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[Blackthorne] A Grande Cidade dos Dragões ft. Lysander Estranho

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Mensagem por Katakuri Dom maio 31 2020, 18:55

OFF: Olá narrador! Espero que a rota seja muito legal e possamos aproveitar a MARAVILHOSA BLACKTHORNE. O matt tbm vai participar!

PS: se não for incômodo, poderia pedir pro Luch pra Clair ou o Lance ou os dois aparecerem na rota? Afinal é a cidade que eles nasceram qqqq 

Agradecido desde já



A incomparável Blackthorne!



A viagem até Sienna, a ilha flutuante, havia sido bem longa e com uma visão bem... monótona, por assim dizer, apenas o azul oceano por quilômetros a fio. Em questão de minutos Katakuri já estava cansado. Quando voava em Flygon, pelo menos podia mudar o ritmo, fazer acrobacias, aproveitar o ar livre e se divertir. Mas ali, naquele avião, não podia fazer nada além de observar os outros tripulantes, todos parecendo querer ajudar o novo continente.
 
Para falar a verdade, Katakuri pouco se importava muito com Kanto e Johto... não lhe veja mal, achava ótimo que as chuvas tivessem parado e que milhares ou até milhões de pessoas poderiam voltar para suas casas... mas não era algo que o treinador iria querer ajudar, afinal, não entendia nada de construções e afins, achando que iria fazer mais mal do que bem por ali. Sabia seus limites e reconstruir um continente era um deles!
 
Todavia, a oportunidade de ajudar a famosa cidade dos dragões era algo que até em pensamento fazia seu coração queimar de vontade. Achava Carlos o treinador de dragões bem chato e que vivia querendo lhe impor limites ou brigar com ele... bem, por ele ser quem era. Um jovem, com a idade à flor da pele e com muitos sonhos, assim como um dragão, não gostava de ser controlado. Bem, a vida iria lhe ensinar que na verdade Carlos estava bem certo e ele errado. Porém, continuando o relato, Katakuri queria conhecer Blackthorne e ajudar a reconstruir o lar dos maiores treinadores de dragões. Clair e Lance. Sabia mais esses nomes do que de seus parentes, inclusive os mais próximos. Eram o seu fascínio quando criança... e de certa forma, até os dias de hoje. Sempre sonhou em um dia conhece-los... e no outro, supera-los, afinal, um treinador de dragões não se contentaria a chegar em algo como “mesmo patamar”. Era abaixo ou acima... bem, era assim que tinha crescido, mas conversar com Winnie pareceu mexer com Katakuri de forma que talvez apenas chegar no nível deles fosse algo interessante... caso viesse a supera-los, que bom, mas não seria bem seu grande objetivo.
 
Conversando consigo mesmo, a viagem nem parecia tão chata mais. Além de pensar nos grandes treinadores, pensava também em seus pokemons, cada vez mais fortes. Muitos duvidavam dele quando falou que iria ser um especialista em dragões... bem, não duvidariam mais, se lhe vissem. Esse pensamento fazia Katakuri esboçar um sorriso bobo. Quando voltasse para Opelucid, iria fazer a festa naqueles “treinadores de dragões”... quem sabe até vencer o Drayden!
 
Enfim, chegava na tão famosa ilha flutuante, conseguindo vê-la das janelas, restando boquiaberto com aquilo. Era muito surreal para ser verdade! Parecia uma grande cidade... mas no meio do mar! Como era bem tapado para tecnologias, aquilo, para o treinador, seria algo que ele esperava ver... bem, daqui uns 20 anos! Mas não, estava ali, quase na sua frente! Ao aterrissar, Katakuri respirava fundo, sentindo aquela bela e firme brisa marítima, enquanto admirava aquela cidade que parecia saída de um livro de ficção!
 
Tentando entender como funcionava as coisas por la, Katakuri logo achava um local que vendia golpes para Pokemons, aproveitando a deixa para equipar seu time com os melhores movimentos... bem, que podiam pagar. O sistema era novo, mas já muito caro! Certamente o jovem iria reclamar no Procon Pokemon sobre a abusividade daqueles preços!
 
