Pokémon Mythology RPG 13
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[04] How does a moment last forever?

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Mensagem por Gugazito Ter Dez 22 2020, 00:48

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How Does a Moment Last Forever?

LARIEL

Ninian vagava em seus pensamentos enquanto observava sua treinadora e as ações da mesma, tentando entender melhor tudo aquilo.

Enquanto isso a batalha não ia nada bem para Yamper, mas isso já estava fadado e o canino também já havia percebido isso. Com o inicio de mais uma rodada, o canino começava a correr para qualquer lado, completamente confuso, e usar seu Bite no que quer que visse pela frente, e por sorte acabava mordendo Peony [-2], e causando danos mínimos, assim como anteriormente. A pequena cogumelo, por sua vez, usava um dos Mega Drain comandados por sua treinadora, e com um leve suspiro, sugava mais uma vez uma luz verde que vinha de dentro do canino [-8, +2], recuperando todo o dano sofrido.

Yamper não desistia e voltava a apertar sua mordida [-2], era uma pena, mas o canino elétrico já estava tão confuso, que mal podia pensar em alguma coisa para deixar seus golpes mais teatrais. Majestosamente, Peony focava toda sua força num ultimo ataque, sugando o que restava da energia do adversário [-12, +2] num golpe crítico. E aquilo era o suficiente para que ele caísse de lado, revirando os olhos enquanto desmaiava.

Aquele era o momento certo para Lariel capturar o elétrico. O que ela faria?


Yamper:
Nocauteado
Hold Item:
~x~
Trait:
Ball Fetch

lv12 Yamper


0/37
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[04] How does a moment last forever? - Página 5 Morelull
lv15 Peony


37/37
Trait 1:
Illuminate
Hold Item 1:
~x~
Peony:
-1 def

Campo: Em um caminho de areão, rodeado por arvores. O dia estava ensolarado mas a brisa ajudava a refrescar.

YOSHIRO

A felicidade e euforia do Charmander de Yoshiro era contagiante... acredite se quiser, mas o pequeno lagarto nunca havia batalhado antes. Aquela força toda era de nascença? Uau, era algo a ser estudado, com certeza. Mas ao menos a garota de cabelos negros tinha algo para se orgulhar de seu companheirinho em tão pouco tempo juntos.

Enfim, com algumas palavras, a treinadora pedia para sua canina noturna para que encontrasse algum adversário a altura para que o lagarto ígneo pudesse colocar mais uma vez suas habilidades em ação.

Enquanto Koda saia para procurar, Yoshiro aproveitava o tempo para puxar assunto com a treinadora mais experiente ali, Kath. Começava falando sobre a força dos companheiros de sua amiga e pensava consigo mesmo sobre a vitória esmagadora da Meditite.

Enquanto a conversa rolava, Koda voltava numa correria com uma lagarta esverdeada em sua boca, claramente não mordendo com força para que não a machucasse.

Bom, acho que não era um oponente muito forte, mas ao menos Hephaestus poderia mostrar mais uma de suas labaredas.

KATHRYNE

Assim como o roedor elétrico de Lari, Kath vagava em seus pensamentos de forma que viajasse até suas memorias de contest que já havia participado e trabalhos que havia feito... era típico para alguém que estivesse descansando em um lugar fresco como aquele, vagar nas memorias do passado, provavelmente por conta da boa energia que tinha por ali, que deixava todos relaxados.

Repentinamente a garota era tirada de seu transe, com Yoshiro puxando assunto.

A conversa ia bem e as garotas pareciam se conectar enquanto conversavam. De fato, se não fossem interrompidas por Koda chegando com um pokémon em sua boca, logo as garotas teriam entrado em outros assuntos.

Ah claro, como eu poderia esquecer do pequeno Inkay? A pequena lula parecia descansar no colo de sua treinadora, e assim como qualquer outro monstrinho nascido de um ovo que o treinador carregava, confiava plenamente na garota, a ponto de dormir no colo dela.

PROGRESSOS DA ROTA DE HANAKKO:
PROGRESSOS DA ROTA DE SLEEPY:
PROGRESSOS DA ROTA DE LAURA:


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Mensagem por Ayumi Ter Dez 22 2020, 14:19

Off:


Para a sorte de Yoshiro, Kathryne foi bem receptiva com a aproximação dela. Minha humana não conseguiu conter um suspiro aliviado ao notar que, embora tivesse interrompido as divagações da outra, ela parecia bastante disposta a conversar um pouco. E, assim, a loira começou a contar um pouco sobre suas experiências como treinadora. Yoshiro ouvia tudo atentamente, e até abriu um sorrisinho quando Kathryne elogiou a variedade da nossa equipe.

