Pokémon Mythology RPG
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SHIMMER RUINS DUNGEON #1 - KB & SHIANNY

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Vários são os relatos de pessoas que "reviveram" um momento de sua vida que tinham certeza, absoluta certeza que já teria acontecido. De situações irrisórias até traumas cíclicos, as circunstâncias são variáveis a nível invejável; Entretanto, válido pontuar que seu único fator comum, dentre as tantas ocorrências existentes, são justamente o fato de se repetirem, quando há muito (ou pouco, em certos casos) teriam ocorrido. À este fenômeno, apropriou-se o nome comum de Déjà vu, aquilo anteriormente visto, vivenciado, independente se em sonhos em alucinações efêmeras.

Necessito pontuar que foi exatamente essa a sensação que invadiu o peito e estômago de Chase, em pancada violenta, quando as pupilas processaram a informação da estátua amaldiçoada se iluminando de dentro para fora, num clarão imponente que rasgou e destroçou todas as ligações atômicas entre as moléculas do material terroso, aglutinando-se com toda a violenta energia que pulsava por sua matéria e expandindo-a em uma só explosão, varrendo consigo as letras saltitantes e arremessando contra a parede a pobre Manju, que foi incapaz de se impor contra a redenção ofensiva de Claydol - ao contrário de Ariel que, embora sofresse com os estilhaços duros que bateram contra seu corpo, não se abalou diante da última tentativa do guardião de expulsá-los daquele ambiente.

A ruiva não soube ao certo quando ou como, mas se enxergou mais uma vez nas vísceras do Monte Pyre, atordoada sob a tormenta, as gotas aquosas escorrendo por seu corpo e os trovões ribombando no firmamento, distantes, enquanto o zumbido agudo e irritante enclausurava-lhe os tímpanos e os grandes pedaços de rocha do violento Golem se espalhavam pela estrada, a dor alucinante dos músculos invadindo-lhe mais uma vez pela proximidade da explosão e a violência com a qual o corpo havia sido arremessado pelo ar...

...E então, como num passe de mágica, se viu de volta ao corredor decorado pelas inúmeras gravações alfabéticas, as costas vibrando contra o contato da máquina de lavar de seu elétrico, sua curta mangueira enrolando-se em um dos braços e a barreira protetora de Kaleo se dissolvendo em frente ao corpo, a ardência escorrendo junto com breves fios de líquido rubro originados do impacto de fragmentos que talvez houvessem voado um pouco longe demais.

— ...Eu... — Murmurou, atordoada, piscando algumas vezes diante da questão de Bley. De certa forma, haviam tido sorte ao terem se afastado do combate para evitar receber alguma consequência acidental da fúria de Ariel; E a ruiva apoiou-se contra o longo corpo do aquático, emudecendo por uns instantes ao passo que o cérebro tentava processar o avanço da monotreinadora para tratar dos ferimentos da (não tão) frágil quadrúpede. Particularmente, porém, válido dizer que só despertou ao enxergar a moça se dirigindo para perto de uma das outrora saltitantes letras escuras, os dedos se apertando na superfície da esfera cinzenta aprisionada na própria mão; Num passo bambo, cambaleou para frente, observando o "R" restante por alguns segundos antes de, com delicadeza, se abaixar para tocar o centro da pokéball de pedra contra a maior de suas pernas, aguardando para ver o resultado - e se ele, de fato, seria parecido com a tecnologia que tão bem já conhecia.

— ...Obrigada, Ariel. — Disse, num sussurro, quando sentiu a cabeça do animal se empurrando contra sua coluna, e ao volver o corpo parcialmente para poder fitar os olhos incisivos - e preocupados - da besta marinha. Um sorriso breve se desenhou no rosto, e a ruiva afagou com delicadeza a bochecha lisa do companheiro, encostando a testa por um momento sobre os espinhos que nasciam na do voador. — Você foi ótimo. — Acrescentou, antes de utilizar sua esfera respectiva para retornar a serpente oceânica, evitando mantê-lo por muito mais tempo naquele apertado corredor. — ...Vamos embora. Não quero que esse lugar acabe desabando com a gente aqui. — Afirmou, balançando a cabeça após tirar alguns segundos para, verdadeiramente, se recompor.

Caso as capturas houvessem sido bem sucedidas, então, só restava refazer todo o caminho antes de adentrarem o único corredor restante, que não tinham a mínima ideia de que segredos e perigos escondia - mas que esperava guardar as letras restantes para que pudessem resolver a trívia e destruir o lacre do portão que repousava no andar superior.

