[ZOO TROUBLE] Um Perdedor Exótico

Quando finalmente terminavam a jornada e o barco finalmente era entregue ao seu destino, uma forte chama começava a brilhar nele entretanto o que deveria ser uma comemoração de uma missão bem sucedida logo tornou-se em algo ainda mais triste com a garota começando a chorar do nada encolhida em um canto.

Aleksei ficava sem muita ação, seu jeito suspeito de antes também não era muito bom para aquela situação e logo mais já chegava perto da menina, agachando-se ao seu lado e dando uns tapinhas em suas costas - Ei, ei. Sem choro agora, minha mãe já dizia "Gente bonita não chora!" - Tentou fazer piada, animar ela com a situação, mas ele estava tão desconfortável quanto Staryu que observava de longe. O treinador tanto queria sair dali e logo procurar seu último pokémon que talvez tivesse que capturar de uma maneira não-convencional depois de todo o estrago que seu time havia levado nas batalhas anteriores mas deixa-la ali sozinha chorando não era algo que sua cabeça iria deixa-lo esquecer tão rápido.

om as palavras de Aleksei, Alex secou as lágrimas e segurou o choro. De pé, ela continuou até o limite entre a ponte e a área gramada da rota, ainda estavam em meio à chuva que se mantinha fraca, mas não parava. Ainda assim dava para ver, era dia já, viraram a noite caminhando por aquela ponte, passando pela mata, conduzindo uma alma perdida e batalhando contra outras que tentavam tomá-la para si. Alex suspirou mais uma vez.

O que não esperavam era que a porta da cabana logo se abriria e dela saindo um homem meia década mais velho que o nosso protagonista. Seus cabelos eram castanhos da mesma forma que eram seus olhos da mesma cor com uma tonalidade mais escura. Saiu de casa sem qualquer proteção à chuva e logo olhou para a ponte diretamente para o rapaz.

-Olá, posso ajudá-lo? - perguntou com um sorriso. Caminhou em direção a Aleksei -Não costumo ver pessoas andando a esse horário por aqui. Algum motivo especial para estar aqui? - Ele segurava um equipamento de pesca na mão do mesmo lado que estava o barco. Involuntariamente, acabou vendo-o ao olhar sua vara deixando-o um pouco surpreso -Ah! Você veio guiar a alma, não é mesmo? Espero que não tenha passado por problemas.

Progresso:

What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.

- Você é o responsável por ela agora? - Disse Aleksei em resposta ao homem que se aproximava e sabia do que se tratava a situação que haviam passado - Eu só vim ajudar a garota encolhida aí - Apontou para onde estaria Alexandra - Fora isso, só umas bancadas de pokémon possuídos ali e aqui - Expressou um pouco frustado.

Respirou fundo mais uma vez e já olhava ao seu redor, tentando decidir por onde iria naquela situação bastava apenas o homem confirmar que conhecia Alex ou algo assim e então partiria adiante. Provavelmente iria se destinar ainda a continuação da rota na tentativa de pegar mais algum pokémon relacionados ao zoológico, talvez a sorte iria lhe ajudar e seu Dewpider ainda viria para ele.

- Vai ficar tudo bem agora, não é? - Perguntou para sua parceira, pronto para partir para o fim da rota.

ssim que Aleksei apontou para Alex, o homem estranhou, ainda mais quando o rapaz falou com ela. Com surpresa em sua fala, ele indagou -Ela quem? Com quem você tá falando? - Realmente, com quem? O jovem olhou novamente para a garota só para perceber que não havia ninguém lá, ninguém mesmo, a única companhia que lhe restava era o barquinho cuja chama agora havia se apagado.

-Acho que você imaginou uma companhia para a viagem, não? Hihihi. Eu sei que deve ser cansativo, pode descansar com seus pokémons em minha cabana se quiser, eles devem se recuperar um pouco. Mas se preferir, Sienna fica logo ali - apontou para a direção da cidade -E a rota 12, que leva para Fuchsia, por aqui - apontou para lá também.

Mas talvez isso não fosse o mais importante, o que realmente era relevante se tratava do frio que sentiu percorrer por sua espinha junto de uma voz feminina conhecida -Obrigada. Vou descansar agora.

Progresso:

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E mais uma vez o destino pregava uma peça em Aleksei. Seria tudo um delírio que ele havia inventado, uma gripe tosca pega por brincar na chuva? Ou seria aquilo mais um fenômeno paranormal para o jovem colocar em seu diário, quem poderia dizer? Ninguém pois aquilo era papo de louco e de louco já bastava o seu sonho de ser líder de ginásio.

- Ah, então... Tá. Eu devo estar imaginando coisas - Disse após o frio na espinha lhe baixar - Eu vou aceitar essa tua oferta aí, pelo menos por algum tempo e depois continuar para Fuchsia mesmo, ver se acho mais um desses pokémons raros que soltaram por aí sabe? - Deu adeus ao homem e já partiu o passo para dentro da estrutura mas antes que se afastasse o suficiente dizia - Só cuida bem desse barquinho aí, tá? Oh treco difícil de não quebrar.