Olha, não sei até onde isso é uma coisa boa…” Murmurei, olhando para os meus colegas. Um Mightyena que pensa que é um cachorrinho; um réptil superdotado com uma flor enorme nas costas; um ex-morador de um lago mágico… e também tem Atsui, a vela fantasmagórica, que parece super simpático e fofo, mas eu juro que sinto alguma coisa esquisita nele. O jeito que ele me encara me dá calafrios…

Bem, voltando à minha humana, ela ainda estava conversando com a mais velha. Ainda não tínhamos nenhum sinal de Koda, e Lariel ainda estava batalhando, então não havia motivo para pressa. Yoshiro tinha um sorriso bobo no rosto, como sempre, parecia feliz por estar fazendo uma nova amiga. O que me surpreendeu foi ver que Kathryne estava com exatamente a mesma expressão. Talvez por ambas serem meio tímidas, acabam dando mais valor a essas pequenas interações?

- Ah, isso eu entendo bem… tive a sorte de conhecer pessoas muito boas desde que saí de casa, elas me ajudaram bastante. Uma até me convidou para uma sociedade, também. Acho que tudo fica mais fácil quando temos amigos por perto, não é? - Comentou, rindo brevemente. Nem me lembre daquilo, Yoshiro… ainda não acredito que você aceitou o convite de um cara que tinha acabado de conhecer! Tivemos sorte por Luch ser realmente um bom humano, caso contrário estaríamos encrencados. - Que bom que não desistiu de ser treinadora. Seus Pokémons estão muito bem cuidados, e parece que eles confiam bastante em você. Eu não sou tããoo novata assim, verdade, mas não tive muito tempo para treinar meu time ainda. Com tanta coisa acontecendo nesses meses, não consegui dar muita atenção para todos os meus Pokémons... quero consertar isso.

Enquanto a humana tagarelava, Lariel conseguiu colocar um fim ao combate. Aliás, é engraçado ver como Peony está intacta, mesmo com todos os esforços do canídeo… essa loirinha realmente sabe o que faz. Espero que ela consiga ensinar alguns truques para a minha treinadora.

- N-nossa, Lariel... foi uma batalha linda de ver! Suas combinações são incríveis. - Acenou para a menina, parabenizando-a pela vitória. No entanto, antes que pudesse andar até a mais nova, Koda voltou correndo com uma lagartinha na boca. Hephaestus animou-se com aquilo, já se colocando de pé novamente e correndo até os dois. - Ah, muito bem, Koda! Isso foi mais rápido do que eu esperava. - Acariciou o canídeo, e logo depois abaixou-se para falar com o inseto que ele tinha colocado no chão. - Oi… me desculpe por te pedir isso, mas você poderia treinar com a gente, por favor? Prometo que te levo direto para o Centro Pokémon depois, você vai ficar bem. - Esperou por alguns instantes pela reação da lagarta, então voltou-se ao Charmander. Ele estava um pouco ofegante, porém bem entusiasmado para se exibir mais um pouco. - Certo, Hephaestus, vamos acabar com isso rápido... mostre-nos mais dois Flamethrowers.

Um pouco mais centrada dessa vez, Yoshiro não hesitou em dar os primeiros comandos. Logo após, levou uma mão ao bolso e de lá tirou uma Pokébola ainda vazia, pronta para jogá-la no insetinho assim que o último ataque o acertasse. Ela sabia que as labaredas iriam causar muito dano, e não queria de forma alguma prolongar o sofrimento dele. Quanto mais cedo fosse enviado para o laboratório, mais cedo poderia se recuperar.

Ayumi
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Mensagem por LauraLostLove Ter Dez 22 2020, 17:06

OFF:


Com a disputa atingindo seu clímax, atenção alastra-se pela estrada que percorremos; já era possível notar que estamos virando atenção da visão das outras provavelmente pelo motivo de estarem nos esperando... Será que no fim realmente seríamos fadadas a atrasá-las? Isso não me parece muito bom para Lariel, como será que ela se sentiria com o caso? Parece que também estão aproveitando para falar de algo... Seria uma fofoca sobre nosso desempenho abaixo da média? Temo que o mundo realmente dê uma lição nessa menina, gritando “Não perca o tempo dos outros!” Ou talvez estão falando dos pokémon dela, das lutas que tiveram, sobre qualquer outra coisa! Há uma infinidade de tópicos, porém meu coração ansioso grita más notícias em relação a isso, ó malditas paranoias incessantes, atazanando o cerne de minh’alma... Seria isso o que um poeta diria na hora, imagino eu com meu conhecimento mínimo de poesias que minha humana custava ler em seu passatempo (principalmente por falta de opção).

