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A Fabricante de Bonecas de Bucareste

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Mensagem por LauraLostLove Qui 29 Out 2020, 23:58

OFF:

Uma Noite no Estabelecimento das Bonecas

"Está nevando até mesmo nesse paraíso?

O paraíso que já era recreio de Alice."

★★★

Viagem de trem... isso era algo que eu realmente não esperava; e logo o destino sendo uma região que eu nunca visitara antes, isso que é surpresa. No entanto, creio que a maior surpresa mesmo tenha sido a minha treinadora, Lariel, saber de tudo isso, com o seu poder da internet, que ela diz que foi de onde tirou, certamente é poderoso. Para nossa sorte, parece ser um lugar agradável e divertido, que bom! Pois, caso tivesse muitas batalhas, não acho que eu aguentaria, porque eu nunca realmente lutei contra outro pokemon antes e eu não faria ideia de que movimentos usar além de alguns choques para assustar meu oponente; Se bem que eu recordo ter visto na TV algumas lutas e quem rege os movimentos lá são os treinadores, então acho que eu teria que deixar nas mãos de Lari o que eu faria, mesmo ela não tendo muita experiência de batalha... Pensando bem, acho que ela nunca duelou antes e só viu algumas partidas na TV, assim como eu... Okay, acho que estou começando a me preocupar; por via das dúvidas, vou tentar ser bem pacifista com todos. Ademais, ela também disse que só poderia entrar com um único pokemon no lugar em que nós vamos, não que isso fosse um dilema, afinal ela só tem a mim de companheiro por enquanto, mas isso também me faz questionar: será que há pokemons selvagens pelas redondezas quando desembarcarmos? E se Lari conseguir capturar, como será que o novo pokemon irá se adaptar a ela? Uma viagem para outra região também pode ser bastante exaustiva para ele... Eh, no pressuposto de que minha coordenadora vai voltar para Hoenn depois disso, não vai...? Eu sinceramente me sinto mais seguro estando no lugar em que eu pelo menos nasci, mas não nego que sair de vez em quando seja refrescante, especialmente para um parque de diversão, acho que foi esse o nome que ela disse do lugar para onde iríamos visitar.

Parques de diversão são agradáveis para humanos e pokemons, não é mesmo? Eu nunca fui a um antes, mas todo esse maquinário é, sem dúvida, intrigante; Ver como funciona e analisar a reação de quem usam é bem interessante para mim, para dizer o mínimo; experimentá-las já é outra história... Aqueles aparelhos gigantes dão certo nervosismo no meu estômago, posso até ficar na cabeça da minha mestra, mas ficar dezenas de metros suspenso no ar por uns metais pesados e despencar sem muita piedade dos operantes? Acho que dispenso. Para a minha sorte, ouvi falar que não é só um monte de máquinas poderosas operando para várias pessoas, há também barracas com prêmios a serem obtidos; exposição de vários objetos e obras de artistas; música alta e muita comida, então quem sabe nós possamos ver e ouvir as diversas atrações do lugar no decorrer da noite. De qualquer maneira, fico feliz que estejamos com uma oportunidade excelente para tirarmos nossas mentes dos acontecimentos que sucederam em casa anteriormente. Lari parece bem, no entanto eu me pergunto o que é que passa por dentro de sua cabeça de vez em quando para conseguir, por exemplo, formar um plano biruta como o qual forjara naquela residência.

Minha treinadora faz movimentos de afeto na minha cabeça e entre minhas orelhas enquanto estou sentado em seu colo, fitando na janela ao lado sem prestar muita atenção no restante do trem; A locomotiva anda rápido, então não acho que tenha como ver muita coisa lá fora, todavia acho que esse não é o intuito original dela e sim apenas ter um plano de fundo para seus olhos ficarem ativos. Ela está fazendo seu carinho em mim no piloto automático, com movimentos não muito precisos ou pensados, talvez apenas para possuir um tato e garantir que está acordada na nossa realidade. Acho justo então afirmar que ela está perdida nos pensamentos tão longe quanto eu, ou talvez ainda mais; Isso ou ela está com muito sono por ter acordado tão cedo hoje. Caso ela durma agora talvez percamos nossa parada, ou talvez não, já que, por sorte nossa, há vários turistas e treinadores a bordo assim como nós, minha visão consegue mirar em detalhes como a pokebola nos bolsos e roupas grossas para viagens extensas, basta eu observar uma grande quantidade saindo e é certeza que também é o nosso destino, não é?

- Ninian, você sabia que antes a Terra era comandada por demônios? – a voz tênue da minha coordenadora me desperta do próprio trance mental de pensamentos na qual eu estava submetido, e ela me vem falando de... demônios? - Como assim, Lari? – nunca eu tinha ouvido sobre algo do tipo nos livros dela enquanto ela ficava estudando para as provas...

- Demônios são seres que vem das emoções e trazem à pele sentimentos da mente. – Continuou sobre sua fala, na qual eu honestamente não entendi muito, demônios não são monstros folclóricos e religiosos? - Na verdade acho mais justo dizer que eles geram as nossas emoções e, a partir delas, provocam vários sentimentos e geram mais emoções do que já havia anteriormente para se alimentarem e prolongarem, como um ciclo autossustentável. E era por causa da existência desses seres que colocávamos o que sentíamos nos nossos lábios, em nossas mãos, e nos nossos pertences... – Seu monólogo se perdeu comigo, esses demônios não fazem muito sentido, porque pensei que eles só causavam dor e agonia.

- Eu sei que são demônios, pois há vários grupos de pessoas que buscam obter um estado em que possuem controle total sobre suas emoções e, portanto, pensamentos. Pensando nisso, os agentes que provocam sensações fortes e vivem dessa retribuição são antagonistas para quem segue esse caminho, não são? – A jovem parou de mexer na minha nuca e me virou para que eu olhasse para ela. Parece que ela realmente quer eu preste atenção em sua epifania, não é? - Eu também sei que eles existiram, afinal sempre há uma origem para coisas, eu acho. Como existem emoções, houve algo que as criassem, e como elas permanecem até hoje dentro de nós seres vivos, há o que supra essa demanda, concorda? - Aceno com a cabeça de forma confusa. - Acho que sim? - Mas esses demônios antigos não existem hoje, como que isso é possível? A resposta está no que construímos a partir das nossas emoções: histórias, sons, pinturas e danças. Pelo fato desses artifícios conterem emoções de humanos e pokemons dentro, elas mesmas suprem a necessidade da perpetuação de sentimentos, então esses seres místicos não vivem mais por nós e sim pelo o que nós fazemos. – Acho que consigo entender o ela quer dizer, mesmo que um pouco? Ela quer falar sobre as obras que os humanos fazem, como a literatura, música e dança? Outro pokemons também fazem coisas semelhantes, então isso também se aplica a eles?

