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Longa viagem. Na verdade, não faço ideia. Não tenho nenhuma noção de distância, ou coisa assim. Também não posso dizer que durante todo o percurso levou um tempão, em algum momento o tédio me levou a um cochilo. Quando me veio os acontecimentos ao redor, estava em outra região. Novamente, a Johto visitada anteriormente. Bem, para início de história a questão seria: Por que eu estava lá? Respondendo sinceramente, não tenho ideia. Falaram sobre um evento que aconteceria na região, mais especificamente no National Park. Não sabia nada sobre. Parecia ser divertido ao menos, sabe? Todo o conceito. Talvez eu precisasse de um dia de diversão...

Quando estava hospedado no Centro Pokemon, esperando alguma resposta sobre minha decisão de: ir ou não ir? Passou muitas coisas pela minha cabeça. Não sabia se todo aquele esforço de sair de uma região a outra valeria a pena. Um pouco tarde demais para pensar nisso, não? É. Não é como se eu pudesse ter outra opção, visto que eu estava na cidade, apenas esperando uma hora certa chegar. Hora que eu não sabia quando seria. Será que eu poderia levar algum parceiro comigo? Acho que seria muito interessante levar a Maya, quem sabe ela pudesse se acostumar um pouco mais com multidões. Não que eu tenha certeza que estará lotado. Mas é um parque, a probabilidade é alta.

Certo, eu tinha decidido o que eu ia fazer. Não passou tanto tempo para resolver essa questão, mas consegui enrolar tanto com preguiça de sair do estabelecimento...  Demorou tanto que a própria esfera luminosa partiu, dando espaço para a outra – sem brilho nenhum e quatrocentas vezes menor – espreitar. Com isso, não importando o horário, guardaria o restante do dia para diversão.

- Vamos para aquele parque, então? – Maya estava ao meu lado, esperando minha decisão. Mesmo quando a questionei, a aquática movimentou sua cabeça, se mostrando confusa. - Tudo bem. Pode ser interessante, não é? Você vem comigo, certo? – Seria um tanto estranho um monstrinho em seu porte num parque, provavelmente lotado, mas... acho que ninguém se importaria. Se alguma coisa acontecesse eu poderia retornar a sua esfera, onde ficaria longe dos maus olhares. Em momento algum essa era minha intenção, mas caso fosse preciso para deixar confusões de lado, teria que optar por essa. Pretendia deixar a aranha livre, para se divertir e aproveitar comigo o clima do ambiente. - Vamos ver o que pode ter por lá, então... vamos tentar nos divertir!

Oi, narrador. Queria, primeiramente, agradecer por narrar essa rota. Segundamente, queria começar a rota passando nas barracas de trs  e a de treinamento para ir direto no Sableye. Quero resolver isso logo. Q Obrigado.

Aliás, vou deixar o EXP.Share ativo. q

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OFF:

A viagem era de fato bem longa. Mudar de continente nunca era algo fácil, para Hayato então, parecia ser algo menos importante do que para a maioria; talvez ele cogitasse vez ou outra a ideia de voltar atrás, mas agora não haveria mais retorno. O navio que levava-o de Hoenn para Johto era lotado de outros treinadores, todos muito focados em sua própria bolha para dar qualquer atenção ao jovem, mas aquilo com certeza já denunciava que não seria um evento tranquilo. Se prestasse atenção nas conversas de alguns desses outros jovens aventureiros, saberia que já faziam diversos dias que o evento havia começado, e que o assentamento permaneceria ali, no National Park por mais ou menos um mês.

Claro, esse não era o primeiro evento do moreno, mas com certeza era o que ele menos tinha informações sobre; mal havia se dado ao trabalho de entender como as atrações funcionariam e simplesmente pegou um barco para outro continente. Meio estranho, mas ao mesmo tempo normal para treinadores-nômades como ele e provavelmente a maioria dos outros que também eram transportados no navio; ninguém o julgaria por tal fato, muitos até o apoiariam, diriam estar certo, mas quem sabia a verdade? Ir para um lugar tão longe de casa apenas para... interesses próprios e materiais não deveria ser algo bom. De qualquer forma, minha função como narrador não se limita a criticar a ética por trás das escolhas de meus narrados, então continuemos.