- Há! Peguei você, hora de dormir, querida~ – Dizia a cogumelo, no calor da batalha, todavia sem nenhuma fadiga visível. Parece que seus golpes de drenagem realmente foram eficazes para lhe manter sadia, então foram uma ótima escolha por minha treinadora. Em junção com seu comentário, manda de vez o golpe final, dessa vez parece ter ido com um poder além do normal, levando em conta o brilho glamouroso que saía de seu corpo, seria isso o suficiente para acabar de vez com a vitalidade do elétrico? O seu cair no chão, sem conseguir se levantar, parece dar a resposta por si só. Que bom que acabou “mais tarde do que nunca”, acho que esse é o ditado apropriado para o momento. Pode parecer estranho, todavia sinto uma força surgindo em mim. Seria pelo fato de ver e sentir uma batalha de antemão acontecer? Talvez seja o caso, e fico feliz por isso... Caso signifique que poderia mostrar meus passos e habilidades com maior proeza, então definitivamente estou contente com o resultado, quem sabe eu não consiga desapontar Lari com meu poder patético também...

- Boa! Esse é o momento que eu estava esperando! Não se preocupa, Yamperzinha, você vai poder descansar o quanto quiser depois dessa, espero poder te conhecer mais depois. – Exclamava a novata, vasculhando sua bolsa para tirar uma esfera que agora estava virando cada vez mais comum: a pokébola. Pergunto-me se terei que vê-la muito no decorrer da minha vida, sendo arremessada para capturar uma criaturazinha derrotada, ou lançando um companheiro ao campo para receber e causar danos... Seria esse o destino que me aguarda? Ou talvez um de mais pacificidade? Minha mestra anda até o canino derrotado e toca o objeto vermelho na testa do bichinho, fazendo-o se transformar em energia que é armazenada dentro da cápsula em formato de globo. Honestamente? Pensei que ela iria jogar com toda força, que nem se vê na televisão com novelas dramáticas... Isso me deixa aliviado, acima de tudo alegre também. Talvez essa fora a resposta que eu precisasse, nem que fosse algo momentâneo, fico feliz em viver nessa linha do tempo.

Peony parecia satisfeita com esse final, mesmo que tenha sido mais uma demonstração de movimentos do que uma batalha, ou talvez seja por esse motivo é que tenha aproveitado o momento. Apesar do belo exercício, a luz do sol ainda foi um incômodo para a feérica, não há como negar; é por essa razão que Lariel a pôs de volta em sua pokébola logo em seguida, não antes de fazer uns carinhos bem merecidos e um acolhimento aconchegante, grande benefício de ser uma humana, eu digo! Suas mãos macias e habilidosas são as melhores em darem recompensas de contato físico desse jeito... - Muito obrigada, querida. A mamãe agradece muito pelo seu esforço, agora pode descansar, prometo não mais te colocar sobre o sol por hoje. – Dizia a garota, logo em seguida retornando a gramínea para seu lar acomodado na bolsa da mocinha. Espera um momentinho, é uma promessa bem grande a se fazer, hein! E se houver mais alguma luta? Seria mesmo sensato quebrar a palavra dada? Ou talvez... Ela quer quiser que vai me usar da próxima vez?! Ai ai ai... Acho que estou com dor de estômago, o sorvete não está me caindo bem agora... Talvez seja apenas mais uma preocupação desnecessária, sei que ela vai arranjar um jeito para isso, não vai? Caso haja uma coisa que não devo questionar, é a inteligência dela! Então apenas irei deixar esse peso para ela carregar, e ai de se não cumprir...