Depois de entender mais ou menos como as coisas funcionavam, Katakuri tentava achar a fila ou algum local onde ocorreria o recrutamento, ficando sabendo também de uma espécie de palestra que iria ocorrer... bem, fosse o que Rayquaza quisesse!
Valeu Ranzito!
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Mensagem por Léo Dom maio 31 2020, 22:07

Como um perfeito contrapeso à personalidade enérgica e enojante de Dawn, chegava ao cenário Lysander Lestrange. Sua viagem até ali fora tão entediante quanto qualquer outra que tivera naquele tipo de transporte, o que já era esperado. No entanto, tudo mudava quando enfim chegavam à tal Sienna. Queira ou não, o pedido de ajuda à Kanto e Tohjo havia sido um tanto geral, de forma que o local encontrava-se repleto dos mais estúpidos e cansativos treinadores. - Tsc... Já começo a me arrepender de ter vindo aqui. - Resmungava ele com o seu fiel companheiro: Bacchus. O grande urso havia sido liberado assim que o rapaz chegara a Sienna, o que o aliviara ao menos um pouco. Diferentemente de Lysander, Pangoro jamais estiver por aquela "nova" região, de forma que tudo ali parecia chamar sua atenção de maneira tão especial ao ponto de sequer notar os resmungos frequentes de Lys.

- Criatura estúpida, tô falando com você... - Resmungara novamente o rapaz, dando um pequeno empurrão em Pangoro com a lateral de seu braço. Em parte, não o julgava, pois bem sabia que Pangoro, como a eterna criança que era, estava fascinado com tudo a seu redor, mas ser ignorado por ele não o fazia se sentir muito melhor. Bacchus, no entanto, ao notar seu treinador após o esbarrão, simplesmente retribua tal ato. No entanto, sem fazer ideia de sua força, acabara por desestabilizar o rapaz que era então lançado ao chão. - Arg... Seu animal! - Dizia ele em um tom estranhamente cômigo enquanto um sorriso finalmente surgira em sua face. Bacchus, no entanto, preocupado com seu mestre, começara a se desculpar e se oferecer para ajudá-lo, porém logo fora evitado por este. - Não seja bobo, Bacchus... Alguns arranhões não significam nada para mim. - dissera ele, já a se colocar de pé enquanto estapeava suas vestes. O urso, apesar de ter sua ajuda negada, insistia ao menos a ajeitar as roupas de Lysander, que pareciam tortas em seu corpo.

- Vamos, vamos... Chega disso... Temos que saber o que fazer para... - Continuara ele a afastar as mãos do urso de si, porém interrompendo a si mesmo auando notara a presença de alguém conhecido em meio todos aqueles idiotas. Era Dawn, o rapaz a quem emprestara um de seus artigos, seu Lucky Egg. - Tsc... Aquele idiota dos dragões está aqui também? - Emitia ele, pouco se importando com seu tom de voz, ou se alguém mais o ouvia. - Mas tenho que dizer... A presença dele até que me é meio oportuna... - Continuara ele, já a avançar até Dawn e chamar sua atenção com um toque em seu ombro. - Gostaria que devolvesse aquele item que lhe emprestei. - Era direto e um tanto arrogante a princípio, porém sua atitude logo era notada por Pangoro, que tratava de dar um soquinho no topo de sua cabeça, como se dissesse: Não seja mal educado. Ora... Uma grande criança falando que não deveria agir daquela forma?

- Olá, a propósito. - Completara ele ao revirar seus olhos diante do gesto de Pangoro. - E então? Onde exatamente você pretende prestar seus serviços? - Sua fala ainda assim era um tanto mecânica, mas ao menos estava sendo mais aberto a alguma interação do que fora visto em sua primeira interação. Um último olhar a Pangoro bastara para transmitir o sentido de "Satisfeito?"


Última edição por Matt em Seg Jun 01 2020, 10:40, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Katakuri Seg Jun 01 2020, 00:51

A incomparável Blackthorne!

OFF: Devolver o Lucky Egg para o Matt (está equipado no Haxorus)

Enquanto esperava na fila, um rapaz se aproximava dele, já lhe cobrando algo. Geralmente, Katakuri iria se virar já querendo briga... ora, quem se aproximaria de uma pessoa cobrando algo? Todavia, ao se virar, encontrava Lysander, o anjo em suas aventuras que lhe emprestara o Lucky Egg, fator fundamental para que pudesse ter seu Haxorus.
 
A outrora fúria se transformava em uma alegria radiante, com o Katakuri dando leves tapinhas no ombro do rapaz, que estava acompanhado de um grande urso bem estilo – Ah, é você, meu camarada Lysander! Prazer te ver também hehehe – Katakuri já sabia que Lysander era meio estranho, então essa cobrança direta não era algo fora do... comum!
 