Logo quando chegou na cidade mais próxima do National Park - Goldenrod - a primeira coisa que o garoto fez fora checar em um Centro Pokémon, pegar um quarto e tentar descobrir o que faria com sua vida; ir ou não ir? Era de fato um pouco tarde de mais para escolher, mas ele ainda tinha na prática como voltar para Hoenn. Seria cansativo? Muito, mas não era uma opção descartada. Sem saber nada do que aconteceria no assentamento, o que ele poderia fazer era pensar por si próprio, baseado no que já experimentou outras vezes, em outras oportunidades parecidas; provavelmente teria de ser acompanhado por um único Pokémon, e deveria ter algumas barracas de captura ou qualquer coisa que lembrasse o Friend Park. Para a sorte, ou nem tanto, de Fujiwara, um grande poster estava no CP`, divulgando o que aconteceria com toda a programação do local.

O sol se pôs, e mesmo assim, todas as atrações do FanFest continuaram funcionando, o que significava que o moreno não teria de abandonar a ideia; ainda teria como ir até lá e aproveitar cada uma das coisas, com uma visão diferente. Pensando nisso, e agora ciente do que teria de fazer, Hayato tomou sua decisão, e até escolheu quem lhe acompanharia: Maya, sua Araquanid. A Pokémon não tinha lá um bom histórico em público, mas já era noite e muito provável que tivessem diversos outros treinadores com seus monstrinhos também, e ninguém ligaria de verdade pro porte da aracnídea. De qualquer forma, com sua quelicerada ele finalmente partiu para o National Park, buscando a aventura e diversão que o Doll FanFest prometia.

Não era muito longe de onde estava, e confirmando seus achismos, o local estava lotado; treinadores iam e vinham o tempo todo, com um grande fluxo de pessoas tanto dentro quanto fora do assentamento principal. Tendas estendiam-se por todo o perímetro, e junto sempre havia um ou dois brinquedos típicos de parques temáticos; era uma verdadeira festa, um evento completo com área de alimentação, arenas de combate e outras prendas que poderiam ser resgatas de maneiras únicas, coisas que estavam muito bem explicadas em um outro panfleto, entregue na entrada e que continha também um mapa. Agora, com toda a informação que precisava, restava saber: qual seria o primeiro destino de Fujiwara?

PROGRESSO DA ROTA:

Como esperado, o parque estava lotado. Podia ter uma ideia do quão o evento atraia atenção, por sua quantidade de visitantes. Várias pessoas rodeavam nas mais diversas atrações que o espaço oferecia. Haviam barracas, brinquedos, e outras áreas um tanto interessantes. Um espaço perfeito para diversão, obviamente, era um parque.

- Legal! – Na companhia da aquática, observava ao meu redor. Tantas coisas que me chamavam a atenção, era difícil saber em qual direção seguiria no início. Ao vislumbrar todo aquele espaço, com um ambiente tão agradável, com diversos sorrisos ao redor, era bem confortador. No fim, minha última escolha tinha superado qualquer expectativa. - Ainda bem que resolvemos vir, não é? Hahah. Maneiro. – Comentei para a Pokémon, que me confirmava a decisão.

No horizonte, possuía escolhas. Áreas distintas com propósitos distintos. Precisava ter em mente o que queria fazer no momento, para escolher uma atração. Eram escolhas que iriam mudar durante o passeio, e a melhor parte é que eu poderia ir e vir livremente. Sem limitações. Inicialmente, decidiria por começar observando a área que possuía arenas. Talvez encontrasse alguma coisa interessante, não sei.

- Certo. Vamos por aquele lado. Tem algumas arenas ou coisa do tipo, né? Esse mapa vai ajudar. – Maya permanência ao meu lado, um tanto quieta. Seu jeitinho tímido, sem muito a acrescentar. Apenas confirmava com um balançar de cabeça e uma expressão contente. - Hehee. Vai dar bom, vamos lá. Fica perto de mim, Maya. Vamos.

Olá. Olá. Diversão. /o/

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Por mais que anteriormente a dúvida pairasse sobre a cabeça de Hayato, agora o garoto tinha certeza que tomara a melhor decisão; se tivesse escolhido por voltar, perderia esse monte de atrações e brinquedos que poderiam ser aproveitados, gratuitamente, por ele. A melhor parte era que ele ainda nem havia começado a explorar, tinha muito mais coisa do que os olhos viam e muito mais prêmios também; as tendas de capturas de Pokémon, de arqueologia, de teste sua força e todas as outras que o digam. Era uma ótima oportunidade para sair como uma criança no halloween, lotado de prendas e sem gastar nada por isso.

