[Saffron]Capítulo 2: Restauração
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Re: [Saffron]Capítulo 2: Restauração
Restauração
— Ha! — Ruby deu uma risada sem graça, aproveitando esse meio tempo para parar seu Kadabra e indicar que reunisse seus outros Pokémon que trabalhavam também na ponte — Sei um pouquinho... Em Hoenn sou Coordenador, aí é sempre bom saber um pouco sobre a fisionomia dos bichinhos. — sorriu, recolhendo parte de seus companheiros para a Pokéball — Prazer, Karen!
Pela indicação da responsável por aquela tarefa, parecia que a ponte finalmente havia sido finalizada! Uma grande salva de palmas ecoou por parte da staff e dos voluntários, felizes por terem terminado algo que traria bastante utilidade quase que imediata. Tyrant se aproximou pela água de Ruby e Karen, apresentando-se e sugerindo a próxima tarefa. Com um sorriso simpático, o rapaz nativo de Hoenn agachava para estender a mão para o moreno.
— Prazer! — a feição de Ruby mudava, quase como se tivesse lembrado de algo — Cara! — seu tom de voz ficava mais animado — Aquela Chandelure era sua, né? Muito linda! Quanto você quer em um egg dela? — sorriu — Não perderia um único Contest se tivesse uma daquela cor. — coçou a cabeça sem graça, percebendo sua excitação demasiada — Desculpa, mas é porque é muito difícil ver um Pokémon assim com cores bem distintas. Parabéns! — voltou sua atenção para Karen, que o convidava para se juntar ao duo — Eu aceito, mas... Jura que não vai atrapalhar vocês? — perguntou, observando a interação entre a monotreinadora e o moreno — É que achei que vocês quisessem ficar sozinhos, sei lá. Acho bem fofo um casal se voluntariar junto pra ajudar. — deu uma risada — Aliás, vocês formam um par bem bonito.
Ah... A inocência de um adolescente. Será que a química entre Karen e Tyrant era tão grande que o próprio coordenador acreditou já serem um casal? Hilário. Depois do comentário, antes mesmo que um dos dois pudesse contestar o que o rapaz disse, Ruby sinalizou que já voltava: seguindo pela ponte já construída, parou para conversar com a responsável por aquela tarefa, que muito gentilmente indicou em qual direção seguir para poder ajudar a retirar a água dos entornos de Saffron. De longe, o adolescente acenou, aguardando para que Karen e Tyrant se juntassem a ele.
— Ela disse para seguirmos Norte! — gritava, à distância — Aliás, Tyrant, tem um monte de toalha ali na tenda pra você se secar! — ajeitou sua mochila, bem como o chapéu que usava na cabeça — Se quiserem descansar um pouco, podemos sentar próximos de lá, tem um refeitório improvisado para comermos!
- Progresso da rota para todos:
Ganho de Experiência e Felicidade:
— Tarefa 1 concluída!
Capturas:
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Itens:
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Pokémon:
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Ralts [26/40]
Heracross [16/40]
BottleCaps:
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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);
- Awards:
- KarinnaEspecialista Psychic II
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Re: [Saffron]Capítulo 2: Restauração
Restauração
Reconstruir a ponte não foi um trabalho muito difícil, precisamos manter apenas o mesmo rendimento para logo nós aplaudirmos nosso próprio trabalho. O que podíamos fazer já estava feito e fomos agradecidos por isso, agora precisávamos ir para a próxima tarefa, tarefa essa que seria retirar a água dos arredores da cidade que foi decidida juntamente de Karen... Na verdade, só sugeri e ela aceitou, rápido e prático.
Não havia mais necessidade ficar naquela água, então simplesmente subi na ponte para poder me secar, não sem antes devolver o cumprimento de Ruby. Apertei sua mão esperando que nenhuma doença de escala global fosse transmitida, se esse não fosse o caso então o máximo que aconteceu foi os olhos dele brilharem ao olhar Héstia e se interessando por um filhote dela, dizia que venceria todos os contests se tivesse um pokémon com as cores dela ao seu lado...
-Então... A cor não é hereditária... Ela dá à luz um Litwick de cor normal.
Esperei não decepcioná-lo, ele parecia um garotinho até que legal e estava disposto a nos ajudar. Enfim subi e peguei uma toalha em minha mochila que deixei encostada próxima à entrada da ponte, não seria boa coisa se ela entrasse na água, ou molharia tudo o que eu tenho dentro. Apesar do conselho de Ruby, resolveu me secar com minha própria toalha, quem sabe o que a toalha daquela tenda andou secando? Quando pronto, voltei para perto e Karen e Héstia veio para me ajudar a ficar aquecido.
