[04] How does a moment last forever?

How does a moment last forever?

Que bom que eu conseguia me reconciliar com meu Espeon. Suponho que o que ele faz é uma forma de chamar minha atenção, mostrar que ele é tão forte quanto os meus outros pokémon. Mas mais uma vez, apenas suposições, não consigo entender exatamente o que se passa com a eeveelution. Mas é confortante saber que nossa relação não está sendo prejudicial nem para ele e nem para mim. É claro que Eevees só evoluem para Espeon quando se tem uma certa confiança com seu treinador, mas mesmo assim eu ficava com um pé atrás sobre o fato dele realmente confiar em mim. Mas na verdade é apenas preocupação minha sem fundamento. Eu consigo cuidar bem dos meus pokémon, chega de duvidar de si mesma Kath..

Depois de ter boiado o suficiente em meus pensamentos eu finalmente prestava a atenção na batalha de Prudence contra o passarinho estrangeiro, que foi extremamente rápida e francamente, me fez entender o porquê de certas pessoas não gostarem de batalhar. É óbvio que o passarinho se machucou bastante com os ataques da minha Meditite, não foi uma cena bonita de se ver. Eu mesma queria poder ter evitado aquilo, bater em pokémons pequenos ainda mais em um assustado que acabou de fugir de um zoológico, não deixava um gosto bom. O máximo que eu podia fazer é dar um abrigo para o passarinho e então pegava uma de minhas pokébolas comuns.

- É uma pena que teve que ser desse jeito, mas eu vou te dar um lar. - Então arremessava a pokébola e apenas esperava ansiosamente a captura ser confirmada ou não e depois disso, parabenizava a minha Meditite, que apesar da batalha ter sido completamente unilateral, é bom ver a força dos meus pokémon: - Parabéns querida, apesar da batalha ter sido até que bem fácil pra você né? - A lutadora então dava uma... reverência? Não consegui reagir de outra maneira a não ser soltar um risinho: - Tch, não seja boba. Não precisa fazer isso, sou sua amiga não sua mestra. - Essa afirmação era verdadeira pra mim, eu não me via como mestra de meus pokémon e esperava que eles não me vissem como uma superior também.

Com tudo resolvido, eu percebi que Lariel e Yoshiro também estavam batalhando. Por que não aproveitar e relembrar como é uma batalha como novata? Apenas me sentava com meus pokémon assistindo a batalha, sem falar nada pra não atrapalhar.

LARIEL

Enquanto Lariel combinava com seus monstrinhos o que fariam durante a batalha, Yamper pensava consigo mesmo o que poderia fazer para mostrar suas habilidades de forma que a garota se apaixonasse por ele. Ou melhor... de forma que a garota pudesse utiliza-lo em contests.

Tudo estava resolvido para a batalha ser iniciada, e com o roedor em campo, quem começava a batalha era o próprio Ninian, por conta da sua alta velocidade. O roedor começava dando umas piscadelas e jogando seu charme para cima do canina [-2 atk], que não podia resistir. Mas logo chacoalhava seu corpo, tentando acordar do transe, mas logo começava a correr na direção do adversário, esfregando suas bochechas e praticamente acariciando Ninian com as suas bochechas eletrificadas [-2], formando uma fusão de eletricidades diferentes, era possível observar que ao redor de ambos os pokémon agora haviam faíscas finas para todo lado, quase representando pequenos fogos de artificio.

Antes que pudesse continuar com a batalha, Ninian corria até sua treinadora e no seu lugar, Peony aparecia. Mas a pobre cogumelo mal aparecia e já virava alvo do canino animado. Com sua calda, Yamper balançava de um lado para o outro, tirando completamente a atenção do Morelull e deixando-o de guarda baixa [-1 def]. Enquanto balançava seu rabinho, o cão pastor fazia uma dancinha com seu traseiro, mostrando que além de tudo, tinha gingado.


Campo: Em um caminho de areão, rodeado por arvores. O dia estava ensolarado mas a brisa ajudava a refrescar.

KATHRYNE

Apesar de ser uma dúvida usual para os treinadores, ainda sim era uma duvida importante. Entender melhor o que os monstrinhos estão pensando ou mesmo tramando pode ser complicado até mesmo para aqueles que tem um elo profundo com seus pokémon. É claro que entre alguns possuem habilidades interessantes para se expressarem melhor ou até mesmo para que o treinador possa sentir aquilo que o seu parceiro está sentindo, mas isso infelizmente não se aplica a todos eles. Por isso, Kath não estava errada em pensar melhor sobre aquilo tudo... desde que não entrasse em um looping de auto sabotagem enquanto isso.

Sem mais delongas, Kathryne se voltava ao passarinho nocauteado no chão e lembrava que a surra que sua Meditite havia dado no Rookidee não era nada elegante, mas é claro que aquilo não foi algo proposital, afinal, uma batalha entre pokémon pode resultar em um dos lados seriamente machucados. Desde que os treinadores tenham bons corações como aquelas três que andavam juntas, tudo daria certo no final.

Falando em bom coração, a treinadora resolvia levar a pequena ave consigo e após jogar uma de suas esferas metálicas vazias naquele monstrinho, aguardava por alguns segundos, observando-a tremer de um lado para o outro, até finalmente ouvir um clique vindo dela. Yaaay, captura bem sucedida. E com isso, podia se sentar para descansar um pouco e aproveitar para assistir a batalha de suas duas novas amigas.