Para começar, o garoto decidia por ir para a parte das arenas, onde ficavam coisas mais relacionadas a batalhas e afins, não era muito longe do lugar onde estava nesse exato momento, mas ainda teria de andar um pouco para chegar lá; o caminho os levava por um corredor de outras atrações, mais especificamente barracas de brinquedos. Tinham diversas opções típicas de parques temáticos, desde acertar argolas até pescaria com Magikarps e outras tantas que sequer caberiam numa descrição; nada chamava muito a atenção de fato, já que ali os prêmios dependiam muito da sorte, e pode-se dizer que os vendedores não gostavam muito quando seus jogadores não eram azarados.

Apesar de toda a movimentação, Maya parecia calma ao lado de Fujiwara, a aranha poucas vezes emitia algum som e permanecia todo o trajeto concordando com as perguntas retóricas do moreno, que insistia em receber aprovação da aquática; talvez para deixa-la confortável ou mais feliz, mas ela estava suficientemente bem apenas estando ali, com ele. Apesar do medo anterior, ninguém havia sequer chegado perto da aracnídea, o que era perfeito para nossos aventureiros, e mais ainda para a situação, já que seria péssimo alguém questionar o porquê dele estar com um Pokémon tão grande fora da esfera; ou pior, tentar rouba-la de Hayato. Ok, nem vou brincar com isso porque pode azarar, mas não deixava de ser uma possibilidade né?

Depois de andar por algum tempo, finalmente o rapaz aproximava-se das tendas de batalha, onde haviam menos atrações do que do lado de "fora", mas muito mais interessantes para um treinador como ele; alguns treinadores batalhando em áreas específicas, outros batendo em sacos da pancadas e marcando pontos, e ainda alguns conversando com um senhor ao canto, que parecia bastante popular. O que chamou a atenção principal de Hayato, contudo, fora uma barraca preta com um símbolo de caveira, que certamente era estranha e até suspeita, a considerar a quantidade de pouca gente ali. Mas, no final do dia, quem decidia onde iria era o próprio garoto, e agora era hora disso.

PROGRESSO DA ROTA:

Todo as atrações pareciam incríveis, não sabia muito bem descrever com realmente, mas eram bem diferentes e interessantes. No caminho, haviam outras diversas atrações, um tanto menos atraentes do que outras. Sim, reforçando, passavam um pensamento bem interessante. Talvez eu pudesse retornar em algum momento para averiguar outras áreas. Será que eu conseguiria visitar todas as barracas do parque? Bem provável que não, mas... não custa sonhar.

Retornado minha atenção ao caminho que percorria, mais barracas. Eram as tendas de batalhas as quais estava interessado. Tinham algumas visões que passavam alguma ideia do que estava por acontecer em cada parte, bem óbvio, talvez. Em uma parte, treinadores batalhavam, em outra, haviam materiais de treino. Um senhor também estava presente em duas dessas, ao seu redor possuía algumas pessoas, interessadas em alguma coisa, diria. Porém, nesse meio, o que mais chamava atenção era uma cabana com um símbolo de uma caveira. Intrigante. Estava curioso para saber do que se tratava. Contundo, faríamos o passeio em partes. Minha primeira opção era ver o que o senhor poderia me oferecer, alguma informação, ou coisa do tipo. Queria saber se era o responsável por aquele espaço de treinamento e afins.

- Maya, parece um lugar maneiro, né? – A aquática estava apenas esperando eu dar a iniciativa nos passos, confirmando que me seguiria na escolha. Minha primeira intenção seria ver o que acontecia ao redor do senhor. - Bem... vamos naquele senhor, ver o que acontece por lá.

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Com o pensamento de se aproximar e tentar aproveitar o máximo que poderia do parque, Hayato foi direto ao senhor no final da grande área, que estava cercado de gente. Talvez por falta de informação prévia ele realmente não fazia ideia do que se tratava, mas era bastante famoso o velho que treinava seus Pokémon em troca de dinheiro; não era o melhor negócio do mundo, já que treinamentos geralmente eram executados pelo próprio dono do monstrinho, mas muitos jovens sem tempo ou simplesmente preguiçosos passavam por ali. Era inegável a popularidade do homem pela quantidade de gente que o cercava, e nosso protagonista seria mais um em meio a multidão.