Porém, o treinador de dragões ainda tinha dúvidas se o Lestrange era um incelzinho ou apenas bastante introvertido. Enquanto não conseguia confirmar suas dúvidas, iria trata-lo com alguém “especial” – Seu Lucky Egg está aqui e foi bem útil! Consegui um novo pokemon, um bem especial e poderoso, como parece ser esse seu urso – Katakuri pegava a pokebola e lançava Haxorus em campo! O dragão também era imponente, se assemelhando ao urso – Esse aqui é Neltharion, meu Haxorus! Obrigado viu! Sem seu ovo eu jamais conseguiria! – pegava o Lucky egg e devolvia ao treinador. – Estou realmente muito agradecido! Já que perguntou – Katakuri, na maior cara de pau, passava o braço pelo pescoço de Lysander, como se fossem amigos de longa data e, com seu sorriso habitual, tentava convencer o treinador de noturnos a ir com ele
 
Lys... posso te chamar assim? Lysander é muito grande hehehe. Enfim, eu tava indo para a cidade dos dragões... sempre foi meu sonho ir lá conhecer e eu pensava que nunca iria conseguir! Agora com essa oportunidade... meu coração queima de alegria hehehe! – apertava um pouco mais o pescoço do jovem ao contar sobre sua paixão, os dragões – Sempre fiquei sabendo que era uma cidade bem charmosa e linda... mal posso esperar para chegar lá! O que acha? Topa?
Haxorus ficava observando toda aquela cena, de seu treinador feliz da vida e também se empolgava, chegando perto de Pangoro para interagir, no maior estilo "e ai, tudo de boas?". Neltharion era atraído por pokemons fortes, vivia de desafios e querer se mostrar poderoso, estar no grupo dos grandes!
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Mensagem por Léo Seg Jun 01 2020, 09:43

- Cidade dos dragões? Isto sequer existe? - Se colocava a refletir sobre que tipo de relação uma determinada cidade deveria ter para ser considerada coo "A cidade dos dragões", da mesma forma que questionava se, para Dawn existia tal cidade, haveria também uma cidade para os noturnos? Bem, podia ser apenas confusão mental de sua parte, mas de qualquer forma, a oportunidade lhe era bem positiva, pois ele mesmo não tinha objetivo algum em qualquer outra cidade de uma das duas regiões. No entanto, não tinha muito tempo para pensar em tal assunto, uma vez que parecia estar lutando para se desvencilhar dos braços do jovem treinador de dragões. - Ei ei... - Retrucava ele de início, logo dando continuidade. - Tá, tá... Tudo bem... Blackthorne então, agora solta. - Finalizava ele, finalmente conseguindo se liberar do rapaz e dar um passo para trás, como a deixar claro que gostava de ter seu próprio espaço.

Ajeitando suas vestes, se colocara a então dialogar agora com mais tranquilidade. - De qualquer forma... Não conheço alguma cidade desta região que seja conhecida por seus pokémons sombrios, ou qualquer outra mais interessante para ir... E a forma que você descreveu a tal cidade dos dragões me pareceu interessante, confesso... Então por mim, tudo bem. - Enquanto explanava as razões de aceitar a proposta de Dawn, Lys liberara um rápido olhar a seu Pangoro, que como uma criança, já estava em termos amigáveis com Haxorus, o que lhe perturbava um pouco, porém terminava por dar de ombros, uma vez que, se seus treinadores passariam algum tempo juntos, o fato de ambos se darem bem, era no mínimo positivo. No entanto, também como qualquer outra criança, seu foco logo mudava, simplesmente a se esquecer da presença de Haxorus para então cutucar a seu treinador.

- Não. - Respondia o treinador imediatamente, já ciente do que o grande urso estava a pretender com tal gesto. Diante da negativa, o urso o cutucava novamente, persistente. - Humpfh... Ai, ai... Desisto de te botar em forma. - Rendia-se ao fim, vasculhando sua bolsa em busca de um pacote de batatinhas que imediatamente era retirada de sua mão por Pangoro, que já sentava-se ao seu lado para deliciá-las. - Pois é... Muito especial, este aí. - Dizia o treinador a Dawn, com um largo sorriso em sua face, ao falar do grande urso, que fora elogiado pelo treinador de dragões. De fato, era extremamente apegado a Pangoro, mas a diferença brusca de personalidade entre ambos poderia parecer a muitos algo estranho, mas a ambos, era algo simplesmente normal e até mesmo divertido. - Enfim... Para Blackthorne então. Alias, pode me chamar de Lys, se assim preferir... Não me é incomodo.- Emitira ele ao fim, de forma que tomada tal decisão, bastava finalizar o que havia de pendente por ali, para então seguir até a "famosa" cidade dos dragões.

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Mensagem por Katakuri Seg Jun 01 2020, 10:03

A incomparável Blackthorne!



