Pokémon Mythology RPG
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04 - O último desejo de um homem apaixonado!

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O sol já havia amanhecido, e o vidro do ônibus com cortinas semi-abertas ampliava sua irradiação direto para meus olhos. Olhei no relógio, pouco menos de 6h da manhã. Dormi praticamente a viagem toda de Mauville até Slateport recostado no semi-leito do transporte. Para alguns era um local bem incômodo para dormir, já para mim era indiferente. O dia anterior havia sido agitado e repleto de emoções de todos os tipos, mas a principal delas ainda estava bem recente. retirei a carta em envelope cor de salmão de dentro de meu colete e o fitei. A cena de Sr. Carl, um senhor já de idade avançada caminhando pelas ruas lotadas daquela metrópole, caindo em um mal súbito do coração, chegando a ponto de seu coração parar. Graças ao treinamento rigoroso que tive na corporação, consegui reanimá-lo a tempo de ser encaminhado de ambulância para um hospital. Ele me confiou a missão de entregar essa carta para Sra. Ellie, talvez seu amor do passado. Não ousei abrir o envelope, mas tenho grandes suspeitas que seja sobre isso o conteúdo. Ainda perdido em minhas recordações e pensamentos, senti o transporte passando dos locais de natureza ampla para ambiente mais urbanizados. Alguns minutos depois chegamos a minha última parada: estação rodoviária de Slateport.

06h15 da manhã. O cheiro do mar invadiu minhas narinas logo dei o primeiro passo para fora do transporte. Não visitei Slateport com tanta frequência, era uma cidade completamente estranha para mim. Como ainda não tinha uma PokeNav, utilizei de um celular para me ajudar a localizar, mas não foi difícil achar um centro pokémon. Adentrei ao recinto e entreguei as esferas com minha equipe para a enfermeira Joy com uma saudação em um sorriso. Ali também era servido refeições para treinadores, então também aproveitei para tomar um bom café da manhã, logo depois que meus Pokémons haviam retornado do check-up e tratamento, para assim comermos todos juntos. Olhei novamente para o relógio, 07h. Refeição feita, equipe reunida, hora de relatar aos superiores!

Liberei todos os meus cinco parceiros de suas esferas bicolores e fomos para um parque com um monumento em formato de âncora. Liguei em chamada de vídeo para meu pai. Estranhamente ele demorou a responder. “Será que o velho dormiu demais?”, pensei comigo. No entanto, logo depois de meus pensamentos, a chamada foi respondida:

- Bom dia, seu Frederico! Dormiu mais que a cama, velhote? - fui logo provocando meu pai, ele detesta que o chame de velhote, mas quase sempre leva na brincadeira. Uma voz, totalmente diferente da de meu pai, ressoou do outro lado da linha. Pelo vídeo conseguia distinguir o uniforme da corporação, mas haviam detalhes diferentes. Além da aparência totalmente diferente.

- Recruta Vitale, quem o senhor está chamando de velhote? - a voz surgiu como um soco no estômago, e diante de mim, segurando a câmera na posição de uma selfie, estava a última das pessoas que esperava que fosse atender.

- Co-comandante Gordon! - levei um baita susto, um gelo me desceu a espinha. Tinha soltado um grito bem desafinado, ali mesmo no meio da rua, além de quase deixar o celular cair. Mas ainda estava bem atento, tanto que pude perceber risadas debochadas sendo seguradas do outro lado da linha.

- Vejo que está com a visão em dia, mas não a audição. Tem lavado bem as orelhas, filho? - comandante Gordon tinha um humor bem peculiar e nada fácil de se ler. É aquele tipo de pessoa que te dá a maior das broncas em tom de brincadeira e faz a piada mais inusitada com uma expressão de relatório diário no rosto. Impossível de se ler.