Antes que Lari pudesse encerrar seus pensamentos, o veículo para, com um fluxo de passageiros impressionante, vários saiam, com bolsas e pokemon em mãos, isso só podia significar que chegamos à nossa última parada: o Doll Fanfest. Claro, não tinha como não perceber, não com o grito repentino que minha mestra deu. - Cheeegamooooos! - S. Sim... nós chegamos... - Poxa, eu nem pude de terminar minha historinha... Eu te conto o restante depois, tá bom? – “Historinha”? Então era só ficção e eu estava tentando interpretar demais esse tempo todo, ou ela quis fazer alguma metáfora incomum? Acho que eu devia puxar mais a energia e criatividade que a Lari tem, de qualquer maneira; ficar sentado esse tempo todo chega a doer, sinceramente...

Será que vai ter uma área de dança? Uma área de contest talvez? Ai, eu mal posso esperar para mostrar o que eu treinei esse tempo todo - Sim, seria ótimo mostrar a todos os nossos passos de dança, minha surpresa é Lariel não demonstrar timidez quando o quesito é se apresentar em público, seria pelo fato de serem estranhos, portanto não a conhecem e ela não os conhecem o suficiente para sentir vergonha? Admito estar nervoso mesmo só em pensar em apresentar para um aglomerado, mas por ela eu tenho que dar meu melhor para relaxar... Acho que minha maior preocupação mesmo é não nos perdemos de vista, então vou ficar em seu ombro por enquanto. Honestamente, acho que o que mais me dá vergonha mesmo é admitir que minha barriga esteja roncando... Eu pensei que ela iria falar sobre a comida do lugar e como seria bom experimentá-la, não sobre demônios e emoções, agora quem quer comer algo sou eu. Emoções, emoções... É muito bom sentir alegria e animação, mas já tristeza e medo, não acho que é algo que eu iria querer experimentar por vontade própria, especialmente se for para alimentar demônios ou coisas do tipo...

Será divertido, não é, Lari? – Olho para ela uma última vez antes de subir em seu ombro e descermos para o parque de diversão, que emoções será que nos aguardam lá? Espero que apenas boas...
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Mensagem por gustavo Sáb 31 Out 2020, 12:26

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Para Ninian, aquela podia ser só uma viagem divertida para conhecer um lugar novo e se divertir com algumas atrações e brincadeiras, mas a visita ao National Park era um marco importante para Lariel Nuvelle e o seu pequeno Minun. Aquele lugar era o primeiro ponto da jornada da garota, representava a sua tão sonhada liberdade, finalmente podia ir para onde quiser e fazer o que bem entender. Para comemorar isso, nada melhor do que uma festa, certo? E Johto tinha uma apenas aguardando pela chegada da dupla.

A pequena história contada pela loira deixava o roedor bastante curioso, questionava a própria criação do universo e os motivos que levavam até a sua existência, e até seria algo interessante de se ponderar, não descobrisse logo em seguida que se tratava da criatividade da jovem agindo. Afinal, contar histórias é uma das melhores formas de passar o tempo, certamente ajudou bastante para que o resto do trajeto. Quando perceberam que estavam no National Park, deixaram o trem e partiram para a entrada do lugar.

A dupla estava bem entusiasmada com as possibilidades que encontrariam na festa; logo na entrada, os portões do National Park esbanjavam hospitalidade, com uma bela placa com o nome do evento, balões, fitas coloridas e muitas, mas muitas bonecas de todos os tipos decorando os lugares. Na entrada, também haviam algumas garotas mais velhas com fantasias coloridas, que davam orientações para as pessoas que chegavam. Uma delas, que trajava um vestido vermelho com uma fita amarela, detalhes brancos nas mangas, tinha cabelos pretos e longos com uma fita vermelha, se direcionava até a menina com animação:

- Olá! Sejam muito bem-vindas ao Doll Fanfest - Cumprimentava de forma doce e animada, as roupas balançando com a brisa leve na portaria. Logo em seguida, ela entregava um pequeno panfleto, que, quando aberto, tinha umas três ou quatro páginas, e detalhava um pouco as atrações do evento - Espero que vocês se divirtam, tá? Tem muita coisa legal esperando!

Abrindo o tal panfleto, Lariel podia ver um pouco sobre as atrações que o lugar oferecia; as tendas de captura, um teste de força, um espaço de arqueologia, diversos lugares de venda de comidinhas e outros mimos, e até uma batalha contra um poderoso Mega Sableye! Além disso, o lado oposto do panfleto mostrava um pequeno mapa detalhando as atrações principais, apesar de não mostrar tudo o que tinha lá.

Passando pelo portão, a dupla podia avistar já algumas das atrações por entre o fluxo de pessoas e a decoração; podiam ver carrinhos que vendiam comida, máquinas de tirar foto, alguns brinquedos menores... Do seu lado direito, podiam ver um prédio meio grande feito com madeira, que tinha escrito "Tendas de Captura". Do lado esquerdo, por entre barracas, um pequeno grupo de pessoas assistia um Pokémon acertar alguma coisa com o martelo, levando todos à loucura. Mais para frente, dava para ver outras estruturas como a das tendas de captura, mas que não dava para reparar direito do que se tratavam, mas, certamente, seriam bons pontos para dar uma conferida! Talvez, dando uma boa olhada no mapa, pudesse criar uma versão do mesmo em sua cabeça e conferir tudo. Enfim, era hora de atrás de diversão, ou de um lanchinho!

