Easy Breezy?!

Rota 23, Região de Johto
Período da Manhã;



Ah, o juntar de mãos, claro! Como esquecer desse detalhe, não é? Connor levantou as sobrancelhas com aquilo, mas rapidamente compreendeu, até saírem dali, todos seguiriam novamente o tal teatro. O rapaz retomou a persona do tal Takahide naquele exato momento, deixando de lado sua postura um tanto desajeitada, assentindo com a cabeça para Mimi com um ligeiro sorriso de canto dos lábios, gentil.

Os três seguiram pelo mesmo caminho com o qual entraram na gigantesca morada dos pais da garota. No fundo, naquele momento só queria três coisas, que Mimi e Lili estivessem seguras e felizes longe dali, ver o Noctowl  dando um baile no ar desestabilizando qualquer um ali e por último, comer e beber alguma coisa bem nos níveis podrões no almoço, ele merecia, não?

Tentou manter a persona de Takahide acenando, meio que assentindo com a cabeça para o eficiente mordomo pelo qual Mimi parecia ter um certo carinho, que lhes mostrava a saída.

Ao abrir das grandes portas, de volta para o imenso jardim da casa, Connor voltou, se sentindo bem com a brisa e o ar da manhã que se seguia. O clima parecia bom, não? Gostava da noção de passar o tempo fora de uma casa, em contato com a natureza… até pegar um resfriado, claro. Olhou para o céu, céus… iria chover, é isso?

Levantou as sobrancelhas com aquilo, voltando aos arredores, normalmente. Suspirou, uma chuva, lá se ia a barraquinha do podrão. Talvez devesse ir para o Meowth Errante, improvisar algo para comer com o que tivesse na geladeira dele e dos Urbina. Provavelmente não muita coisa fresca, afinal, Ernesto ainda não havia voltado e Minerva era tão desleixada com esses assuntos quando o próprio Connor. Só coisa industrializada, ou sair para comer.


— E lá se vai um passeio no parque… — Brincou, enquanto andavam em direção mais afastados da casa, acenando com a cabeça para o céu, num tom misto de um certo desânimo com um deboche até divertido.

Notou o que Mimi apontava em seguida, um Pokémon mais louco que ele mesmo, andando perdido. Parecia ser o único por ali, era esse o presente? Não iria negar, né? Mas precisava pensar numa aproximação. Ignace parecia indicado por ser mais simpático, mas assim como o próprio Fortune, menos simpático, era um Pokémon ígneo, e ali estava um leguminoso Bellsprout perdido das ideias.

Piscou para Mimi depois de assentir com a cabeça, se afastou dela e de Madeline, espreguiçando-se, andando calmamente em direção ao bicho, sacando uma Pokébola e soltando Fortune.


— Maddy, saca só isso! — Dizia, um pouco se gabando para a outra garota, quase mandou até um deixa vomigo, toca pro pai. Olhou enfim, para Fortune, que não parecia lá muito impressionado com a situação e com o Bellsprout, mas parecia também receoso, porque não era burro.
— Vamos com calma, Fortune, ele parece ter cheirado uns esporos loucos mas não vamos subestimar, vai que espuma na gente né?

O Fennekin deu a entender que compreendia a mensagem, do seu jeito discreto e pouco importando muito, pura marra, qual Connor compreendia como falta de sinergia, interação com o tempo.


— Alô alô, amiguinho folhoso. — Sorriu gentilmente com o canto dos lábios para o Bellsprout doido. — Tá perdido, procurando algo? Eu posso te ajudar com o caminho, já que parece que vai chover, né? Juro que não sou o tio oferecendo balinha, aguarde e confie. — Gesticulava, um tanto animado em meio a sua preguiça. Se o bicho fizesse algo esquisito, contava que Fortune e ele estivessem com mentes ligadas no que fazer, por isso também gesticulava que o Fennekin ficasse esperto.

Fortune não entendia muito Connor, mas por precaução do humano não fazer merda, na sua cabecinha, se colocou à frente, tranquilo, olhos fixos no Bellsprout para qualquer movimento esquisito.





CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.

Rota 23, Região de Johto
Período da Manhã;



Espera aí, ela respondeu que… seria outra Madeline? Bem… não tinha nem metade do charme da primeira, levantou uma das sobrancelhas, inclinando a cabeça para o lado igual um canídeozinho curioso. O Fennekin naquele momento olhou para o treinador por um momento ligeiro, curto, e depois voltou a atenção para o Bellsprout, claro que soltando algo discreto, parecia até um suspiro.

O bicho realmente parecia engraçado até aquele momento, de bem com a vida, talvez? Entretanto antes mesmo de um comentário de precaução vindo de Mimi tomar total forma ao vento, o vegetal ambulante mudou de expressão praticamente do nada, atacando Fortune, que arregalou os olhos naquele instante, após o ataque, meio que se pondo no lugar. A expressão do seu pequeno e mais novo parceiro se tornou um tanto fria, focada, esperando algo. O sinal. Ele não gostou nada do que o Bellsprout havia feito, e com razão não poderia gostar mesmo!

— Realmente uma outra Madeline, Maddy... olha o lado bravo e mal humorado se mostrando! — Provocou a outra treinadora, divertido, com um sorriso malandro esboçado no rosto.

Quanto à batalha, não poderia falhar com Fortune, que parecia nada agradável diante do Bellsprout. Não dava mesmo para uma aproximação amigável, o bicho não havia gostado de ser tirado de seu mundo da lua.