Bem, era a única lógica que podia esperar de toda aquela situação, não?

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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Um Império de Castelo de Areia

Apesar da explosão e da onda de choque, Karinna e Natalie estavam vivas! E inteiras... Seus Pokémon também, mesmo com o estado crítico de Manju, que foi rapidamente recuperada por uma preocupada treinadora. A Loira, além de investir quatro Potions em sua Espeon, tratou de conferir a captura do nocauteado Unown K e também usar uma Stone Ball no Unown A, o que resultou em dois sucessos, tal qual a tentativa de captura do Unown R por parte de Natalie.

Agora, as duas meninas possuíam duas esfera de pedra preenchidas contendo um Pokémon cada. Pela falta de tecnologia avançada, era possível manter eles consigo mesmo já tendo um time de seis Pokémon. Ou seja, não corriam o risco deles simplesmente irem parar no Storage. Com isso, nada mais havia a ser feito naquela parte do Corredor e, como as duas já bem imaginavam, a única opção sensata parecia ir até o outro lado do Corredor Semi-Circular.

Retornando pelo mesmo trajeto de antes, Karinna e Natalie mais uma vez se deparavam com a Escadaria e com os Portões Gigantes de antes. Entretanto, havia uma figura... digamos, nova no caminho. Uma mulher de cabelos negros, roupa típica de arqueóloga e uma aparência pálida. Não dava para ver seus olhos, pois estava de lado, mas pela forma que caminhava não parecia estar bem, eram passos desorientados e desencontrados, além de que a única coisa que vinha da jovem eram murmúrios baixos. Ela mantinha uma bolsa de couro cruzada no peito por uma alça, como a de Suzan, mas não parecia hostil ou coisa do tipo. O que as meninas fariam então? Abordariam a jovem ou simplesmente atravessariam tentando não manter contato?


Progresso da Rota - Karinna :

Progresso da Rota - Natalie :



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— Talvez... — um longo suspiro pausava a frase; meu dedos, ainda machucados, ajeitavam parte da franja que fugia do rabo-de-cavalo, pintando um pouco da testa de sangue no processo — Talvez isso aqui desabar seja o menor dos nossos problemas. — guardei a esfera anciã na bolsa, voltando meu olhar para Chase — Tipo, ao menos não doeria muito, eu acho. — cerrei os olhos, balançando a cabeça negativamente algumas vezes — Passei por uma situação parecida, mas envolvia bombas e explosivos. — abri os olhos, já caminhando na direção da bifurcação — Em um ponto consegui imaginar bem como seria minha morte nessa situaç- — sentia o clima pesar e, honestamente, não precisávamos disso no momento — Deixa pra lá. Vamos.

Caminhar de volta pelo corredor após a auto-destruição do guardião era diferente de quando viemos: as pernas, agora raladas, ardiam um pouco, mesmo que não na mesma intensidade que os membros superiores, mas ainda assim bastante incômodas. Talvez a insolação tenha algo a ver com a fragilidade da pele, mas não faço ideia. Nem sei porque estava pensando nisso.

Ao encontrarmos a encruzilhada uma vez mais, caminhei distraída na direção do próximo corredor, mas a alva mão direita de Natalie me assustava; segurando meu braço, a ruiva me puxou para trás, chamando minha atenção. Ao voltar a atenção para o caminho que seguíamos, uma mulher com passos desorientados surgira do nada. Não do nada, claro, era capaz de estar ali desde que adentramos o outro corredor, mas ainda assim era bem esquisito... Ainda mais depois de tudo que vimos poucos minutos atrás.

— Sushi! Psychic! — minha expressão se tornava séria; os olhos apertados faziam força para prestar atenção em cada detalhe da mulher à distância — Segure-a e vire seu rosto para nós. — cerrei os punhos, dando um único passo para frente, demonstrando confiança — Você... Quem é e o que faz aqui? — o tom de voz sério; apontei o dedo indicador direito na direção da desconhecida — Fale ou meu Alakazam irá te reduzir a pó em um milésimo de segundo.

Poderia não ser uma ameaça, mas diante das circunstâncias e do meu estado emocional, como convencer a mim mesma de que a presença da mulher ali não era hostil? Diante dos absurdos vistos à poucos minutos, nada me surpreenderia.

O jeito era esperar para ver.

as ruínas.