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Mensagem por LauraLostLove Sáb 31 Out 2020, 16:48

Incrível! Eu nunca vi um lugar como esse antes, com tanta cor, animação e pessoas nesse parque, é uma experiência nova e agradável, para se dizer o mínimo. O número de bonecas que consigo ver apenas na entrada é de deixar o queixo caído, com vários outros enfeites para harmonizar o ambiente, todo o esforço que colocaram no visual do evento deve ter sido imenso e simplesmente me faz querer bater palmas para os organizadores desse espetáculo ótico, eu me sinto realmente mesmerizado. - Olha só quantas bonecas, Ninian, eu nunca vi tantas assim antes. Que reminiscente ao tempo que eu brincava com elas o tempo todo, mas nenhuma era tão linda quanto essas aqui... – Disse minha treinadora, com um sorriso brilhante em sua face enquanto fitava nos brinquedos de tamanhos, formatos e aparências distintas. Na verdade, chamá-las de brinquedos chega a ser um insulto à habilidade manual colocada em cada uma dessas figuras, “arte” seria o termo mais adequado... Será que minha coordenadora está com nostalgia de uma infância agora inacessível ou é apenas sua forma de admirar as belezas que estão em sua volta? Em todo caso, é apenas natural que esse artesanal traga várias emoções consigo.

Não era só a estética visual que era deslumbrante, a recepção que nos foi dada também está de parabéns, nunca vi trajes como esses, mas combinavam muito bem com a atmosfera do lugar e os sorrisos de quem os vestem, dando-nos boas-vindas muito acolhedoras. - Moça o seu vestido... É SENSACIONAL! Muito obrigada, muito obrigada, muito obrigada! – Lari exclamava enquanto mexia sua cabeça para cima e para baixo com cada agradecimento, acho que esquecendo que ainda estou na parte superior do seu corpo. - Aliás, você costuma espantar muitos espíritos e demônios? – Ei, isso não é hora nem local para ficar incomodando as recepcionistas, coitadas elas. - P. Por favor não atazane-a com seus pensamentos birutas... – Retruquei enquanto puxava sua bochecha, para sinalizar que devemos continuar andando.

Embora tenhamos deixado aquelas mulheres em roupas coloridas para trás enquanto seguíamos em frente, nossas surpresas não pararam por lá, eram atrações para todos os lados, até onde meus olhos podiam ver e além deles também! Não nego que as barracas de comida me deixavam em um trance de desejo, com seus cheiros e aparências atrativas, todavia elas também tinham competição alta com o restante do ambiente, tendo pessoas apreciando todo tipo de estabelecimento pelo festival; Isso realmente me faz querer ver todas, umas por uma. A jovem que cuidava de mim, no entanto, estava fixa no mapa contido num panfleto dado a nós na entrada, passando o dedo ao redor dele como se quisesse lê-lo com o tato. Após um tempo pensando, fixa no seu instrumento em mãos, mediante as fragrâncias e sons do parque, apontou para um local chamado “Teste de Força” no papel e disse: - É aqui que conseguiremos atrair mais popularidade, não acha? Basta mostrarmos nossa força interna, não é? É um ótimo começo para nossa carreira – afirmou minha mestra, otimista e esperançosa.

Enquanto admiro seus “instintos” de apresentação, eu realmente não acho que o local tenha sido planejado para usar forças mentais... Bem, se eu pelo menos soubesse telecine, seria outra história, no entanto nós certamente não temos força física para mostrarmos proeza nesse lugar, nem se tivéssemos forças combinadas, eu diria... Eu não quero ir contra os desejos da Lari, mas se ela se decepcionar eu vou me sentir muito mal também... - Que tal só observamos como é lá, e então cogitamos participar? – Toquei, com minha pata, um pouco abaixo dos meus olhos e apontei ao local correspondente com o destino que a loirinha queria. - Você quer ver como é, Ninian? Esplendido~ vai ser muito legal, pode apostar. – Rezo para que esteja certa, amiga...
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Mensagem por gustavo Sáb 31 Out 2020, 18:30

Off:

Lariel e seu Minun estavam deslumbrados com o que haviam encontrado ali. Adoraram a decoração, a ambientação, a música, tudo! Era um lugar bonito, vibrante e até aconchegante, de certa forma. Bom de passear. Além disso, o evento trazia ao imaginário da garota um sentimento nostálgico de um passado não tão distante, aquela saudade boa a qual nos apegamos tanto.

O elogio de Lariel à moça na recepção fez com que ela esboçasse um sorriso sincero, além daquela expressão social que elas eram pagas para manter o tempo todo. Ela ficou um pouco sem jeito perante à pergunta da menina, coçando a cabeça levemente e escapando com uma risadinha. Talvez estivesse escondendo o jogo.

Apesar de Ninian sentir o desejo de comer alguma coisa desde que chegou, a sua treinadora não tirava os olhos do pequeno mapa que tinha recebido da porteira quando chegou, animada com as possibilidades que podiam encontrar lá. O primeiro ponto de interesse da jovem era, no mínimo, inusitado. O Teste de Força! Um lugar onde Pokémon poderosos (e sortudos) poderiam mostrar a sua força através de uma marretada em um equipamento nada confiável.

A duplinha seguiu até o local indicado no mapa, que não era muito longe, só bastaram uns trinta passos para a esquerda, quando puderam avistar do que se tratava. Lariel tinha a ideia de usar a atração como uma forma de conseguir popularidade através de uma boa pontuação, mas, ao chegar, perceberiam logo que não se tratava tanto de um teste de força de vontade... Mas, se fosse, a loirinha com certeza seria campeã.

A visão era bem simples; uma galera estava assistindo um Hitmonchan pegar o martelo e bater na máquina, acertando o gongo com uma peça de metal e impressionando todos os presentes. Com certeza seria bastante animador mesmo, se o bicho não tivesse como mestre o dono da atração! Todavia, era difícil perceber para aquele que chegava na hora. Depois disso, um homem que vestia um kimono branco com faixa preta e tinha cabelos volumosos com entradas bem perceptíveis se aproximava, convidando para que participassem da brincadeira:

- Viram? É só fazer igual Chan-chan! - Afirmava, elogiando o seu próprio Pokémon no processo. Ele virou os olhos por entre os presentes e escaneou os arredores, e, por puro acaso, acabou escolhendo Lariel e Ninian como suas próximas vítimas da esquisita proposta, apontando o indicador direito para convidá-las - Vocês duas, não querem tentar? É simples, só bater com a marreta e ganhar um prêmio! Tenho certeza que seu bichinho vai ir bem.