Lysander parecia bastante incomodado com o jeito... expansivo de Katakuri. Todavia, o treinador não era assim com todos, mas somente com aqueles que julgava serem “companheiros”. Vendo que o emozinho queria ficar mais afastado, Katakuri facilitava para ele se soltar. Respeitar o jeito e o espaço dos outros era essencial para a vida em sociedade... aprendera isso com seus avós!
 
OBA! Boa Lysander! Prometo que não vai se arrepender... fiquei sabendo, ouvindo uns papos por aqui, que talvez a Líder da cidade, Clair, pode estar lá... talvez até o multicampeão Lance, que também é nasceu na cidade! Já pensou, encontrar um Elite 4? Nossa eu ia correr atrás dele até ser contido heheheh. Zoeira! To brincando, não sou assim não.
 
O gótico então comentava sobre uma cidade de noturnos, a qual não existia... mas o fato de Lysander ter comentado aquilo deixou Katakuri curioso – Cidade de Noturnos? Por acaso você é um especialista nesse tipo? Se for, bem, somos dois especialistas heheheh. Sou de dragões, até virei aprendiz do Carlos, lá em Aztlán... apesar de achar ele um pé no saco...bem, era o único disponível para me ensinar sobre meu tipo heheheh.
 
Conversa ia e vinha, enquanto o treinador de dragões ficava cada vez mais interessado em Lysander, que era um jovem promissor – Tu é bem gente boa Lys! Para ser sincero, esse teu jeito introvertido e meio... gótico é um pouco estranho hehehe mas você é uma pessoa muito show de bola! Então... tu é de alguma dessas regiões aqui? Eu, por exemplo, sou de Opelucid, laaaaaá em Unova, longe pra cacete... entendo nada desses continentes aqui hehehe.
 
Depois de um tempo, Lysander parecia se render às tentativas de seu urso e lhe dava uma comidinha, fazendo Katakuri rir da interação entre os dois – Vocês são uma dupla e tanto! Pangoro tem que comer bem... acha que é fácil manter esse corpinho sexy? Tenho um que é meio assim também, mas ele parece que come com os olhos! Passa mal, deita e hiberna lá... tenho sempre que me lembrar de dosar a comida dele! Enfim... bora procurar como que a gente vai pra cidade? To meio perdido nessa imensidão!
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Mensagem por Léo Seg Jun 01 2020, 10:50


Lysander e Katakuri - BLACKTHORN CITY

Aos poucos, da sua própria maneira, sentia-se mais confortável com a presença de Dawn. De fato, jamais se sentiria tão confortável com alguém de tal personalidade, mas ao menos ao menos poderia se adaptar para que aquela combinação de personalidades não se tornasse um desastre. Bem... Desde que ele desse o espaço necessário para Lysander, o jovem estaria bem. - Digamos que você também é "Gente boa". - Respondia o jovem ao comentário de Dawn sobre sua personalidade, apesar de manter uma de suas sobrancelhas arqueadas em um tom de dúvida sobre a questão de ser ou não gótico. De qualquer forma, poderia não parecer, mas vindo de Lysander, aquele era um belo elogio; uma forma velada e discreta de dizer que ele não é tão ruim quanto imaginara que seria. De fato, suas reais intenções para com a vinda à Tohjo pareciam um tanto interessantes a Lysander, que ajeitando suas vestes, parecia refletir sobre. - Hum... Vejo que você não tem muito interesse em ajudar a região, não é? - Constatava ele ao fim, ao retirar seu casaco e jogar sobre as costas de Pangoro, que sequer o notara.

- Um tanto egoísta, não? - Finalizara ele, a larguear ainda mais seu sorriso enquanto se escorava nas costas de Pangoro. - Mas tudo bem... Tudo bem ser um pouco egoísta, e se me permite dizer, não sou melhor. - Finalizava ele acerca do assunto, ainda com o sorriso; pois, o fato de conhecer um pouco mais a personalidade não muito altruísta de Dawn, o fizera se sentir bem, pois não seria o único lixo de pessoa naquele lugar. Um pouco rígido consigo mesmo, mas era como se sentia na maior parte do tempo - Pois bem. Eu o ajudarei. Até por que... Ainda não sei bem o que me trouxe de volta a estas bandas mesmo. Sou das Orange Islands, um complexo de ilhas não muito distante daqui, que curiosamente continuam submersas e ninguém se preocupa. - Resmungava ele, a brincar com o Lucky Egg que lhe fora devolvido.