- T-tenho lavado sim, senhor comandante!
- Ótimo, então responda-me a pergunta que lhe fiz. Quem o senhor estava chamando de velhote?
- E-era o meu pai, senhor… - respondi, completamente envergonhado e sem forças na voz, respondi
- Hum, certo. Precisa estudar melhor sua capacidade de análise. Seu pai está mais para acabado do que velhote… - lembra do que disse sobre fazer piada com o semblante sério? Em seu rosto havia a expressão mais séria e intimidadora do mundo, mas da boca saiu esse comentário, seguindo de um audível “Ei!” bem próximo da câmera, de uma voz que reconheci na hora. Era o meu pai.
- Filho, o comandante resolveu te responder hoje! - ele comentou, tomando o celular e voltando-se para os fundos do galpão. Já estavam todos ali, ainda tomando café, aguardando o início do expediente.
- Jura, pai? Nem percebi! - a resposta vejo juntamente com a volta do sangue para meu corpo. Alívio!
- Rapaz, agora que a cor dele tá voltando! - meu velho comentou com os demais ali presentes, todos riram, até o comandante. Bullying com o recruta? Novato e mascote da corporação? Imagina… - Mas me conta filho, como foi seu dia anterior?

Fiz um resumo bem rápido de todos aqueles acontecimentos, inacreditáveis de ocorrerem em um único dia. Pude ver a expressão de orgulho no rosto do meu velho quando lhe contei sobre a aplicação bem sucedida de massagem cardíaca no Sr. Carl. Michelle também reagiu, soltando um grito de “Não fez mais que sua obrigação!”. Mostrei a eles Lucy e Rolf evoluídos e a pulseira da sociedade dos Wolves. Havia lágrimas nos olhos do meu velho.

- Filho, como é bom ver você se desenvolvendo e crescendo bem rápido! Estou muito feliz, de verdade! Kinney, Rolf, Cassidy, Logan e Lucy, por favor cuidem do Galvanis por mim! E você filho - fez uma pausa dramática para conter a emoção - Estou muito orgulhoso de você, recruta!
As palavras de meu pai me atingiram em cheio, e eu também quase chorei! - Te amo, velhote! - só conseguia responder isso, e pude ouvir um “Ownti!” vindo de algum dos palhaços do pelotão.

- Recruta Vitale, sobre se unir aos Rangers… - comandante Gordon voltou a se destacar na câmera - Enviarei uma carta de recomendação para um grande amigo meu, um dos comandantes dos Guardas Nacionais. Tome caminho para Riyado e faça sua inscrição regularmente. Tenho certeza que a corporação ganhará um ótimo recruta! - aquelas palavras me pegaram de surpresa também, era um elogio e tanto - E volte para nos visitar. Isso é uma ordem. Dispensado. - encerrei a chamada batendo continência e dando um tchau para minha família resgatista. Aquela chamada, que deveria ser só mais uma coisa casual, se tornou um momento memorável! Com a melhor forma possível de animar aquela manhã, tomei novamente o envolpe em mãos: ”Rua das Orquídeas, 46 – Bairro Piscina de Misty - Slateport”, era o meu destino. Hora de começar as buscas!          

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Off:
Boa tarde!
Serei seu narrador nessa rota.
Peço desculpas pela demora, nos últimos dias a Staff ficou bastante sobrecarregada.
Espero que goste do desfecho da Quest.
Bora lá!

Pode descrever como quiser a sua chegada ao bairro. É um bairro comum do subúrbio, com apenas casas e pouco comercio local. Pode até acrescentar uma igreja Arceus e Amor em uma esquina, que serve também. rsrsrs


O jovem recruta dos resgatistas logo chegava à cidade portuária de Slateport. Ele havia passado a noite viajando de ônibus, e chegava à cidade junto dos primeiros raios de sol. Aquela era uma bela manhã, e juntando com o cheiro da maresia, fazia o jovem se lembrar de casa.

Galvanis descia do ônibus ao chegar à rodoviária da cidade, e logo tentava se localizar usando um mapa on-line. O Centro Pokémon era próximo dali, e o jovem conseguia chegar lá sem muitos problemas. Ele tirava um tempo para se preparar para o dia, deixando seus pokémon receberem um rápido cuidado com a enfermeira Joy, e depois tomando um café da manhã reforçado junto de seus companheiros. Às 7 da manhã, já estava livre para seguir seu caminho.