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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Independente de quanto quisesse simplesmente fingir que não, seria incapaz de negar, pelo menos para si mesma, o anômalo fato de que as dores musculares com que havia sido presenteada após sua passagem pelo Monte Pyre, outrora quase esquecidas, agora pareciam se arranhar novamente com intensidade quase esquizofrênica em sua carne, escorregando até mesmo por células que sequer sonhavam existir, encravando-se mais uma vez na memória dos membros que já haviam se aliviado da tortuosa experiência ocorrida no topo do cemitério vertical, rente aos portões do céu.

Seria engraçado se parasse para pensar quantas vezes já estivera cambaleando no limiar desse tipo de passagem e, bem, eram exatas essas as que mais esculpiram traumas físicos e psicológicos em sua tímida existência distorcida pelo tempo. Ora, pois, a partir do momento em que sua proximidade com o Criador e até mesmo o encontro com tal não lhe traziam nada além de angústia e desespero, quem poderia culpar-lhe quando o extremo oposto começava a parecer tão deliciosamente atraente?

...

— Talvez você tenha... Um pouco de razão. — Respondeu, em baixo tom, forçando um sorriso delicado sobre os lábios, ousando tentar disfarçar o suplício que os sentidos sentiam, enquanto os pés se arrastavam, mais uma vez, na direção da entrada daquele lugar preservado pelo tempo, tão distante da tecnológica civilização moderna. — Ou as pedras iam esmagar nossos membros e a gente ia morrer devagarinho, definhando, por não conseguir alcançar a comida e a água. Beeem do nosso ladinho. Enquanto os fantasmas vinham terminar de nos assombrar, até que virássemos um deles. — Deixou escapar, reflexiva, evitando mencionar a própria experiência e, particularmente, uma pequena parte de seu inconsciente permitiu a liberação dessa hipótese, na tentativa de que sua morbidade fosse suficiente para explicar quaisquer mudanças tanto de humor, quanto de postura. É verdade que já havia mencionado seu encontro com Zapdos e o hospital, mas não acreditava precisar comentar que as lembranças agora ousavam transcender o plano imaginário e, além disso, poupava-se dos detalhes sórdidos que se ocultavam nas entranhas daquele lugar. — ...Bu. — Disse, de repente, uma das mãos se apertando sobre o ombro da loira, o corpo se preparando para esquivar de qualquer pancada reflexiva que a outra pudesse tentar. Discreta, acabou deixando escapar um riso afetado, encolhendo os ombros com discrição enquanto a atenção se voltava para o caminho iluminado pelo elétrico. — Foi mal, não vou começar com isso. — Prometeu. Já tinham de encarar coisas o suficiente, e certamente não precisava pôr suas paranoias sobre a pilha para agravar o estado psicológico de ambas.

As ruínas, inclusive, pareceram compreender seus pensamentos, quando trouxeram de presente uma nova imagem, um pouco menos agressiva do que aquelas que vira pela última vez - embora a ruiva não tivesse certeza se por conta da inércia e da falta de presença humana, ou se por realmente não oferecer perigo algum para nenhuma das duas. Qualquer das maneiras, poderia considerar ignorá-la, do mesmo jeito que Karinna fizera inicialmente; Entretanto, porém, contudo e todavia, também tinha de manter em mente que ser surpreendida pelas costas não estava em uma das melhores probabilidades naquele ambiente.

— ...Ah. — Deixou escapar, quando Bley tomou a dianteira e fez o favor de impor sua não-amabilidade sobre os ombros daquele novo espectro fantasmagórico que cruzava por seus caminhos. A ponte do nariz se torceu, inquieta, e Chase engoliu em seco diante da expectativa de ver escapar entre os dedos uma presença que bem podia se revelar útil no meio de todo aquele projeto de manicômio. — ...Olá. — Cumprimentou, os pés se arrastando alguns passos e o braço se estendendo na frente do corpo da loira, como um frágil obstáculo que tão fácil era de torcer. — Desculpe a inospitalidade, mas não estamos tendo boas experiências por aqui. — Explicou, desenhando o melhor sorriso que a situação lhe permitia oferecer. — O que faz aqui? — Quis saber, mas somente se o semblante da desconhecida fosse menos... Agressivo do que aqueles zumbis que haviam enfrentado outrora, certamente.

Se sim, se parecesse uma pessoa normal - apenas nesse momento, as pernas se permitiriam guiar para o lado de Sushi, onde apoiaria uma das mãos no braço do amarelado; E confiava que um breve acenar de cabeça seria suficiente para interromper o animal, embora não para fazer baixar sua guarda. Ao contrário da companheira, já havia percebido que o psíquico era um pouco menos... Explosivo, por assim dizer.