A primeira a se manifestar, na verdade, fora Yoshiro, elogiando a performance dada. Acabou realmente virando um espetáculo, não é? Bem... Dada essa reação, não me parece errado achar que virou um entretenimento para os presentes, seja pelos motivos certos ou não... Que bom que não foi um empecilho entediante, ao menos... A minha treinadora levou isso com uma cara de contentamento, cuja qual se virou em direção à moça e deu uma piscadela, fazendo sinal de paz com seus dedos e deixando parte de sua língua para fora. É assim que se destaca em interações sociais, não é? Deve ter sido esse o motivo de fazer uma combinação honestamente tão bizarra. Contudo, não se houve tempo de continuar o contato, pois o grande Mightyena parecia ter algo em sua mandíbula que era para a jovem. Então não tinha como haver um diálogo agora, quem sabe depois...

Para a boa notícia da loirinha, a loira – agora sem ser no diminutivo – estava livre, afinal parece ter sido a primeira a ter finalizado os esforços antes das outras, confirmando seu poder imenso de veterana... Kathryne parece ser deveras tímida, não acho que seja sábio se aproximar com toda intimidade. Sei disso, pois qualquer animalzinho tímido reagiria da mesma forma, e certamente não queremos deixá-la desconfortável. Pelo jeito nós concordamos, pois minha coordenadora acocora-se com pernas abertas e mãos apoiadas em seus membros inferiores e elevadas para cima, apoiando o queixo da Lariel sobre seus próprios punhos fechados. - Olá minha doutora, você vai bem? Não consigo evitar de achar que estou atrasando vocês, sabe? Haha... acho que é nisso que dá eu ser uma novata fraca desse jeito, desculpas... – Então ela também pensa o mesmo! Digo... Foi isso que minha humana disse à outra, tentando fazer uma conversinha para que ambas se entendam melhor, eu acho... Ver que minha adolescente também é perturbada por pensamentos assim é desconcertante, sinceramente, afinal não é algo que iria desejar que ela sentisse e não é como se eu pudesse provar ao contrário com meu poder apenas. - Diz, como foi seu tempo quando você começou? Para ser sincera, seus pokémon evidenciam um crescimento imenso desde o início para cá, eu presumo... Estou certa em pensar que você teve adversidades, mas conseguiu combatê-las com o crescimento contínuo de seus parceiros? – Lançava mais uma pergunta para a senhorita, não me surpreenderia se Lari visse Kath como uma modelo, já que, apesar de umas inseguranças visíveis, parece possuir certa harmonia complementar com suas criaturas, além de uma independência certamente maior que nós duas aqui que começamos ainda essa semana!

Agora é esperar a recepção da humana sentada ser boa, apesar de que não me seria surpresa caso ela queira manter distância social com iniciantes que atrasam e estendem a duração da rota inadvertidamente. Eu balanço meus braços para a Kath e seus pokémon também; para revelar que eu não sou um roedor mudo durante todo esse tempo tagarelando nos meus pensamentos, eu tento dizer algo, ao menos: - O. Olá!
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Mensagem por Sleepy Ter Dez 22 2020, 18:11


Route 12
How does a moment last forever?
- Boa sorte com o seu treino, hehe. - Dizia para Yoshiro quando ela se virava para o seu Mightyena, com uma pequena lagartinha na sua boca, provavelmente o alvo do Charmander. Aquilo seria uma batalha unilateral, mas desejar boa sorte é apenas uma questão de ser educada. Voltaria a boiar, mas vi que Lariel tinha terminado sua batalha, conversando primeiramente com Yoshiro. Eu acho que deveria cumprimentar ela também mas não o fiz. Por quê? Realmente não sei responder. Talvez foi apenas a minha timidez,não queria me aproximar dela. Por sorte ela veio falar comigo.

- Não, imagina. Isso é bem longe de ser um problema, todo mundo já foi um novato uma vez. Sua performance nessa batalha foi linda, me lembrou até Contests. - Eu corava. Ótimo, agora Lariel achava que eu estava brava com ela por ela estar me "atrasando". Será que foi só por que eu não fui cumprimentá-la? Ah como sou estúpida. Estúpida, estúpida, estúpida. - Mas é sério, não se preocupe, você não tá me atrasando nem nada e... doutora? - Tentava consertar aquilo, tanto que só ouvi o jeito que ela me chamou agora. Doutora? Achei um tanto engraçado, o que me fez esboçar um riso e cobrir um pouco a minha vergonha. Enquanto isso Lariel mudava de assunto. Graças a Arceus, não queria que a loira achasse que eu estivesse brava ou algo do tipo.