Ele parecia dar mais crédito para o pequeno Minun do que se esperaria, mas essa era só mais uma das suas estratégias de marketing para atrair as pessoas naquela tarde, pois ele recebia conforme as pessoas brincavam na máquina. Enfim, se tentariam imprimir sua força de vontade naquele teste, a hora era agora!

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Mensagem por LauraLostLove Sex 06 Nov 2020, 15:46

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Para o meu alívio, o local na qual a minha treinadora queria não era muito longe de onde estávamos, já poupando nossos esforços na volta, porque realmente não acho que ela vai estar satisfeita com o que “força” realmente significa nessa atração. Em partes, eu não quero ver minha companheira triste, de forma alguma, mas se ela ficar desapontada logo, não será muito problema no futuro, eu acho; Só não quero que ela acabe passando vergonha, isso seria o pior cenário de todos. Ao chegarmos no espaço, deparamo-nos com um grupo de pessoas, presumidamente visitantes, fixados em um pokemon, na qual eu não conhecera antes, fazendo um breve espetáculo com suas façanhas de força bruta. Por meio de um martelo, sendo esse um veículo de aplausos e admiração, o pokemon atingia uma espécie de botão ou placa no chão, causando um metal a se elevar sobre o maquinário de forma consideravelmente alta e, por fim, atingindo um gongo no pico, simbolizando a vitória tão cobiçada para quem colocasse seu poder (e dignidade) nesse jogo.

Alocamo-nos em meio à pequena multidão que formara para observar a apresentação do momento, não nego que essa força chega a ser de invejar, afinal deve ser uma conveniência muito útil em combate e no dia-a-dia. De qualquer maneira, acho que a verdadeira forma dessa brincadeira se tornou evidente para minha mestra, como será que ela vai reagir?... Não foi preciso esperar sua resposta, na verdade, pois o mundo conspira conosco mais uma vez, seja por bem ou por mal... O dono aponta seu dedo a nós e pede que nós participemos! Será que a idade está alcançando-o e sua visão esteja piorando?! Não há como fazermos nem a metade que o “Chan-Chan” fez, vai ser um mico e tanto... Todavia, Lariel não parecia nem um pouco pessimista quanto eu, pelo contrário, seus olhos emanavam uma determinação como quem viu uma forma de se aproveitar da situação; Será que ela tem esperança que possamos fazer algo a respeito dessa proposta surpreendente? Dizendo baixo nas minhas orelhas, a brava loira explica o que planeja.

- Essa é uma oportunidade de ouro, Ninian, as forças divinas sorriem para nós hoje~ – Então ela realmente pensou em algo que fará isso ir ao nosso favor? Bem, admito que isso me dá um certo alívio; sei que se eu não confiar nela, nunca vamos ter sucesso, então pode apostar que vou dar meu apoio. - Vamos fazer uma improvisada, mas confia em mim, OK fofo? É hora de capturar a atenção e o coração de todos que contemplarem nossa performance. – Então ela quer fazer algum tipo de show por aqui? Talvez se conseguirmos distrair o público o suficiente eles não vão notar o quão ruim eu serei na marretada? A jovem aproxima-se diante da máquina enorme e seu proprietário para que todos possam a ver e sussurra discretamente para o homem lutador que a convidara. - Não se preocupe, senhor, se você me ajudar, eu ajudo você, vou fazer com que todos tenham interesse de jogar também com meu empurrãozinho.~

Dito isso, a energética loira pôs-se no centro do seu “palco” imaginário, localizado bem em frente ao brinquedo e a plateia observante, alguns com olhos confusos e outros apenas curiosos, penso eu que não sabem exatamente o que esperar de minha coordenadora, mas sinto que é algo que vai deixar-lhes boquiabertos. Fechando seus olhos e dando uma respirada profunda, minha mestra parece estar se concentrando; repeti o mesmo ato em seus ombros, por ser um ato de improvisação, o mais seguro é imitá-la. A garota prosseguiu erguendo sua cabeça, agora fixando nas pessoas, abrindo sua pronunciação com uma voz alta e clara, como se quisesse convidar mais pessoas ao seu próprio espetáculo.

- Senhoras e senhores, treinadores de todas as idades, eu sou Nuvelle, uma artista de performances que peregrina terras distantes em busca de espalhar nossas apresentações para o coração de todos com a ajuda do meu pequeno, mas tenaz, parceiro, o Ninian! - Lari disse com vigor enquanto apontava para os visitantes, para si mesma e então para mim, portanto segui de acordo. - É isso mesmo! –  Embora ela não esteja exatamente mentindo, acho que se esqueceu de dizer que é apenas o nosso primeiro dia... Pensando bem, seria bem menos impressionante se ela expusesse esse detalhe, então não tem problema uma mentira branca, correto? - Por eu ser fortunada o suficiente para ser escolhida nessa tarde banhada pelo sol dourado, eu dedico o show de hoje a todos que acham que não são capazes de mostrarem suas forças nessa máquina, com uma manobra eletrizante de conexão entre treinadora e pokemon! – Ela diz com confiança inigualável enquanto aponta seu dedo indicador para o céu e dobra sua pernas; será que foi graças ao meu Helping Hand discreto que ela adquiriu tanta firmeza em sua fala? E bem, qual a artimanha que ela espera que eu faça? Não é algo que temos treinado bastante em geral, principalmente por falta de espaço na nossa antiga casa, então espero que ela não pense em algo louco demais, especialmente como ela está querendo chamar muita atenção dos espectadores...

- O ato de hoje será simples, mas se encravará na memória de vocês pelo resto de suas jornadas. Sem mais delongas, observem como meu amiguinho aqui, segurando um martelo, irá usar meu corpo como plataforma para seu salto fantástico, pegando impulso do chão até mim e saltar até a máquina, concentrando uma força adquirível apenas pelos laços da amizade no seu ataque, resultando em uma vitória perfeita. Simples, não acham? – N. Não. Eu não acho isso nada simples; ela diz despreocupadamente com um sorriso incrivelmente aberto em sua face, só que eu acho mais fácil falar do que executar... OK, acho que ela não está analisando os riscos aqui com seu devido cuidado; Caso eu falhe, vão saber que somos uma farsa, então como proceder? - I. Isso mesmo! – Respondi com um medo que acho estar perceptível a todos. Ó céus, será que vou arruinar antes mesmo de eu conseguir realizar meu feito?... O show precisa continuar de qualquer maneira, então eu pego um martelo proporcional ao meu tamanho com o senhor e fico de pé no chão assim como a Lari. É agora ou nunca, se eu falhar, é o fim, então acho que vou tentar o que for possível, eu vou...