- Alias... Não me considero um Especialista... Não ainda. Mas, algo próximo disso, quem sabe. Estou sobre as instruções de Christina, a Gym Leader de Dark Types de Hoenn, já a algum tempo. Não é como se tivéssemos tido muitas interações, mas... Ela é uma boa mestra. - Seus olhos mantinham-se voltados ao item em suas mãos, mas era claro que ainda mantinha o diálogo com Dawn. - Alias. Não deve ser tão difícil chegar a Blackthorne... Mas, tem tantas pessoas por aqui, que fica difícil de ver alguma coisa... - Disparara ele, a dar um tapinha nas costas de Pangoro, que imediatamente se levantava. Sem desviar o olhar de suas batatinhas, e com uma única mão, pegara o rapaz pela cintura e o colocara sentado em seus ombros. - Vamos, Pangoro. Já perdemos muito tempo nesta Sienna. - Apontara ele para a direção onde dali de cima poderia ver a área de atendimento, para então após todos os trâmites legais, chegar à cidade de Blackthorne!

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Lysander A. Lestrange





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Mensagem por Victoria Seg Jun 01 2020, 19:31


OFF: Ai, vou ter que narrar o meu maior crush do lado de um mono-dragon ralé... sinceramente Matt, que companhia em. Enfim, divirtam-se <3

Desconfortável. Se alguém fosse resumir aquele encontro inesperado, certamente definiriam com esse adjetivo tão pouco utilizado. Lysander parecia conseguir se adaptar ao jeito expansivo de Dawn, mas dizer-lhes que fazia mais do que isso seria uma mentira escabrosa. O famoso apólogo do cacto com o balão! Resumido na inocente presunção de que Katakuri pudesse vir a ser uma boa companhia. Certamente a prática lhe mostraria a falha que era presumir isso. Nosso balão até tentou contornar; dar a volta, evitar contatos próximos-demais, mas teria que encher-se de muito gás hélio (e nobre) para pegar altura suficientemente segura do rapaz.

Como um bom cacto, o mono-dragon não percebia sua inconveniência. É claro que Lysander poderia ser mais ostensivo ou ao menos mais direto, mas sinceramente... adiantaria? Sinto que não... talvez o mais pragmático fosse miná-lo aos poucos, escancarando hipocrisias e discursos infundados do próprio rapaz. Quem sabe assim ele ao menos não se pula mais antes de falar; do verbo polir e não pular, é claro.

Num misto de disse-me-disse & entrega-não-entrega, os dois resolveram suas pendencias e estranhamente decidiram seguir juntos. Por quê? Não faço ideia; não há lógica aqui. Não consigo imaginar Lysander concordar com ideia tão torpe, ainda assim numa quebra de expectativas gerais... lá estava ele. Contraindo-se contra o tal ser espaçoso e desajeitado. Talvez o mono-dark não seja apenas masoquista; há um limiar entre se considerar um lixo e desejar tornar-se ainda mais sujo. Ele ultrapassou esse limite, avançou o sinal vermelho, continuou andando e fora até o outro extremo: se rebaixara ao máximo ao permear a companhia do jovem mais bronco dali.

Ok, Katakuri e Lysander que me perdoem, não falarei (muito) mais mal de vocês (e para vocês). Logo mais esse papo furado os atrasariam; assim como a parada completamente desatenta de Katakuri na loja o fez perder o discurso dxs líderes de cada setor. Pois bem, teriam que ir sem saber direto como ou onde; felizmente o grande Haxorus do garoto desengonçado os denunciavam por completo. Nem precisava pensar muito para saber que seu treinador (1) não era dali e (2) nem viera sem objetivos óbvios. Se há algo que um fascinado por dragões quer (e me assusto em dizer que Katakuri Dawn não é o único da estação), é conhecer Blackthorn. Talvez por isso um homem estranho se aproximou da dupla. Se o encarassem bem, reparariam em seu uniforme de segurança, sua altura próxima dos dois metros, seu corpo bastante largo, braço enorme e, principalmente, sua careca brilhosa... sua testa estranhamente refletia a luz artificial daquela redoma diretamente nos olhos de Pangoro, que ficara um pouco alvoroçado com isso...

- Meu amigo, você vai pra Blackthorn? - Questionou o segurança, falando diretamente com Katakuri e ignorando por completo a presença do outro garoto que nem me atrevo nomear; de tão irrelevante que fora para a abordagem - Tem um helicóptero indo pra lá que ta saindo agora, só que guarda esse pokémon que tu não pode entrar com isso, meu consagrado... - Um vocativo diferente, mas que revelava uma afinidade bastante esquisita e inesperada - Corre que da tempo de pegar.