— Vamos começar de novo, sim? — Sugeriu, o olhar se voltando para a morena, os braços se cruzando quase despreocupadamente em frente ao corpo, mas a presença do eletrodoméstico ao lado tornando claro (hah!) que não pagaria pra ver se julgasse que a confusa arqueologista (?) lhes era uma ameaça no interior daqueles portões de sangue. — Eu sou... ...Lia. Quem é você? — Disse, devagar, se dando conta mais uma vez da identidade que havia assumido ao pisarem inicialmente no amplo salão decorado por incontáveis tendas e pesquisadores.

Só podia esperar para ver como teria de proceder.

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Um Império de Castelo de Areia

Retornando para o início daquela Masmorra, Karinna e Natalie vislumbraram uma presença humana não muito... Normal, se assim podemos dizer. Considerando toda a conversa que estavam tendo durante esse trajeto de volta, era possível que fossem os fantasmas vindo revidar contra as zombações que recebiam das duas garotas. Quem sabe? De todo modo, a loira não parecia estar disposta a descobrir de uma maneira ruim, pois já haviam passado por muitas situações assim, e com a ajuda de Sushi, interferiu diretamente sobre a presença inoportuna.

Com um movimento Psychic perfeitamente executado, o corpo daquela suposta mulher foi aberta ao ar, com os membros esticados, quase um vislumbre de O Homem Vitruviano, de Lenoarchen DaTrinto, exceto pelo fato de ser uma mulher e não um homem e bem... Por todo o resto também. O importante é que naquele instante, as meninas começaram uma espécie de interrogatório, enquanto a ruiva lembrava de repetir seu "nome falso" caso fosse alguém ainda vivo por ali e ainda lembrasse da historinha que haviam inventado. Mas não era o caso...

A figura que foi erguida pelo Poder Psíquico de Alakazam era um Zumbi ou qualquer coisa que fosse, como os demais que lhe atacaram. Possuía olhos completamente brancos, sem pupila e uma aparência desgastada, que não chegava a ser decomposição, apenas falta de sangue corrente, talvez? Enfim... Ela tentava balbuciar algo sem sentido, o que nem mesmo era audível. E mexia seus braços e pernas lentamente, como se quisesse desvencilhar-se da armadilha. Sua bolsa de couro pendia do corpo para frente, mas ainda estava presa pela alça. E bem, não era ninguém familiar para as jovens. O que fariam então?


Progresso da Rota - Karinna :

Progresso da Rota - Natalie :



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— ... E aí, Wooper? — o tom de voz debochado tomava conta do ar assim que Sushi virava a mulher com seu poder psíquico; ergui uma única sobrancelha enquanto virava a cabeça bruscamente na direção de Chase — Não quer sentar e tomar um chá com a zumbi também, não? — com os braços cruzados, sorri, voltando minha atenção para a mulher uma vez mais — Por que será que eles parecem ter sido mortos recentemente? Sei que não faz sentido, mas... — apontei para o corpo desgastado mas completo, sem qualquer resquício de decomposição — Isso tudo foi há muitos anos. Já era para terem virado pó, sabe? — olhei para o alto, revirando os olhos — Não sabia que esse desgraçado tinha o poder de voltar no tempo, sei lá. É tudo muito elaborado pro meu gosto.

A única pergunta que restava era o porquê dessa arqueóloga ter surgido ali do nada, afinal, todos os fantasmas que vimos anteriormente estavam antes do portão. A não ser que ela seja o motivo dos grunhidos que ouvíamos anteriormente, não tem explicação para simplesmente spawnar ali. De qualquer maneira, as chances de libertá-la do Psychic e ela nos atacar fisicamente ou com Pokémon eram bem altas. Melhor não arriscar.

— Eu mando Sushi explodir ela e pronto? — tornei a olhar para a arqueóloga, agora com os olhos fixados na bolsa — Traga a mochila dela até mim, filho. — sinalizei — Vamos ver o que tem de interessante... — juntei ambas as mãos em prece, empurrando o lábio inferior para frente e fazendo um biquinho para Chase — Depois deixa a gente explodir ela? Por favorzinho... Não é como se estivesse viva, né?


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À ruiva restou um torcer de lábios, discreto, ao se dar conta das pupilas esbranquiçadas da figura aprisionada pela energia de Sushi - e, com ele, a esperança de um diálogo racional se dissipou, tão frágil quanto a própria brisa. Chase revirou os olhos, discreta, diante da provocação zombeteira de Karinna, e tamborilou com discrição os dedos de uma mão sobre o próprio braço, puxando ar antes de analisar o estado comentado pela companheira, atitude esta que se seguiu com um breve dar de ombros.

