Pokémon Mythology RPG
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#005 - Um surto, um ruivo e uma academia de gatilhos.

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Eu me sentia até orgulhoso quando conseguia levantar um ponto relevante para uma área fora da minha zona de conforto. Eu tentava disfarçar o orgulho, mas era impossível disfarçar um sorriso discreto que se desenhava em minha face. Agora já sentado em meu saco de dormir, eu esperava ver o que Manuela queria se esticando toda até sua mochila. De lá, ela tirava quatro barrinhas de cereal e uma Ranger Ball, me oferecia duas barrinhas e me entregava a distinta esfera de captura. Após ouvir o que ela tinha a dizer sobre a esfera, eu ficava entusiasmado. Tinha um tempo que eu não batalhava, e eu acho que a única vez que eu havia feito uma batalha usando Maru, havia sido na Battle Tower. Minto! Fiz outra com Hayato, na fazenda dele, mas já fazia algum tempo.

- Entendido. - Respondia sobre a captura. - Eu agradeço a confiança também, mas eu tenho uma pergunta. Eu deveria batalhar com o Pokémon inseto para isso? Ou as batalhas ainda estão fora de cogitação? - Perguntava curioso enquanto abria uma das barrinhas e começava a comê-la. Sem demorar muito, eu conseguia comer as duas barrinhas e só então me dava conta de que estava com fome. Minha última refeição havia sido o almoço, felizmente, eu tinha alguns biscoitos comigo. Pegava um daqueles recheados, que aliás são um grande vício para mim, e oferecia para Rammer, enquanto aguardava o que ela tinha a dizer.

Se não necessitasse resposta, apenas diria que entendia e a agradeceria a oportunidade de novo, em seguida, daria boa noite a oficial e a minha Pokémon, me jogando no saco de dormir em seguida, com o pingente de meu cordão aberto na minha mão. Eu estava extremamente perto do túmulo de Gary agora, ver sua foto me deixava pensativo. Eu até considerava me esgueirar para fora dali e ir até o Pyre, visitar seu túmulo, mas não acho que era o momento ideal.

Por que? Bem, porque Gary disse que quando eu me tornasse um treinador, nós sairíamos juntos para beber e comemorar.

...e infelizmente eu tinha esquecido a droga da bebida.

Torchic Egg - 26/40 posts


Riyado Town - Academia Ranger

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Não posso concordar contigo: você não esqueceu, você só não sabia mesmo. No mais, se você bebesse em missão, Manuela te daria um cascudo, ok?!
- Daisuke, eu acho completamente desnecessário. Batalhas causam alvoroço, além disso, nem é garantia de que Maru vá estar bem amanhã para isso. Pokémons sonolentos são bem fáceis de capturar, uma fruta, um petisco... qualquer coisa do tipo já ajuda. A Ranger Ball tem uma boa aderência, principalmente porque o pokémon não fica registrado no nome de ninguém, ela só 'contém' ele por um tempinho - Mais claro que isso impossível - Por favor, evite lutar. Se não achar um inseto tranquilo, procure outro.

No mais, o sono chegou. Manuela não demorou dormir; felizmente se acostumou com essa rotina complicada e sono não lhe é mais um dos problema. Daisuke? Não sei dizer. Sei apenas lhe dizer que às cinco da manhã, quando o sol estivesse despontando, Maru finalmente acordaria. A escorpião estaria um tanto quanto lesada, graças ao sono longo e profundo que entrou. Abriria os olhos aos poucos, lamberia os lábios, esticaria as garras e espicharia seu rabo. Depois disso ela ficaria de pé, se firmando entre as patinhas finas e caminhando pela tenda.

"Como fui parar aqui?" Se perguntou a garota, ainda tentando entender a situação. Olhou para os dois lados e viu Daisuke e Manuela. A princípio quis contestar; levantou sua pinça para cutucar Daisuke até um ronco tomar seu estômago e ela entender que estava com fome. Isso não fazia a garota ficar menos irritada, mas ao menos ficara contida; por não fazer ideia de como abrir o zíper daquela barraca, Maru caminhou até seu treinador, performando uma calma rara. Cutucou-o no ombro até que ele acordasse, grunhido alto.

Manuela? Bem, Manuela acordou e entendeu, mas não interviu. A pokémon apenas resmungou bastante, conclamando - estranhamente - a atenção de Daisuke. Quando este enfim acordasse, ela apontaria para sua própria barriga. Um ronco finalizaria sua comunicação; deixando bem claro que ela queria comer.

