Pokémon Mythology RPG
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(011) — all of me/stay

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Aparentemente a moça barbada mordeu a isca direitinho. Perfeito. Ela logo se alterava, e ficava imediatamente ofendida, em resposta, eu apenas levantava minhas mãos e ombros, num sinal de "quem sabe", enquanto fingia certa chateação. - Não é estupidez, eu acho. - Suspirava, em seguida, o semblante mudava para indiferença. - Tudo que sei é que o homem estava chateado com sua barba, vai saber lá porquê. Mas ei ei, não acha mesmo que eu vou entregar meu cliente sem uma compensação, né? Normalmente, eu não contaria, mas se quer saber, achei sacanagem contigo também e me simpatizei com sua possível perda. - Entoava certa compaixão nas palavras, eu precisava ser o mais convincente possível. A compaixão certamente era real, até porque eu detestaria tirar o emprego de alguém.

E enquanto conversávamos, a batalha se desenrolava de forma incrivelmente favorável para mim. Os dois Thunderbolts de Hope eram mais do que suficientes para deixar o Pokémon inimigo ofegante, enquanto o besouro, que ainda que tivesse levado certo dano, se mantinha firme, e com a expressão desafiadora no rosto. Céus, eu não queria mesmo estar no lugar daquele gato, e em seguida, a barbuda me chamava a atenção para um detalhe: elogiava minha força e dizia que eu já tinha a brecha necessária para fazer o que quiser. Eu ri. - Não se confunda, eu não sou forte. Não tenho quatro meses de jornada. - Falava com um sorriso, e em seguida, liberava meus três monstrinhos que ainda estavam em sua esfera. - Veja, dois dos Pokémon que carrego comigo ainda são bebês. Mas você está certa de uma coisa... - Dizia, enquanto mudava a expressão para uma séria. - Chega de brincadeira. Aliás, obrigado pela resistência. Isso vai somar uma experiência ótima para minhas crianças. Torchic, duplo Flamethrower. Feebas, duplo Scald. Hope, termine com duplo Hidden Power. - E em seguida, lançava um olhar sério para Gloom, que entendia na mesma hora o recado: sua participação agora era terminantemente crucial.

Ele se posicionava fora da batalha, e envolvia a moça com um laço de seu Strength Sap, que era projetado na forma de uma enorme corda. Em seguida, eu caminhava lentamente até a barbuda, enquanto tirava uma máquina de barbear da mochila. - E então, dona, como vai ser? Eu vou raspar sua barba, ou vai querer sacanear de volta com meu cliente? - Falava enquanto me aproximava, com uma expressão rígida no rosto.

All of me/stay ft. Karinna

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Nenhuma das palavras que aquele homem dizia serviam para acalmar meu espírito: minha expressão continuava irritada, meus punhos cerrados e, principalmente, o emocional perdido dentre o ódio e a vontade de vingança que consumia meu íntimo. Inclusive, ver Starmie não conseguir derrubar o gato de fogo em poucos ataques somente contribuiu para aumentar minha raiva. Cada segundo que se passava era um momento perdido para encontrar o homem marionete, que fugiria sem qualquer punição pelo que fez — tanto comigo quanto com as crianças. Rangi os dentes, apontando para frente:

— Gyoza, repita o duplo Surf. — dei um único passo para a frente, limpando um pouco do sangue das mãos na barra da saia — Pouco me importo com o que você tem a dizer. — bufei, cruzando os braços — Vamos fazer isso da maneira fácil ou da maneira difícil? Para onde seu chefe correu? — com a batalha encerrada, apoiei meu cotovelo direito sobre a ponta principal de Starmie — Levante ele no ar com seu Psychic, não deixe que fuja.

A ideia era interrogar o albino, mas assim que parei para pensar, talvez estivesse somente perdendo meu tempo. O homem-marionete já deveria estar longe, mas tentar seguir seus rastros provavelmente era a melhor coisa a se fazer. Parte de mim sabia que eu estava me desviando da verdadeira missão por pura vingança, mas eu não me importava. Está aí o egoísmo que tanto falei e que me faz tão mal, mas não posso evitar. Respirei fundo tentando colocar minha cabeça no lugar; dá para ter os dois, Karinna, sua vingança e os adolescentes de volta, mas não nessa ordem.