Para não perder o costume, o jovem recruta da corporação de resgate marinho, procurava um local mais tranquilo, e fazia uma ligação para casa. Ele tinha o costume de ligar para seu pai, para contar como estavam as coisas. Mas acabou se surpreendendo com o comandante da corporação atendendo a ligação. Era bem comum os recrutas serem “trolados” pelos veteranos, mas os superiores deixavam aquilo tudo ainda pior, já que era bem difícil distinguir uma zoação com uma chamada de atenção. Mas no fim, a conversa terminava bem, com o comandante Gordon prometendo uma carta de recomendação para os Rangers. Provavelmente não seria preciso, visto que por fazer parte da The Wolves, ele já teria prestigio o suficiente para a instituição.

Após a ligação que trouxe algumas emoções à tona, Galvanis retirou a carta de seu colete mais uma vez, e deu mais uma olhada no endereço. Estava chegando a hora de entregar a carta para a sra. Ellie, e realizar o último desejo daquele senhor que encontrara em situação tão precária nas ruas de Mauville. Aquele provável amor que havia durado por décadas, estava prestes a ter seu desfecho, e ele precisava ser rápido, para que não fosse trágico.

Ao consultar mais uma vez o mapa on-line, viu que aquele bairro fazia parte do subúrbio da cidade. Era um pouco distante de onde estava no momento, já que estava bem no centro da cidade. Ele precisaria seguir ao norte, próximo de onde se iniciava a Rota 110. ali ele deveria encontrar a Rua das Orquídeas.

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Logo que o resultado da pesquisa no aplicativo saiu, comecei a me mover. Slateport era grande como Mauville, mas tinha suas peculiaridades. Meu objetivo me levava para o norte, a região mais afastada da área portuária, possivelmente um bairro suburbano convencional. Para me acompanhar na caminhada, deixei Kinney fora da pokébola, era bom ter sua companhia. Curiosamente o aplicativo não indicava os terminais rodoviários da região, possivelmente algum bug. Isso só aumenta a demanda por uma ida a Rustboro buscar minha PokéNav… mas isso fica para depois, ainda existe o bom e velho boca-a-boca para me orientar no centro da cidade. E não foi nada difícil pedir informação acerca do ônibus que me levaria até o destino.

Alguns minutos depois e já estava dentro da condução para o bairro Piscina de Misty. Kinney sentou-se ao meu lado e ambos observamos a paisagem de centro urbano dando lugar ao subúrbio, com poucos comércios menores e uma vastidão de casas. Saltei próximo a uma esquina, e nesta uma placa indicava que aquela era a Rua das Laranjeiras. Ao virá-la estaria na Rua das Bromélias. Observando a rua, majoritariamente composta por casas, consigo avistar no quase em seu final um único comércio, indicado por uma grande placa de um Hariyama segurando uma bandeja de pães. Do outro lado, já entrando na Rua das Bromélias, pude identificar uma pequena barbearia dividida com uma tabacaria. - Vamos andar por ai e procurar a Rua das Orquídeas, Kinney. Esse bairro não deve ser muito grande… - comentei com minha Weavile e começamos a nos mover.          

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Depois de saber para que lado ficava o endereço que procurava, Galvanis liberava sua parceira para não caminhar sozinho. Era sempre reconfortante ter alguém a seu lado, mesmo que fosse apenas para uma caminhada. Assim, os dois partiram em busca de informações para encontrar um meio de transporte que pudesse levá-los até o bairro.

Não foi muito difícil encontrar uma parada de ônibus, já que havia uma bem próxima da praça onde estava. Assim, o jovem e sua pokémon apenas conferiram na placa qual seria a condução que o levaria ao norte. Está seria a linha 2, que seguia do terminal sul até o terminal norte da cidade, passando pelo centro. Ele deveria descer umas três paradas antes de chegar ao terminal norte, mostrando que seria uma longa viagem.

O transito estava fluindo bem naquela hora do dia, uma vez que as pessoas estavam saindo de suas casas e seguindo em direção oposta para irem ao trabalho. O centro da cidade começava a ficar movimentado, e ele ia ficando para trás. E 15 minutos mais tarde, o motorista informava ao rapaz que sua parada havia chegado.

