[Doll Fanfest] - Dia de folga!

Olá narrador!
Obrigado por pegar minha rota.
Já deixei definida a ordem que vou participar das atividades, pra aproveitar tudo ao máximo.
Vou seguir a ordem que descrevi no post, e depois da Speedrunner, se puder colocar outras atrações para eu ganhar alguns itens a mais, pode ficar à vontade. Não tenho preferência de itens, só quero ganhar rsrsrs.
Depois de tudo, vou fazer um tour narrativo pelo parque de diversões.
Espero que seja divertido. E que eu tenha muita sorte!

Eggs:
Riolu [50/60]
Joltik [30/40]
Clobbopus [30/40]

Depois de quase morrer por várias vezes, eu finalmente me dava um tempo de folga. Aquela tinha sido uma missão bastante demorada e intensa, e aquilo tinha exigido muito de mim. Eu sentia que algumas coisas haviam mudado em mim, só não sabia se para melhor ou para pior. Depois de ver meus amigos se ferindo, pessoas morrendo, cadáveres e mais cadáveres, eu não conseguia ver o mundo da mesma forma que antes. Mas, era por isso que eu estava ali, para tentar trazer um pouco mais de alegria para minha vida, além de tentar distrair a mente um pouco.

Quando o avião estava chegando em Johto, eu já conseguia ver Kanto ao longe. Já estava quase na hora de voltar para minha terra, e poder começar minha jornada como eu havia desejado, batalhar contra os ginásios da minha terra e crescer. Mas agora já não seria mais a mesma coisa, e eu não era apenas um treinador comum, eu era um criador, e um espada dos Avengers, nada seria como deveria ter sido.

Quando o avião aterrissou, em uma cidade qualquer de Johto, um ônibus privado já estava esperando pelos convidados do festival. Quase metade das pessoas que estavam no meu voo, pareciam estar indo para o mesmo lugar, e aquilo me deixava um pouco desconfortável. Ia ter muita gente por lá. Mas fazer o que?

O ônibus passou por Goldenrod, a cidade a qual eu ajudei a restaurar. Aquilo me lembrava de que era a segunda vez que eu estava naquela região, apesar de ela ser conjugada a minha terra natal. O ônibus continuava seguindo, entrando por uma das rotas que saía da cidade, e seguindo ao norte. E alguns minutos depois, eu já conseguia ver ao longe a silhueta de uma roda-gigante, e os trilhos de uma montanha russa. Meu coração até palpitava de ansiedade, para chegar logo e ver tudo de perto. Eu começava a me sentir como uma criança.

Era incrível poder participar de tudo aquilo gratuitamente. Os organizadores deveriam ser pessoas muito ricas, ou deviam cobrar aluguel dos expositores, o que poderia explicar parte do dinheiro. Mas com certeza deveria ter um patrocínio por fora.

Quando o ônibus parava no grande estacionamento, ao lado de vários outros ônibus, eu desembarcava com minha sacola cheia de ovos de pokémon e minha mochila lotada. Rapidamente um pensamento passava pela minha mente: ”- Será que tem um guarda volumes naquela montanha russa? Acho que não dá pra ir carregando essa mochilona. –“ Mas ainda não estava no momento daquilo, e eu poderia aproveitar várias outras coisas antes de descobrir. Então, segui em direção a entrada e procurei um mapa para ver tudo o que tinha para fazer. Era sempre bom seguir um roteiro, para não perder nada e aproveitar melhor o dia.

Logo na entrada, já havia uma placa com instruções. Ali dizia que por causa do grande movimento, eu teria que escolher apenas um de meus pokémon para poder aproveitar o dia comigo. Então, eu deveria ter que escolher, o bom é que eu só tinha levado Boom e Helga, além dos ovos, mas estes só passariam a contar depois de eclodir. Então, eu deixaria Boom me acompanhar, já que ele tinha me ajudado muito na missão de Mossdeep, e merecia uma recompensa. Então logo o liberei para lhe contar a novidade.

- Bem-vindo de volta amiguinho! – Eu dizia passando a mão sobre seu corpo. - Hoje vamos passar o dia junto aqui no festival. Acho que você vai gostar, já que tem muita coisa que podemos fazer juntos. Então, vamos nos divertir? – Boom não era muito de falar, então ele apenas sorriu com seus olhos, e confirmou com um salto animado.

