Vários são os relatos de pessoas que "reviveram" um momento de sua vida que tinham certeza, absoluta certeza que já teria acontecido. De situações irrisórias até traumas cíclicos, as circunstâncias são variáveis a nível invejável; Entretanto, válido pontuar que seu único fator comum, dentre as tantas ocorrências existentes, são justamente o fato de se repetirem, quando há muito (ou pouco, em certos casos) teriam ocorrido. À este fenômeno, apropriou-se o nome comum de Déjà vu, aquilo anteriormente visto, vivenciado, independente se em sonhos em alucinações efêmeras.
Necessito pontuar que foi exatamente essa a sensação que invadiu o peito e estômago de Chase, em pancada violenta, quando as pupilas processaram a informação da estátua amaldiçoada se iluminando de dentro para fora, num clarão imponente que rasgou e destroçou todas as ligações atômicas entre as moléculas do material terroso, aglutinando-se com toda a violenta energia que pulsava por sua matéria e expandindo-a em uma só explosão, varrendo consigo as letras saltitantes e arremessando contra a parede a pobre Manju, que foi incapaz de se impor contra a redenção ofensiva de Claydol - ao contrário de Ariel que, embora sofresse com os estilhaços duros que bateram contra seu corpo, não se abalou diante da última tentativa do guardião de expulsá-los daquele ambiente.
A ruiva não soube ao certo quando ou como, mas se enxergou mais uma vez nas vísceras do Monte Pyre, atordoada sob a tormenta, as gotas aquosas escorrendo por seu corpo e os trovões ribombando no firmamento, distantes, enquanto o zumbido agudo e irritante enclausurava-lhe os tímpanos e os grandes pedaços de rocha do violento Golem se espalhavam pela estrada, a dor alucinante dos músculos invadindo-lhe mais uma vez pela proximidade da explosão e a violência com a qual o corpo havia sido arremessado pelo ar...
...E então, como num passe de mágica, se viu de volta ao corredor decorado pelas inúmeras gravações alfabéticas, as costas vibrando contra o contato da máquina de lavar de seu elétrico, sua curta mangueira enrolando-se em um dos braços e a barreira protetora de Kaleo se dissolvendo em frente ao corpo, a ardência escorrendo junto com breves fios de líquido rubro originados do impacto de fragmentos que talvez houvessem voado um pouco longe demais.
— ...Eu... — Murmurou, atordoada, piscando algumas vezes diante da questão de Bley. De certa forma, haviam tido sorte ao terem se afastado do combate para evitar receber alguma consequência acidental da fúria de Ariel; E a ruiva apoiou-se contra o longo corpo do aquático, emudecendo por uns instantes ao passo que o cérebro tentava processar o avanço da monotreinadora para tratar dos ferimentos da (não tão) frágil quadrúpede. Particularmente, porém, válido dizer que só despertou ao enxergar a moça se dirigindo para perto de uma das outrora saltitantes letras escuras, os dedos se apertando na superfície da esfera cinzenta aprisionada na própria mão; Num passo bambo, cambaleou para frente, observando o "R" restante por alguns segundos antes de, com delicadeza, se abaixar para tocar o centro da pokéball de pedra contra a maior de suas pernas, aguardando para ver o resultado - e se ele, de fato, seria parecido com a tecnologia que tão bem já conhecia.
— ...Obrigada, Ariel. — Disse, num sussurro, quando sentiu a cabeça do animal se empurrando contra sua coluna, e ao volver o corpo parcialmente para poder fitar os olhos incisivos - e preocupados - da besta marinha. Um sorriso breve se desenhou no rosto, e a ruiva afagou com delicadeza a bochecha lisa do companheiro, encostando a testa por um momento sobre os espinhos que nasciam na do voador. — Você foi ótimo. — Acrescentou, antes de utilizar sua esfera respectiva para retornar a serpente oceânica, evitando mantê-lo por muito mais tempo naquele apertado corredor. — ...Vamos embora. Não quero que esse lugar acabe desabando com a gente aqui. — Afirmou, balançando a cabeça após tirar alguns segundos para, verdadeiramente, se recompor.