- Ei, Nini, o que foi? – É a voz dela, a jovem treinadora que estava do meu lado, agora agachada e olhando para mim... Em frente ao público? Ela não parecia triste ou com raiva... - Você está com medo, não é? Tudo bem, eu também estou e muito, na verdade... Tudo bem se falharmos agora, o importante mesmo é sabermos que demos nosso melhor, não é? – A loirinha disse sorridente, mas é verdade, ela realmente parece estar com medo, revelando suas mãos trêmulas à mim em sigilo. E mesmo assim ela mostra uma confidência incomparável, seria isso o que ela quer dizer quando fala “Pareça forte quando for fraca”? Sua voz terna me acalma, se eu tivesse que fazer isso por qualquer pessoa, quero que seja por ela, então essa é a minha chance de juntar todas as coragens que eu tenho para lidar com os medos e receios que atazanam minha mente... - Toma: um pouco de energia. Vai dá tudo certo. Depois disso, vamos comer algo, certo? Independente se ganharmos ou perdemos agora. – Lariel conforta, acariciando-me na cabeça enquanto me dá dois pedaços de ração que tirara de sua bolsa. Esse gesto foi... surpreendente, mas acima de tudo, muito carinhoso da parte dela. Acho que no fim das contas, eu estava olhando para isso com uma mentalidade equivocada? Talvez o importante mesmo seja só aproveitar o momento para se divertir e não me importar para o que eles acharem no fim. Não nego, o que ela pediu ainda é bastante assustador, todavia acho que essa é a coragem que me faltava, sei que sempre posso contar com ela para ter esse apoio.

Eu ligeiramente ingiro a comida que me é oferecida, alongo meus braços e pernas e grito como se eu não tivesse nada a perder: - Preparem-se! Vai ser um show incrível! – Exclamo com meus braços para cima. É agora ou nunca, caso eu pense demais, vou vacilar, então é só eu deixar meu corpo tomar conta com impulsos de energia para movimentar-se. Começo a correr em círculos no chão, pegando velocidade enquanto minha treinadora bota um de seus braços próximo ao chão e o outro estendido no ar, formando uma reta inclinada entre seus membros superiores, perfeito para o meu objetivo, agora é só ir ao comando dela!

- [Teste de Força: Impacto de dez metros de altura]! - Exclama minha companheira o nome que ela dá para nossa nova técnica, sinalizando que é a hora de ir. Sem arrependimentos ou emoções para me atrapalharem, aí vou eu...
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A Fabricante de Bonecas de Bucareste Empty Re: A Fabricante de Bonecas de Bucareste

Mensagem por Red Sex 06 Nov 2020, 15:46

O membro 'LauraLostLove' realizou a seguinte ação: Lançar dados


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A Fabricante de Bonecas de Bucareste Empty Re: A Fabricante de Bonecas de Bucareste

Mensagem por gustavo Sáb 07 Nov 2020, 09:10

Diante do desafio proposto pelo dono da atração, Ninian acabou ficando um pouco intimidado pela ideia, imaginando que não conseguiria ter um bom resultado, que passaria vergonha... Por outro lado, Lariel via aquilo como uma oportunidade de mostrar o seu talento performático! Depois de convencer o Minun a seguir o seu plano, a pequena assumia o controle do discurso, avisando brevemente ao cara do teste de força sobre as suas pretensões. A forma com que ela se aproximou dele fez ele assumir uma face meio desconfiada:

- Ok......... - Respondeu, meio sem jeito com a forma que a loirinha lhe abordava. Ela parecia confiante demais, considerando as circunstâncias! Tinha convidado a dupla meio que brincando, mas agora estava curioso para ver como se sairiam ali. A forma que Nuvelle se apresentou para os presentes também fez todos ficarem intrigados, acreditando que estavam diante de uma grande artista ali. Uma coisa era certa; Lariel sabia muito bem vender o seu peixe! O seu discurso, as palavras escolhidas e os gestos corporais que fazia chamavam a atenção de todos os presentes.

Não suficiente, a garota fazia promessas de como a sua performance no Teste de Força com Ninian seria algo inesquecível, algo que nem o seu parceiro Elétrico acreditava. Alguns dos presentes franziam a testa, descrentes de que o pequenino podia ir bem; outros ficaram encantados com a forma que a menina se apresentava e usava as palavras, e torciam de coração pelo sucesso do pequenino Pokémon! Apesar do bichinho ainda estar um pouco preocupado com como se sairia, ele recebia palavras de conforto da sua treinadora, além de um bom incentivo em comidinhas! Isso certamente o animou para efetuar o movimento.

A confiança mostrada por Lariel certamente servia de apoio para que o seu Pokémon executasse aquela performance com todo o seu vigor, buscando fazer o seu melhor. Precisavam curtir aquele momento! Enfim, o Minun, com o martelo em mãos, começou a ganhar velocidade no solo, fazendo com que alguma eletricidade fosse visível no seu trajeto. Depois disso, ele seguiu o movimento de impulsão dos braços da sua treinadora, voando em uma trajetória de arco para acertar o botão metálico com toda a força possível e uma ajudinha da gravidade, também.

Todos ficaram surpresos com aquela performance dos dois, imaginando que já fosse algo que praticavam desde sempre, pobres coitados. Além disso, a técnica dos dois tinha até nome, o que fazia pensarem ainda mais que era um movimento ensaiado. Enfim, o martelinho acertou a máquina com bastante força, subindo por mais da metade do trajeto antes de descer. No indicador em cima da máquina, a pontuação era mostrada: Setenta pontos, surpreendente!

- Meus parabéns! Vocês conseguiram surpreender a todos. - O responsável pela atração comentava, batendo palmas e incentivando os outros presentes a fazerem o mesmo. Alguns de forma mais animada do que outros, uns ensaiavam assobios e sorriam para a dupla, que, realmente, tinha superado as expectativas! Como prêmio, o homem os entregou uma fruta de aparência curiosa, de aparência azulada sobre o amarelo, certamente era um tipo de fruto incomum. Uma boa recompensa para a apresentação improvisada que fizeram!