Ao descer do transporte coletivo, Galvanis percebeu que estava no bairro certo, visto que as ruas tinham nomes bastante peculiares. A rua principal levava o nome de uma árvores frutífera, enquanto as perpendiculares levavam nomes de plantas floridas. A primeira era a Rua das Bromélias e em sequência estava a Rua das Hortências. Ainda na rua principal a grande placa onde havia um Hariyama segurando a bandeja de pães, levava as inscrições “Panificadora do Sr. Yama”, em letras alegres e coloridas. Galvanis parecia querer andar um pouco pelo bairro, para conhecer o local enquanto procurava o endereço, mas seguindo a lógica, bastava seguir direto em direção à panificadora, que provavelmente encontraria a rua que buscava. Mas em uma coisa ele estava certo, o bairro não era grande, deviam ter apenas mais quatro ruas depois das Hortências.

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Aquele era um bairro bem tranquilo, que me lembrava muito o que cresci em Lavaridge. Casas variadas, das mais simples até as mais pomposas, mas nada comparado ao antigo bairro de Ellie em Mauville, repleto de mansões e muros. Isso me faz refletir também sobre a mudança na vida de Ellie e o impacto que essa carta pode gerar. Minha responsabilidade aumenta ainda mais!

Depois de caminhar por aquela rua me encontrava diante da “Panificadora do Sr. Yama”, o comércio que avistei ao longe. Possivelmente ali poderia pedir alguma informação ou ter uma melhor perspectiva do bairro como um todo, vendo alguma placa de rua nova, etc. Apenas indiquei o caminho para Kinney e juntos fomos na direção da pequena padaria.

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O jovem de colete continuava a caminhar tranquilamente, sem muito mais o que fazer. O bairro calmo, acabava por lembra-lo da diferença que havia entre aquele lugar e onde a senhora morava anteriormente. Sua vida parecia ter mudado muito, mas pessoas aposentadas não costumavam se importar muito com isso, só não gostavam de ficar solitários.

Mas o que mais preocupava o jovem, não era a mudança que havia acontecido na vida da senhora, mas sim o que poderia mudar agora com a entrega da carta. Mas aquilo também não poderia afetar sua missão, uma vez que havia prometido a um senhor à beira da morte, cumprir seu último desejo. Outra coisa que nem lhe passara pela cabeça, era abrir aquela carta, já que ali estavam os sentimentos íntimos de uma vida inteira, seria muita invasão de privacidade.

Vendo que estava próximo da padaria, Galvanis decidi ir até lá, talvez pudesse ajudar a conseguir mais alguma informação sobre o local. Sua Weavile seguia tranquilamente à seu lado, e ambos andavam devagar.

Quando chegaram à porta do estabelecimento, um delicioso aroma de pão recém assado invadiu suas narinas. A padaria estava praticamente vazia, exceto por um homem de meia idade e uma mulher jovem que escolhiam alguns produtos. Todos pareciam bem familiarizados com o lugar, e o senhor que estava no balcão do fundo, logo avistou o forasteiro. Ele sinalizou à moça do caixa, para que cumprimentasse o jovem de colete que ainda nem havia entrado.

- Bom dia! Não gostaria de entrar e experimentar o delicioso pão caseiro Hariyama? - A moça dizia sorrindo para Galvanis. - É por conta da casa.

O homem que estava no balcão ao fundo da padaria, logo pegava um estranho pão no formato de um pokémon, era bem parecido com aquele que estava no letreiro da loja. Ele colocava o pão em uma bandeja descartável e jogava um creme por cima. Aquele era um convite que parecia irrecusável.

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Moça do balcão
Sr. Yama


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O estabelecimento era bem modesto, típico comércio familiar mesmo. Tão rápido me aproximei já fui tomado pelo aroma inconfundível de pão recém-assado, confesso que minha boca encheu d’água. Talvez seria uma boa ideia comprar alguns pães para mais tarde. Continuei em direção até a entrada do local.

Assim que me aproximei fui abordado por uma jovem do outro lado do balcão. Avistei também um senhor mais velho, talvez seu pai, que foi para o interior da padaria. O convite era inusitado e bem atrativo. - Bom dia! - respondi a saudação com um sorriso - Ah, claro! Por que não? - não fazia mal aceitar uma cortesia de um comércio local, não é mesmo? Principalmente um que já estava inclinado a comprar algo dele. E aquele pão parecia delicioso, com sua aparência bem inusitada e divertida - Haha, adorei o formato! Bem criativo! - tive que soltar esse comentário, realmente me agradei pelo o que vi. Tomei o pratinho com o pão em mãos - Poderiam me dar uma informação, por gentileza? Estou procurando a Rua das Orquídeas, para qual direção fica? - perguntei enquanto dividia o pão em dois, para dar metade para Kinney.        

