Nakeisha Laouali | |
Informações | |
Nome | Nakeisha Laouali |
Idade | Jovem adulta |
Cidade | Violet - Johto |
Classe | Especialista Flying IV |
Profissão | - |
Carreira | Criadora |
"This wings are made to fly"
Personalidade
Determinada. Objetiva. Criativa. Dona de uma personalidade dominante, Kiki não costuma ter problemas para socializar ou se expressar, inclusive com certa naturalidade para centralizar a atenção das pessoas, arrematando com um riso frouxo que é a cereja do bolo. Contudo, ser o centro nem sempre é algo positivo, pois inconscientemente ela desenvolveu barreiras para se proteger de pessoas tóxicas, de amizades voláteis e de sentimentos que não sejam seus. Assim, tende a guardar as emoções mais íntimas somente para as pessoas que tenham sua confiança. As válvulas de escape existem, é claro, pois nem todo mundo é de ferro, e Kiki encontra seus escapes na arte e nos Pokémon. O canto e a dança, principalmente, externam a intimidade do seu coração, e os Pokémon são as criaturas que ela mais admira, principalmente os voadores, julgando-os puros e de uma inocência cativante, capaz de tocá-la sem dificuldade. Admira profundamente a liberdade das criaturas e julga negativamente os homens e mulheres que maltratam toda e qualquer forma de vida. Portanto, viver em harmonia com os Pokémon e convencer as pessoas do mesmo é a filosofia de vida que Nakeisha.
Aparência
Negra, de olhos castanhos e escuros, cabelo crespo de volume acentuado. Mais alta que o padrão da idade. Tem o corpo esguio e a silhueta do rosto afilada, destacando os lábios e os olhos expressivos. Não costuma vestir cores vibrantes, mas gosta de toques brilhantes nos tecidos ou acessórios que carrega. Tende à versatilidade no visual, tanto para roupas quanto para o cabelo. É fácil encontra-la em roupas simples e casuais para tarefas diárias; peças largas são itens de grande valor para ficar em casa; mas, penteados excêntricos e uma variedade de acessórios são mais que necessários em eventos; e quando muito inspirada, pode até fantasiar-se.
Família
Akani: Pai. Empresário. Atualmente administra uma pequena empresa em Rustboro City, além de atuar em consultoria particular. É um dono de casa dedicado, cujo maior hobbie é a culinária. Tem uma relação de zelo, cuidado e responsabilidade com os filhos.
Keisha: Mãe. Cientista. Desenvolve estudos oceanográficos em Tohjo e nas Rotas Marítimas de Hoenn, por isso vive viajando. Quando em casa é uma mãe alegre e cúmplice. Não gosta dos afazeres domésticos, então se rende à curtir e mimar os filhos com bobagens e guloseimas quando pode.
Ekon: Irmão mais velho. Professor. Leciona no Colégio de Rustboro desde as catástrofes em Johto. É muito gentil, educado e generoso. Herdou do pai os dons culinários e o senso de responsabilidade com a família. Ele e a caçula hoje tem uma relação forte e cúmplice, graças à convivência.
Eliud: Segundo irmão. Atleta. Ganha a vida viajando atrás de competições e desafios de esportes radicais e em lugares perigosos. Hiperativo, egocêntrico e brincalhão, se diverte pregando peças e/ou irritando os irmãos. Tem uma relação amigável, porém instável, com a caçula.
História
Cria da primavera, Nakeisha carrega no sangue certa nobreza. Seu pai é empresário e sua mãe cientista, ambos com sobrenomes e reputação a zelar, e um status social a manter. Não são ricos, necessariamente, mas seu padrão de vida é acima da média, não há como negar. Portanto, o começo da infância de Kiki em Violet, cidade em que nasceu, foi repleto de mimos e privilégios, multiplicados pelo fato de ela ser a filha caçula e única menina de uma linha com mais dois irmãos: um atleta e outro professor.
Sempre protegida em excesso, é nesse cenário que a garota se vê forçada a desenvolver desenvoltura e atitudes dominantes para conquistar e fazer valer o máximo de vontades que conseguisse. Criança demais para discernir e questionar as coisas, era extremamente contente com a rotina imposta, com seus dias ocupados pelas aulas de artes e etiqueta desde que ela se lembra, além, claro, das disciplinas na Escola de Treinadores, conquista da mãe que, enquanto cientista, tinha plena consciência de que nem só de boas aparências a filha viveria quando amadurecesse.