Era um tanto ridículo para ela pedir isso; mas a fome sobrepujara seus outros sentimentos, a obrigando a ser minimamente gentil para sair daquela barraca. Isso é comum? Acho que em um estado normal, Maru acabaria por destruir a barraca toda e causar um escarcéu; talvez isso tenha a ver com o estado febril dela. A pokémon ficara mais amoada, querendo ou não.

Aqui pontuo uma coisa um tanto quanto estranha; o que era para Maru ser cuidada? A pokémon já nem lembrava da última vez que ficara meio mal. A posição da mãezona precisaria se dobrar? Há de se entender que na doença, a cuidadora deixa ser cuidada, mas dar esse braço a torcer ao Daisuke já não era coisa demais?



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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Okay, okay. Sem batalhas, entendi. - Respondi, entrando meio que na defensiva momentaneamente.

O sono demorou. Eu fiquei um bom tempo encarando a foto do meu irmão até finalmente conseguir adormecer. As memórias, a saudade, tudo aquilo era muito real e vivo para mim ainda. Faziam 14 anos que Gary tinha morrido, e ele tinha 14 anos quando morreu. Eu pensava em várias coisas, mas ultimamente ele estava mais vivo em minha memória. Mais presente. E foi perdido nesses pensamentos que eu finalmente adormeci. Não sei quanto tempo havia passado, mas sei que acordava com um cutucão nada gentil no meu ombro, o primeiro havia me dado desconforto, e eu abri os olhos na mesma hora, levantando um tanto quanto atordoado ainda.

Eu esfregava os olhos meio sonolento, mas via que a Pokémon estava bem, e sorria de satisfação. Notava ela apontando para sua barriga e esfregava minha nuca, meio sem jeito, antes de levantar e caminhar até minha mochila.

- Que bom que acordou. Você se sente bem? - Perguntava para a Pokémon. Eu pegava a jaqueta e a mochila, e ia para o lado de fora da barraca. Lá fora, eu tirava duas vasilhas de plástico, uma eu colocava um pouco de água para a Pokémon, e na outra, uma comida Pokémon. Quando eu havia comprado, me disseram que ela era especial para o tipo Poison, então eu esperava um certo sucesso com a Pokémon. Enquanto o fazia, tomava cuidado de manter a Skorupi por perto, chamando sua atenção caso ela fosse até as árvores. - Pronto, aqui está. - Falava, enquanto observava as vasilhas a certa distância da barraca e falava algumas coisas com a Pokémon. - Olha, aparentemente, foi aquela seiva que você chupou ontem que te deixou assim. Sei que você gosta bastante de seiva, mas ao menos por agora, evite de tomar seiva das árvores daqui. Ao menos por enquanto, ta bom? - Falava com a Pokémon, enquanto esperava que ela fosse comer.

Torchic Egg - 28/40 posts


Riyado Town - Academia Ranger

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A pokemon tombara a cabeça em resposta. Não era nem uma negativa, nem uma afirmativa; ela não sabia responder. Não estava mal, mas também não estava bem. Sentia uma certa calma, seu coração batia um pouco mais devagar que o normal e se sentia 'lesada'. Não acreditava estar doente, mas sentia saudades de seu ritmo acelerado. De qualquer forma, agradeceu quando seu treinador fez o mínimo; dando-lhe comida e água saindo por completo da barraca. Maru então deu um pulo para fora e esperou ansiosamente seu café da manhã.

Não queria saber de água a princípio. Logo atacou sua ração com bastante felicidade: espetava cada pedaço maior com a ponta de seu ferrão e levava até a boca. Continuou a fazer isso rapidamente, até a vasilha se esvaziar por completo. Se Daisuke colocasse mais, ela certamente comeria; mas não sem antes tomar toda sua água.

Um apetite que nunca vira no pokémon, provavelmente. Logo Maru tentava se concentrar nas palavras de seu treinador, mas apenas pegava ideias chaves: seiva e proibição. O problema é que - como todo animal instintivo - Skorupi não tinha lá muita memória do que lhe causara mal, mas ela conseguia associar bem o sono ao líquido. Apesar de sentir uma pequena água na boca ao vê-lo, teria um receio a priori de lhe experimentar. Talvez em alguns dias isso passe e ela volte a querer mais seiva; talvez as palavras de Daisuke surjam como uma explicação plausível e ela supere esse instinto-novo.

No mais Manuela já se arrumava. Via aquela movimentação com certo sorriso, contente pela pokémon estar melhor. Prendia seu cabelo, colocava seu coturno, usava desodorante, prendia sua jaqueta, recolocava sua máscara e saia. Sentaria próxima da fogueira com algumas Bananas verdes, defumando-as e comendo com sal. Estranho? Eu também acho, mas fica um tanto quanto saboroso.

Daisuke que lute pelo seu café da manhã:
- Mais tarde algum Recruta aparece com peixes... mas por hora, se não tiver o que comer, come as frutas mesmo - Disse ela, apontando para uma sacola que tirara da mochila, com um bocado de frutas - Bem, depois de comer, depois disso seguimos a trilha. Mas já que vamos procurar insetos, melhor se afastar o riacho. Vamos pela pedra.

Sinceramente, eu cogitei te dar uma 'vontade de cagar' só pra ver o que você faria, mas deixarei aqui só a ideia; não sou tão chata assim. No mais, Maru estava mais-do-que-confortável. Num estado de espírito bastante Zen, ela já nem lembravca mais do infortúnio que fora acordar presa em uma barraca de tecido. Sua memória parecia levemente mais curta... ao menos para a mágoa.


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Certamente eu nunca vira Maru daquele jeito, ela estava meio apática, e tratava de comer tudo com um vigor até invejável. Assim que terminava, ficava me olhando, me tirando algumas risadas no processo, como um cachorro pidão, querendo um pouco mais. Felizmente, eu já pretendia usar ela em quaisquer que fossem as atividades, então eu tinha mais dessa ração pra dois ou três dias.

- Ser dopada te deixa com fome? Pera, eu já vou colocar mais. - Derramava mais alguns grãos na vasilha e observava ela comer tudo novamente. Em seguida, lhe servia um pouco mais de água e agora eu finalmente guardaria tudo. Ainda que ela quisesse mais, precisaríamos caminhar, então não era lá muito inteligente lhe dar muita ração para comer. - Olha, não vou te dar mais por que já vamos ter de caminhar pelo local, ta bom? Pode não ser muito bom te encher tanto a barriga.

Dito isso, eu finalmente conseguia um tempo para passar um desodorante. Eu dobrava a jaqueta que havia carregado e a colocava dentro da minha mochila novamente, em seguida caminhava até a fogueira, e assim que me sentava, Manuela me oferecia algumas frutas. - Ah, obrigado. Bom dia, a propósito. - Dizia e pegava algumas frutas da sacola, comendo sem muitos problemas. - Eu deveria ter trazido algumas também. Acho que é falta de costume de vir para as rotas de conexão. - Comentava, e em seguida ouvia seus planos sobre o dia. - Certo. Você disse que os Pokémon daqui costumam ser mais dóceis, mas tem algum tipo de Pokémon com o qual deva tomar cuidado? Ou tem algo que eu deva prestar mais atenção? - Perguntava curioso enquanto devorava as frutas oferecidas. Maru, que ainda preferia por ficar um pouco mais distante de mim, me olhava de canto algumas vezes. - Ei, por que não senta mais perto? - Lhe perguntava. Eu não sabia bem o que esperar, mas acho que valia a pena tentar.

Torchic Egg - 29/40 posts


Rota 122 - Treinamento Ranger

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- ... os pokémons grandes. Eles não são tão comuns perto da praia, mas se ver um pokémon adulto, evite. Aqui é tranquilo justamente pela quantidade de filhotes - Disse Manuela, tentando lembrar de mais alguma informação.

Sem muito mais o que conversar, a mulher deu de ombros, se levantando de perto da fogueira e indo até um balde d'água que algum Ranger colocara ali anoite. Lavou suas mãos, molhou o rosto e se viu na obrigação de continuar a missão sem muita demora:
- Já estou te prendendo tempo demais para uma missão introdutória. Isso aqui era mais para você conhecer e entender o sistema e eu te avaliar. Vamos entrando? - Disse a chefinha, sinalizando mata a dentro.

Nesse exato momento, Maru se aproximava de Daisuke em passos lentos. Ela ainda tinha certo receio de aproximação; mas admitia não poder ficar muito longe com sua atual situação. Os passos lentos fora cortado pela palavra-de-lei de Manuela. A relação da escorpião com aquela mulher estava começando a ficar um tanto quanto incômoda; não é que não gostava dela, mas vê-la mandar em Daisuke e interferir em seus planos não era lá muito legal.

Semicerrara o olho, fuzilando Rammer com o olhar. Infelizmente (ou não) nossa Guarda Florestal não ligava muito, batendo os pés e indo em direção a trilha. Olhou para trás e se certificou de que Daisuke o seguia... é aquilo: ele que lute. Arranhou a garganta, assobiou e chamou a responsabilidade:
- VAMOS ENTRAR - gritou, anunciando para quem quiser ouvir. Quem estava lá? Difícil dizer... talvez alguns recrutas embolados nos matos, alguns cadetes. Fato era que Daisuke estava na lista de pessoas que deveriam ouvir e seguir isso.

Se me permita, rapaz, darei um pequeno Skip. Não posso te por na mata contra sua vontade, mas te direi como ela é para que adentre se precisar. Agora você contornava a pedra Sul... aquela que não dava ao riacho! Como era cedo e o orvalho estava exageradamente alto, você sentiria o chão úmido. Em lugares mais terrosos, até sentiria lama em seus pés! Atravessaria um quilometro de mata rasteira, algo muito próximo de restinga, até que a pedra-referência se perca de vista. Quando ela for longínqua, você verá árvores.

A princípio, bananeiras! A rota 122 é uma rota onde Tropius são (estranhamente) comuns. Não era esse o foco; ela te chamaria para algum local ainda mais úmido. Seguiria o rastro de lama para algum ambiente de água-parada e te passaria um ótimo repelente líquido. Maru provavelmente teria dificuldade de andar nessa lama toda; era ela uma escorpião, ou seja, naturalmente arenosa.

Apesar dos pesares, conseguiria se esfregar pela lama e se sujar com completo, dando certo ritmo & graça ao rolê... mas ela demoraria pegar a ideia! Antes disso afundaria suas patas e tentaria tirar num esforço físico tremendo. Bem, as folhas eram largas e a vegetação se tornaria ainda mais fechada. As árvores tinham portes médios; pareciam 'frutíferas fora de época'. Angiospermas de todos os tipos, cheiro de 'terra molhada' e 'berry amassada'. Iriam enfrentar um cenário típico de floresta fechada... bem daqueles que um Guarda Florestal deveria se habituar.


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OFF: Dá um Joke Lollipop aí pra criança por favor <33 brigado linda

Eu ouvia as recomendações de Manuela e fazia uma nota mental de cada uma delas, depois eu conseguia vê-la usar um balde com água. Eu honestamente havia ficado com vergonha de perguntar se tinha algum desses. Tivesse sobrado alguma água naquele balde, faria o mesmo, do contrário, procuraria por outro. Se tivesse achado, ótimo, se não, tiraria um pouco de uma das garrafas que eu carregava e lavaria mão, em seguida, jogaria um pouco no rosto e vida que segue.

No mais, receberia o chamado de Manuela para ir com ela. Eu observava Maru vim na minha direção aos poucos e eu me sentia um lixo por ter que interromper isso. Nesse momento, eu lhe fazia uma oferta. - ...então, Maru. Aparentemente você ainda ta meio grogue. E sei que talvez eu esteja forçando a barra, mas por que não evita de andar todo esse caminho e não deixa eu te carregar na cabeça? Olha, te dou até um Joke Lollipop! - Dizia, tirando um dos pirulitos da mochila e mostrando para a escorpião. - E então, o que me diz, ein?

E nesse momento, eu ouvia Manuela gritar. Aquilo foi minha deixa. Eu esperava que Maru não resistisse e simplesmente me deixasse colocá-la em minha cabeça, claro que eu ficaria alerta para qualquer eventual gracinha da parte dela, mas caso resistisse, eu apenas caminharia e andaria a passos lentos, esperando pela Pokémon a medida que adentrássemos na mata. Eu seguia Manuela sem muitos problemas, a vegetação aparentemente abria margem para fazermos a trilha sem muitos problemas, afinal, poderia já estar marcada. Durante o trajeto, eu lembrava de colocar a máscara para evitar picadas de mosquito no rosto, mas caminhava pela lama sem eventuais problemas, tomava apenas cuidado para não escorregar.

Eu queria puxar assunto durante a trilha, especialmente quando via bananeiras que me lembravam dos Tropius, mas eu lembrava de que Manuela havia pedido para não fazer barulho durante a trilha e comentar somente do essencial. Então, permanecia quieto. O caminho começava a durar mais do o esperado e Maru aparentemente já havia terminado seu pirulito, lhe sobrando apenas usar sua calda para fatiar os mosquitos que pudessem nos incomodar.