— Me diga, senhor albino. — me aproximei do funcionário em passos lentos e calculados, buscando a foto dos adolescentes dentro da minha bolsa — Onde estão essas crianças? — ergui a foto no ar para que pudesse vê-la — Fale logo ou vou deixar a Maru cuidar de você. — voltei meu olhar para as pequenas de Daisuke, com a gramínea ainda segurando a venenosa — Vamos, desembuche. — aguardei o velho responder - caso o fizesse - passando e seguindo na direção do backstage — Gyoza, vire-o de cabeça para baixo e bata a cabeça dele contra o chão bem forte, pelo menos três vezes. Deve ser o suficiente para desmaiar. — dei uma leve e sádica risada, jogando o rabo-de-cavalo de um lado para o outro — Ou quem sabe matar, pra mim qualquer uma das opções está ótima. — busquei a esfera da aquática, retornando-a — Vamos em frente, Zhár e Maru. Fiquem atrás de mim, agora meu radar vai nos ajudar a encontrar o homem-marionete. — assim que guardei a Pokéball de Starmie, busquei a de Gallade, que já saía um pouco preocupado, principalmente ao sentir meu estado emocional — Está tudo bem, filho. Só preciso que fique atento às suas dores de cabeça, se aumentarem é porque estamos perto do dito-cujo.

O que será que o camarim me reserva?

Egg escreveu:

Skiddo — 21/40



FORTREE

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- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Karinna não tinha nenhuma piedade, a garota queria apenas a informação, nada mais. Não se preocupava, inclusive, com a vida do senhor albino, aquilo era algo realmente preocupante... Talvez uma hora ou outra essa impulsividade lhe trouxesse problemas, oh, isso já iria acontecer, mas não sei quando, nem que hora e nem como. MUAHAHAHAHHA

A loira comandava sua estrela cadente com perfeição, pedindo que ela utilizasse toda a sua força num próximo Surf, o que era compreendido pela magnifica Pokémon aquática e logo após executado. Assim, com apenas uma nova onda de água o monstrinho psíquico acabava com o gatinho do tipo fogo que caia sem forças.

Infelizmente, para o Albino aquilo significava tortura. O homem mal recolheu o Pokémon e tentou fugir, contudo a energia psíquica do Pokémon de água levitava o albino e o virava de cabeça para baixo. O homem sentia aos poucos o sangue descendo para a cabeça e a dor de cabeça surgir, aquilo era horrível de diversas formas... Foi ali que a jovem começou a perguntar, pegou uma foto dos três garotos e enfiou na cara do homem que demorou um pouco para entender o que era aquilo, até que finalmente respondeu:

- E.. Eu nã.. não sei! – Ele dizia – Passam diversas pessoas por aqui, eles não estão conosco, apesar de sermos circo dos horrores, somos pessoas de bem!!! – Ele falava e sinceramente, aquelas palavras pareciam realmente verdadeiras. – POR FAVOR NÃO ME MACHUQUE! – Ele implorava! Implorava não só pela vida, implorava para ela acreditar nele também.

Mas isso não era ouvido...

Starmie levitou o homem até uma altura descente e logo em seguida enfiou sua cabeça na areia fofa, permitindo que ele gritasse por uns segundos até perder as forças completamente. Felizmente aquilo não era o suficiente para matar o homem, mas aquelas palavras ecoavam na mente do albino e o trauma conquistado seria difícil de se esquecer.

A jovem então seguiu por entre os bastidores, deixando todas as pessoas ali perplexas com aquela demonstração de crueldade. Seria aquele o verdadeiro horror de que tantos falavam? Aqueles que estavam ali para parar a jovem apenas se escondiam, não queriam de forma alguma confrontar a jovem.

Enfim, ela andou por todos os lados e seu poderoso Gallade nada conseguia encontrar através de sua habilidade. Felizmente, após um tempo ele finalmente dava sinais e sua dor de cabeça aumentava exponencialmente. Ele indicava a direita e entrando no corredor só havia uma tenda... Do outro lado, ainda, era possível ver Daisuke! Aparentemente eles haviam se encontrado no corredor onde o verdadeiro desafio começaria.
~x~

Daisuke liberava mais dois monstrinhos para dar conta do recado e, após realmente mostrarem todo o poder que dois bebês possuíam juntamente com Vikavolt eles finalmente conseguiam derrotar o metálico e poderoso Pokémon de Galar. A mulher barbada se surpreendia com a habilidade do jovem e admitia que ele havia lhe surpreendido de maneira positiva, mas não deixaria de ser uma mulher esperta apenas por que um jovenzinho havia lhe ludibriado.

Mais surpreendida ainda ela ficava com o fato do Gloom de Daisuke conseguir lhe prender com tamanha facilidade, aquilo era no mínimo ultrajante para ela. Ela tentava em vão se libertar e, vendo que não teria chances a mulher disse:

- Ok, ok!! - Falava triste. - Te ajudo... só não cor... - E no meio do palavreado a mulher fazia sua jogada, uma pokébola era lançada revelando um morcego do tipo venenoso que logo que notou a situação de sua dona lançou-se contra ela com as asas brilhantes, lhe tirando das amarras ao mesmo instante - Eu devo saber quem fez isso comigo, siga o corredor a direita e se mova em direção ao corredor principal! - Apesar de ter se soltado, a mulher estava puta da vida com aquele que ela achava ser o mandante, por isso antes de vazar dava aquela informação. Restava saber se era realmente quem ele esperava ser.

Daisuke estava correndo contra o tempo agora, o homem poderia estar escondendo o tal corpo que ele escondia no caixão de madeira. O rapaz saia seguindo as instruções da mulher barbada e por obra do destino, conseguia encontrar Karinna e seus Pokémon. Skorupi e Ivysaur imediatamente corriam em sua direção aliviadas por terem reencontrado o seu treinador bem.

Ali no corredor, uma única tenda era possível se ver. Uma tenda grande o bastante para ocupar várias pessoas, quase como um segundo circo. Eles iriam adentrar ou apenas ficar olhando?

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Assim que o Pokémon da moça barbuda era nocauteado, ela decidia virar o jogo contra meu falso cliente. Não precisei dizer nada, ela supos sozinha, o que me deixa com a seguinte pergunta na mente: o homem-marionete é tão ruim assim? Mesmo sua colega já sabia de quem suspeitar. Retornei os participantes da batalha para suas respectivas esferas, mas deixei Brave do lado de fora de sua Pokéball. Assim que a moça se soltava, ela dava as coordenadas de meu novo alvo. - Entendo... então você já suspeitava do homem marionete. - Dizia, meio cabisbaixo. - Sinto muito que ele tenha ido contra suas expectativas
e sido um péssimo colega.
- Falava para a moça, enquanto chamava Brave para me acompanhar e saía na direção apontada.

A reação da mulher barbada foi aceitável, e eu não tinha motivos reais para suspeitar dela, ao menos num primeiro momento, então apenas prossegui as instruções, até que finalmente me encontrava com Maru e Zhár, que vinham me saudar na mesma hora. - Ei! Que bom que vocês duas estão bem. - Agachava para falar com ambas as Pokémon, em seguida, me levantava e tentava ser mais cuidadoso para falar com Karinna. - Que bom que você ta bem também, eu fiquei preocupado. - Dava um sorriso para a loira, antes de prosseguir caminho até a tenda apontada pela mulher barbada, já Mochi, eu o saudava com o tapinha leve em seu ombro. Em sua entrada, retornei Brave e Zhár para suas esferas, e em seguida, questionava Maru sobre nossa localização. - E ai, é essa a barraca que você encontrou alguma coisa? - Questionava.

Se a resposta fosse afirmativa, adentraria a tenda junto de Bley, tentando não fazer barulho e tomando cuidado para não fazer qualquer barulho enquanto adentrávamos a tenda furtivamente e procurávamos por qualquer indício dos meninos. Será que conseguimos achá-los?

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Após Gyoza afundar a cabeça do albino na areia repetidamente, olhei para trás uma única vez, somente para ver se estava desmaiado ou não. Com o positivo, segui com Mochi, Zhár e Maru na direção do camarim, mas não encontrando o homem-marionete. Gallade sequer sentia dores de cabeça, o que me fez pensar que a grande atração do circo já estava bem longe dali.

Inferno.

Caminhamos por diversos lugares diferentes, utilizando o psíquico como uma espécie de radar. Eventualmente, quando eu já estava ficando até cansada de andar, sua enxaqueca começou a incomodar. Mochi apontou para a direita, um longo corredor que dava em outra tenda. Acariciei a cabeça do lutador, tentando melhorar um pouco a dor que sentia; por sorte, ao chegar no final da passagem, encontrei Daisuke.