Essa era toda a realidade conhecida por Nakeisha. Tinha amigos cultivados por anos, amizades verdadeiras; uma família estável e presente, com pais atenciosos, e um grande senso de respeito aos Pokémon, porque os habitantes de Violet, principalmente por causa dos sábios da Torre Sprout e o líder de Ginásio da cidade, se esforçavam para viver em harmonia e cooperação com os Pokémon e essa filosofia se enraizou na personalidade de Kiki. Tamanha estabilidade não podia ser mais frágil...
Com os acontecimentos fatídicos em Johto e Kanto, literalmente todo o mundo da garota foi alterado, somado às transições inerentes da idade. A família foi forçada a mudar-se para Hoenn, lugar novo e estranho. Vivem hoje em Rustboro, uma das cidades mais desenvolvidas da região. A mudança foi necessária e o lugar também, pois seu pai e irmão puderam ser transferidos e empregados lá. A mãe “ficou para trás” – por assim dizer –, porque seu trabalho é necessário em outros lugares agora. O segundo irmão é quase nômade, indo até onde as competições o levam.
Rotina desfeita, mudança de ares, amizades desmoronadas, rostos desconhecidos, família desestabilizada, mãe ausente. O mundinho de Kiki se transformou de uma forma que ela não aprovou. Os anseios e medos dos pais, depois do que vivenciaram em Johto, se refletiram no protecionismo. Agora ela passa a maior parte do tempo trancada em casa, vendo o tempo passar através do pequeno cenário enquadrado pela janela do quarto. Tenta manter as amizades fragilizadas através do telefone, pois não consegue criar novos laços com aquela gente diferente e recente. Só sai de casa para ir à nova escola, mas já está saturada de aprender teorias e teorias sobre os Pokémon, se limitando a encontra-los quando emprestados pela instituição para as aulas.
Dentro de tudo isso, é difícil dizer em que ponto desta história a admiração de Nakeisha pelos Pokémon voadores se transformou em algo maior. O processo foi tão natural que ninguém pareceu notar. Desde bebê os voadores eram os que arrancavam mais sorrisos dela, quase sempre distantes demais para que os tocasse com as mãozinhas estendidas. Talvez seja o ritmo constante e quase hipnótico do bater de asas, talvez o canto ecoante que a inspira a cantar junto, talvez o mistério por trás da “mágica” que os faz realizar o impossível ao humano: voar.
Tanto encanto a fez se interessar mais pelas coisas relativas a este tipo de Pokémon, por curiosidade ou não. Retratou-os na arte e acumulou informações científicas, facilmente alimentadas pelo conhecimento da mãe e da escola. Hoje, olhar o voo dos Pokémon pela janela lhe traz conforto, mas cutuca uma ferida que se abre: a inquietação de um prisioneiro passivo que começa a se dar conta de sua situação. O bater de asas dos Pokémon já se traduzem em uma silenciosa ânsia de liberdade.
A partir da adolescência, finalmente, é a sua percepção do mundo que se transforma, assim como a infância lhe abandona. Sua personalidade se solidifica e seus desejos se tornam objetivos maiores. Ela quer entender o que levou o mundo a mudar tanto, assim como também quer mudar o mundo para si. Viver em cooperação e harmonia com os Pokémon é uma filosofia de vida e uma condição. Ela não quer ter que se submeter a mais catástrofes, de qualquer natureza, para não perder mais nada nem ninguém. Sabe que precisa abrir suas próprias asas e alçar voo. Precisa se libertar e conhecer o mundo de uma nova perspectiva.
Trivia
● Kiki é sagitariana;
● Seu apelido foi dado pelos irmãos porque, quando ela era bebê, o primeiro som que aprendeu a fazer foi "kiki", imitando o cacarejo dos pequenos pássaros abundantes em toda Violet City;
● Sua personalidade é inspirada na sobrinha do player, Koi;
● Looks, trejeitos e expressões faciais são inspirados em artistas como Amandla Stenberg e Normani Kordei, afinal, todo mundo tem, pelo menos, duas faces...
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