Com Boom a meu lado, eu seguia até o balcão de informações. E vi que havia um suporte com os mapas para pegar, então me apressei e peguei um, saindo do caminho das pessoas para analisar o mapa com calma. Além do parque, haviam barracas de venda, e atividades que rendiam prêmios. Talvez fosse o mais sensato aproveitar primeiro o que poderia me render alguns prêmios interessantes. Então, começaria pela barraca Peritos da Arqueologia, depois passaria para a Teste sua Força, em seguida Barraca de Capturas. Depois disso, tiraria um tempo para descansar, comprar algumas coisas e seguir para a Speedrunner e outra barraca que parecesse interessante, e para finalizar, uma volta nos brinquedos do parque. Parecia um bom roteiro, assim, se não desse tempo de fazer tudo, pelo menos eu sairia cheio de lembrancinhas.

Eu explicava Boom os passos do roteiro, e depois entravamos juntos. O local estava mesmo lotado, e quase não dava para andar entre as barracas de vendas. As pessoas paravam para olhar tudo, e ficavam no caminho enquanto decidia o que fazer, mas eu não teria esse problema, já que tinha deixado tudo definido. Então, eu seguia apressado, procurando pela barraca da Arqueologia.

19h15
"Lua crescente, céu estrelado . 20ºC"

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O céu estava estrelado naquela noite. Nuvens? Só o mais longe, onde Allan não conseguia ver com facilidade. O menino tinha chegado ao Doll FanFest, um evento único, que dividia diversão com itens raros e muitos prêmios, uma boa dose do que os treinadores mais curtem. Para Allan, era um momento de férias, onde o rapaz, mesmo não sendo ranger, já tinha enfrentado mais bandidos do que a oficial Jenny de alguma cidade. Mas no fim, ele estava bem. Traumático? Um pouco! Mas, bem!

Havia muita gente naquele parque, boa parte jovens, mas era possível encontrar todas as idades. O ambiente estava iluminado, alegre, música e gritos da montanha-russa por todo o lado. Ah, claro! O cheiro de comida estava no ar! Eram guloseimas, algodão-doce, pipoca e muita maçã do amor. Casais iam na roda gigante, aproveitar o clima mais romântico. Pokémons testavam sua força debaixo de um Sky Jump, um brinquedo em que você pula e só está preso, você e seu Pokémon até 150 kg, a um elástico. Os gritos de brinquedos que aumentavam a adrenalina eram intensos, com certeza!

Logo na guarita de entrada, o Avenger deixava seus itens e sua bolsa sob a vigilância da segurança, recebendo uma ficha para retirar de volta. Não ia ser muito difícil para o rapaz se divertir com o seu Voltorb. O Pokémon electric acompanhava o seu treinador por toda a área. Ele dava pulinhos de vez enquanto, ou rolava pelo solo, o que era mais confortável, enquanto o menino estudava o mapa de atrações que tinha no folder informativo do parque e assim caminhava para saber onde iria.

Bem, eram muitas opções, de fato! No centro do parque havia um aglomerado de pessoas, maioria jovens, olhando uma batalha acontecendo no meio do palco montado. Todo o palco era ornamentado para parecer um cemitério e uma pessoa, vestido de noiva e maquiagem de zumbi, usava um Mega Sableye para a luta. Mas o foco de Allan era logo atrás, uma área delimitada por uma cerca bem grande.

Não era bem tenda, porque era coberta, mas ali era um espaço, devidamente limitado por uma cerca. Era um ambiente de terra e várias ruínas, como se antigamente fosse um bonito castelo de pedra. O que chamava atenção eram algas que se moviam como se estivesse debaixo da água,  possivelmente efeito de algum ventilador perto. Havia corais e até um barco quebrado, pela metade, com uma bandeira pirata. Era um parque arqueológico com temática marinha!

- Hummmmm!- a mulher de cabelos curtos brancos olhava para a dupla de cima até embaixo enquanto emitia um grande sorriso.   – Está interessada em um caça ao tesouros, menino? É simples! Irei te disponibilizar ferramentas de escavação e você e seu Pokémon podem entrar e procurar itens durante um tempo. Easy! Fique à vontade! - dizia a mulher, empurrando para ela um cinto de couro com vários bolsos com vários tipos de materiais de escavação. Era engraçado, porque na ponta do vestido preto da mulher, havia o que seria alguns tentáculos que pareciam se mover conforme ela se movia...

Olá, Ayzen! Muito obrigado!

Apesar de estar a noite, a iluminação do parque deixava tudo tão claro, que parecia que ainda era dia. Para minha sorte, havia um guarda volumes ali na entrada, onde aproveitei para deixar meus pertences, assim como os ovos que eu havia trazido. A pokébola de Helga no meio deles, ia cuidar para que ficassem em uma temperatura ideal para continuarem chocando. Só esperava que esperassem eu retornar para eclodirem.

Agora, só eu e Boom, seguíamos andando entre as atrações, admirando a beleza de tudo o que havia sido preparado com tanto carinho para receber esse mundo de gente. Agora mais perto de tudo, vários brinquedos me chamavam a atenção, queria ir em todos, mas tinha que manter meu foco. Se Nagisa estivesse aqui, ele já estaria comendo alguma coisa. ”- Talvez eu devesse levar algo para ele e Glace, uma lembrancinha quem sabe... –“ Logo eu estava próximo de um grande grupo de pessoas, que pareciam assistir a uma batalha. Parecia interessante, mas como aquela era uma das atrações que eu iria participar, não ia ficar ali parado assistindo, não agora.

Não demorei a localizar a atração que eu procurava. A Peritos da Arqueologia. Para minha surpresa, era um ambiente temático, que representava o fundo do mar. Até mesmo a mulher que recepcionava a atividade estava vestida a caráter. Ela parecia um Tentacruel de tentáculos negros. - Olá! Estou interessado sim. – Eu dizia ao me aproximar dela. Então, ela logo me entregava um cinto de utilidades, com várias ferramentas diferentes. Seria legal ter um daqueles pra levar pra casa. - Obrigado!

Depois de agradecer, eu segui para dentro do espaço demarcado. Não parecia ser muito difícil encontrar algo por ali, já que o local tinha sido construído para que encontrássemos algo. Boom vinha rolando em meu encalço, esperando o momento para fazer algo. - Boom, vamos começar por ali. – Eu disse apontando para um conjunto de algas. Próximo delas havia um pouco de terra que parecia promissor. - Como você não tem mãos, nem patas, me ajude empurrando a terra com seu corpo, depois deixe o resto comigo. Se a terra estiver dura, um Swift de leve também pode ajudar.

Assim, nós dois começávamos a trabalhar. Eu me ajoelhava no chão, e pegava algumas ferramentas mais leves, como espátula e um pincel grosso para limpar a terra. Boom começava criando um buraco raso com as estrelas cadentes, e depois rolava com força para empurrar o excesso de terra para o lado. Com isso, eu podia finalizar cavando devagar com a espátula e depois liberando o objeto com o pincel.

19h26
"Lua crescente, céu estrelado . 20ºC"

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Dentro do espaço temático, Allan seguia para o seu primeiro palpite. Ali estava vários outros treinadores com os seus Pokémons. Um Drillbur tinha acabado de sair de um buraco que ele mesmo cavara com uma pérola linda em suas mãos, deixando o seu treinador feliz. Uma menina de cabelos longos explorava com uma lanterna que tinha no cinto algumas ruínas antigas, deixando o seu Golbat usar seu sonar para localizar objetos. Outras pessoas se espalhavam pelo local. Havia espaço para todos!

Para o menino, sua única opção fora as algas, local em que todos tinham negligenciado. Isso porque ali não tinha cara de ter nada anormal. O menino se aproximava delas, usando ferramentas para cortas e separar algas. Boom explodia algumas rochas com Swift, levantando uma poeira que os ventiladores espantavam. Ali, o menino empurrava algumas pedras menores, assim como o electric. O rosto dele se sujava, mas ele parecia bem feliz por estar trabalhando com o seu mestre.

Alguns instrumentos de arqueologia eram usados, até que naquela terra fofa (por conta do Swift amassando o solo) ele encontrava algo duro. A princípio era estranho, mas usando instrumentos específicos para tirar o excesso de terra, Allan tirava uma concha grande de dentro. Ao abrir, uma pedra dourada, redonda, de valor alto. Aquilo realmente chamou atenção dos outros treinadores. Até a pérola na mão do rapaz que seu Drillbur tinha achado perdeu mais o valor frente aquele Big Nugget. Bem, claro que mais treinadores resolvia explorar aquela área negligenciada. Quem sabe outra Nugget não seria encontrada?

Vamos ver se a sorte continua...

Aquela noite parecia estar rendendo muito bem. Depois de minha primeira escavação, eu conseguia encontrar algo que nunca pensei que veria na vida. A pedra dourada brilhava refletindo a luz da iluminação do ambiente. Boom olhava admirado, assim como eu. Rapidamente eu saia de meu transe, percebendo que vários outros começavam a procurar uma beleza como aquela, se espremendo um atrás do outro para próximo do local onde eu havia achado.

- Eita! Parece que esse foi um belo primeiro achado para nós, amigão. Agora vamos para outro lugar. Deve ter mais coisas interessantes por ali.

Fugindo do tumulto que se tornou os arredores daquele conjunto de algas, eu segui para o local mais ao fundo do cercado. Havia uma pedra imitando um coral. Este seria nosso próximo local de verificação. Mas antes de começar, eu dava mais uma olhada naquele item de grande valor e pensava. ”- Finalmente terei minha fazenda... –“ Em seguida, guardava o objeto em meu bolso mais seguro, e com bastante cuidado.

Novamente pegava as ferramentas, deixando o trabalho pesado para Boom. A esfera bicolor rapidamente lançava seu ataque contra o coral, destruindo um grande pedaço. Agora eu usava um martelo e um cinzel, apoiando o cinzel contra uma das pedras maiores e batendo com o martelo para revelar o que havia dentro. Esperava encontrar alguma coisa tão interessante quanto o big Nugget.

19h37
"Lua crescente, céu estrelado . 20ºC"

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Claro que todos estavam ansiosos para encontrar mais nuggets ali, embora a probabilidade fosse baixa. Talvez a organização do evento não colocaria tantos big nuggets e todos no mesmo espaço de metro quadrado. Mas o rapaz não iria por isso. Deixava os treinadores se espremendo naquela área, levantava-se e procurava outro ambiente. O Electric o seguia de perto, rolando e orgulhoso do que encontrara. Embora não soubesse do valor financeiro do objeto, Voltorb entendia que o seu treinador ficara bastante impressionado, já que o sonho de ter uma fazenda estava cada vez mais perto. Criadores e suas criações! O financiamento da caixa tinha saído para a fazenda de Allan!

Agora, perto das rochas de corais, o menino começava a escava. Com a marretinha e o cinzel, ele começava a quebrar os corais mais superficiais, sobre rochas mais grossas e pesadas. Na verdade, existia um grupo de rochas ali e uma camada grossa de corais, com algas ao lado. Boom tentava abrir espaço com seus golpes, enquanto Allan seguia abrindo os corais. Bastava um pouco de força que os corais se partiam no meio e abriam espaço para regiões mais ocas, maioria sem nada dentro.

Mas com paciência, o criador seguia abrindo mais e mais, e foi quando encontrou no meio dali o espaço onde uma pedra se destacava. Claro que não era uma pedra como outras pedras, mas uma bem diferente. Ela tinha corais e algas ao redor, que precisavam ser removidas com mais delicadeza, pedras amareladas. Aquilo era um item de batalha.

Era o segundo item que o menino encontrava em pouco tempo e aquilo parecia ser um dom nato para a arqueologia. Talvez um dia Allan devesse visitar Gwen ou estudar com Roxanne este mundo oculto, mas cheio de mistérios da arqueologia!

Que continue assim na hora dos pokémon rsrsrs

As coisas estavam indo muito bem. Com um pouco de paciência, eu acabava encontrando uma rocha que poderia ajudar bastante em batalha, não que eu tivesse como usar por agora, mas um dia poderia vir a calhar. Eu a guardava em um dos bolsos da minha bermuda, e levantava satisfeito. - Boom, acho que temos tempo de procurar por mais um item. O que acha? – Ele saltou animado. Apesar de não ter ficado tão feliz com o último item encontrado, o primeiro já valia pelos dois.

Boom dessa vez foi quem escolheu o local. Ele parecia estar com um bom pressentimento a respeito dali. Era um local bastante comum, sem nada que chamasse atenção. Todos passavam por ali como se nem se importassem, mas Boom parecia sentir que tinha algo escondido no chão debaixo de seu corpo. - Ok! Vamos olhar o que tem por aí. Primeiro, abra caminho na terra. Depois eu entro com as ferramentas de novo.

Repetimos o mesmo processo que da primeira vez. Ele abriu um buraco com sua chuva de estrelas de energia, e retirou o excesso de terra. Em seguida, eu comecei a cavar, primeiro com a mão, depois com uma ferramenta, e por fim com o pincel para não danificar o que encontrasse.