminho descobrindo um mundo repleto de atrativos que lhe aguardavam fora do laboratório. Suas, ainda pequenas, garras cortavam o ar enquanto corria, escalava e saltava entre locais médios e altos, mas sempre que algo o assustava ele voltava para Romanov. Era muito divertido e engraçado ver aquela cena. Eles mal se conheceram e pareciam que formaram uma amizade de milênios.

Romanov continuava cortando ruas e avenidas procurando algo que o interessasse, talvez algum campo de batalhas, talvez algum evento cultural pela cidade, quem sabe até mesmo alguma forma de ajudar alguém necessitando de um “jovem forte e atlético”. Eram coisas que lhe davam animo para continuar a explorar a cidade, que agora em seu diário, se destacava como “Освежающее начало”, transcrito em seu pequeno bloco de notas. Pequenos rabiscos e esboços esqueléticos de pessoas que lhe chamavam atenção, prédios e banners, locais adornados e Pokémon também ilustravam seu bloco de notas enquanto se sentava em um banco qualquer refrescado por alguma sombra fria. – Hoenn é mais quente do que eu imaginava... – Sussurrava o albo enquanto assoprava em seu tórax para dentro de sua camisa. – Não sei como o Sneasel aguenta.

Não demorava muito entre as idas e vindas do mangusto para com Piotr, ele trazia, às vezes, uma rocha diferente, uma folha bonita, as vezes algum objeto perdido, mas sempre vinha com presentinhos carinhosos para com seu amigo. Ele também se deitava no colo de Romanov quando se cansava. E em uma dessas injeções de energia, era um ótimo momento para marcar um ponto principal, e até mesmo reviver um hobby ancestral de Romanov. – Que tal se você se chamasse Fane? – Sugeria Piotr.

O estudante continuava acariciando o Sneasel com uma mão enquanto continuava escrevendo algumas coisas características da cidade com a outra. Realmente era um pouco desconfortável saber que não sentiria o seu já natural frio por um bom tempo, mas pensar nas recompensas que lhe seriam providas era muito bom.

Romanov estava feliz.
OFF :

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Off: escreveu:
Oie! Espero também que possamos nos divertir! =)




Céu claro, sol com poucas nuvens
09h02min




Piotr Ramonov conhecia LIttleroot Town. A cidade pacata, também conhecida como a primeira cidade de jovens treinadores, apresentava se ao rapaz com sua calorosa vizinhança. Calorosa porque realmente era quente, sendo Hoenn, uma região bem tropical e de temperaturas extremas. No entanto, nada surreal... Poderia tá fazendo seus 25º C, o que com pouco vento e uma cidade como aquela cercada por florestas, poderia ser quente demais, pela sensação térmica. O céu era bem aberto, com poucas nuvens e um sol que ora se escondia, ora se revelava. No entanto, Fane, como assim chamara seu Sneasel, não se importou com o calor, apenas com a oportunidade de deixar o Laboratório Pokémon para uma jornada com o seu mais novo treinador.

O albino achava engraçado a forma com Sneasel agia. O Pokémon Ice corria e lhe trazia presentes, no entanto, nada de valor: pedras, folhas de árvores, tudo o que não era útil, mas que tinha um valor sentimental. Era a forma do pequeno se expressar. As pessoas da cidade estavam em sua rotina habitual. Feirinhas, com pequenos comércios, além de donas de casa estendendo roupas em seus quintais. Algumas crianças brincavam na rua, enquanto outras eram obrigadas pelos seus a irem para escolas, até completarem a idade que poderia ter um Pokémon. Embora a idade para se ter uma identidade de treinador fosse de 10 anos, muitos mais não achavam isso adequado, liberando apenas quando fossem mais velhos. Mas ainda tinha alguns que iriam pegar seu primeiro Pokémon com 10 anos (o que eu acho loucura, 10 não pode sair de casa sozinho!).

Em seu bloco de anotações, o rapaz deixava tudo registrado. Estava debaixo de uma grande árvore que servia de sombra para ele naquela manhã quente. Sneasel em seu colo se sentia apegada ao treinador que tinha acabado de conhecer. O rapaz estava tão concentrado, que não percebeu a voz fininha que o chamava. Sim! Uma voz!

- Moço, Moço

Institivamente o rapaz olhava para cima para perceber que tinha uma criança ali. Uma garota, pouco mais de 6 anos (talvez), com uma cara de sapeca, sem dúvida, cabelos longos aloirados, bem bagunçados, vestindo um macacãozinho rosado com alguma figura de pokémon na frente. Em suas mãos? Uma pipa!

 
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- Moço, tem como me tirar daqui... - seus grandes olhos verdes, marejados de lágrimas, faziam o pedido ao treinador, que com certeza era bem alto para ajudar a criança.



Progresso da Rota - Piotr Romanov :

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O clima era bem diferente do que sentiu quando em Snowpoint, era algo fora do normal, até mesmo sem nenhuma explicação, pelo menos para ele, sentir aquele calor descomunal. Para quem vivia em climas gélidos e nevados aquilo era bem incômodo em alguns momentos. De fato, ele precisaria resistir a aquilo e prosseguir com sua jornada.

Era até engraçado o fato de que aquele calor o lembrava dos momentos de universidade. Algumas das viagens acadêmicas envolviam ir em cidades de Sinnoh que tinham climas bem diferentes de onde ele estudava, e uma dessas cidades era Canavale, quando em uma pesquisa na grande biblioteca da cidade. Mesmo sendo uma cidade marítima, bem ventilada e com um clima ameno, ele se sentia incomodado com o calor que lá fazia. Lembrava dos casos cômicos que ocorreram na viagem. Era divertido.

Sua atenção navegava em lembranças felizes que tivera enquanto em casa. Ele sentia sim falta de lá e não era pra menos, afinal, estava em uma viagem sem nenhum prazo de retorto. As lágrimas de despedida de sua mãe quando embarcou naquele avião não saem de sua cabeça.

Durante suas idas e vindas na memória ele ouvia algo doce e infantil ecoar em seus ouvidos. “Moço, tem como me tirar daqui?”, fora o que ouvia. A principio pensou que seria apenas algo de sua imaginação, pois olhando em volta não via ninguém tão próximo. Mas ainda assim era estranho continuar ouvindo aquilo. O susto veio quando Fane olhou para cima e apontou. Os olhos de Piotr cortavam o ar ao olhar aquela figura presa na árvore que lhe servia de sombra. Os olhos chorosos e as mãos segurando aquele brinquedo faziam seu coração quase saltar pela boca.

Foi quando, em praticamente um pulo, Sneasel saltou de seu colo, ficando em duas patas e olhando para cima, o pequeno caderno de anotações caía no chão e seus óculos de sol, antes no bolso de sua camisa, também caía no chão.

Romanov erguia seus braços o máximo que podia tentando resgatar a criança do alto, ele estava com receio de ela cair e se machucar severamente. O rapaz a colocaria no chão com cuidado e em seguida, com preocupação, tentaria procurar por seus pais.

- Ei... – Diria atenciosamente. – C-como você foi parar ali, mocinha? – Ainda com um sorriso bem preocupado.

Ele trocaria olhares entre a menina e sua volta, procurando por algum responsável por ela. – Fane. – Diria Piotr. – Tente ver se há alguém procurando por essa menina, por favor.

Era bem inusitada aquela situação. Ele estava com medo do pior. Momentos ruins passavam em sua cabeça, lembranças desagradáveis.

Os olhos do estudante corriam o corpo da menina procurando por alguma ferida. Talvez um corte ou cicatriz, qualquer coisa. - Você está machucada? Está precisando de mais alguma coisa? Como você está? – Era como se seu lado “médico” tomasse conta de suas faculdades mentais. Ele também seguraria a mão da garotinha, após recolher seu óculos e seu caderno, guarda-los em sua mochila, e sairia dali, seguindo Sneasel que corria pelo local procurando alguém que nenhum dos dois saberia quem é.

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Céu claro, sol com poucas nuvens
09h02min





Quando aquela pequena tirou Piotr de seus devaneios, o jovem herdeiro de Hipócrates começava a analisa-la com cuidado. Não fora difícil com seus 1,92 metros tirar aquela criança da árvore, que fazia questão de segurar a pipa com força. O mesmo tentava ver as regiões expostas a possibilidade de algum trauma. A mente dele não viajava em outro senão algo ruim... Fane, super dedicada, começava a correr ao redor daquela árvore, procurando algo que pudesse encarar como responsável da pequena, mas não tinha nada senão casas na frente, descendo aquele morrinho, e uma parto, cercado por uma cerca de madeira, onde Tauros e Miltank comiam...

A menina achava engraçado como Ramonov procurava algo traumatizante, e ria. Ele poderia não ser pediatra, mas uma coisa era certa: se uma criança tá sorrindo é porque não tem nada grave que comprometa a saúde dela de imediato! Mesmo assim, o Sneasel não cansava de procurar algo que pudesse ajudar seu treinador.  O mesmo corria e usava suas garras para escalar aquela árvore com grande facilidade, enquanto tenta ampliar sua visão. Talvez tivesse aprendido isso no laboratório antes de conhecer Piotr. Quando retornava, expressava uma face de derrota, pois não encontrara ninguém perto.

- Ué, eu subi, tio... - ela respondia com uma naturalidade incrível. Mas se tinha subido, por que não desceu? - Meu irmão tinha dito para não subir em lugar que não possa descer... Mas eu só soube que eu não conseguia descer depois de tá lá em cima...- dizia a menina olhando mais uma vez com curiosidade a árvore e, só agora, percebendo o Sneasel. - POKÉMON!!!- era o grito dela.

Primeiro, Piotr não sabia se aquele grito era de medo ou surpresa. Mas depois que a menina soltou a pipa e correu até o pequeno Pokémon ali, ela começava a abraça-lo e apertá-lo. Aquilo certamente incomodava o Ice e a menina não se importava com o que Fane achava, apenas continuava apertando o Pokémon... Mas Sneasels não são conhecidos por serem tão dóceis assim... Ela estava tão fissurada naquele Sneasel que nem se lembrava de responder qualquer coisa ao jovem albino...




Progresso da Rota - Piotr Romanov :

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Levar a mão ao queixo e observar ela se explicar de forma tão natural e inocente era algo bem adorável. Do ponto de vista de Romanov seus olhos pareciam brilhar como estrelas ao falar que ela simplesmente subia na árvore por simples brincadeira e curiosidade. E simplesmente, por pura infantilidade, ela corria ao Sneasel e começava a abraça-lo e apertá-lo. Muito lindo de se ver, seu sorriso careta brilhava em seu rosto.

O estudante voltava sua atenção a sua volta, procurando algo que poderia ser de ajuda para retornar aquela criança a seus responsáveis. Ele observava agora as casas e alguns Pokémon bovino se alimentando. Ele poderia perceber a distância que eles estavam da árvore, e certamente observaria se havia alguma pessoa por ali. Observava também se, como a jovem havia explicado, teria ali por perto outra pessoa, no caso seu irmão.

- Cuidado, mocinha, normalmente ele não gosta de tanto chamego assim não... – Sussurrava com incerteza para a garota se lembrando das descrições da Pokédex que ouvira. – Fane, você fez um excelente trabalho! – Elogiava o gélido em sua missão de busca.

Continuando sua tarefa, ele começava a caminhar na direção das casas, observando a todo momento sua volta e, em especial, agora que poderia ser algo alarmante em momentos assim, Pokémon que estariam se aproximando. Era notável que ele poderia ser surpreendido por qualquer espécie selvagem, nada fora do comum daquele ambiente urbano, talvez alguns Pokémon de rua, mas ainda assim seria um grande perigo lidar com eles e com a criança a sua conta. Ele teria de ajuda Fane, mas por enquanto, a menina havia “imobilizado por amor” o Pokémon, algo que ele leu a muito tempo em algum livro como “charme Pokémon”.

Piotr voltava sua atenção aos dois. – Vamos! Acho que sei onde seu irmão pode estar. – Alertava enquanto acenava ao Fane e a mocinha a certa distância. Ele tirava de um bolso de sua mochila seus óculos de sol, que de fato aquele céu completamente azul e brilhante queimava suas retinas de terras mais escuras, por assim dizer. Ele também voltava a assoprar no interior de sua camisa. Era interessante que, em sua compra de roupas adequadas para Hoenn ele havia pedido as que seriam mais confortáveis, mas ainda assim aquele calor era muito ruim de se lidar. Era como se ele sentisse na pele o que os pesquisadores relataram ao fazer uma visita às Montanhas Stark.

Seus passos seguiam adiante, na direção das casas, ainda caminhava lentamente enquanto aguardava o Fane, que estava a se livrar dos braços da criança e correr na direção de Romanov. O jovem observava as casas e os bovinos à distância enquanto esperava ansiosamente encontrar alguém.
OFF :

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Off escreveu:
XD
Já se inscreveu na Global Mission? AQUI




Céu claro, sol com poucas nuvens
09h02min




Como a menina não dava nenhuma informação de se estava sozinha ou não, Piotr suponha que ela estivesse perdida, ou que não tivesse noção de que o desaparecimento dela, dos seus responsáveis, era algo sério. Claro que Littleroot era uma cidade pequena e bem pacata, comparada às outras cidades de Hoenn, no entanto, ela era uma criança que precisava de supervisão. Não seria ele o jovem que abandonaria um menor no meio da rua com tantos perigos, não é?

Determinado em encontrar os responsáveis pela menina, a mesma deixava Sneasel escapar por entre os braços e assim seguia o alto rapaz. Fane tentou se afastar do “amor excessivo” da menina várias vezes, desviando de um próximo abraço, enquanto caminhavam pelas ruas da cidade. Pessoas normais, em suas rotinas normais, sem nada normal... O problema disso tudo era que em uma rotina normal, ninguém percebia o que era anormal, como uma menina correndo atrás de um Sneasel com uma pipa na mão, ou dois Taillows atacando um Skitty bebê em um beco. Eu disse bebê Skitty sendo atacado? Sim, tudo isso para chamar a atenção do leitor para a tragédia que seria para o bebê prematuro que poderia não resistir caso o ataque fosse sério...

A menina foi a primeira a ver aquilo. Diante do acontecido, ela saia correndo, deixando, finalmente, Fane em paz, e começava a afugentar os Pokémons. Taillows, por sorte, não eram tão agressivos e ao ver o grito de “fúria” da menina, que era o mesmo de uma guerreira, só que sem a potência de uma, fugiam voando, deixando a menina com o pokémon em suas mãos, olhando para ele de forma assustada...

- T-tio... Ele tá bem?- a menina erguia a gatinha em suas mãos. Era bem menor do que um Skitty comum, bem mais magro também, como se tivesse já a um tempo sem comer nada... Além disso, o Pokémon tinha sérios ferimentos, incluindo na cabeça, deixando várias partes sem o pelo rosado. Havia lacerações em todo corpo, de certo, não foram causados só por taillows, mas já estava sofrendo já tinha um bom tempo. A única certeza ali era que Skitty precisava urgentemente de cuidados!



Progresso da Rota - Piotr Romanov :

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Era uma situação muito ruim. Era algo que traria terrores e atormentaria muitos por muito tempo. Ver aquele felino numa situação tão... extrema seria até motivo para lágrimas, ou enjoo. Talvez algum fluido estivesse escorrendo por algum corte profundo, talvez algum osso fraturado ou algum membro severamente danificado. As possibilidades eram praticamente infinitas. Isso seria um verdadeiro horror, porém, Piotr estava ali!

Era hora de colocar suas habilidades a prova, e ele havia se preparado para este momento. Era como um passe de mágica o jovem colocar seus óculos de grau, guardados na mochila, e passar um esterilizador em suas mãos, e nas mãos da garotinha também. Aproveitaria uma superfície plana, mesmo o chão, para avaliar e fazer os primeiros socorros naquele Pokémon. Tomaria conta de fechar feridas abertas, utilizaria a mesma solução esterilizante para limpar qualquer machucado e também tentaria tatear o minúsculo Pokémon a procura de algum ponto crítico. Também tomaria conta para que, em seus braços, a Pokémon não sentisse ainda mais a dor do balanço do caminhar. – Fane, fez muito bem! E você também! Vocês são incríveis! – Balbuciava Romanov com pressa buscando algum centro Pokémon próximo de onde estavam. – Estou muito orgulhoso da coragem de vocês! – Com um leve virar de rosto ele trocava olhares com Fane, que lhe acompanhava correndo, e a menina. – Temos que ir para um Centro Pokémon imediatamente! Nossa amiguinha aqui precisa de acompanhamento médico urgente! Eu não tenho o material necessário para melhorar sua condição... – Continuava o estudante, porém, diminuindo o som a cada palavra enquanto se preparava para correr.

Certo de que estaria perdido ali, sua opção seria seguir as placas de orientação. Era uma boa opção para seguir as orientações antes recebidas quando chegou na cidade, tentaria se lembrar de um mapa da cidade qualquer que poderia ter visto em seu caminho para o laboratório. Ele poderia também perguntar para qualquer pessoa próxima: “Por favor! Me informe onde é o Centro Pokémon mais próximo!” Exclamaria em tom de emergente.

Seus braços estavam preparados e, com todo esforço, ajeitados com todo carinho e preocupação, em relação aos preparos médicos antes feitos. Romanov também estaria atento a qualquer detalhe de seu quadro, estaria atento se algum dos recursos usados para apaziguar a dor da Pokémon.

- Черт, это происходило сейчас ... - Rosnava Piotr.

OFF :

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Off escreveu:
Pode sim! Vai que você acha um Egg por ai...




Céu claro, sol com poucas nuvens
09h15min




Era inevitável as ações Piotr. O rapaz pegava cuidadosamente o Pokémon dos braços da garotinha, após usar um álcool gel suas mãos. A avaliação preliminar começava tentando localizar possíveis casos de sangramento externos. As feridas que tinham, em sua maioria, estavam em estágio de cicatrização, o que comprovava que não foram Taillows que fizeram aquilo, até porque, de bravos aqueles Pokémons não tinham nada, talvez estava até tentando ajudar do seu jeito. Aquela gatinha tinha passado por maus mucados, podendo ter desenvolvido traumas, talvez, que no momento não se manifestavam pelas faltas forças.

Com pouco o que tinha, o rapaz contava a frequência cardíaca e respiratória da Pokémon, que estava muito alta, enquanto fechava alguns ferimentos que estavam em carne viva (graças que a loirinha não tinha percebido, pois senão, ficaria sem comer um bom tempo). A respiração de Skitty alternava, acelerando ao máximo e depois caindo, sendo possível ver suas costelas se distendendo para poder expandir sua caixa torácica com maior eficácia. A Pokémon também se encontrava sonolenta, só reagindo quando Ramonov palpava uma região que doía mais, na região abdômen. Por ser um pequeno abdômen, era difícil dizer qual região mais comprometida. A garotinha que Piotr não sabia o nome ainda e Sneasel apenas olhavam curiosamente, dando a entender que apenas o jovem monotreinador sabia o que estava fazendo...

A decisão era uma só: Centro Pokémon! Sem equipamento suficiente, o rapaz levava o Pokémon normal para o único lugar daquela pacata cidade que poderia ajudar: até uma enfermeira. O jovem, a garota e o Pokémon caminhavam à passos largos nas ruas da cidade. Era pequena, não deveria ser difícil achar o Centro Pokémon, não é? Após alguns minutos, lá estava uma casa comum, como outra qualquer dali, trabalhada em madeira por fora, cercada por um muro. A diferença? Tinha o símbolo padrão do Centro Pokémon que toda cidade tinha.

Piotr entrava no lugar que não era nada moderno, era simples, como uma casa qualquer, ou sobrado. Assim que entrava, via que a recepção do lugar era bem aconchegante, com uma televisão grande passando notícias, um ar-condicionado ligado, que climatizava todo o ambiente. Era possível ver uma escada que levava ao andar superior, com a placa escrito dormitórios, a sua frente, no balcão, uma mulher de cabelos rosados, acompanhado de sua Chansey. Do lado oposto, uma lojinha com vários produtos e um homem gordinho, baixinho e bochechas rosadas que parecia fazer um controle de caixa. Falando com a enfermeira Joy, um rapaz loiro uniformizado com a roupa bege e boné de mesma cor, entregando uma caixa para a enfermeira. Talvez fosse do correio...

- Maninho?!- a garota gritava ao ver o rapaz com a Joy.

- DUDA?- o grito de surpresa do menino era misturado com terro e um pouco de agonia - O que tá fazendo longe de casa?- o questionamento do rapaz veio logo, principalmente porque sua irmãzinha estava acompanhando um rapaz desconhecido.

- Eu to bem, mas o gatinho tá dodói! Ajuda o gatinho, por favor! - o pedido da irmã era ouvido por todos ali. Até o senhor simpático da vendinha saia para poder ver o que estava acontecendo. Joy logo elevou as mãos em sua face, acenando positivamente para sua Chansey, que ia logo pegar uma maca.

- O que aconteceu com ele?- questionava Joy ao rapaz que carregava o gatinho.