Multidão essa que já tratava de lhe explicar a situação. Sua expressão de curiosidade e talvez até de "perdido" chamaria a atenção de um dos jovens dali; um garoto loiro, com belos olhos azuis e estatura mediana. O rapaz trajava roupas chiquetosas e falava com um ar de soberba que exalava de cada poro em seu corpo; ele se aproximou com as mãos na cintura e um sorriso malicioso no canto dos lábios, dando uma tossidinha antes de começar a falar. - Veio aqui para treinar seu Pokémon também? - Ele questionou, se fazendo de sonso, como se não tivesse entendido que Fujiwara não tinha noção do que aquele velho trabalhava. - Ah! Você não sabe? - Ele questionou.

Até a maneira que ele falava, parecia que conversava mais consigo do que qualquer outra coisa, se perguntava e se respondia no mesmo instante, sem nem esperar qualquer resposta por parte do moreno. - Ele faz treinamentos em troca de dinheiro. Uma mão na roda, não? - Seu sorriso aumentou ao dizer isso, e seus braços subiram para se cruzarem abaixo de seu peitoral claramente definido. - Mas é só para um dos seus... Todo mundo aqui já foi atendido e estão tentando convence-lo a treinar outro. - Assim, ele dava toda a informação que sabia para o rapaz, ainda mostrando com a cabeça onde era a fila de verdade, que ele poderia ir se quisesse utilizar daquele serviço.

PROGRESSO DA ROTA:

Estava curioso para saber o que acontecia ao redor do senhor. Esses treinadores não estavam se aglomerando por uma simples coisa, acreditava que fosse algum serviço interessante. Uma das coisas que se passavam em meus pensamentos era uma possibilidade de uma oferta vantajosa. Se eu conseguisse descobrir o que seria, quem sabe também não poderia aproveitar?

Para minha felicidade, um rapaz que estava no meio de todo aquele ocorrido deu uma breve explicação dos fatos. - Sim. Eu não fazia ideia. – Disse, um pouco surpreso. Na verdade, não era nada demais. É só que... poderia aproveitar essa sessão, visto que eu possuía uma quantia de dinheiro sobrando. - Ah, tudo bem! Mesmo assim, ainda parece muito massa! – Conduzi meu olhar a aquática que continuava a me acompanhar, sorrindo. Poderia fazer um pequeno treino, ficar mais forte e tudo mais. - Muito obrigado por me informar! – Agradeci o jovem.

Agora, permaneceria seguindo a fila para chegar ao senhor. Para Maya... acho que seria interessante um treinamento físico. Alguma coisa mais corpo a corpo mesmo. Ela precisava fortalecer um pouco mais sua ofensiva, suas defesas eram ótimas, então... poderia treinar mais calmamente depois. Por enquanto focaria nessa habilidade.

- Vamos ver como funciona esse treino, certo? Talvez você consiga aumentar sua força! – Disse, chamando a aranha que me seguia ao espaço de espera.

Treinar Attack /o/

– Miltank  16/40
– Slugma 16/40
– Cubchoo 04/40

 

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Interessado no treinamento, Hayato agradeceu ao louro e se posicionou rapidamente na fila, sendo atendido pelo senhor sem demora. - Olá rapaz, essa bela aranha será o alvo de meu treinamento? - Questionou o homem, cruzando os braços e esticando a cabeça para a Araquanid, que parecia um pouco tímida na presença do mesmo. Apesar disso, a aracnídea seguiria as ordens de seu treinador, e se ele dizia que ela precisava treinar sua ofensiva, assim ela faria; conduzindo-a para dentro da tenda, o carateca voltou depois de certo tempo, deixando o garoto apenas na curiosidade para saber como funcionariam as coisas por detrás dos panos.

- Não posso revelar meus segredos... Mas garanto que ela agora esta mais potente do que nunca! - Exclamou, fazendo uma reverência de artes marciais, e estendendo a mão para receber seu pagamento. - São mil e quinhentos pokédolares, por favor. - Ele demandou. Fujiwara não fez cerimônia, tirou o dinheiro do bolso e entregou para o homem que riu satisfeito, e partiu para atender o próximo cliente. Claramente, ele era esforçado, e até um pouco estranho; será que realmente havia funcionado? Estaria Maya mais forte ofensivamente? O moreno só saberia se fosse para alguma luta, e havia uma ali próxima, por coincidência; como citado antes, em uma das outras barracas haviam treinadores lutando, mas não contra si...

Se o garoto prestasse atenção, veria que se tratava de uma luta contra um Pokémon diferente, que não saía dali, e estava mega evoluído: um Mega Sableye. Todos os treinadores que não estavam na barraca do velho senhor, estavam nessa, ou olhando ou esperando sua vez para tentar desafiar o monstrengo; as regras ainda não estavam descritas em nenhum lugar, mas outra coisa chamaria a atenção de nosso protagonista. A mesma barraca de antes, preta com caveira estampada, agora tinha vários CDs empilhados acima dela, CDs pretos e diferentes de TMs normais; o homem que a comandava notou o olhar curioso do rapaz e o chamou mais para perto com a mão, esperando que ele seguisse.