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O rapaz não demorava em aceitar o convite para comer algo que parecia delicioso. Assim, ele entrava na padaria e pegava o pratinho no balcão do fundo. Ele estava pronto para dividir o seu pão com Kinney, e aproveitou para perguntar sobre o endereço que procurava.

- Você está procurando a Rua das Orquídeas? Bem que pensei que não era daqui. Não me lembro de ver alguém como você por essas bandas. É neto, ou filho de alguém do bairro? - O senhor perguntava. Mas não deixava de responder a pergunta de Galvanis. - Fica duas ruas seguindo.

- Que bom que gostou do formato do pão. Mas o gosto é ainda melhor. Esse creme de Bluk Berry deixa ele bem docinho. - A moça comentava se aproximando depois de atender os outros dois clientes que já estavam indo embora. Um deles disse: -”Até, Sr. Yama!” Antes de sair. - O pai montou esse pão por causa do pokémon que cresceu com ele. Ele já faleceu a uns anos atrás, mas é sempre lembrado com muito carinho. Ele não costuma vender esses, só presentear.

Os residentes locais pareciam ser como uma grande família, dava para perceber quando o Sr. Yama perguntava do parentesco de Galvanis. Era como se o velho conhecesse a todos do bairro, e era bem provável que fosse aquilo mesmo. A moça do caixa, parecia ser filha do dono da padaria, confirmando as suspeitas do jovem visitante.

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Moça do balcão
Sr. Yama

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Esse pão é simplesmente uma delícia! O creme por cima faz toda a diferença, e a maciez da massa com a crocância da casca dão o toque final para a experiência degustativa ser perfeita. Tanto eu quanto Kinney soltamos um audível som de satisfação ao experimentar o assado. - Meu Arceus, esse pão é uma delícia! - comentei ainda de boca cheia, não queria acelerar aquela experiência comendo rapidamente! Ao menos aquele “delay” alimentício preencheu o espaço para a pergunta do senhor de mais idade. - Hm, não! - ainda tinha partes do pão na minha boca! - Não tenho parentes por aqui. Estou à procura da casa da senhora Ellie Docter. Na verdade a casa é do filho dela, James. Conhecem? - questionei, talvez eles pudessem me dar alguma informação acerca da casa ou da família - A história é meio longa, mas posso dizer que estou em uma missão especial para realizar uma grande vontade de um senhor que conheci em Mauville! - não valia a pena contar toda a história naquele momento, de certo ela há de chegar aos ouvidos de ambos quando entregar a carta, visto que aparentemente o bairro é muito próximo.

- Então basta eu seguir duas ruas para lá e encontrarei a Rua das Orquídeas, certo? - confirmei a direção mais uma vez antes de seguir meu caminho - E olha, parabéns! Muito obrigado pelo pão, é incrível! Gostaria de levar mais alguns com este creme, é possível? Seis, na verdade! - tinha uma tropa de Pokémons que definitivamente iriam adorar estes pães, logo é melhor comprar para todos eles!        

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Depois de experimentar o pão feito com muito amor, Galvanis estava bastante satisfeito com a experiência, tanto que queria compartilhar com todos os seus companheiros. Mas antes de pedir os pães, ele respondeu à pergunta do senhor. - Está procurando a senhora Ellie? Conheço sim. Ela veio morar aqui a pouco tempo. É uma senhora muito charmosa. - Ele disse corando um pouco.

- O pai tá caidinho nela. - moça comentou deixando o senhor ainda mais sem graça.

- Não fale besteiras. Ela é uma senhora muito bem resolvida na vida. - O homem tentava disfarçar. - Vou lá pegar os pães para você levar. Vou adicionar um especial para entregar a senhora Ellie. Diga a ela que mandei um “oi”. - Ele corava mais uma vez antes de se virar.

- Me diz aí, essa grande vontade desse senhor que você disse antes... tem algo haver com amor? - A moça perguntou. Talvez ela tivesse percebido do que poderia se tratar a “missão”, e assim precisava cuidar do pai depois de mais uma desilusão amorosa. - E você já conhece a Ellie?

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Moça do balcão
Sr. Yama


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