— Suas meninas se comportaram muito bem. — abri um sorriso para o ruivo, escondendo ambas as mãos nas costas — Se eu tivesse morta tu nem ia saber, né? — bufei, fingindo estar irritada com o Ranger; mas logo voltei minha atenção para o único caminho que havia para seguirmos — Conseguiu encontrar alguma coisa interessante? — acho que a melhor coisa seria ignorar completamente o que aconteceu enquanto eu estava hipnotizada — Um senhor tentou impedir que a gente passasse mas eu gentilmente pedi que ele se retirasse. — dei uma leve risada e pisquei para Maru — Mas estou bem sim, Simba... — falei com a voz bem calma e serena, dando os primeiros passos para onde deveríamos ir e fechando minha expressão — ... Só vou matar esse homem e colocar fogo nesse lugar todinho. — ajeitei meu ponytail, prendendo-o ainda mais forte — Depois que encontrarmos as crianças, claro. — voltei meu olhar para o Ranger — Você tinha dito algo sobre existir algumas manchetes no passado de um caso similar a esse, né? — acariciei a cabeça de Mochi que caminhava ao nosso lado mais uma vez — Será que é algo recorrente? Talvez tenha acontecido antes disso também e antes disso e por aí vai. Se for, temos que quebrar esse ciclo.

Egg escreveu:

Skiddo — 22/40



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Ambos se reencontraram e contaram as experiências que tiveram naqueles momentos em que estiveram separados. Daisuke ainda aproveitava para ver com seus monstrinhos como eles estavam se saindo ao lado da monotreinadora psíquica, conseguindo com satisfação descobrir que eles formaram um bom time juntos.

Já Karinna estava com fogo nos olhos, queria sua vingança e não se importava com as pessoas inocentes que poderiam se ferir naquele processo... como o Albino de outrora que só saira vivo daquilo com a benção de Arceus, pois a brutalidade da Rocket era grande. Manju era quem detinha toda a responsabilidade de descobrir se era ali ou não o local. E a resposta do lutador fora afirmativa, tanto que sua dor de cabeça estava ficando mais forte ao ponto do monstrinho implorar para ser retornado em sua Pokébola.

Com aquela afirmativa eles logo adentraram com cuidado o local encontrando uma um local bem assustador. Mas assim, assustador apenas a depender do ponto de vista, existem pessoas que são fissurados por algo e é exatamente isso que o mestre das marionetes era. Ali haviam várias bonecas de vários tamanhos, algumas guardadas em caixotes que lembravam pequenos caixões, mas isso era apenas uma impressão. No fundo, uma parede lotada de várias bonecas de diferentes tamanhos e materiais, elas estavam em maioria surradas e quebradas, deixando aquele local em específico bem macabro.

bonecas :


No centro, como bem explicitado antes, havia um caixote grande, destoando dos demais e parecendo demais com um caixão de verdade. Havia muito cabelo embaixo dele e, em uma penteadeira bem colada a parede, um pouco de sangue seco indicando que havia ocorrido algo por ali.

Sentado na escrivaninha extremamente ansioso estava o homem marionete. Ele arrumava seu braço de madeira que havia sido atingido pelos Pin Missile de Skorupi quando fora surpreendido pelos jovens, que, mais uma vez não conseguiam esconder sua presença. Infelizmente dessa vez a culpa era do inoportuno escorpião que mais uma vez não se aguentava e tentava atacar o Eustácio, mas dessa vez sem sucesso já que uma barreira era formada assim que os misseis de espinho eram lançados.

- Eu já estava esperando vocês... Não entendi aquele ataque mais cedo, sinceramente estou confuso com a verdadeira intenção de vocês. – Ele dizia ainda consertando o braço mecânico de madeira, mas dessa vez algo saia das sombras. Era um Pokémon amarelo muito parecido com um Tapir, em seus dois braços ferramentas de controle da mente.  – Hypno me avisou que vocês não tinham boas intenções comigo e com meu circo. Pelo visto ele estava certo, não é mesmo mulher barbada?

A mulher que outrora havia batalhado com Daisuke estava na Pokenav e falava diretamente com ele:

- Somos unidos garoto... Não achou que eu iria ir contra um dos meus, achou?

O homem marionete finalmente se levantou e olhou diretamente para a dupla:

- Eu não quero machucar vocês... Na verdade nós só queremos fazer nosso show em paz! – Ele falava sério. – Qual é a de vocês? O que vocês procuram para ter tomado medidas tão drásticas?

O hypno estava a frente do homem para lhe proteger, mas logo outro Pokémon aparecia com um sorriso de orelha a orelha. Poderia ser confundido facilmente com mais uma boneca, mas se tratava mesmo de um Banette.  
(011) — all of me/stay - Página 4 Banette// (011) — all of me/stay - Página 4 Hypno

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As últimas perguntas de Karinna me deixavam pensativo. Talvez nós poderíamos descobrir o que tinha acontecido a mais de 30 anos, com o desaparecimento das outras pessoas também. Encarei, pensativo, a tenda do lado de fora. - Sim... um caso a mais de trinta anos que nunca foi resolvido. Talvez a gente consiga descobrir o que aconteceu a todo esse tempo atrás também. - Falava, e em seguida, me virava pra Bley. - Escuta, eu também quero vingar os meninos, mas não da pra gente fazer o que quiser antes desse cara nos contar o que a gente quer... ta bom? - Já isso, era quase uma súplica a Bley. Eu entendia bem o sentimento que ela tinha dentro de si, mal posso dizer o que gostaria de fazer com aquele homem, mas precisávamos nos conter um pouco... eu acho.

Adentrar aquele local era esquisito. Um verdadeiro conjunto de aberrações estava pendurado na parede, e naquele momento eu dei graças a deus de Lis ter se livrado de suas bonecas a tanto tempo, se ela ainda tivesse alguma, eu com certeza teria pesadelos com isso quando a visitasse. E bem, quando achamos o maldito Eustácio, ele estava sentado do lado de uma caixa grande, onde tinha muito cabelo caído no chão e sangue seco na penteadeira próxima a caixa, que mais parecia um caixão. Me contive, e ouvi calmamente o que o maldito homem-marionete tinha a dizer. - Ah, então você sabe que viemos atrás da Bonnie e dos outros, né? - Perguntava, sendo direto. - Olha, eu agradeceria se você fosse diret-

Fui interrompido. Eu ouvia a mulher barbada falar da Pokénav do homem e suspirei. Terminei de ouvir a última frase do homem, enquanto seus Pokémon se colocavam em posição de luta. - Não to nem aí pras tuas intenções. Vim atrás da Bonnie, do Sullivan e do Mike. Fale o que sabe, ou eu não me responsabilizo pelo que acontecer com você depois da luta. - Entoava sério, enquanto dizia para Maru se colocar em posição de batalha. - Essa é nossa deixa, Maru. Comece com Taunt no Hypno e depois Toxic no fantasma. - Falava e ia checar as informações dos Pokémon da batalha na Pokédex.

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Off escreveu:
Equipando Psychium Z na Starmie. Nem precisa mudar na box, Kaze. Só pra te avisar mesmo <3



all of me/stay

Claro que Daisuke não ia deixar eu me divertir, não sei o que eu estava esperando. Essa é a única desvantagem de se apaixonar por uma pessoa boa, de coração genuinamente honesto e com pensamento analítico. Se dependesse de mim, toda aquela tenda já estaria no chão destruída, mas aí era capaz de perdermos o contrato e eu ainda levar um esporro gigante do resto da sociedade — sem contar no peso emocional de nunca conseguir encontrar os adolescentes. Tudo bem, tudo bem, talvez não exista uma desvantagem tão grande assim em gostar do ruivo, ja que é quase como se ele me complementasse perfeitamente.

— Aff. — reclamei quando Daisuke falou sobre não podermos fazer o que quiser antes de sabermos onde as crianças estão; inclusive, era até fofo ver ele tentar me acalmar — ... Tá bom, implicantezinho. Vou me comportar. — estendi o dedo mindinho como em promessa, aproveitando para roubar um leve abraço antes de adentrarmos a tenda —  Vai ser... Complicado. Espero que não seja tarde demais.

Em passos lentos e cuidadosos, caminhamos pelo corredor e chegamos na tenda. Para tentar controlar minha raiva, busquei a mão de Daisuke, entrelaçando-a com a minha uma vez mais. Não sei o porquê, mas isso era algo já corriqueiro que ajudava a me acalmar e colocar minha cabeça no lugar — sem contar que o Ranger conseguia aguentar a dor sempre que eu fincava minhas unhas sem querer. Desculpa, Simba.