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Era um alívio enfim chegar naquela instalação. Suas mãos, antes ocupadas carregando a espécie felina, agora bradavam o ar tentando explicar o que houve. Ele apontava, expandia os braços e balançava-os como uma forma de ilustrar o mais fidedigno possível o que ocorreu.

- Não sei ao certo, apenas vi que dois pássaros estavam próximos deste Pokémon. Quando chegamos perto percebi o quão gravemente ferida ela estava. – Suspirou Piotr. – Realizei os primeiros socorros e fiz o que pude com o que tinha, mas ela precisa de atendimento médico urgente! – Alertava o estudante, com as sobrancelhas arqueadas, tentando expressar a gravidade da situação.

Ele entregaria o Pokémon a enfermeira, que estava acompanhada pela Chansey, e após agradecer e explicar alguns termos técnicos para a enfermeira, explicar o relatório do que havia atestado, voltaria sua atenção a criança que, finalmente, havia encontrado seu irmão. Ele se aproximaria dos dois, com Fane ao seu lado, e esboçaria alguns sentimentos ao ver os dois juntos novamente. – Você é o irmão dela? – Tentaria dizer sem interromper os parentes. – Eu a encontrei um pouco distante daqui. Estávamos em uma praça. – Dizia apontando pela porta a direção do local. – Quando a vi pedindo ajuda. Ela estava... – Refreou seus dizeres ao se lembrar que ela não gostaria que ele soubesse que a garotinha havia feito algo que ele pediu que não fizesse. – Estava brincando com uma pipa. Heh. – Seu sorriso no final foi sincero em expressar que foi divertido.

Romanov estaria atento também a resposta sobre o quadro médico da Pokémon. Esperaria a enfermeira dar a resposta sobre a situação da felina e tentaria ajudar no possível. Era um grande alívio encontrar o Centro Pokémon sem tanta demora. Ele imaginava o quão grave aqueles ferimentos poderiam estar caso seu tratamento fosse adiado. Ele se lembrava do que lhe fez começar a estudar medicina, lembrava de quando estava junto de seus pais. Aquela memória pairando em sua mente fazia o garoto entrar em transe por alguns segundos, era completamente desconfortável ter isso em suas lembranças, mas ainda assim era algo que lhe motivava a dar o seu melhor. Fane, puxando sua blusa, chamava por seu treinador.

Piotr aguardaria as respostas do tratamento da Pokémon em algum local com mesas onde poderia escrever algumas coisas sobre o que ocorreu, tentaria fazer um texto explicando o que ele encontrou, aquelas novas espécies e características descritas pela Pokédex. Fazia também a anotação do endereço do Centro Pokémon da cidade, além de algumas informações importantes como estabelecimentos por onde havia passado. Sua mão acariciava o topo da cabeça de Fane, que deitava em seu colo descansando daquela grande e turbulenta aventura que tiveram naquele dia.

- Все будет хорошо... - Sussurrava o jovem.

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Céu claro, sol com poucas nuvens
09h15min




O relato clínico de como skitty fora encontrado era passado com cautela para a Enfermeira Joy. A mulher de cabelos rosados ouvia atentamente cada palavra que o treinador relatava, deixando claro a sua atenção e também logo notava que o rapaz era bem instruído no que relatava. Sneasel ficava ao pé de seu treinador, observando cautelosamente o olhar pairando de Piotr até a mulher e vice-versa. Ao fim do relato, a enfermeira seguia pelas portas detrás do balcão, onde Chansey tinha levado a gatinha ferida na maca.

Agora o jovem Piotr tinha acabado de deixar o serviço para uma profissional devidamente licenciada para executá-lo. O homem da mercearia ali do lado, sorria para o grupo e voltava ao seu trabalho. O entregador pegava a garotinha no colo, que no momento estava bem triste, enquanto o albino relatava o acontecido.

- Entendo... Desculpe se ela lhe causou qualquer problema... Acontece que ela é uma menina muito levada!- o irmão brincava fazendo careta, na tentativa de arrancar um sorriso de Duda, que apenas olhava para o corredor, sem nem piscar... - Ah, sim... a propósito me chamo Mike... Trabalho nos correios da cidade. E Duda você já conheceu... Você não é daqui não, né? Littleroot é uma cidade pequena, em que todo mundo conhece todo mundo...- o rapaz fazia uma brincadeira enquanto se apresentava ao rapaz que tinha trazido o Skitty para ali e sua irmã, em segurança.


Mike - o carteiro


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