O que mais que a trilha nos reservava?

Torchic Egg - 30/40 posts


Rota 122 - Treinamento Ranger

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Eu não tenho muita certeza se máscaras são efetivas contra mosquito, Daisuke. Na verdade a gente poderia propor um estudo; será que os casos de Dengue no estado diminuiu com as medidas paliativas tomadas por conta da COVID 19? Eu chuto que talvez sim; certamente o isolamento social nos faz ir menos para a UFES, o que nos faz automaticamente ter menos Dengue.

Ainda assim... a máscara não me parece muito útil. Ao menos ela é laranja, né? Se fosse preta ainda chamaria mais mosquito. Enfim! Maru aceitou seu convite... na verdade, não é porque ela QUERIA ir contigo, mas ela sentia que só assim poderia encarar Manuela de igual-para-igual. Com alguns gritos e ordens, a escorpião sentia que estava perdendo um espaço de suma importância: o espaço da ordem à Daisuke.

Veja bem, não é que Maru é apaixonada por seu treinador.... mas é que NINGUÉM ALÉM DELA DEVERIA PODER MANDAR NELE ASSIM. Ao menos ele não a deixou de lado; combrando-a pela barriga. Isso aqui se chama la-ri-ka, meu querido. A própria consumação do pós-droga. Ela estava com fome sim, aceitaria o doce sim e iria na sua cabeça sim. Ainda trataria de te dar leves beliscões na orelha quando sentisse que estava perto demais de Manuela.

Agora sua cabeça não era só um lugar para ela pousar; seus cabelos eram dela. De certa forma a garota nunca se sentiu assim em relação a um humano; ela sempre fora muito possessiva com o que cuida, mas só depois de depender de Daisuke e abrir-se para que ele entendesse, ela via uma certa relevância em ter para si sua atenção.

Para ela se resumia a quem manda mais...

Bem, paremos de falar de Maru. Sei que queremos; mas sua missão não é domar seu próprio pokemon. Chegou um momento que Daisuke possivelmente cansou de andar. Seus pés suavam por dentro da bota, o som do mar já não era escutado e um certo canto de cigarra virava som aparente. Manuela suspirava, olhava para trás e caçava os olhos de seu Recruta. Apontava para a esquerda; o sinalizava para que fosse para lá.
- Procure pelo chão... ou por fendas nas árvores - Ao dizer isso, fora entrando para a direita - Não vai mundo fundo pra fora da trilha.

Esgueirou-se pelas árvores baixas. Existia um motivo para que Manuela decidisse se separar logo ali; um zumbido se fizera presente. Um zumbido muito forte! Em geral isso significa ou cupim, ou abelha. Fato era que independente de qual dos dois fosse, haveria seiva bruta na equação. Daisuke poderia caminhar sorrateiramente pelo desvio que logo encontraria o que Manuela imaginava: um Nincada.

O pokémon estava num galho médio de uma árvore baixa. Estava alto o suficiente para que Daisuke não o agarrasse, mas baixo o suficiente para ser visto. Ele era pequeno, se esgueirava por uma fenda na árvore, pisando por cima de uma casa de Cupim enorme. A medida que seu bico se esgueirava pela fenda, ele desenrolava a língua e lambia com bastante prazer aquele nécta.

Podemos dizer que era seu café da manhã... né?

OFF: No final te dou a Happiness e tiro o item :>


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Okay, eu talvez deva pontuar que esqueci de narrar que Manuela, em um dado momento, simplesmente me jogou um repelente líquido, que eu parava momentaneamente de andar para passar no rosto, e até devido a proximidade, tomava um tapa na orelha da Skorupi, e o mesmo tapa quando devolvia o frasco para a minha superior. Mais que coisa ein?

Felizmente, assim que adentramos mais a mata, não demorou nada para conseguirmos localizar o que queríamos: Um zumbido. Era de abelha ou cupim? Não importa. Eu imaginava que fosse um Combee, mas de acordo com o sinal de Manuela, eu deveria ir para a esquerda. Ela me alertava para procurar por fendas nas árvores e pelo chão, e enquanto eu estava abaixado, tentar encontrar o nosso "espécime", Maru me chamou a atenção, com um beliscão na orelha e apontando para cima com seu rabo, onde via um Nincada devorando seiva.