-Obrigado, Héstia - agradeci, apesar de não poder ter ajudado com as madeiras, ainda fez seu melhor para manter as pessoas aquecidas após sair da água que estava um pouco gelada. Se o clima estivesse acompanhado de uma corrente de ar fria, teríamos problemas -Uma tarefa já foi, agora deve ficar bem mais fácil pros responsáveis pela base conseguirem ajuda Saffron - disse a Karen. Nosso trabalho estava dando resultado eu gostaria de vê-lo até o fim, mesmo sabendo que provavelmente não conseguiria estar presente nessa época, já que teria outros compromissos quando terminasse aqui. Só esperava que o fato de algumas pessoas estarem nos confundindo como um casal não acabasse a incomodando. Meus pokémons se reuniram ao nosso redor, provavelmente para ficar próximos ao calor de Héstia, em especial Heracross que se afastava um pouco da monotreinadora... Ela realmente estava emburrada com aquilo.
-Acho que a gente pode seguir, não é? Só esperar Ruby voltar - não demorou, ele já estava de volta com suas instruções em relação às direções e -Um refeitório? Que bom! - melhor notícia do dia -Vocês precisam comer alguma coisa? - no mesmo momento que pergunto, minha barriga resolve roncar... Que vergonha -Hehehe.
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Re: [Saffron]Capítulo 2: Restauração
Restaurare
Assim que a ponte ficou pronta, suspirei, aliviada. Estava agachada, então rapidamente me levantei enquanto Ruby cumprimentava Tyrant. Assim que o rapaz saiu da água, falei com ele.
- Bom trabalho.
Acabamos sendo aplaudidos pelo trabalho. Fiz minha parte e também bati algumas palmas, já que todos estavam de parabéns por ajudar. Enquanto Ruby e Tyrant conversavam sobre aquela Pokémon diferente, Arthur e Percy se aproximaram de mim. Estendi a mão para Arthur, que bateu na minha mão como um cumprimento. Enquanto isso, Percy dava seus pequenos pulos. Me agachei mais uma vez e afaguei sua cabeça um pouco. Em seguida, guardei ambos em suas Pokeballs.
Ruby me respondia em seguida, falando que eu e Tyrant parecíamos um casal ou algo assim. Não posso ver meu rosto, mas tenho certeza que fiquei meio vermelha com o comentário, pois senti minha face se esquentando.
- O Ty é bem legal, mas na verda-
Antes que eu pudesse responder, o garoto se distanciou de nós. O besouro gigante demoníaco arma nuclear destruidor de Karemachenas se aproximou de Tyrant e mostrou ainda estar emburrada comigo, por alguma razão... Bem, eu é que deveria estar emburrada com uma antítese de Karen estando emburrada comigo!
Ruby nos informou a distância que existia um refeitório para o Norte, que também era o próximo local em que nós deveríamos ajudar. Tyrant se virou para mim e perguntou para mim e para seus Pokémon se estávamos com fome.
- Bem... Sendo honesta, estou com um pouco de fome também... Acho que é uma boa descansarmos um pouco e comermos algo.
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Re: [Saffron]Capítulo 2: Restauração
Restauração
Com a primeira atividade já encerrada, o futuro casal (rs) seguia Ruby, o qual dizia haver um refeitório onde poderiam comer e descansar um pouco no caminho para a segunda tarefa. O caminho, tomado pela destruição da enchente, era praticamente depressivo: passavam agora por uma área residencial, dizimada e formada somente por escombros, sobrando nada além de algumas paredes e tetos pela metade do que uma vez foram grandes mansões.
— Triste, né? — o coordenador parava, aguardando Tyrant e Karen para caminharem todos juntos, com uma feição entristecida estampada no rosto — Só consigo imaginar na tristeza que deve ser para uma família perder tudo dessa maneira. — tampou a própria boca, voltando sua atenção para a mono-treinadora — Desculpa... Esqueci que você disse que aqui é sua cidade natal. Não deve estar sendo nada fácil vê-la assim, né? — deu dois tapinhas no ombro esquerdo de Karen, tentando confortá-la — É ali na frente. Tem um buffet só pros voluntários. Bom que chegamos cedo que ainda tem bastante comida.