Nas proximidades, bem em frente de onde estavam, Lariel e Ninian ainda conseguiam ver a barraca de Tendas de Captura. Para a esquerda, mais algumas outras atrações que podiam visitar quando quisessem, afinal, a loira tinha um mapa, então era só decidir a próxima parada e continuar com o seu dia de performista.

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Mensagem por LauraLostLove Qua 11 Nov 2020, 18:37

OFF:


*BAM!*


O martelo acerta seu alvo em cheio, causando um som alto estrondear pela área e fazendo meu corpo travar pela força das vibrações no impacto. Não sei ao certo o que aconteceu depois, apenas sei cambaleei e cai; só que não no chão, e sim nos braços da minha coordenadora, será que ela esperava que isso acontecesse? Levantando-se de seu estado agachado, permeado por um silêncio na área por todos a seu redor, a garota ergue-se enquanto
recupero meus sensos... Apesar de ter sido um golpe bom, minha força não deve ter sido o suficiente...

- Eu fechei meus olhos na hora, mas não acho que... Não acho que... Eeeeeh?! – Exclama peculiarmente a jovem, espantada com algo. - Q. Que tipo de reação foi essa? – Questiono o ruído que saiu da boca da loirinha, olhando na direção na qual ela fita para desvendar esse enigma. - Eeeeeeh?! – Emito, agora envergonhado, a mesma surpresa.

Setenta pontos! Como que isso foi possível?! Eu não acreditaria se não fosse prosseguido pelo clamor das pessoas atrás de mim, junto com o dono do maquinário nos parabenizando pela pontuação e pelo show. Então... o segredo realmente era apenas eu me acalmar e dar meu melhor... Já para Lariel, a garota fixava intensamente, boquiaberta; então nem ela mesma acreditara que fosse possível... Pensando bem, isso me deixa meio ofendido, hein? Aperto sua bochecha como se fosse para tirar o feitiço na qual minha treinadora submeteu-se. - Nós conseguimos; incrível, não é? – Eu comento, com orgulho e alegria, mas ainda exausto da energia drenada nessa apresentação.

- Nossa... Você foi incrível, Ninian... – Coro com o elogio de minha mestra, mas ela está equivocada... Sem o apoio dela, eu não conseguiria chegar nem perto disso, definitivamente foi um esforço coletivo... - Só consegui por sua guia e motivação, Lari. – Balanço minha cabeça e aponto para a mocinha contente e esperançosa, ela dá uma breve risada, então acho que ela entendeu meu recado... Com um grande sorriso em sua cara e uma pequena lágrima formando em seus olhos, a “apresentadora peregrinante” vira para a plateia e inquire, com sua voz retornando a uma entonação alta: - O que acharam do show da duplinha mais eletrizante do mundo?! – Colocando um braço em sua cintura e o outro para os céus. Ainda no ato de improvisar, repito os mesmo passos.

Não nego, sinto-me muito bem com tudo isso. Na verdade, estou muito mais aliviado por ela não ter desistido do desafio, diferente de como eu teria feito caso eu estivesse no comando... De qualquer forma, a jovem pega nosso prêmio bem merecido: uma Berry de aparência azulada e suculenta. Poxa, eu bem que poderia comê-la, sabe? N. Não, melhor não. Acho que, acima de tudo, essa frutinha vira um toquem de vitória, a nossa primeira vitória. - Ei... Quando que vamos comer? – Eu cutuco o nariz da garota de cabelos dourados repetidamente, apontando para minha barriga enquanto damos nossa saída do público e de volta à enfeitada estrada do parque, repleta de cores e bonecas. Embora virasse seus olhos para mim, Lariel não vira seu rosto e em vez disso fica cheirando sua nova possessão.

- Será que tá madura para comer agora? – minha companheira diz enquanto lentamente abre sua boca, prestes a inserir o objeto dentro. - E. Ei! Espera aí! – Interponho com meus braços esticados, pedindo para parar. Em resposta, a garota ri maliciosamente - Fu fu fu. Eu sei, fofinho, essa belezinha aqui vai para minha bolsa por enquanto. Vamos comer algo agora, como prometido. – graceja a coordenadora, enquanto gentilmente cutuca a minha bochecha de volta. Bem, eu não vi muita graça, essa bobinha... Tá, talvez foi divertido, mas minha fome fala mais alto, sabe...

Após uma breve caminhada em direção às barracas de comida, ao chegarmos lá somos deparadas com uma variedade impressionante de alimentos de vários formatos e aromas, até me sinto satisfeito só de poder cheirar tanta coisa boa, mas sei que minha barriga não concorda nem um pouco. Lari permite eu escolher o que quiser, então aponto para o que mais atrai meus olhos: umas bebidas peculiares em uns copos estranhos, elas aparentam ter uma consistência rica, de dar água na boca até... - Você quer uma dessas, Nini? São chamados de Aprijuice e vem do suco das Apricorns dessa região; Uma flora muito rica, não concorda? – Minha amiga explana com confidência, será que usou novamente esse poder de internet para saber dessas coisas? Sendo lhe dada um copo separado das máquinas que armazenam o suco, ela põe uma quantidade suficiente para meu tamanho e me dá para tomar, segurando o copo por mim.

Um forte sabor doce como eu nunca tinha experimentado antes invade minha boca! Todavia, enquanto eu me delicio, percebo que Lariel não está escolhendo sua comida como eu tinha feito... Ué, o que houve? - Você não vai comer, La? – Falo enquanto direciono meu rosto para o dela, deixando de beber o líquido saboroso por um momento. A garota olha para mim um pouco confusa, mas rapidamente desvenda minha fala. - Quer saber por que não escolhi minha comida ainda? B. Bem... Eu já comi antes, então não precisa. – ela responde com um sorriso desajeitado. Só que me é estranho, não me lembro dela ter comido no caminho, muito menos aqui, que acabamos de chegar... Na verdade, ela sequer tomou seu café-da-manhã hoje? Eu honestamente não lembro isso... Se ela estiver tentando me enganar, estará numa grande surpresa.