- Do início, tipo início mesmo eu só tinha um pokémon, que no caso é o meu Alakazam que está descansando no Storage no momento. Enfim, adversidades fazem parte né? Na verdade a minha carreira foi bem difícil até eu conseguir bons amigos e uma sociedade. Antes disso era difícil, bem difícil mesmo. Passei por muitas coisas. - Tinha uma dessas coisas, que apesar de que foi no segundo dia de jornada, a memória ainda estava fresca e foi um acontecimento deveras traumático. Ainda bem que eu não revivi essa memória enquanto conversava com Lariel, se não eu provavelmente me desmancharia em lágrimas ou algo do tipo: - Bem, eu acho que se não fossem certas pessoas, eu teria desistido de ser treinadora. - Era basicamente a minha segunda vez que eu estava na posição de veterana e cara como dar conselhos é uma coisa difícil. Acho que a maioria do que estou falando é genérico: - Tem muitas pessoas maravilhosas que podem ser suas amigas. Inclusive, umm... somos amigas?

Enquanto eu esperava a resposta da loirinha eu notava o Minun dela tentando se enturmar com meus pokémon. Dois dos meus não davam atenção que eram Prudence e Alya. A lutadora estava avoada como sempre, andando pela rota, tentando entender o cenário, já a estrela era enigmática como sempre e se mantia neutra, creio eu. Mas Eldritch acordava e saía do meu colo para cumprimentar o roedor e Dimentio também, dessa vez sem pregar nenhuma travessura. Apenas acenando de volta.

"O-oi, você é amigo da minha mãe?" - Dizia a pequena Inkay em algo que eu Kath não consigo entender, mas a pessoa que está atrás da quarta parede entende. Enfim, Eldritch era tímida e realmente tinha o feitio de me chamar de mãe, embora eu não saiba disso. A pequena lulinha estava toda feliz apenas de interagir com o roedor elétrico. Ficava flutuando do lado dele, animadíssima.

"Yo, fica calmo que eu já parei com minhas travessuras. Mas e aí?" - Dimentio se aproximava de um jeito mais casual, não dava pra saber se ele tramava uma travessura, mas a princípio não. Inclusive eu o observava atentamente, duvido que ele vá fazer algo do tipo depois da conversa que temos. Se ele fizer, apenas aceitarei que ele não me respeita.
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Mensagem por Gugazito Ter Dez 22 2020, 22:20

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How Does a Moment Last Forever?

Off:

YOSHIRO

O Charmander de Yoshiro não tardava para começar a batalha, talvez por estar super ansioso por isso... Como era o mais rápido, começava com um de seus Flamethrower [-41], dando um dano massivo no bichinho despreparado. O Caterpie então fazia cara de bravo, entendendo que aquilo ali seria uma luta difícil pra ele, corria não muito rápido até o adversário o lagarto e lhe dava uma mordidinha [-6], mas mal fazia cocegas no ígneo.

Hephaestus pulava para trás, se afastando da pequena lagarta, e soltava mais uma de suas labaredas super efetivas no pobrezinho [-41], nocauteando completamente o monstrinho.

A treinadora não esperava sequer um segundo para jogar a esfera no monstrinho. Claro, toda oportunidade de levar um companheiro a mais para o time era boa ser aproveitada. Facilmente o inseto era capturado com sucesso, sem sequer tentar sair da pokeball. E com isso, Yoshiro fazia sua segunda captura do dia.

LARIEL

Após uma batalha animada como aquela, era claro que a primeira coisa que a treinadora pensaria era na captura do bendito cachorrinho. Ela vasculhava a mochila, procurando a esfera para fazer a tal captura e assim que a acha, faz a interessante escolha de captura-lo de forma mais amigável. Indo até o canino e encostando a pokeball nele. Devo dizer que não era todo dia que via-se algo assim, mas confesso que esse era exatamente o charme de Lari, com todo seu amor pelos monstrinhos.

Enquanto a bola metálica girava de um lado para o outro, a treinadora aproveitava o tempo para agradecer o ótimo trabalho de sua monstrinha do tipo grama, e entre afagos e elogios, ela retornava Peony para sua pokeball como havia prometido.

Entre um momento e outro, a garota tirava um tempinho para trocar uma ideia com a veterana do grupo, mas acabava tirando conclusões precipitadas quanto a sua demora na batalha. Mas era completamente normal para os treinadores iniciantes acharem que estão atrasando aqueles mais experientes, não era a primeira e nem seria a ultima vez que aquilo acontecia em uma jornada entre treinadores diversificados, mas a loira precisava encontrar a resposta para aquela insegurança da sua própria maneira.