— Não tenho ideia. Mas, sei lá, se nem esses caras entendiam esse lugar, estudando ele há sei lá quanto tempo, quem sou eu, né? — Comentou, relaxando os braços, enquanto arriscava alguns passos na direção da morena. — De qualquer jeito, talvez... Não sejam só pessoas do passado. Quer dizer, alguma coisa nesse lugar deve ser responsável por preservar e aprisionar quem venha pra cá, mas... Você lembra dos Camerupts do lado de fora, né? — Perguntou, desviando brevemente o olhar na direção da loira. — Não faria sentido que esse lugar tivesse poder até lá, eu acho, o que me faz imaginar que o Professor talvez realmente fosse alguém que chegou... Alguns dias antes da gente, talvez. Não sei dizer. — Disse, incerta, coçando uma das bochechas enquanto observava a mochila flutuante trazida por Sushi... E, bem, acabou interceptando-a em pleno ar, se responsabilizando ela própria por abrir e vasculhar seu conteúdo; Sabia, afinal, que provavelmente acabaria tendo mais atenção em coisas "menos valiosas" do que Karinna, e não tinha certeza se poderiam se dar ao luxo de ignorar quaisquer pistas que aparecessem pelo meio do caminho. — Sem explodir ninguém, Dona Bley. — Censurou, se silenciando por alguns instantes, observando a imagem da morena...

E então, pensou em outra coisa.

— ...Ou talvez eles só precisem de um estímulo pra voltar à consciência? — Comentou, hesitante, franzindo o cenho enquanto analisava a expressão da desgarrada. Eram incertas as possibilidades, mas era fato que os homens que as abordaram outrora pareciam ter tido um pequeno... Lapso de consciência quando haviam sido derrotados - ou talvez sua reação aturdida fosse meramente um produto de "castigos" psicológicos, considerando seus fracassos em sacrificá-las? — ...Rotom, esguiche um pouco de água no rosto dela. — Ordenou, erguendo com discrição o queixo e apontando na direção da arqueologista. Nesse momento, as pupilas se focaram nos lábios da prisioneira e as pálpebras se estreitaram, tentando decifrar, pela primeira vez, os balbucios arrastados por ela. — Mas não exagere. Não é pra machucar. — Instruiu, cruzando os braços em frente ao peito mais uma vez, o olhar se desviando na direção do psíquico ao lado. — Sushi, se não acontecer nada, vamos levá-la com a gente. Você consegue fazer algemas de energia psíquica ao redor dos punhos e ligar com uma guia, pra manter a distância? — Pediu, desviando por um instante a atenção para o corredor inexplorado que repousava à esquerda do salão.

Se não houvesse nada que pudesse impedir, não teriam motivos para não seguir em frente, a partir dali.

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Um Império de Castelo de Areia

Enquanto a suposta zumbi flutuava no ar sob os efeitos psíquicos de Sushi, Natalie e Karinna discutiam o que fariam a respeito deste protótipo de mulher. Estaria viva por trás de toda a aparência terrível ou já havia se perdido para sempre? A loira acreditava na segunda opçaõ e já pensava em simplesmente explodi-la depois de tirar-lhe a bolsa de couro, mas a ruiva era mais precavida e gostaria de tentar outras opções ao invés de uma atitude drástica. E foi a partir daí que começou a agir...

Natalie solicitou que seu Rotom jogasse água no rosto da zumbi. O Pokémon elétrico então segurou sua mangueira na direção do rosto da figura exótica e esguichou água controladamente, molhando-a quase completamente, mas não sendo o bastante para acordá-la. Já Karinna, prontamente vasculhava sua bolsa em busca de informações. Entretanto, assim como antes, só haviam papeis. Muitos papeis... Documentos não tão antigos quanto os de Suzan, mas que também indicavam uma expedição, esta sob a tutela de "Luana Torchlight".

Seria este o nome da própria mulher zumbificada? Talvez as duas jovens considerassem esse nome como algo um tanto familiar de um passado recente. Ou será que não? Enfim... Como Natalie propunha, a arqueóloga não parecia ser tão preocupante e elas poderiam simplesmente seguir sem grandes problemas, apesar da ideia de algemá-la ser deveras interessante. O que as jovens decidiriam afinal?  