Com metade do copo de tamanho considerável tomado, afasto-o de mim e direciono o recipiente para a minha treinadora. Olhando de forma séria, peço para que ela tome o restante, fazendo um gesto de beber e apontando para ela. - Toma o resto, por favor. – solicito com preocupação. - Você... quer que eu tome, Ninian? T. Tá... Mas só um pouquinho, o resto é seu. – Diz timidamente minha coordenadora, parece estar envergonhada por eu ter visto através de seus planos de jejum. Ela lentamente dá uns goles, seus olhos abertos de surpresa, acho que ela não esperava ser tão doce, não é? Quando oferecia meu copo de volta, recusava e pedia para ela beber mais. É verdade que o drinque é muito bom, no entanto se eu fosse ingerir mais, meu abdômen ficaria enorme demais para eu sequer andar, quanto mais fazer outras performances, sem falar que ela precisa disso muito mais que eu agora.

Após finalizarmos nosso lanche nutritivo, a jovem, agora com um estômago mais satisfeito, fita no mapa que lhe foi dado por uma recepcionista gentil, buscando o próximo local para experimentar e explorar, ou talvez ela pretenda fazer mais apresentações para qualquer público que agregue em uma área? Não sei ao certo, todavia ela deve estar pensando muito no que fazer, já faz uns bons segundos de análise. - Os demônios, hmm... Onde será que eles se localizam agora? – Oi? Ela está sussurrando sobre demônios? E. Eu não caio mais nessa, boba, sem chance... - O que tem os demônios? – Retruco com uma certa sátira enquanto também fico observando o papel em mãos. - Disse algo, Ninian? Só estou pensando aqui para onde iremos. Por sorte, tenho uma boa ideia agora. – Lari se esclarece, fechando o panfleto e colocando-o novamente em seu bolso. Acho que ela estava pensando forte demais se nem sequer notou que estava falando em voz alta... Enfim, para onde será que vamos agora? Não precisei perguntar, pois o poço de energia em forma humana já apontava nosso próximo passeio, com olhos confidentes e uma animação reencontrada.

- Para a tenda de captura! Esse é um encontro predestinado a ser grandioso, essa é a força que sinto fluir em mim! – Exclama Lariel, destemida para enfrentar seja lá o que conter nessas tendas... Só que, acho que o que está fluindo em você é a sacarose do suco, não forças ocultas... Não que eu ache isso ruim, creio ter feito a coisa certa em dar-lhe todo esse entusiasmo, complementa o seu charme natural e é certamente melhor que desmaiar depois... Tomara que eu não a desaponte caso tenhamos que ir para uma batalha ou coisa do tipo, já que essas coisas de captura requerem um duelo, não é?
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Mensagem por gustavo Qui 12 Nov 2020, 08:08

Lariel e Ninian ficaram nervosos, quase ficaram em transe por um momentinho ao perceber a reação geral, mas era verdade: Tinham se saído muito bem naquele brinquedo! Ambos se elogiavam e agradeciam pelo esforço conjunto, enquanto a loira agradecia a todos, emocionada, mas sem perder a pose. E uma baita pose, diga-se de passagem!

Em seguida, o pequeno Minun sentiu um chamado incontrolável da natureza: que fome! Sua treinadora chegou a brincar com ele, mas eles foram comprar alguma coisinha nas barracas de comida, o que era uma decisão acertada; tinha muita coisa boa por um valor muito baixo, quase simbólico! Claramente o objetivo dos organizadores do evento era lucrar com outras coisas. O lanchinho escolhido pelo Pokémon elétrico era um suco bastante nutritivo, perfeito para proceder uma apresentação como a que fizeram.

Aquele suco trazia outro probleminha para a a convivência entre treinadora e Pokémon; Lariel não tinha comido direito... Seu Pokémon era dotado de uma singular sensibilidade, então a fazia tomar parte do seu suco, pelo menos um pouquinho. Ninian pensava em si mesmo também, mas o foco era a sua dona. Queria ver ela bem e saudável.

Quando Lari voltou a falar sobre os demônios e ir atrás deles, não demorou muito para que um se direcionasse até ela; um palhaço, com as roupas que se esperaria ver um usar. A gravata exagerada, as cores vibrantes na roupa de cetim, os sapatos enormes e a maquiagem no rosto, com um nariz vermelho. Ele se aproximava da garota, completamente calado, lhe entregava um cone de sorvete nas mãos e ia embora. Sorvete de gente, sabe? Com sabor de chocolate. Aquele palhaço mudo andava fazendo aquilo o dia inteiro; pegava sorvetinhos de um compartimento que tinha ali na área de alimentação e os entregava aleatoriamente para as crianças. Seria bom comer, mesmo que por educação, certo?

Enfim, a treinadora sabia bem onde podia encontrar seus próximos demônios. Seu objetivo era chegar até as tendas de captura! Um lugar onde encontraria criaturas novas e teria a oportunidade de conhecer novos Pokémon. Perfeito para uma treinadora e performer novata! Quando chegaram perto do prédio, perceberam que havia uma fila na entrada, mas ela correu bem rapidinho. Na entrada, duas garotas recepcionavam os presentes, ambas vestindo vestidos pretos com babado branco, botas de couro e um grande chapelão com um laço de cor clara, que ocultavam parte da peruca loira que ia até a cintura. Elas atendiam todos os que chegavam e explicavam as regras.

- Bem-vindos as tendas de captura! Participar aqui é muito simples: Você vai receber três Park Balls e pode usá-las para capturar os Pokémon em três tendas das seis disponíveis. - Falava, já entregando três esferas de metades brancas e amarelas para a jovem, com um fio azulado no meio - As Park Balls sempre capturam o Pokémon, então não precisa se preocupar de enfraquecê-lo se não quiser, ok? Mas você só pode levar um pra casa! Além disso, é capaz que você encontre outros prêmios lá dentro. Boa sorte! - Depois de terminar a sua explicação, Lari já podia entrar com seu Minun!

Lá dentro, encontrariam uma estrutura octogonal, com seis portas disponíveis, que indicavam tipos diferentes de Pokémon que dava para encontrar lá dentro através de placas em cima da porta. Na tenda 1, encontrariam Grass-, Bug- e Poison-types; na tenda 2, Ice-, Fire- e Water-types; na tenda 3, Steel-, Electric- e Dark-types; na tenda 4, Fighting-, Rock- e Ground-types; na tenda 5, Ghost-, Psychic- e Fairy-types; e, por fim, na tenda 6, Normal-, Flying- e Dragon-types. Agora, a dupla só precisava escolher a porta e descobrir o que tinha lá dentro!