E lá estava o homem marionete, ajeitando seu braço de madeira machucado por Maru. Senti meu sangue ferver uma vez mais, porém dessa vez consegui respirar fundo e aguentar a raiva. Precisávamos saber onde estavam aquelas crianças e, principalmente, se Bonnie estava bem. Algo sobre aquela garota ressoava dentro de mim, mesmo não conhecendo-a. O ambiente era nojento e amedrontador com suas diversas bonecas espalhadas, macabro de uma maneira que talvez nunca tenha visto antes; um frio percorreu minha espinha e ao ver Mochi sofrer com sua dor de cabeça, sabia que não poderia deixá-lo batalhar, a não ser que fosse extremamente necessário. Com a mão esquerda busquei a esfera do lutador, retornando-o.

— Pode descansar, mamãe vai cuidar de tudo. — sussurrei para a esfera bicolor de Mochi, guardando-a dentro da bolsa e buscando a de Starmie — Si-simba... — apertei a mão do ruivo e apontei para o grande caixão cheio de sangue, que também possuía muitos cabelos em sua base — Você acha qu- — voltei meu olhar para o homem marionete com os olhos raivosos — O que você fez com eles, seu desgraçado? — arremessei a Pokéball de Starmie, aproveitando para buscar o Z-Crystal também dentro da bolsa — Boas intenções? Meu Gallade passa mal toda vez que se aproxima de você. — peguei a foto e dobrei, jogando-a na direção de ambos funcionários do circo — Pegue a foto e veja. Vou perguntar só uma vez: onde eles estão? E o que é esse caixão cheio de sangue e cabelos? — rangi os dentes — O homem albino me disse que vocês eram boas pessoas, mas eu não acredito. O que você fez comigo foi perverso. — com a chegada da mulher barbada, apontei com a mão esquerda na direção dos Pokémon; inclusive, a boneca já foi um grande problema para meu time e de Natalie em Shimmer Ruins — Gyoza, Recover e Shattered Psyche no Banette!

Apertei um pouco a mão de Daisuke, de uma forma mais angustiante do que irritada. O medo de acabar sendo controlada mais uma vez parecia sobrepor a raiva e a sede de vingança que existia dentro de mim. Tudo que o homem me fez fazer era parte do problema, mas a sensação de não ter qualquer controle sobre seu próprio corpo é algo que... Nunca mais queria sentir. Claro que jamais admitiria estar com medo para o ruivo, mas minha linguagem corporal dizia tudo: dei um único passo para trás, engolindo seco com minha respiração ficando um pouco ofegante. Mas nosso foco era encontrar aquelas crianças e já estávamos demorando tempo demais.

Aguentem mais um pouquinho, nós estamos chegando.

Egg escreveu:

Skiddo — 23/40



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Aquela situação ficava cada vez mais complicada para se lidar, tanto Eustácio quanto a dupla de apaixonados pareciam estar com medo um do outro, mas não era só isso, ambos possuíam preconceitos anteriores sobre o que realmente achavam ser verdade absoluta dentro daquele pequeno mundo que viviam.

- Eu nunca sequer sequestraria alguém em minha vida! – Ele falava. – Vocês me acusam de algo que eu sequer fiz, tem noção do quão grave é essa acusação? Eu com certeza já vi esses garotos em cartazes pela rua, mas nunca que eu iria sequestrá-los! – Ele falava com dor, parecia realmente sentido com aquilo que eles falavam. – Hypno, use Hypnosis seguido de de Ice Punch no Skorupi e Banette, use nasty plott duas vezes!

Enquanto conversavam a batalha ia se desenrolando de uma maneira interessante, visto que em um primeiro momento Starmie começava a disputa brilhando intensamente e recuperando aos poucos danos que havia tido na batalha anterior, incluindo a joia no centro do seu ser, que aos poucos voltava a ficar brilhante e rígida.(HP:47). Ali, era a vez do segundo Pokémon mais rápido fazer sua jogada, e para a má sorte da dupla o Hypno era o Pokémon que mais possuía velocidade após Starmie e, em uma jogada inteligente, começava a utilizar os relógios de bolso que carregava consigo para lançar uma onda de energia forte o bastante para fazer a estrela do mar cair em um sono profundo.