Poderia tanto jogar pesado quanto mediano, Fortune tinha uma vantagem natural por provavelmente saber invocar suas chamas do fundo de seu sistema orgânico, pensou. Bellsprout por ser um Pokémon primariamente do tipo grama, segundo as teorias de efetividade dos seres, tinha essa desvantagem. No entanto, parecia um pouco mais forte em questão de desenvolvimento que o pequeno Fennekin, notava Connor. Talvez a vida no mato tivesse suas vantagens, não?

Coçou o cabelo, pensativo e acima de tudo, todo desajeitado.

— Comece com um Tail Whip, Fortune... — Queria fazer um experimento antes de apelar para a força bruta, e Fortune era um Pokémon que apesar de estar bravo, compreendia isso bem. Era um tanto calculista, notava o treinador. — E como não nos abriu espaço para o diálogo… solte tudo o que puder, camaradinha, Ember.

Claro que o Fennekin pareceu animar com os comandos rapidamente, assentindo sem nenhum barulho.

Connor pensava consigo mesmo que seu pai não gostaria de ver ele queimando algo feito igual as plantas comuns por todo mundo, mas fazer o que né? Por Fortune, era o que deveria fazer. E de resto, queria testar o Bellsprout diante daquilo, apertava os olhos observando o animal com raiva… poderia até ser uma ótima adição à equipe!





CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.

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Período da Manhã;



As nuvens tratavam de se mover, aglomerar, tornando o céu mais escuro, a luz do dia não estava das melhores. O vento que passava pelos cabelos negros de Connor haviam esfriado, mais umidecidos pelo atmosfera. Não poderia demorar, não poderia demorar mesmo.

Notado a diferença no tempo, também era notada, de forma analítica a condição de combate, por mais que Fortune também apanhasse do Bellsprout, o dano carregado das brasas, mesmo sendo catalogado como um dos menos danosos ataques do tipo ígneo, fizera um belo estrago na postura do bicho.

Mesmo assim, havia outro problema. Poderia vencer fácil se apelasse para a força bruta desse jato de fogo fraco, no entanto, estava num terreno, numa habitação. Um belo jardim cercado de plantas diversificadas. Mimi, o que podemos chamar de anfitriã naquela “visita” alertava bem o dano que poderia ser causado caso o Fennekin abusasse da sorte de acordo com o movimento do vento resfriado pré-tempestade.

— Ah, obrigado… — Despenteou o cabelo com um sorriso meio desconsertado, olhando para as duas garotas ali por um instante. — Perdão, Mimi, só estava testando se levaria isso em um round. Mas o movimento do vento pode desviar para além da zona de combate, então não posso abusar, certamente.

Voltou sua atenção para o combate, de forma mais analítica, será que aquela manobra com a cauda contra o adversário havia lhe dado abertura para um ataque concentrado, físico, e sem perigo para o ambiente ao redor. Cruzou os braços, mais ou menos pensativo. Também havia a variável de uma agressão para proteger o local, e isso não abriria diálogo de jeito nenhum com o leguminoso ali. Ainda mais porque havia flambado seu rabo.

— Vamos finalizar isso o mais rápido possível, por mais que tenha sido um belo mal entendido… er, Fortune… — Fennekin parecia atento, sem olhar para ele, mas de orelhinhas em pé, como dizem por aí. — Cautela com os movimentos do adversário, Bellsprouts e sua cadeia evolutiva são conhecidos por outra característica além de serem do tipo grama. Avance com dois Scratch e tente recuar da linha de ataque dele se possível.

Aquilo havia praticamente finalizado sua rodada, qual fechou pegando uma de suas Pokébolas novas, vazias e ainda não utilizadas. Sua mente estava fria, calma como sempre enquanto seus olhos estavam focados nos dois Pokémons combatendo. Aquele Bellsprout parecia ter algo que o chamava. Talvez uma nova aproximação com o ambiente, já que o fogo era bem nocivo à flora ao seu redor.

Iria capturá-lo, sem duvidas!




CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.

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Período da Manhã;



Por mais que o primeiro dano tivesse sido crítico, forte contra o Bellsprout, ainda não era o suficiente, pois o segundo parecia ter sido fraco. Se não fizesse nada, Fortune poderia tombar, no entanto, era arriscado garantir o final da batalha nas brasas, havia praticamente prometido não correr esse risco. Coçou o cabelo, desajeitado, pensativo de seu próximo movimento.

Connor em batalha, tinha uma tendência estratégica mais defensiva, não tão ofensiva quanto empregava ali, naquele momento. Estava com a Pokébola vazia em uma de suas mãos. Um movimento daria chance para um movimento do Bellsprout, para que o Fennekin conseguisse fazer um possível segundo movimento para finalizar tal batalha.

Suspirou, meio que guardando a Pokébola vazia num dos compartimentos da bolsa qual usava para isso, numa posição que lhe facilitaria pegar depois. Retirou uma de suas poções reservas e apertou o passo para usá-la em Fortune. Perdia uma rodada ofensiva por isso.

— Vai ficar tudo bem, Fortune, eu estou de olho… você vai vencer. — Disse de forma gentil após aplicar aquela poção no companheiro. — Não podemos usar nosso trunfo aqui nos jardins, ok? Finalize essa rodada com um Scratch.

Afastou alguns passos enquanto pegava novamente a Pokébola vazia com esperança que pudesse finalizar aquilo logo, não tomava uma distância tão segura assim, mas se distanciava um pouco, observando aquilo tudo sem se alterar, como sempre.




CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.