Algum tempo depois que havia se recuperado do choque de antes e do susto que havia sofrido junto de todas as lambadas e trambiqueiras que havia sofrido, Loban havia finalmente descansado um pouco a cabeça, mal conseguiu dormir ou pregar os olhos pelo fato das experiências recentes mas o descanso mesmo que breve era o suficiente para bota-lo nos trilhos.

Olhou uma vez para a Staryu que se mantinha em silêncio, a estrela pokémon sempre havia agido com certa suspeita da garota, talvez ela soubesse desde o começo? Vai saber. A aquática fingia que nada acontecia e voltava a iluminar o caminho de Aleksei assim que saiam da cabana, desta vez não com tanto força já que era dia mas o suficiente para tentar atrair a atenção de alguns selvagens curiosos.

assaram um tempo descansando na cabana e ao saírem se depararam com a manhã tranquila, de céu aberto e sem parecer que iria chover. Era perfeito para prosseguirem e assim fizeram. Não demorou muito até que o cenário mudasse da costa para uma visão de um projeto de urbanização abandonado. Bases de casas, ruas inacabadas, estradas que levavam a algum lugar e se ligavam com outras, tudo isso era visível até o momento.

Além disso, havia um outro caminho que a longe era possível avistar a parte rural da rota 12 mostrando ser mais difícil de progredir nela, não que fosse extremamente fácil fazê-lo pelo caminho que estava, até porque havia plantas e mato crescendo em meio às estradas. Para sua sorte era que talvez não demorasse muito para encontrar alguma criaturinha naquele lugar.

Conforme foi caminhando, viu que Fuchsia surgiu no horizonte assim como mais da parte de um projeto abandonado. O lugar começava a a ficar mais limpo, exceto por algumas áreas não visíveis que eram escondidas por mato, mato este que começou a se mexer, fruto de algo de movimentando. O que fazer? Iria verificar ou apenas seguir reto?

Spoiler:

Progresso:

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Então o final da rota estava chegando ou pelo menos era isto que Aleksei acreditava uma vez que começava a ver uma parte já urbanizada a se formar, logo em seguida fazia-se um pouco de curioso e parava para analisar melhor o local. Se apressasse o passo provavelmente que chegaria em Fuchsia, ou talvez retornasse para Lavender, caso chegasse a usar a parte urbana, pouco sabia as direções pois não era nativo daquela região.

Porém ali perto, já mais numa área de difícil trajeto e cheio de matagais e todo aquele treco verde naturalista, Loban podia observar alguma coisa se movimentando, balançando a bunda ou a cabeça, até talvez o corpo e tornando sua localização conhecida.

- Ok, estrela aquática que brilha. Brilha naquela direção ali - Apontou para o desconhecido ser que se escondia deles, a ideia era simples, a mesma desde o começo da rota, utilizar a habilidade natural da Staryu para atrair o pokémon e verificar se ele era hostil ou não.

que fazia o mato se mexer era nada mais, nada menos que um Slowpoke meio... Diferente. A cabeça e o rabo eram de cor amarela, mas parecia ser tão lerdo quanto os demais de sua espécie. A passos lentos, aproximou-se de Staryu e quando estava perto o bastante tentou subir na estrela, realmente era um pokémon bobo e bastante lerdo.

Suas patas dianteira já estavam sobre os "braços" da estrela do mar que tentava se livrar, mas acabava caindo com o pokémon selvagem em cima de si sem conseguir escapar. Era melhor Aleksei fazer alguma coisa, ou seu pokémon ficaria ali por um bom tempo e Slowpoke não parecia que iria de mover. Ficou olhando com sua cara de bobo para o horizonte com o corpo totalmente estático até que ele simplesmente deitou e ficou lá totalmente parado.

Bem, não perca tempo.

Progresso:

What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.

O treinador era burro o suficiente para não pensar em simplesmente retornar a estrela para a sua pokébola porém esperto o suficiente para saber que sozinho não iria dar conta de levantar aquela criatura com sua própria força. Logo puxou a pokébola de Wat novamente, seu fiel parceiro e ajudante, colocando-o para fora da pokébola. O anfíbio aquático estava dormindo no chão, de barriga pra cima e parecia se recusar a acordar.

- ACORDA FILHO DA MÃE! - Deu um tapão na barriga do aquático que acordava em um susto sem saber o que estava acontecendo - Me ajuda com esse treco aqui! - Disse aproximando do Slowpoke e tentando levanta-lo pela barriga.

Em baixo do parente venenoso do Slowpoke da região estava Staryu fazendo sons de vários instrumentos incoerentes em desespero e brilhando em tons de azul e rosa clamando por ajuda.