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Mensagem por LauraLostLove Dom 15 Nov 2020, 18:18

OFF:


Reais! E. Eles são realmente reais?! Os seres místicos na qual minha treinadora parecia tanto obcecar existem e tem um bem na nossa frente! Minhas pernas estremecem e meu rosto vira pálido ao avistar um ser enorme que se aproximara de nós sem eu ter percebido... Um brilho nauseante de cores formam seu torso e membros, cabeça branca como osso, lábios extensos e escarlates como sangue, nariz vermelho enorme, provavelmente para cheirar o medo de crianças, e uma cabeleira extensa, aumentando ainda mais sua aura intimidadora e aposto que armazena todas as criaturinhas acompanhantes das jovens... Eu não quero ir parar lá! Rapidamente saio do ombro da minha coordenadora, num espanto, e puxo seu vestido, sinalizando que devemos correr o quanto antes. - Eu acredito em você, Lari, acredito! Eles são reais! Mas, temos que sair agora, entende? – Alerto minha amiga que parece ter a reação completamente oposta de mim, olhando, em vez da cara aterrorizante do demônio, um sorvete de casca com uma bolinha marrom, presumidamente de chocolate, nas grandes mãos desse ser.

- E. Ei, calma aí, Ninian, seria falta de educação não agradecer essa pessoa gentil. – Diz Lariel, recusando e repreendendo-me pelo meu apelo, acho que ela não percebeu que essa é a armadilha que usam para raptarem as garotinhas... Ó céus, o que será de nós agora? Fecho meus olhos em antecipação da catástrofe que acontecerá bem na minha frente... - Obrigada, obrigada, obrigada, moço! Você é um salva vidas! – Responde a loira, rindo e saltitante, consigo ouvir seus pulinhos no chão perto de mim, ela estava grata por... alguma coisa? Abrindo meus olhos novamente, devagar, observo a destemida em deleite com a guloseima gelada em suas mãos e o monstro fora de minha vista. O que diachos aconteceu? - Então, vamos? Acho que se não apressarmos o passo, vamos ficar muito atrasadas na fila, ai ai. -  enuncia a mocinha, parando de lamber seu presente por um momento e passa a olhar para a fila que se forma no nosso destino. Acho que aquela história que ela me contou realmente mexeu com minha cabeça... “Ai ai” digo eu...

Deixando isso de lado, limpo minhas patas ligeiramente antes de subir novamente no ombro da minha mestra, indo em direção à tenda de captura em busca de... Tenho pavor até de pensar novamente, com medo de atrair seja lá o que aquilo era. Ao chegarmos lá, uma fila já havia se formado, todavia demos sorte de nossa vez não estar tão longe quanto o de outras pessoas que se reuniam atrás de nós. - Ninianzinho, você quer eu conte o restante da minha história? – Indaga-me a jovem enquanto faz uns leves cafunés na minha cabeça, como se isso fosse persuadir minha vontade para aceitar... E bem, acho que convenceu sim... - Tudo bem, acho que não faz mal se for tudo mentira... – respondo, no entanto sem expectativas de que ela entenda a última parte, então apenas aceno, em concordância. - Perfeito! Só que antes eu quero que você pense: Qual o intuito de um parque-de-diversão? E mais importante, por que as pessoas vão para um? Depois dessa atração, eu te digo a resposta de toda essa rapsódia~ – Profere a adolescente enigmática. Isso definitivamente não é uma música, contudo nada mais justo que raciocinar um pouco sobre esse tópico que tem tido tão presente na mente dela, talvez assim eu entenda o que ela quer dizer e fará eu apreciar (ou temer) mais isso.

Em pouco tempo, já era nossa vez de ir dentro da misteriosa barraca de captura, será que Lari realmente irá capturar um pokemon aqui e teremos uma companheira nova? Estou nervoso, não nego. Para a minha companheira, no entanto, parecia estar tendo uma experiência diferente. Ver sua cara de alegria alivia minha ansiedade, seu olhar cheio de maravilha avistando duas moças vestidas de uma maneira bem diferente dos outros funcionários, elas certamente tinham um charme único. Devem até mesmo simbolizar a magia que acontece nesse lugar, encontrar um parceiro novo, nossa... Opa, acho que ficar pensando demais sobre o que a loirinha me perguntou está afetando meu raciocínio. - Absolutamente incríveis, moças, não acho que poderiam usar trajes melhores que esses! Ah, que radiante essa magia colorida de amor~ – A jovem treinadora elogia, em pequenos berros de animação, puxando duas pontas de sua própria saia e curvando-se à dupla de senhoritas presentes. Coitadas, tendo que ouvir as falas da minha querida mestra no mundo da lua... Felizmente, nada que um nuzzle fraquinho meu não a desperte. Esfregando minhas bochechas nas dela ligeiramente, eu também me curvo como pedido de desculpas para ambas trabalhadoras. - A. Ai... okay, vamos. – prossegue a coordenadora, um pouco atordoada, mas com as Park Balls em mãos.

Ao, finalmente, entrarmos nas tendas, o ambiente é interessante, não sei como descrever, todavia é como se cada entrada fosse uma passagem para um universo diferente, cheio de possibilidades... - Para onde vamos, La? – pergunto, querendo saber que decisão ela fará. - Hoje tem sido um dia bem estranho, então irei escolher as portas ímpares: um, três e cinco! – exclama Lari, determinada e curiosa. Mas essa piada não funciona bem nessa língua, sabe... De resto, apenas faltava entrarmos em um dos confinamentos e ver o que tem a nossa espera. - A primeira porta, casa daquele que traz felicidade e prosperidade em terras distantes.... Calyrex! Eu suplico, por favor, abençoe-me com sua piedade e forneça-me com um aliado poderoso, um amigo especial. – Lariel discursa estranhamente algum tipo de texto bem específico... Ou será que ela improvisou isso na hora? E quem é esse Calyrex que ela menciona? Se fizer preces vai ajudar na nossa sorte, eu também quero ajudar hein. Então junto minhas mãos e faço meu próprio pedido: para que seja um pokemon amigável, cheio de desejos assim como minha mestra e que a faça feliz...

Sem mais esperas, está na hora da primeira revelação... Lentamente entramos pela porta, cheias de esperança, curiosidade e expectativas.
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