À distância era possível ver mais uma enorme tenda da Sienna Corporation, essa, por sua vez, com diversas mesas de plástico distribuídas em seu centro e algumas pessoas já comendo. Do lado direito, diversas almofadas estavam distribuídas, provavelmente servindo como um cantinho de descanso para os voluntários que trabalharam demais. Já do lado esquerdo, as panelas e as cozinheiras aguardavam todos aqueles que se serviriam; era possível ver algumas Chansey, Blissey e Audinos ajudando nos preparativos da comida também.
— Vou dar um tempinho pra vocês, não quero segurar muita vela. — deu uma risada, já disparando na frente antes que Karen e Tyrant pudessem dizer algo novamente; — Quando forem sair daqui pra próxima tarefa, me chamem! — gritou já bem distante — Vou estar descansando nas almofadas!
O buffet era variado, indo de saladas e diversos molhos caseiros até algumas proteínas feitas com algum tipo de berry. Para beber, diversos sucos também de berries variadas e até mesmo refrigerante, os últimos sem muita variedade de sabor, provavelmente por não ter chegado ainda pela antiga dificuldade de ter que trazer todos suprimentos pela água. O refeitório não estava cheio, mas também não estava vazio, sobrando algumas mesas sem ninguém para que Karen e Tyrant pudessem tomar quanto tempo precisavam para se alimentar.
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Re: [Saffron]Capítulo 2: Restauração
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Finalmente tínhamos terminado. Começamos a andar rumo ao tal refeitório de que Ruby tinha falado sobre.
O caminho não foi muito fácil. A situação de minha cidade estava bem ruim, péssima, o que fez com que até Ruby comentasse sobre, pedindo desculpas logo depois. Suspirei.
- Não precisa se desculpar. Na verdade, O Ty também é daqui... - Falei, enquanto olhava para o lado, observando aquela paisagem de destruição e calamidade. - Meus pais tinham uma fazenda aqui. Tivemos que largar tudo, é verdade... Mas meu pai sempre me disse que só choram os que tem opções. Os que não tem, lutam...
Eu não sei se essa frase soava legal ou muito dramática para quem ouvia, mas, para mim que já tinha ouvido ela tantas e tantas vezes... Saía da minha boca quase como uma música. Tinha seu próprio som e ritmo, mas eu não conseguia nem ver mais o sentido por trás da frase, quase como se fossem palavras sem sentido.
O garoto me confortou com alguns toques nas costas, e então me lembrei de sua inocência. Ele com certeza era apenas um jovenzinho. Me pergunto o que existe na cabeça dele, vendo toda essa situação... Com certeza deve estar se saindo muito melhor do que você, Karen. Olhei para Tyrant, tentando ver em seu rosto suas emoções... Não era lá uma tarefa fácil, então depois de algum tempo desviei meu olhar e voltei a olhar para frente.
Quando finalmente chegamos no refeitório, vi vários Pokémon e pessoas se aconchegando em almofadas ou comendo em mesas. Ruby novamente disse que nós eramos um casal e saiu para longe rapidamente, indo descansar nas almofadas. Suspirei novamente, desta vez sorrindo.
- Ele realmente insistiu nisso, não é? - Perguntei para Tyrant, olhando para ele. Comecei a andar rumo a mesa, me preparando para pegar algo para comer. - E então... O que está achando disso tudo? - Indague para ele.
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Re: [Saffron]Capítulo 2: Restauração
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Era hora de dar descanso aos pokémons e para nós mesmos, então decidimos que pararíamos para comer alguma coisa no refeitório mais próximo. No caminho, Ruby comentou sobre a situação da cidade e... Falou mais do que deveria. Enquanto o garoto comentava, virei meu rosto para o lado e notei o estado da cidade mais uma vez, aquilo ficava pior com o que ele disse -Hunf - Bem, ele notou o que estava dizendo e logo se desculpou, talvez não tivesse tanto problema assim.
Ao menos, essa rápida situação desagradável serviu para que eu notasse o real estado da cidade, até o presente momento eu buscava enxergar apenas o menos pior e tentava me focar em alguma tarefa para passar uma falsa sensação de que tudo estava ficando bem, mas será que sim? Sim, isso já era claro, afinal, nós ajudamos a levantar a ponte, não é mesmo? Mesmo assim, eu tinha medo de que as coisas não dessem certo, que fosse tarde demais pra salvar a cidade, foram dois anos submersa, não é? Será que... Daria para recomeçar? Após Ruby, foi a vez de Karen falar um pouco, era algo sobre seus pais...
