Cap. 25: Safari

Behold the wildness

Safari Zone

Certo, talvez ter enunciado que nunca antes havia encontrado um monstrinho daquela espécie não tenha sido muito interessante. Afinal, Klaus mal tinha acabado de comemorar a captura de Beautifly, e logo em seguida, ao investigar o tal barulho, notou que havia uma outra borboleta por ali. Seriam elas companheiras? Ela parecia fazer alguns barulhos estranhos com a boca...

De qualquer forma, ali estava o próximo encontro do criador. É, não era a coisa mais revolucionadora do mundo, mas talvez essa borboleta de agora tenha se sentido confortável o bastante para aparecer, depois de ter visto o quão bem sua amiga fora tratada.

Bem, ele não tinha a obrigação de fazer nada com a voadora. A imensidão azul da qual tanta era falada e apresentada, não parecia guardar tantos mistérios assim como aparentava. Bem, pelo menos por enquanto. O que realmente importava era: o que Klaus faria agora?

Behold the wildness

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Esta Beautifly, ao contrário da outra, parecia bastante ciente da presença de Klaus. Hesitante, ela tomava cuidado com seus movimentos, e prestava muita atenção em tudo que o treinador fazia. A fruta que ele segurava chamou sua atenção, o suficiente para ela sair de onde estava e aproximar-se lentamente. Logo, estava a comê-la também.

Provavelmente, amedrontada do jeito que parecia ser, apenas não tinha fugido ainda porque vira como o criador não fora hostil com a outra de sua espécie. Ainda assim, caso notasse algum movimento brusco ou coisa semelhante, arregalava os olhos e fazia menção de voar para longe dali. Não o fez. Quer dizer, ao menos até o presente momento.

Esta borboleta não era tão gentil e amigável quanto a última, mas ainda assim, talvez Klaus tivesse como criar laços e tornar-se amigo dela. Companheiros. Quem sabe os planos que o moreno não teria, com suas duas insetinhas recém-capturadas? Agora precisava apenas pegar a outra.

Behold the wildness

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É, deu certo. Não foi preciso enrolar muito mais. Klaus jogou uma das esferas que lhe foram entregues, e em pouco tempo, já se podia considerar o dono de duas belas brabuletas voadoras. Foi tudo bem rápido: esfera lançada, Beautifly capturada. Iupi!!!!

Agora ele estava pronto para comemorar e voar junto de suas belíssimas borboletinhas. Bem, deixemos esse pequeno intervalo de tempo para que ele reaja à sua captura e fique muito contente antes de tentar a sorte novamente, com seu quinto e último encontro com um selvagem. O que será que o destino tinha guardado para o criador?

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Pera, que?

Ah sim. As crises existenciais. Tão breves e randômicas quanto dados lançados à sorte pelo destino, que caem lançando dúvidas sem respostas, pensamentos ocultos na mente. Realmente, aquilo tudo era muito estranho, e talvez, nem tanto proveitoso. Mas quer saber de uma coisa? Não acho que isso de fato chegue a carregar uma grande importância.

Afinal de contas, o que realmente importa era que Klaus estava fazendo algo que gostava, pois não? De qualquer forma, espero que ele esteja se sentindo melhor. Até por que ele parecia pronto para ter seu último encontro com um monstrinho selvagem naquela reserva em Lilycove. O que será que estava guardado para ele ali? A curiosidade é grande.

E também era grande a sombra que ele via, projetada em uma parede próxima. Bem, sombras podem ter dimensões enganosas dependendo da angulação, então poderia ser qualquer coisa. Por que não ir lá dar uma olhada?