De fato daria tempo; isso é claro, se corressem. O Helicóptero estava no extremo Norte da ilha Sienna; os dois estavam perdendo tempo ao centro-oeste. Seria melhor que apressassem o passo se quisessem seguir o apontar de dedos do segurança que, em sua roupa, tinha um broche que o intitulava como "Noé".
Se os dedos do nosso Noé não fossem suficientes, talvez nossos protagonistas se contentassem com placas informativas por toda a cidade-artificial, que facilmente sinalizava o heliporto destinado para voos à Johto.

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Mensagem por Katakuri Ter Jun 02 2020, 00:52

A incomparável Blackthorne!



Conversando com Lysander, Katakuri não percebia que havia se “esquecido” de bancar o bom moço, dizendo que estava ali para... bem, “resgatar o sofrido continente de Tohjo?”, ou “salvar as pessoas desabrigadas da região e honrar os mortos, tentando recuperar o local?”. Bem qualquer dessas desculpas certamente o jovem usaria para mascarar suas reais intenções se estivesse na presença de alguém importante ou que manter as aparências fosse uma atitude esperta, como quando está com seu mestre.
 
Todavia, conversando com o emo, parecia estar com um “amigo” e as defesas eram reduzidas. Katakuri ficava meio que imóvel, boquiaberto sem ter o que falar, para em seguida rir, colocando a mão na nuca – Ai você me pegou hehehe. Esqueci de seguir a cartilha de bom samaritano e dizer que estou aqui para ajudar apenas...mas não me leve a mal, geralmente sou altruísta e gosto de ajudar.... menos quando se trata de dragões. Como bom treinador que, assim como você, também tenta ser especialista, adoro aprender mais sobre esse tipo, inclusive estive na Escola de Rustboro para aprender bastante... mas as informações de lá não são grande coisa... entretanto, quem sabe Blackthorne não seja esse local, onde eu possa aprender tudo o que preciso hehehe. Então... sim, nesse caso sou egoísta mesmo. Me declaro culpado desse crime de não querer ajudar Tohjo por bondade de coração eheheh – o treinador até levantava as mãos, brincando com o fato.
 
O papo então chegava em um ponto interessante, com Lysander falando de onde ele era e que também era aprendiz! – Rapaz, dois aprendizes e ginásio de Hoen em uma missão para ajudar Tohjo... quais as chances disso ocorrer?! Parece que o destino nos quer juntos para se aventurar pelo continente heheheh. Quem sabe não descobrimos algum plano para ajudar as Ilhas Laranjas também! Creio que algo do tipo deve estar sendo preparado pela Sienna também! – Katakuri tentava... “animar” Lysander, apesar de ter um receio de que não adiantaria muito... o rapaz era muito pra baixo para surtir efeito!
 
Enquanto Lysander subia em seu Pangoro para tentar olhar melhor, um velho se aproximava e perguntava o óbvio, indicando o local que iria partir para Blackthorne – Oh... Noé! Valeu ai pela ajuda! Eu pensei que tinha que preencher um formulário e apresentar seus pokemons e então pegar a missão antes de ir para Tohjo de verdade... pelo jeito a Administração desse local é meio bagunçada ou talvez alguém tenha exagerado demais na burocracia hehehe. Enfim, agradeço mais uma vez! – se virando para Lysander – Então, Lys... bora correr? Essas placas devem ajudar a gente a chegar lá!  - Katakuri voltava Haxorus para a pokebola e liberava Flygon, com a pokemon chegando já voando pelos céus claros. Em seguida, com uma assobio, subia no pokemon e estava pronto para voar – Desculpa, correndo não, voando heheheh! – apesar da piadinha, o treinador iria esperar Lysander se ele fosse trocar de pokemon, ou acompanhar o ritmo do jovem se ele fosse com o Pangoro mesmo! A hora estava chegando e Katakuri apenas esperava que a fanfic da narradora não o humilhasse tanto quanto o primeiro post... afinal, um cacto pode furar qualquer um que chegue perto demais rsrsrsrs
Valeu Ranzito!
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Mensagem por Léo Ter Jun 02 2020, 09:54