-Meus pais também perderam tudo... E não sei se eles conseguiram se recuperar depois disso, pelo menos sei que eles estão bem - suspirei e segui nosso caminho em silêncio. Meus pokémons vinham ao meu lado, Eevee foi colocado em meu ombro por Gunvolt após pedir ao símio que o fizesse, Cupid voava próxima ao meu rosto do lado oposto do quadrúpede, os demais apenas me faziam companhia, aquilo me fazia sentir tão... Confortável. Sorri. Assim, continuei até chegarmos ao refeitório.
Novamente, Ruby nos chamou de casal e antes que Karen pudesse explicar, ele saiu para algum canto para nos deixar a sós -Parece que sim -respondi a Karen, uma pergunta retórica, mas que precisava continuar para dar assunto
Entre as variedades, tentei evitar tudo aquilo que tinha Tomato Berry, sério, eu detestava aquelas, pelo menos não sem disfarçarem seu gosto. Enquanto ainda escolhia a comida, continuei conversando com minha parceira -Olha, espero que a gente se saia muito bem nas próximas tarefas, não deve ser tão difícil... Pelo menos na teoria... Nós temos os pokémons pra ajudarem, né? Agora... O que você está achando disso tudo?
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Re: [Saffron]Capítulo 2: Restauração
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Tyrant não parecia tão tenso, ou ao menos não dava essa impressão. Acho que é o que você espera de um treinador experiente e Ranger, não é? Ele disse que era "um pouco" difícil. Isso sim é ser forte. Ver tudo aquilo me era MUITO difícil. Espero que ele não esteja dizendo isso apenas para demonstrar uma força que não tem para não me preocupar... Porque querendo ou não, fico um pouco preocupada.
- Eu estou achando um pouco complicado... Mas, tenho você do meu lado, então está sendo tudo mais fácil! - Comentei. Após isso, percebi como soou estranho. - E o Arthur, e o Percy, e a arma biológica... E-enfim! Todo mundo! - Comentei, realizando um sorriso meio forçado.
Falando nisso, eu precisava soltar Arthur e Percy, eles poderiam estar com fome também. Rapidamente tirei os Pokémon de suas Pokeballs. Arthur estava batucando seu coco enquanto Percy pulava.
- Certo meninos, vou arranjar comida para vocês, também! - Falei. Iria arrumar seus pratos e após isso sentar na mesa perto de Tyrant e seus Pokémon. Pior que, vendo assim, realmente parecíamos uma espécie de casal, não é?
Hum... Se ver como Tyrant trata seus Pokémon, quase como se fossem seus filhos ou grandes amigos... Será que ele seria um bom pai?
- Não parece uma má ideia... - Comentei, colocando a mão no queixo.
ESPERA AÍ!!!
KAREMACHENA OKIDO, O QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO AGORA?!
...
Isso foi no mínimo estranho da minha parte. Olhei para Tyrant, que deveria estar apenas arrumando sua comida ou cuidando de seus Pokémon como sempre. Senti meu rosto esquentar um pouco... Ainda bem que ele não pode ler mentes. Seria difícil viver com uma pessoa assim...
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Re: [Saffron]Capítulo 2: Restauração
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-Arma biológica? - olhei para Heracross que se afastava acada vez mais após o comentário -Karen... Eu acho que Heracross não está gostando muito de ser chamada assim... É só olhar pra ela que vai ver.
Não queria ter que chamar sua atenção assim, mas Heracross não estava contente sendo chamada de arma biológica... E seria melhor parar antes que as duas começassem a brigar de verdade. O inseto pegou rapidamente o que ia comer antes de ir para um lugar afastado -Heracross... - suspirei, talvez fosse melhor deixar ela sozinha por um tempo, ou era poderia se irritar, não gostaria que alguém viesse resolver as coisas comigo enquanto estou comendo, portanto deixei ela ter sua refeição sossegada.
Terminei de pegar a minha parte, agora era procurar por uma mesa, não? A comida parecia boa e ouvi Karen comentar algo, talvez fosse sobre a refeição? "Não parece uma má ideia..." notei os molhos que eu esqueci de pegar, acho que ela estava falando sobre isso... -Não parece mesmo, não é? - sorri e me virei para pegar um deles, escolhi o especial "Tauros Sauce" -Acho que agora não falta mais nada.