PROGRESSO DA ROTA:

Não demorou muito para eu conseguir conversar com o senhor, assim poderia ensinar o que tinha conhecimento para a aquática. Um treinamento de força, para que pudesse aperfeiçoar suas habilidades.

– Sim! – Assenti a questão do homem. – Tudo bem. Eu acredito que será bom para ela ter um treino com um instrutor diferente, para variar. – Assim como antes, novamente não demorou muito. O homem tirou um pouco do seu tempo para preparar o inseto, permitindo que este pudesse elevar suas forças. Ainda não era possível saber o quão eficaz tinha sido, mas acredito que com uma disputa poderíamos ter em mente as mudanças. Só esperava que tudo aquilo não fosse apenas uma mentira. De qualquer forma, vendo as expressões da aracnídea, parecia que tudo tinha corrido bem. Parecia um tanto alegre, talvez por seu esforço junto ao homem. É, saberemos em breve... – Muito obrigado, senhor! – Com o dinheiro em mãos, entreguei as notas ao homem. Agradecendo pelo serviço.

Tomando outro rumo, podia perceber outras coisas ao meu redor. Ainda havia treinadores realizando batalhas de um lado, com um Pokémon um tanto estranho. Me lembrava um Sableye, mas... não parecia o mesmo. De outro lado, aquela barraca com um símbolo de caveira. Desta vez, um homem estava por perto. Era possível ver discos, pelo formato e tudo mais, pareciam ser technical records. Talvez fosse um vendedor, era o que tudo indicava. O homem fazia alguns sinais em minha direção, aparentemente me chamando para perto da barraca. Um tanto confuso, me perguntei se realmente estavam falando comigo, mas... em algum momento as coisas clarearam um pouco. Então, fiz o percurso, seguindo o rapaz.

– Err... Oi. Você vende esses discos? Technical Records... – Questionei. Como bem pensado antes, tudo indicava. Só restaria saber se poderia, também, usufruir dessa barraca e seus produtos.

– Miltank  17/40
– Slugma 17/40
– Cubchoo 5/40  

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Depois de treinada, Maya parecia bem mais confortável, talvez por se sentir mais forte e assim conseguir dar mais orgulho a seu treinador, ou quem sabe ela gostava de batalhar e treinar... não dava para saber ao certo, mas fato era que Hayato poderia contar muito mais com ela, proativamente, daqui pra frente. De qualquer forma, agora que tinha sua aracníde, o garoto poderia pensar em também enfrentar o Sableye, que estava ali para ser desafiado; era uma ideia bastante interessante, e levando em consideração o estado do Pokémon, provavelmente valeria bons prêmios para quem conseguisse tal feito.

Mesmo assim, a barraca negra chamou mais atenção de nosso treinador, que apesar de incerto, seguiu seus instintos e atendeu o chamado do vendedor, se aproximando com uma incerteza em seu olhar, mas interesse no provável produto de venda do homem. Se ele analisasse a cena, veria que todos aqueles TRs tinham nada de especial, eram apenas CDs normais; o que era estranho, contudo, era a atitude de seu dono. O rapaz trajava roupas pretas, quase indistinguíveis entre si, e uma touca com símbolo de caveira branca, sendo a única peça com cor de seu vestuário; os olhos carregavam energia misteriosa, como se escondesse algo, mas não dava para chamar de mal. Se fosse um bandido ou coisa parecida, provavelmente os donos do festival saberiam, né?

De qualquer forma, assim que ele se aproximou, o homem sorriu por debaixo de sua máscara, mostrando suas covinhas marcantes em sua pele pálida. - Olá meu jovem... Sim, vendo sim. E melhor, com desconto de dois shards do preço original. - Uma risada fora abafada em sua proteção facial; apesar de... sinistro? Ele não parecia suspeito, apenas estranho. - O que me diz? Vai levar algum? Tenho certeza que algum desses deve ajudar essa tua belezinha a ficar tunada. - Apontou com a cabeça para Maya, que estava tão curiosa quanto seu treinador. Uma barganha parecia algo bom num lugar como esses, não deveria ser nada de origem duvidosa, né?

PROGRESSO DA ROTA: