Deep sea AHOY

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- Ah, acho que a batalha já ta acabando, mas eu tô me divertindo. Garotinha, você tem um potencial e tanto como treinadora. Mas chega de papo e vamos terminar isso aqui. Dragonair, querida, Dragon Rage duplo no Magneton

- Foi um prazer Raissa. Quando a gente acabar aqui eu vou te dar uma coisa pra te ajudar. Mas enquanto isso, Poliwhirl tente um duplo Mud Shot no Magneton!

A batalha começava e Magnas era o mais rápido em campo e disparava seu Flash Cannon, já deixando a Dragonair bem cansada (-21) e o próximo a se mover seria Poliwhirl, mas apenas seria, pois a eletricidade correu por todo o seu corpo e ele não conseguia se mover, deixando-o como um alvo fácil do Thunder de Storm, o relâmpago foi mais do que o suficiente para nocautear o girino (-39) e por último Dragonair disparava seu fogo de dano fixo em Magnas (-20).

A batalha continuava com Magneton deixando Dragonair em suas últimas forças com mais um Flash Cannon e Storm mudando de alvo, com um Thunder que finalizaria, mas acabava errando. Dragonair também deixava Magnas bem fraco com mais um Dragon Rage, porém Raíssa precisava apenas conquistar a sua vitória.

- Bem, é isso. Dragonair, continue com o seu Dragon Rage.


Campo: Uma praia simples e bastante aberta. Light Screen (2/6)

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E a batalha rapidamente se encerrava. Magnas era o mais rápido em campo e então disparava o seu Thunderbolt que nocauteava Dragonair, mesmo com a resistência e o Light Screen. Adam recolhia a sua dragoa e então se aproximava de Raissa, se abaixava e dava um toque na cabeça da ruivinha.

- Valeu pela batalha Raissa. Deu pra aprender muito, mesmo sem você ter explicado nada. Como dizem, é sempre melhor aprender na prática, hehe. Um dia eu estarei voando nas costas da minha Dragonair, quer dizer Dragonite.

- Hey, tome isso aqui como agradecimento.- Andy também chegava e se abaixava para Raissa e estendia a mão, com duas Exp Candy S. -Isso poderia até ser útil pra mim, mas você me ajudou hoje, então você merece. Quem sabe você não tem algum pokémon filhote que queira esses doces? - Então Andy se levantava e os dois marinheiros começavam a andar em direção a cidade, mas antes se viraram para Raissa. -Uhh, você tem algum lugar pra ir? Parecia que você tava esperando alguém mais cedo. O que te trás a Slateport?

- Se quiser podemos ir juntos em algum lugar por aqui. Apesar de você ser uma garotinha, treinadores hoje andam bem ocupados. Muitos deles vão atrás de várias coisas mirabolantes. Não duvido que você esteja em algum tipo de missão super importante.

Meio que convenientemente, Adam mencionava uma missão e aquilo talvez seja a oportunidade perfeita para Raissa perguntar a eles sobre a Abyssal Zone. Agora se os marinheiros conseguiriam responder, aquilo era outra questão, mas mesmo se não conseguissem, talvez eles pudessem guiar Raissa. Uma coisa é certa, ela não pode esperar que saber sobre a Abyssal Zone seja algo fácil, porque o narrador já diz: não será.

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Os dois marinheiros ficavam bem pensativos ao ouvir o que Raissa disse. Um lugar no mar? Eles tentavam pensar se eles tem alguma informação sobre algo do tipo. Chegaram a passar alguns minutos em silêncio. Eles realmente estavam tentando dar uma resposta decente para Raissa, mas não conseguiam. Quer dizer, eles até que davam uma ajudinha.

- Então, algum lugar bem no fundo do mar. Isso é algo bem vago, tipo, tem lugares que eu acho que só existem em lendas pra ser honesto. Sinto muito, mas acho que não conseguimos dar nenhum tipo de informação concreta. Talvez o nosso capitão consiga, mas no momento ele tá ocupado tentando ver o que vai fazer depois que fomos roubados. - Dizia Adam.

- É o seguinte, a gente pode tentar dar um jeito de ver se o nosso capitão sabe de algo e então colocar você pra falar com ele, mas isso vai ser só mais tarde. Mas, enquanto resolvemos isso, deve ter algum outro lugar que você possa saber mais, tipo o museu oceânico daqui de Slateport.- Completava Andy.

- Então é isso, nós vamos ver o capitão. A gente recomenda você ir no museu oceânico enquanto isso. Tchau Raissa. - Os dois marinheiros então se separavam da ruivinha, sem dar muitas pistas, mas era uma ajuda apesar de tudo.

Então Raissa teria que entrar na cidade e podia aproveitar a deixa e passar no Centro Pokémon, para recuperar os seus monstrinhos, afinal não se sabe quando vai se precisar deles e também não é bom deixá-los machucados.

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Agora Raissa se encontrava sozinha com sua busca, ou pelo menos sozinha apenas por enquanto, pois os marinheiros disseram que iriam ver com o capitão deles, se eles conseguiriam, aí já era outra história. A dupla se despedia da ruivinha no Centro Pokémon, ela que tinha os seus pokémon revigorados para o caso de qualquer emergência. Nunca se sabe, inclusive coisas ruins costumam acontecer com treinadores das maneiras mais inconvenientes possíveis, até parece que tem alguém premeditando tudo com antecedência. Não dizendo que esse é o caso de Raissa.

É o museu oceânico não era muito longe, era basicamente uma volta pelo quarteirão do Centro Pokémon. Quando a garota andava ela percebia que a movimentação no interior da cidade estava bem baixa, mas a praia estava lotada no entanto. Era um fim de semana se é que coisa assim existe nesse mundo., então ela andava pelas ruas sem ter que se esbarrar em ninguém, como é de se esperar em uma cidade grande como Slateport. Pouco tempo depois, ela havia chegado em seu destino.

Aquele não era o Museu Oceânico de Slateport, mas um dos três museus que se especializam nisso pela cidade. Era um prédio até que bem modesto em tamanho, mas o exterior era bastante exuberante, com um vidro que brilhava em tons de azul, combinando com o mar atrás dele. Raissa entrava lá, mas ela procurava exatamente o que? Ela perguntaria para a recepcionista na entrada, tentaria circular por si mesma e aproveitar e ver outras coisas que possam estar por ali. Ou ir atrás de algum funcionário de maior cargo? As possibilidades até que eram bastantes.

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- Seja bem vinda ao "Museu Oceânico Livre de Slateport". A entrada aqui é gratuita, nós nos sustentamos graças aos nossos patrocinadores, então você não precisa se preocupar. - Dizia a recepcionista antes que Raissa fizesse a sua pergunta. E não repara, mas o narrador não é muito bom com nomes. Ao ouvir a pergunta ela respondia profissionalmente: - Sim senhora, temos visitas guiadas sim. Posso contatar um de nossos profissionais, porém tenho que pedir que você se sente ali no aguardo dele.

Caso ela aceitasse esperar, ela se sentaria bem no saguão do andar térreo. Era um museu oceânico, mas era apenas isso que dizia sobre sua especialidade, pois no térreo, onde Raissa estava, ela podia ver réplicas de embarcações dos tempos antigos. Navios a vela e partes deles estavam pelo saguão. É de se perguntar o que teria nos outros andares, mas era justamente nisso em que o guia ajudaria Raissa. Será que aquele museu tem algo que realmente ajude na busca pela Abyssal Zone?

Voltando aos detalhes do andar térreo, a embarcação que estava ao centro como atração principal estava rotulada como "Navio usado na Grande Guerra Pokémon". Essa Grande Guerra que a princípio parece uma lenda, mas relatos, principalmente da região de Kalos provam o contrário. Também fora nessa guerra que a icônica e destrutiva "Arma Suprema" foi ativada e ninguém sabe quais foram as exatas consequências que a arma causou. Porém, não era para estudar a história de Kalos que Raissa viera e o guia do museu logo chegava, falava com a recepcionista, essa que indicava Raissa para ele.

- Prazer senhorita. Serei o seu guia na visita ao nosso museu. Espero que goste das nossas exposições. Inclusive, tem algo em específico que você quer ver?