Lysander e Katakuri - BLACKTHORN CITY



- Sério? O destino? - Dizia Lysander em um tom razoavelmente alto, talvez justamente para que Dawn o ouvisse. - Interessante hipótese... - A este ponto era possível notar o elevado nível de sarcasmo em sua voz, porém a razão disto, Dawn jamais saberia. Isto, pois, em partes nem mesmo Lysander sabia o que mais o incomodara na afirmação do jovem Mono-Dragão. A primeira coisa que o perturbava era o fato de que culpar o destino por todo e qualquer evento, seja bom ou ruim, era algo tão medíocre e infantil que não poderia ser perdoado... Não que Dawn tenha o feito deliberadamente, mas há pessoas que de modo geral o fazem frequentemente. A segunda era a de que, se porventura estivesse de fato destinado a alguma coisa, não via hipótese alguma em que sua aventura ao lado de Dawn, ou mesmo o seu próprio destino de modo geral, pudesse resultar em algo positivo. Talvez culpar o destino fosse a melhor escolha se isto fizesse com que sentisse melhor consigo meso, não é? Talvez fosse isto o que estava subentendido no interior de cada frase "É o destino que quis assim", aliviar suas culpas ou de modo geral, mascarar uma verdade trágica, mas aceitar isto estaria contra a primeira coisa que o perturbara naquilo tudo para início de conversa. Pois é... Lysander não era uma pessoa muito fácil de se compreender... Ou como um verdadeiro balão de hélio, a se perder em meio a seus pensamentos e se desconectar temporariamente do solo. - Desculpe, mas não acredito em destino... - Finalizara ele, com a intenção de se desculpar por seu tom, bem como a por um fim em seus próprios pensamentos, chegando a conclusão de que ainda não estava tão desesperado ao ponto de botar suas culpas no destino.

Eis que, assim que terminara sua frase, a figura de um homem se aproximara de Dawn, ignorando Pangoro e seu treinador por completo. De fato, aquilo não o preocupava nem um pouco. Não estava ali para chamar atenção, ou qualquer outra coisa do tipo, então não se preocupava com isso, mas sim com o fato da leve perturbação sofrida por Bacchus diante dos reflexos de luz que eram direcionados a sua visão pela careca do homem. - Sh... Sh... - Silvava ele na tentativa de acalmá-lo ao mesmo tempo que tocava sua face para voltá-la a uma posição em que a luz não mais o perturbasse. No mais, não fora como se estivesse tão interessante na conversa dos outros, mas apesar de ter sido ignorado tão bruscamente, ainda assim estava tão perto que era praticamente impossível não ouvi-los, então da mesma forma que Dawn, estava agora ciente de um que transporte estava saindo dali para Blackthorne nos próximos instantes. Assim que Dawn virara para si, Lysander já estava a escorregar pelas costas de Pangoro e então ressurgir, a seu lado. - Me parece uma oportunidade que não podemos perder. - Dissera ele, apesar de desviar um rápido olhar a todas aquelas pessoas e a instalação como um todo. - Mas, confesso... É também um tanto estranho que não tenhamos que enfrentar toda uma burocracia para isto... Eu até gosto de burocracias... Bem. Tanto faz. O quanto antes chegarmos lá, melhor. - Continuara ele, a deslizar o Lucky Egg que estava em suas mãos para o interior de sua pasta, bem como retirar dali a esfera de Pangoro para retorná-lo. - Descanse um pouco amigo. - E com um lampejo avermelhado, o monstrinho fora sugado ao interior do objeto, derrubando o saquinho de batatinhas agora vazio ao chão. Lys o pegara e enfiara na bolsa também, para quando encontrasse algum lixo (Talvez Dawn?), e também para já retirar dali a esfera de Marte, seu Honchkrow.

A ave liberara um curioso e imediato olhar para Lysander, pois soubera imediatamente que estava em um lugar diferente de Hoenn... Talvez fosse algo no ar? Bem... Estava em sua terra natal, o que poderia ser motivo de alegria à rabugenta ave que também não demorara a identificar a razão de sua presença. O corvo fora preso a sua jaqueta e dali levantavam voo rumo a direção de tal veículo. De fato, era a forma mais rápida e fácil de alcançar o objetivo, pois ao menos não teriam de se esgueirar entre todas aquelas pessoas, ou mesmo andar. Bom... Ao menos Dawn tivera uma boa ideia... Talvez estivesse disposto a ignorar os espinhos do cactos para desfrutar de sua flor... Ora... Talvez, toda aquela personalidade expansiva, fosse de fato como os espinhos de um cacto, a proteger a si mesmo e disfarçar sua beleza interior - Ou quem sabe seu lado mais feminino.

Que vergonha... Uma desculpa destas parecia ainda mais esfarrapada que culpar o destino por aquele encontro. A realidade? Se Katakuri fosse como um cacto, ele não teria nada além de espinhos.