Progresso da Rota - Karinna :

Progresso da Rota - Natalie :



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A ideia de Natalie com seu Rotom era até inteligente, mas achava bem difícil que aquela pobre arqueóloga tivesse qualquer reação, digamos, humana. Quer dizer, se ela for mais um dos zumbis perdidos aqui dentro por séculos e mais séculos, seu corpo já era para estar decomposto e sua alma livre para, sei lá, fazer o que almas fazem depois que deixam o corpo. Com a cabeça, acenei para que Sushi obedecesse a ruiva.

— O estímulo que ela precisa é o de poder descansar em paz. — tornei a olhar os olhos esbranquiçados da mulher; por quantos anos será que ela vaga como uma zumbi por Shimmer? — Mas tá bom... Quando ela enlouquecer igual os outros e quiser arrancar sangue da gente de qualquer jeito, você vai se arrepender. — apesar dos dedos doloridos, finquei levemente as unhas da mão direita no braço esquerdo de Chase — Assim que ela vai morder e arrancar seu braço fora. Raaaawr! — abri a boca, expondo os dentes por alguns segundos e logo dando uma risada — Você gosta de cortar meu barato, né, Wooper? Argh.

Dentro da bolsa havia somente somente papéis, mas nada que eu tenha prestado muita atenção vasculhando. Natalie, ao pegar um deles, mudava sua expressão; inclinei a cabeça para ler também, vendo que se tratava de um documento sob a tutela de "Luana Torchlight". Não faço ideia de quem seja.

— Você conhece essa pessoa? Nunca ouvi falar. — quando Oliver falou sobre ela, não prestei atenção alguma no que o lenhador dizia — Sushi, vamos. — com a mulher já presa sobre o efeito de Psychic, poderíamos continuar caminhando — Agora é ver o que nos aguarda nesse corredor.


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Infelizmente, ainda que não surpreendente, não foi em muito sucesso que resultou sua tentativa simples, embora válida, de despertar a jovem arqueóloga daquele transe inexplicável. A moça suspirou, suave, balançando a cabeça com discrição antes de voltar a atenção para as bobagens que a loira encenava, deixando escapar um riso abobalhado e um "Ewww, sai!" risonho, usando a mão livre para empurrar a cara da companheira, franzindo a ponte do nariz e apertando os olhos numa expressão de graça.

— Nunca ouviu dizer que cientistas precisam de uma cobaia pra compreender o mundo ao redor? — Ponderou, oferendo um sorriso tranquilo à outra. Então, em uma besta atitude, reverenciou-a em cumprimento, como se dissesse "Ao seu dispôr". — Bem, eu não sou cientista, mas gosto da ideia de tentar manter um desses perto só por precaução. — Gracejou, tomando entre os dedos um dos documentos estendidos por Karinna, passando os olhos por seu conteúdo em uma tentativa de encontrar alguma informação útil, enquanto começava a andar na passagem da esquerda. — Veja o lado bom, que se a gente quiser bancar as pesquisadoras, essa aqui é a nossa melhor oportunidade. — Riu, enquanto Rotom tomava a dianteira, iluminando o caminho e esguichando água aqui e ali, abrindo caminho na poeira flutuante que assolava o novo corredor.

As pupilas, então, finalmente se deram conta do nome que assinava e tomava para si o peso da responsabilidade da expedição ali documentada. A ruiva se manteve em silêncio, a atenção demorando-se sobre o nome gravado no papel, a respiração indo e vindo enquanto a familiaridade do conjunto das letras instigava seus olhos a se demorarem um pouco mais em sua escrita. Suaves, os dedos acariciaram a caligrafia do nome e sobrenome, a visão periférica tomando conta de por onde os pés deveriam se guiar.

— ...Luana... — Sussurrou, saboreando o gosto das sílabas na superfície da língua, mordiscando o contorno das vogais e consoantes, as pálpebras se estreitando em tentativa fútil de pescar o que tanto lhe atraía naquele singelo conjunto de vocábulos, mordendo com suavidade o lábio inferior - e, então, num estalo amigável da consciência, os pés interromperam o caminho, admirando o documento por uma última vez antes de virar o rosto, observando a expressão vazia da arqueologista capturada. — ...Você acha que é a mesma que o Oliver comentou? — Disse, de repente, dropando uma bomba que não tinha certeza de qual seria o estouro. Infelizmente, independente da resposta, não teriam como saber - e nem o que fazer, pelo menos por agora.

Então, sim, continuou seu caminho.
Alguma hora teriam de descobrir alguma coisa, não é?

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