Aqui eu tive um misto de sentimentos. Primeiro um "AE, EU ACHEI O QUE TAVA PROCURANDO!" e segundo um "CARALHO, SE ELE CAIR DE LÁ EU SÓ VOU TER PURÊ DE NINCADA.". Eu tinha que pensar e tirar o bichinho de lá por conta própria. Eu ainda havia sido alertado para não falar de mais, então eu tinha que chamar a atenção do Pokémon de alguma forma que não fosse com palavras. Como eu poderia fazer isso? Enquanto pensava em alguma forma de chamar pelo Nincada, Maru simplesmente pulava fora da minha cabeça e subia pela árvore, fincando suas patas no tronco da árvore, e aos poucos caminhando na direção do Pokémon.

Eu comemorava mentalmente, mas alertava ela, falando baixo. - Trás ele pra baixo, sem machucá-lo. - Dizia para a Pokémon, que revirava os olhos. É claro que ela faria isso, né, Daisuke. Afinal, era justamente para impedir uma queda feia que ela havia subido. Com dificuldade, a Pokémon ia a passos largos e enviava um cry ao Nincada assim que chegava mais perto, tentando convencê-lo a descer. Enquanto estava lá em cima, eu ainda me dava conta de que a Skorupi não estava muito bem, então era eu o próximo a tentar subir até o Nincada. Eu tentava me agarrar ao tronco e procurava galhos para subir de pouco a pouco, testando se estavam bem firmes e se eu poderia subir neles, caso não achasse, apenas prosseguiria para o próximo.

Ao chegar na altura de Nincada, eu falaria para Maru uma forma de convencê-lo a descer dali, mas não sem antes colocar a Pokémon em cima da minha cabeça de novo. - Fala pra ele que a seiva tem um efeito de sonífero. Pede pra subir em mim que eu desço com vocês dois. - Falava para a Pokémon, esperando que ela se comunicasse com ele e que tudo desse certo.

Torchic Egg - 31/40 posts


Rota 122 - Treinamento Ranger

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Eu não sei muito bem como refutar sua teoria... tirando o fato de você ter subido numa árvore cheia de cupim. É claro que isso não é uma ideia muito boa, não é Daisuke? Numa hora ou outra vc acabou encontrando um galho um tanto quando frágil que caiu. Mas ta tudo bem, ok?! Você não caiu junto do galho, só chamou a atenção do Nincada, que parou de beber a seiva para ver o contexto.

Bem, nessa hora ele ficou com medo. Muito bem, bastante medo. Dera para trás, se afastando da fenda de néctar e saindo de cima da casa de cupim. A questão é que o inseto era tão novinho, que seu peso não fazia tanto impacto assim na madeira podre! Parecia um pouco maior que um Joltik, acredita? Bem, ele começou a caminhar pra trás e Maru - numa tentativa de consertar sua tentativa - grunhiu, chamando sua atenção.

Ao ouvir o piado, o pokémon parou. Eles trocaram vários crys até Maru convencê-lo a ir com ela. Não sei bem o que ela falou, mas certamente era o suficiente para pô-lo na carapaça e ir até o chão. Ao ir para o chão, o Nincada se esgueirou pelo mato, tentando se camuflar da esquisita presença de Daisuke. Inutil! O pokémon era um ponto branco no meio de um mar de verde.

Skorupi, ainda ao seu lado, tentou pegar em sua mão. Avisou que ele passaria mal mas ainda assim ele não queria se aproximar; bem, eles poderiam esperar a Seiva fazer efeito, não é?! É muito provável que ela esteja contaminada; além disso Manuela ouvira o barulho do galho quebrando, ela começava a cogitar se deveria ir para lá ou não, até mudara seu passo de direção!

O problema é que Maru não aceitaria isso: se fosse para Rammer vir e resolver o problema, ela mesma faria isso. Ao ouvir um passo não muito longínquo, mudou o plano! A pokémon que mais cedo guardara um-quarto do pirulito para mais tarde, pegou sua reserva de glicose e deu ao filhote, enquanto sinalizava positivamente para seu treinador. Emitira um 'cry' apontando para o ruivo, que poderia ser traduzido como 'ele tem um monte desses!'. Nincada lambera a camada de caramelo que revestia o doce e voilá... num instante ele se apaixonara pela ideia.

Tomou coragem, tomou fôlego e como uma boa criança inconsequente, fora atraída pelo açúcar. Caminhando lentamente, chegou próximo de Daisuke, pedindo colo. Você pode capturá-lo agora, senhor Recruta.


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