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Lysander A. Lestrange





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Mensagem por Victoria Ter Jun 02 2020, 15:38


Numa rodada de conversas quase que ensaiada, Katakuri se preocupa em se explicar, falando pelos cotovelos e deixando Lysander mais uma vez em uma situação desconfortável. O garoto se perdera em seus pensamentos e logo denunciara mais um pequeno fragmento da fala de Dawn, que certamente iria se cansar disso mais cedo ou mais tarde.

Ou não.

No fim, não parecia implicância do garoto, apenas uma imposição sutil que, inevitavelmente, atacava as crenças de nosso mono-dragão. Veja bem, chega a ser injusto Katakuri ficar irritado com isso; fala sem pensar o tempo todo, metralha palavras sem pudor e, no fim, ficará irritado com raras suposições e pontuações alheias? Esperemos que não. Se ele pode ser expansivo o quanto quisesse, Lysander teria ao menos o direito de ser quando-conseguisse-vez.

Ao menos Noé não deixou que aquilo se prolongasse. Sua chegada era um marco e, como todo o bom marco, fazia uma cissão do capítulo atual. A confusão com o burocrático pareceu unir nossos dois colegas que se perguntavam a mesma coisa: e o formulário? Pois bem, Noé é apenas um segurança de perímetro; nada entende de formulário. O homem então só franziu o cenho, encarou a silhueta obscura que descia do enorme panda, abaixou-se para ficar na altura dos dois e pronunciou a plenos pulmões:
- Vocês estão aqui batendo papo e não foram fazer isso ainda? - Aquilo era uma espécie de grito? Não sei, Noé falou alto-demais para quem estava bem na frente dos dois. Sua tonalidade esboçava um certo esporro, mas não findava o ato com muita segurança. Logo ao fim, respirou fundo e soltou todo o ar pela narina, deixando que elas se abrissem em demonstração de stress - Vão logo pra lá, eu passo um aviso sobre vocês e eles pegam suas informações no ponto mesmo.

Talvez essa seja a deixa exata que os fizera partir; só depois que foram embora que o segurança deu por si, não tinha o nome dos dois! Sem entender bulhufas sobre pokémons ou as espécies de Visenya e Marte, apenas pegou a PokeNav e mandou um áudio no grupo da organização:
- Mandei um magrelo gótico e um bobo da corte de cabelo rosa pro heliporto pra Johto. Eles tão indo pra Blackthorn, algum segurança deixou eles livres pela ilha sem se identificarem ou passarem a missão, se puderem resolver isso...

O homem fora só respondido com um Ok; não há muito mérito em narrar isso, já que nem Lysander nem Katakuri sabiam destes bastidores. Quando chegaram lá, viram apenas dois homens (ainda maiores que Noé) indo em vossas direções, os impedindo de entrar na construção sem que antes passassem pelo crivo básico:
- Nome, data de nascimento e pokémons - Disse um dos homens, que procurava o pulso de Lysander para erguê-lo. Em sua roupa, um crachá escrito Marvila.
- Guardem esses pokémon aéreos, aqui não é lugar pra isso - Disse o segundo dos homens, intitulado de Renan. Este tinha uma prancheta, por motivos óbvios.

De fato faziam como Noé comentava, mas a abordagem estava um tanto quanto... incisiva? Não sei ao certo; o homem com a prancheta logo tentou pegar Katakuri Dawn pelo pulso também, numa tentativa de puxá-lo para si. Todos eles pareciam apressados-demais, apesar de organizados. Há aqui uma questão chave no método utilizado; o simples "curto e grosso", que excluía grande parte do problema das operações. Isso é claro... se não causasse outros.

No mais, nossos dois recrutas passaram por uma via "aberta", atravessaram um grande perímetro de luz-solar não filtrada pela Redoma de Sienna e chegavam a um lugar fechado. Estavam na porta, mas ainda assim conseguiam ver o pátio do tal Heliporto. O estabelecimento era uma espécie de cúpula dentro da própria cúpula geral; numa espécie de inception qualquer. O terreno era largo-até-demais, tendo um total de zero paredes e divisórias por dentro. Nada demais! Um terreno plano, extenso, de chão cinza, teto extremamente alto & arredondado preto e enormes portões de saídas (atualmente fechados), feitos em uma das bordas da estufa tecnológica. Era por ali que os helicópteros teriam vazão.

Pois bem, não entraram ainda e justamente por isso não sentiam o inferno que era lá dentro. Adianto-lhes o inevitável: era calor, barulhento e tinha um cheiro muito forte de olho queimado. Talvez por isso Visenya e Marte não fossem tão bem vindos ali; eles mesmos não iriam apreciar a estadia.

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