Olhei e vi lugares vagos, por sorte não estava muito cheio -Quando terminar aí, vamos sentar - quando nas mesas, comecei a comer. Estava muito bom e o molho de gado realmente dava um sabor a mais, a sobremesa de berry que peguei também parecia que me surpreenderia, mal podia esperar pra chegar nela -Isso aqui tá ótimo, né? Depois de todo aquele trabalho, qualquer coisa deve ser boa não é? - ou quase tudo -Isso deve dar a energia que precisamos pra continuar o trabalho... - olhei para o lado -A gente consegue fazer isso, não é... O que estou dizendo? É claro que conseguimos - olhei para a frente de novo, era hora de comer a sobremesa, mas... -Cadê meu doce? Karen, você pegou meu doce?
Que tristeza, o doce que eu tanto queria comer havia sumido, logo vi Cupid voando ao fundo com minha sobremesa em mãos dando algumas mordidas, não demorou para que ela terminasse de comer e voltasse para perto dos outros -Cupid... Cupid... Cupid... - suspirei... A melhor parte já era, né? Parece que eu teria de voltar ao trabalho após uma refeição incompleta... Faz parte.
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Re: [Saffron]Capítulo 2: Restauração
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Depois de me dar uma espécie de... Bronca? Tyrant começou a se servir, e após arrumar seu prato, foi se sentar.
- Humph... - Virei o rosto e terminei de preparar meu prato e o de meus Pokémon. Assim que acabei, entreguei para que Arthur segurasse o seu, e então após isso levei o de Percy e o meu para a mesa. Me sentei do lado de Tyrant, um pouco nervosa ainda, mas tudo bem. Quer dizer, veja bem! Eu tenho medo do bicho gigante e feio, eu não faço isso por maldade! Mas não iria adiantar dizer isso pra ele...
Enquanto comia em silêncio, Arthur parecia perceber que Tyrant conversava comigo. O Passimian me cutucava como se me chamasse para responder o rapaz, mas, no momento, eu estava muito mais preocupada em comer e refletir sobre aquela coisa feia chamada Heracross...
Suspirei enquanto comia. Tyrant com seu monólogo comentava sobre conseguirmos ou não realizar nossas tarefas. A forma como ele se perdia nas próprias coisas que dizia era um tanto quanto engraçada. Não pude deixar de soltar uma risada e encará-lo enquanto sorria.
- Ai, ai... Você é um caso sério... - Falei, quebrando o silêncio.
Após isso, terminei de comer. Peguei um doce que eu tinha guardado em minha bolsa, seria uma ótima sobremesa agora. Antes que eu pudesse comer, Tyrant começou a reclamar sobre não ter a sua. Olhei para ele e vi que Cupid aparentemente devorou seu doce, enquanto o rapaz choramingava sobre isso.
Olhei para a embalagem em minha mão. Era uma barra, um doce não muito grande que talvez conseguisse satisfazer o gosto de comer doce de duas pessoas. Encarei por um momento a sobremesa em minha mão... Eu adoro doces. Quebrei a barra em duas e estendi um pedaço para Tyrant.
- Hum... Se você quiser... Eu te dou um pedaço do meu doce... Eu não acho que consigo comer ele todo, mesmo...
Mentirosa. Mas eu não ia falar isso, muito menos demonstrar, é claro.
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Re: [Saffron]Capítulo 2: Restauração
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E agora? Cupid comeu meu doce e não pareceu nem se importar com isso, seria essa a sua forma de mostrar dominância como uma Tsundere evoluída? Não sei, mas ela voou para perto de seus companheiros satisfeita... Ai, ai, as coisas estavam começando a dar errado? Parece que eu ia ter que ficar sem doce então... Será?
-Hã?
Vi a mão de Karen se estendendo a mim com algo em mãos, era o pedaço de uma barra de chocolate que ela dividiu e queria dar para mim dizendo que não conseguiria comer tudo. Virei meu rosto tentando esconder meu sorriso... Você é tão bondosa, Karen. Voltei meu rosto à posição inicial e peguei a barra -Obrigado... Vou ficar te devendo essa.
E não vamos perder tempo comendo antes que Cupid resolva comer essa aqui também, não é? Mordi um pedaço do pedaço da barra de chocolate, aos poucos fui comendo e pude dizer que aquele era o melhor chocolate que eu já comi nesses últimos tempos, seja por ser um presente ou por qualquer outro motivo, mastiguei lentamente para apreciar o sabor.
-Acho que agora estou pronto. Vou te esperar, se precisar de qualquer coisa, só pedir.
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