Ali, era a vez do escorpião e do fantasma lançarem seus dados. Maru começava lançando uma gosma roxa contra o corpo do fantasma lhe fazendo sentir-se embriagado pelo veneno que aos poucos entrava em seu corpo e fazia seu efeito. Já o mesmo se buffava utilizando Nasty plot, deixando seu ataque especial nas alturas.

- Caixão? – Indagava incrédulo o homem enquanto a batalha se desenrolava. – Não é nada do que estão pensando, mas não também não me sinto confortável em mostrar a vocês o conteúdo dessa caixa de madeira...

Como Starmie dormia, Hypno avançava com um soco congelado em direção do pequeno escorpião e lhe dava um gancho de direita jogando Maru para longe( - 8 ). Assim, ainda um pouco atordoado do ataque anterior, o Pokémon de Daisuke se mantinha nervoso e começava a atacar Hypno com palavreados de baixo calão deixando ele nervoso o bastante para somente atacar.

Já Banette continuava a se buffar, dessa vez ficando com mais quatro de ataque especial...

- Banette, continue com Nasty Plot e logo depois Hex na Starmie!!!! – Ele comandava. – Hypno, use duplo Confusion no Starmie!

Aquela disputa estava bem complicada, portanto a dupla teria de pensar bem antes de continuarem a atacar. Além disso, Banette sofria com o veneno...



       


Gyoza:
Sleepy(2/?)
Maru:
Normal
Hold Item 1:
Psychinium z
Hold Item 2:
~x~
Trait 1:
ILLUMINATE
Trait 2:
Battle Armor

lv25 Gyoza


47/65
lv25 Maru


48/56
(011) — all of me/stay - Página 4 Starmie(011) — all of me/stay - Página 4 Skorupi
(011) — all of me/stay - Página 4 Banette(011) — all of me/stay - Página 4 Hypno
lv28 Banette


68/73
lv26 Hypno


80/80
Trait 1:
Insominia
Trait 2:
Insomnia
Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Banette:
Toxic 1 (-5), + 4 sp atk
Hypno:
Taunted

Campo: Campo de terra batida.

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O homem aparentava estar nervoso durante a luta, mas isso não o impedia de fazer movimentos excelentes. Se aproveitando da nossa brecha, ele aumentava o ataque especial de sua Banette a níveis absurdos, nos deixando em situação extremamente delicada, principalmente quando se tange a sonolência da Starmie, que dormia tranquila apesar de estarmos no campo de batalha. Respirei fundo. Eu não sabia se devia acreditar no homem, então, continuei me esforçando pra tirar o máximo de informação dele enquanto lutávamos.

- Supondo que o que você diga é verdade, quando esse circo veio pra cidade? Tem quanto tempo? - Perguntava, em tom de imposição. Essa informação era importante, já que nossa única forma de acusação do homem era, principalmente, pelo fato de que as crianças começaram a mudar de comportamento. Se o circo se mudou pra cá depois disso, então não faz sentido manter Eustácio como suspeito. - Escuta, essa caixa também é o único motivo pra Maru ter te atacado. Ela viu o sangue e os cabelos prateados no chão, que são exatamente como o da Bonnie. Se não nos disser o que tem aí, não vou ter como acalmar a Skorupi, ainda que você seja inocente. - Explicava a situação ao homem com voz e expressão mais amenas, enquanto Maru rosnava do campo de batalha. Feroz e impiedosa, a venenosa não parava de lançar seu olhar de puro ódio contra o homem quando não precisava se esquivar, receber dano ou atacar.

Ainda que ele se defendesse como inocente, ele nos atacou com seus Pokémon, então naquele momento, eu precisava nos defender. - Maru! Interrompa os buffs da Banette, comece com Taunt nela, depois, Toxic no Hypno! - Assim que eu fazia esse movimento, nosso cenário ideal na luta estava montado. Eu tinha os dois Pokémon envenenado e poderia, finalmente, começar a atacar. Como os Toxic não erram quando são usados por venenosos, eu ficava, de certa forma mais tranquilo com aquela parte da estratégia, mas ainda não soltava a mão de Karinna. Ainda estava aflito, e não muito confiante. O próximo turno acabaria por definir a velocidade daquela luta, e eu torcia para que Starmie despertasse a tempo de atacar sem precisar de se curar.

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