Caso as capturas houvessem sido bem sucedidas, então, só restava refazer todo o caminho antes de adentrarem o único corredor restante, que não tinham a mínima ideia de que segredos e perigos escondia - mas que esperava guardar as letras restantes para que pudessem resolver a trívia e destruir o lacre do portão que repousava no andar superior.
Bem, era a única lógica que podia esperar de toda aquela situação, não?
Necessito pontuar que foi exatamente essa a sensação que invadiu o peito e estômago de Chase, em pancada violenta, quando as pupilas processaram a informação da estátua amaldiçoada se iluminando de dentro para fora, num clarão imponente que rasgou e destroçou todas as ligações atômicas entre as moléculas do material terroso, aglutinando-se com toda a violenta energia que pulsava por sua matéria e expandindo-a em uma só explosão, varrendo consigo as letras saltitantes e arremessando contra a parede a pobre Manju, que foi incapaz de se impor contra a redenção ofensiva de Claydol - ao contrário de Ariel que, embora sofresse com os estilhaços duros que bateram contra seu corpo, não se abalou diante da última tentativa do guardião de expulsá-los daquele ambiente.
A ruiva não soube ao certo quando ou como, mas se enxergou mais uma vez nas vísceras do Monte Pyre, atordoada sob a tormenta, as gotas aquosas escorrendo por seu corpo e os trovões ribombando no firmamento, distantes, enquanto o zumbido agudo e irritante enclausurava-lhe os tímpanos e os grandes pedaços de rocha do violento Golem se espalhavam pela estrada, a dor alucinante dos músculos invadindo-lhe mais uma vez pela proximidade da explosão e a violência com a qual o corpo havia sido arremessado pelo ar...
...E então, como num passe de mágica, se viu de volta ao corredor decorado pelas inúmeras gravações alfabéticas, as costas vibrando contra o contato da máquina de lavar de seu elétrico, sua curta mangueira enrolando-se em um dos braços e a barreira protetora de Kaleo se dissolvendo em frente ao corpo, a ardência escorrendo junto com breves fios de líquido rubro originados do impacto de fragmentos que talvez houvessem voado um pouco longe demais.
— ...Eu... — Murmurou, atordoada, piscando algumas vezes diante da questão de Bley. De certa forma, haviam tido sorte ao terem se afastado do combate para evitar receber alguma consequência acidental da fúria de Ariel; E a ruiva apoiou-se contra o longo corpo do aquático, emudecendo por uns instantes ao passo que o cérebro tentava processar o avanço da monotreinadora para tratar dos ferimentos da (não tão) frágil quadrúpede. Particularmente, porém, válido dizer que só despertou ao enxergar a moça se dirigindo para perto de uma das outrora saltitantes letras escuras, os dedos se apertando na superfície da esfera cinzenta aprisionada na própria mão; Num passo bambo, cambaleou para frente, observando o "R" restante por alguns segundos antes de, com delicadeza, se abaixar para tocar o centro da pokéball de pedra contra a maior de suas pernas, aguardando para ver o resultado - e se ele, de fato, seria parecido com a tecnologia que tão bem já conhecia.
— ...Obrigada, Ariel. — Disse, num sussurro, quando sentiu a cabeça do animal se empurrando contra sua coluna, e ao volver o corpo parcialmente para poder fitar os olhos incisivos - e preocupados - da besta marinha. Um sorriso breve se desenhou no rosto, e a ruiva afagou com delicadeza a bochecha lisa do companheiro, encostando a testa por um momento sobre os espinhos que nasciam na do voador. — Você foi ótimo. — Acrescentou, antes de utilizar sua esfera respectiva para retornar a serpente oceânica, evitando mantê-lo por muito mais tempo naquele apertado corredor. — ...Vamos embora. Não quero que esse lugar acabe desabando com a gente aqui. — Afirmou, balançando a cabeça após tirar alguns segundos para, verdadeiramente, se recompor.
Caso as capturas houvessem sido bem sucedidas, então, só restava refazer todo o caminho antes de adentrarem o único corredor restante, que não tinham a mínima ideia de que segredos e perigos escondia - mas que esperava guardar as letras restantes para que pudessem resolver a trívia e destruir o lacre do portão que repousava no andar superior.
Bem, era a única lógica que podia esperar de toda aquela situação, não?