Em todos esses anos nessa indústria vital...

Rota 12, Região de Kanto
Tarde;



Se despediu de Yuri com uma leve e discreta reverência, um tanto teatral. Seu sorriso gentil, tranquilo, de canto mostravam o prazer de ter conhecido tal pessoa naquele dia, antes de se voltar para seus companheiros Pokémon fora da Pokébola. Leary teria que ser colocado numa. O rapaz era cabeça de vento, mas nem tanto.

Quando batia aquela probabilidade básica, mínima de gastar energia à toa devido aos surtos do Bellsprout… tinha de se manter seguro. Bem seguro de outro colosso ígneo em seu caminho. Somente Ignace, agora um Quilava, seguia fora da Pokébola, pois não era tão impulsivo quanto parecia.

Restava só concordar com a cabeça e um sorriso de canto com Madeline Brooke, estendendo o braço e a mão, teatralmente cavalheiresco para que seguissem até a Rota 12 enquanto Ignace apenas observava a situação em silêncio.

Chegavam a Rota 12, onde segundo os relatos, os fujões de Galar haviam se escondido. Não parecia tão urbanizada assim, por mais que pudesse ver alguns traços efetivos. Quase um caminho selvagem se não tratasse de Kanto. Soltou uma leve bocejada, se espreguiçando de uma forma mais discreta como de praxe. Apertou seus olhos, olhando para os lados com algum resquício de curiosidade nada superficial.

— Ah, a sensação de que nada pode dar errado… — Inspirou e expirou, após um movimento discreto, dando alguns passos de forma graciosa, e acima de tudo, preguiçosa.

— Sabe o que é o mais engraçado? — Voltou o olhar tranquilo para Madeline, com aquele sorrisinho de canto que compunham sua expressãozinha de ligeira esperteza que às vezes não demonstrava por falta de recursos. Não era o McGuile daqueles seriados enlatados unovanos de décadas passadas. O improvisador nato? Ainda estava aprendendo. Ter um belo mullet dourado? Esse aí nunca teria mesmo! — Dizem que há Pokémons que são de tal forma em Kanto, Johto, Hoenn e até Sinnoh ou Unova… mas são totalmente diferentes em Alola ou Galar. — Olhou para todas as direções, olhar lento, tranquilo até demais. — Até sei um pouco dos de Galar, meu pai veio de lá, apesar de não pisar por aquelas bandas faz um bom tempo, nem sei o porquê.

Só esperava que não fosse pego de surpresa por ali. Seria tão… não estratégico. Sem graça.





CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.

Rota 12, Região de Kanto
Tarde;



Bons pontos levantados por Madeline, pensava. Se fossem iguais as plantas, os causais variantes de certos lugares poderiam ter mudado um Pokémon primitivo em dois seres parecidos, porém com características e propriedades bem diferentes, formas e tal. Mas por enquanto nunca havia parado para estudar biologia e genética de Pokémons, talvez só dos mais antigos, caso topasse com algum vestígio em escavações ou cavernas.

Havia sido treinado para isso, não é? Além da botânica básica que mais aprendeu olhando o pai do que nos cursos profissionalizantes do ensino médio. Coçava levemente a bochecha, olhando então para a garota.

— Sim, mesmo vindo para cá, quando você estuda vegetação e terreno, tem várias opções de causa, algo de senso comum. Clima, dificuldades, terrenos… entretanto, isso só é possível com ação do tempo e da natureza. A humanidade tenta com estudo, máquinas, mas acho que nada supera isso aqui. — Acenava com a cabeça para o arredor quase intocado pelo homem, só o necessário para deixar uma viagem confortável. Enfim, sorriu de canto enquanto Ignace tentava farejar algo por conta própria, se sentindo mais rápido que o comum.

Acabou por se aproximar da garota e fazer-lhe um cafuné sem muita maldade entre os cabelos azuis.

— Vamos que ainda dá tempo de dar uma parada para assar uns marshmallows para nós já que agora o Ignace dá conta, né, Ignace? — Sorriu todo preguiçoso e brincalhão, já se aproximando do Quilava, que começou a protestar como de costume, enquanto resumiam a caminhada. — Não posso pedir um favor para você não? Que? Você acha que eu quero te apelidar de fogão duas bocas agora? — Ria, enquanto caminhava fazendo graça com o Quilava que respondia com grunhidos.




CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.

Rota 12, Região de Kanto
Tarde;



Nem havia dado muito tempo, questão de poucos segundos após Connor seguir em frente com Ignace, um brincando com o outro, risadas não tão altas, praticamente curtas eram soltas ao vento pelo rapaz, logo se cessaram. O Quilava nem piscou direito sentindo alguma presença, algo os observando. O projeto de pesquisador e treinador de cabelos negros virou os olhos, meio contido, de canto, parecia perceber algo.

Apesar de estarem na parte mais afastada das árvores nativas ou da grama alta, algo se aproximava. Talvez algum nativo, ou… um exótico? Primeiramente seus olhos se encontraram com os de Ignace. Não era impressão nenhuma, havia algo vindo na direção deles.

— Olha isso. — Disse, todo preguiçoso, sem muito alarde. Seus olhos tranquilos encontraram-se novamente com os de Madeline, logo atrás. Apontou meio contido para a direção da grama, como se algum bicho fizesse algo muito esquisito ali.

O Quilava era enérgico e corajoso, mas não impulsivo e tolo como outros Pokémons conhecidos da dupla. Permaneceu ao lado de Connor, esperando algum sinal para avançarem em grupo.

Aquilo fez com que o rapaz suspirasse, dando os ombros. Seguiu a frente, em passos praticamente furtivos para ver se espiava algo. Claro que foi seguido por Ignace, que temia que o Pokémon surpreendesse o rapaz.





CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.