Off :
Bom dia, boa tarde, boa noite pessoa! Muito obrigado por aceitar minha rota! Espero que possamos nos divertir!
A ideia é essa rota ser uma continuação da minha rota anterior, Éssadaqui. Tem dados dela no "Informações importantes"! No mais, é só a conclusão da quest e depois seguir para National Park e participar do evento! o/
A ideia é essa rota ser uma continuação da minha rota anterior, Éssadaqui. Tem dados dela no "Informações importantes"! No mais, é só a conclusão da quest e depois seguir para National Park e participar do evento! o/
O sol já havia amanhecido, e o vidro do ônibus com cortinas semi-abertas ampliava sua irradiação direto para meus olhos. Olhei no relógio, pouco menos de 6h da manhã. Dormi praticamente a viagem toda de Mauville até Slateport recostado no semi-leito do transporte. Para alguns era um local bem incômodo para dormir, já para mim era indiferente. O dia anterior havia sido agitado e repleto de emoções de todos os tipos, mas a principal delas ainda estava bem recente. retirei a carta em envelope cor de salmão de dentro de meu colete e o fitei. A cena de Sr. Carl, um senhor já de idade avançada caminhando pelas ruas lotadas daquela metrópole, caindo em um mal súbito do coração, chegando a ponto de seu coração parar. Graças ao treinamento rigoroso que tive na corporação, consegui reanimá-lo a tempo de ser encaminhado de ambulância para um hospital. Ele me confiou a missão de entregar essa carta para Sra. Ellie, talvez seu amor do passado. Não ousei abrir o envelope, mas tenho grandes suspeitas que seja sobre isso o conteúdo. Ainda perdido em minhas recordações e pensamentos, senti o transporte passando dos locais de natureza ampla para ambiente mais urbanizados. Alguns minutos depois chegamos a minha última parada: estação rodoviária de Slateport.
06h15 da manhã. O cheiro do mar invadiu minhas narinas logo dei o primeiro passo para fora do transporte. Não visitei Slateport com tanta frequência, era uma cidade completamente estranha para mim. Como ainda não tinha uma PokeNav, utilizei de um celular para me ajudar a localizar, mas não foi difícil achar um centro pokémon. Adentrei ao recinto e entreguei as esferas com minha equipe para a enfermeira Joy com uma saudação em um sorriso. Ali também era servido refeições para treinadores, então também aproveitei para tomar um bom café da manhã, logo depois que meus Pokémons haviam retornado do check-up e tratamento, para assim comermos todos juntos. Olhei novamente para o relógio, 07h. Refeição feita, equipe reunida, hora de relatar aos superiores!
Liberei todos os meus cinco parceiros de suas esferas bicolores e fomos para um parque com um monumento em formato de âncora. Liguei em chamada de vídeo para meu pai. Estranhamente ele demorou a responder. “Será que o velho dormiu demais?”, pensei comigo. No entanto, logo depois de meus pensamentos, a chamada foi respondida:
- Bom dia, seu Frederico! Dormiu mais que a cama, velhote? - fui logo provocando meu pai, ele detesta que o chame de velhote, mas quase sempre leva na brincadeira. Uma voz, totalmente diferente da de meu pai, ressoou do outro lado da linha. Pelo vídeo conseguia distinguir o uniforme da corporação, mas haviam detalhes diferentes. Além da aparência totalmente diferente.
- Recruta Vitale, quem o senhor está chamando de velhote? - a voz surgiu como um soco no estômago, e diante de mim, segurando a câmera na posição de uma selfie, estava a última das pessoas que esperava que fosse atender.
- Co-comandante Gordon! - levei um baita susto, um gelo me desceu a espinha. Tinha soltado um grito bem desafinado, ali mesmo no meio da rua, além de quase deixar o celular cair. Mas ainda estava bem atento, tanto que pude perceber risadas debochadas sendo seguradas do outro lado da linha.
- Vejo que está com a visão em dia, mas não a audição. Tem lavado bem as orelhas, filho? - comandante Gordon tinha um humor bem peculiar e nada fácil de se ler. É aquele tipo de pessoa que te dá a maior das broncas em tom de brincadeira e faz a piada mais inusitada com uma expressão de relatório diário no rosto. Impossível de se ler.
- T-tenho lavado sim, senhor comandante!
- Ótimo, então responda-me a pergunta que lhe fiz. Quem o senhor estava chamando de velhote?
- E-era o meu pai, senhor… - respondi, completamente envergonhado e sem forças na voz, respondi
- Hum, certo. Precisa estudar melhor sua capacidade de análise. Seu pai está mais para acabado do que velhote… - lembra do que disse sobre fazer piada com o semblante sério? Em seu rosto havia a expressão mais séria e intimidadora do mundo, mas da boca saiu esse comentário, seguindo de um audível “Ei!” bem próximo da câmera, de uma voz que reconheci na hora. Era o meu pai.
- Filho, o comandante resolveu te responder hoje! - ele comentou, tomando o celular e voltando-se para os fundos do galpão. Já estavam todos ali, ainda tomando café, aguardando o início do expediente.
- Jura, pai? Nem percebi! - a resposta vejo juntamente com a volta do sangue para meu corpo. Alívio!
- Rapaz, agora que a cor dele tá voltando! - meu velho comentou com os demais ali presentes, todos riram, até o comandante. Bullying com o recruta? Novato e mascote da corporação? Imagina… - Mas me conta filho, como foi seu dia anterior?
Fiz um resumo bem rápido de todos aqueles acontecimentos, inacreditáveis de ocorrerem em um único dia. Pude ver a expressão de orgulho no rosto do meu velho quando lhe contei sobre a aplicação bem sucedida de massagem cardíaca no Sr. Carl. Michelle também reagiu, soltando um grito de “Não fez mais que sua obrigação!”. Mostrei a eles Lucy e Rolf evoluídos e a pulseira da sociedade dos Wolves. Havia lágrimas nos olhos do meu velho.
- Filho, como é bom ver você se desenvolvendo e crescendo bem rápido! Estou muito feliz, de verdade! Kinney, Rolf, Cassidy, Logan e Lucy, por favor cuidem do Galvanis por mim! E você filho - fez uma pausa dramática para conter a emoção - Estou muito orgulhoso de você, recruta!
As palavras de meu pai me atingiram em cheio, e eu também quase chorei! - Te amo, velhote! - só conseguia responder isso, e pude ouvir um “Ownti!” vindo de algum dos palhaços do pelotão.
- Recruta Vitale, sobre se unir aos Rangers… - comandante Gordon voltou a se destacar na câmera - Enviarei uma carta de recomendação para um grande amigo meu, um dos comandantes dos Guardas Nacionais. Tome caminho para Riyado e faça sua inscrição regularmente. Tenho certeza que a corporação ganhará um ótimo recruta! - aquelas palavras me pegaram de surpresa também, era um elogio e tanto - E volte para nos visitar. Isso é uma ordem. Dispensado. - encerrei a chamada batendo continência e dando um tchau para minha família resgatista. Aquela chamada, que deveria ser só mais uma coisa casual, se tornou um momento memorável! Com a melhor forma possível de animar aquela manhã, tomei novamente o envolpe em mãos: ”Rua das Orquídeas, 46 – Bairro Piscina de Misty - Slateport”, era o meu destino. Hora de começar as buscas!
06h15 da manhã. O cheiro do mar invadiu minhas narinas logo dei o primeiro passo para fora do transporte. Não visitei Slateport com tanta frequência, era uma cidade completamente estranha para mim. Como ainda não tinha uma PokeNav, utilizei de um celular para me ajudar a localizar, mas não foi difícil achar um centro pokémon. Adentrei ao recinto e entreguei as esferas com minha equipe para a enfermeira Joy com uma saudação em um sorriso. Ali também era servido refeições para treinadores, então também aproveitei para tomar um bom café da manhã, logo depois que meus Pokémons haviam retornado do check-up e tratamento, para assim comermos todos juntos. Olhei novamente para o relógio, 07h. Refeição feita, equipe reunida, hora de relatar aos superiores!
Liberei todos os meus cinco parceiros de suas esferas bicolores e fomos para um parque com um monumento em formato de âncora. Liguei em chamada de vídeo para meu pai. Estranhamente ele demorou a responder. “Será que o velho dormiu demais?”, pensei comigo. No entanto, logo depois de meus pensamentos, a chamada foi respondida:
- Bom dia, seu Frederico! Dormiu mais que a cama, velhote? - fui logo provocando meu pai, ele detesta que o chame de velhote, mas quase sempre leva na brincadeira. Uma voz, totalmente diferente da de meu pai, ressoou do outro lado da linha. Pelo vídeo conseguia distinguir o uniforme da corporação, mas haviam detalhes diferentes. Além da aparência totalmente diferente.
- Recruta Vitale, quem o senhor está chamando de velhote? - a voz surgiu como um soco no estômago, e diante de mim, segurando a câmera na posição de uma selfie, estava a última das pessoas que esperava que fosse atender.
- Co-comandante Gordon! - levei um baita susto, um gelo me desceu a espinha. Tinha soltado um grito bem desafinado, ali mesmo no meio da rua, além de quase deixar o celular cair. Mas ainda estava bem atento, tanto que pude perceber risadas debochadas sendo seguradas do outro lado da linha.
- Vejo que está com a visão em dia, mas não a audição. Tem lavado bem as orelhas, filho? - comandante Gordon tinha um humor bem peculiar e nada fácil de se ler. É aquele tipo de pessoa que te dá a maior das broncas em tom de brincadeira e faz a piada mais inusitada com uma expressão de relatório diário no rosto. Impossível de se ler.
- T-tenho lavado sim, senhor comandante!
- Ótimo, então responda-me a pergunta que lhe fiz. Quem o senhor estava chamando de velhote?
- E-era o meu pai, senhor… - respondi, completamente envergonhado e sem forças na voz, respondi
- Hum, certo. Precisa estudar melhor sua capacidade de análise. Seu pai está mais para acabado do que velhote… - lembra do que disse sobre fazer piada com o semblante sério? Em seu rosto havia a expressão mais séria e intimidadora do mundo, mas da boca saiu esse comentário, seguindo de um audível “Ei!” bem próximo da câmera, de uma voz que reconheci na hora. Era o meu pai.
- Filho, o comandante resolveu te responder hoje! - ele comentou, tomando o celular e voltando-se para os fundos do galpão. Já estavam todos ali, ainda tomando café, aguardando o início do expediente.
- Jura, pai? Nem percebi! - a resposta vejo juntamente com a volta do sangue para meu corpo. Alívio!
- Rapaz, agora que a cor dele tá voltando! - meu velho comentou com os demais ali presentes, todos riram, até o comandante. Bullying com o recruta? Novato e mascote da corporação? Imagina… - Mas me conta filho, como foi seu dia anterior?
Fiz um resumo bem rápido de todos aqueles acontecimentos, inacreditáveis de ocorrerem em um único dia. Pude ver a expressão de orgulho no rosto do meu velho quando lhe contei sobre a aplicação bem sucedida de massagem cardíaca no Sr. Carl. Michelle também reagiu, soltando um grito de “Não fez mais que sua obrigação!”. Mostrei a eles Lucy e Rolf evoluídos e a pulseira da sociedade dos Wolves. Havia lágrimas nos olhos do meu velho.
- Filho, como é bom ver você se desenvolvendo e crescendo bem rápido! Estou muito feliz, de verdade! Kinney, Rolf, Cassidy, Logan e Lucy, por favor cuidem do Galvanis por mim! E você filho - fez uma pausa dramática para conter a emoção - Estou muito orgulhoso de você, recruta!
As palavras de meu pai me atingiram em cheio, e eu também quase chorei! - Te amo, velhote! - só conseguia responder isso, e pude ouvir um “Ownti!” vindo de algum dos palhaços do pelotão.
- Recruta Vitale, sobre se unir aos Rangers… - comandante Gordon voltou a se destacar na câmera - Enviarei uma carta de recomendação para um grande amigo meu, um dos comandantes dos Guardas Nacionais. Tome caminho para Riyado e faça sua inscrição regularmente. Tenho certeza que a corporação ganhará um ótimo recruta! - aquelas palavras me pegaram de surpresa também, era um elogio e tanto - E volte para nos visitar. Isso é uma ordem. Dispensado. - encerrei a chamada batendo continência e dando um tchau para minha família resgatista. Aquela chamada, que deveria ser só mais uma coisa casual, se tornou um momento memorável! Com a melhor forma possível de animar aquela manhã, tomei novamente o envolpe em mãos: ”Rua das Orquídeas, 46 – Bairro Piscina de Misty - Slateport”, era o meu destino. Hora de começar as buscas!