Ja era o tempo de focar-se de novo na esfera que passava um perrengue para capturar o canino elétrico, que mesmo nocauteado ainda mostrava do que era capaz. Pois bem, é exatamente como dizem... antes tarde do que nunca. O objeto finalmente parava de se chacoalhar, sinalizando com um clique, a captura de Yamper. E com isso, mais um para o time da loira.

No processo, o tímido Ninian tentava mostrar um pouco de interesse em começar uma "conversa", enquanto balançava seus pequenos bracinhos e falava com os monstrinhos de Kath.

KATHRYNE

Assim como esperado de uma veterana, Kath sabia que fazia parte do crescimento dos treinadores, momentos como aqueles em que as batalhas tomavam mais tempo e por si só até elogiou a beleza da batalha. Sem sombra de duvidas, a novata tinha jeito para a coisa e logo poderia estar colocando seu talento a prova nos contests.

Enfim, o assunto logo mudava, e por sorte pareciam se entender melhor, numa conversa um pouco mais amigável e menos tensa.

Enquanto isso, dois dos monstrinhos de Kathryne respondiam a interação de Ninian. Um deles era o pequeno Inkay, que parecia ser a coisa mais fofa e o outro era o Espeon travesso, ou não mais travesso, ao menos no momento.

Claro, observar a socialização dos pokémon era algo lindo de se ver, mesmo que as treinadoras não entendessem bulhufas. Mas de fato era visível que estava tudo ocorrendo bem até o momento.

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Mensagem por Ayumi Sex Dez 25 2020, 13:04

Off:


Bem, outra captura… e bastante tradicional, dessa vez. Será que a minha humana está finalmente começando a agir feito uma treinadora comum? Isso me pouparia muita dor de cabeça, mas acho que não é o caso… uma batalha tão abrupta de fato não é o estilo de Yoshiro, embora seja a melhor forma de nos dar um treinamento efetivo. E prova disso é a euforia de Hephaestus, que pulava de um lado para o outro, sua chama maior e mais ardente que nunca. Mesmo sendo um Pokémon dócil, ele ainda é um guerreiro nato. Muitos de nós somos. Lutar para mim nunca foi um sofrimento ou uma obrigação (bah, como se essa menina pudesse me obrigar a qualquer coisa), é simplesmente… um desejo que nasceu comigo. Nada faz com que eu me sinta tão vivo. Para mim, e para vários Pokémons, é natural…

Mas para a minha humana, não. Até quando vencemos, tenho a impressão de que as lutas sempre deixam um gosto amargo na boca dela. Eu não entendo o porquê. Uma vitória deveria ser algo bom, né? Então, por que ela está encarando a Pokébola da lagartinha com esse olhar de culpa? Apenas observei-a, confuso, enquanto a garota andava até a esfera bicolor e ajoelhava-se ao lado dela. Dessa vez, não a abraçou, nem disse nada. Olhava-a, somente. Como o esperado, a Pokébola logo desapareceu, porém ainda demorou alguns longos instantes até Yoshiro erguer a cabeça. Ao enfim fazê-lo, voltou-se diretamente para mim, seus olhos marinhos carregados de uma mensagem que não consegui decifrar.

- Sapphire… estou fazendo mesmo a coisa certa? - Seus lábios se moveram com uma hesitação que beirava a timidez, entonando uma voz baixa demais para que as outras duas humanas ouvissem. Mas talvez os Pokémons pudessem entender, com sua audição mais aguçada, quem sabe? - Às vezes eu… realmente não sei… - Balançou a cabeça negativamente, cerrando os olhos uma vez mais. Antes que eu pudesse ir até ela, ou reagir de qualquer forma, nossas atenções foram atraídas por outra coisa. Um brilho começou a emanar do corpo de Hephaestus, expandindo-se de dentro para fora, e, pela segunda vez no dia, vi a forma de um companheiro de equipe mudar. Ele cresceu, ficando mais alto que Rozen, e suas antes tímidas garras afiaram-se tanto que me causou um calafrio. Não é justo, por que eu não tenho garras assim!?

Nossa… nossa...” O agora-não-tão-pequeno olhava para si próprio com as orbes arregaladas, como se mal pudesse acreditar. Esticou os braços, deu uns pulos, balançou a cauda, tudo para garantir que aquele corpo era dele mesmo. Quando a ficha finalmente caiu, ele deu um grito de empolgação e correu para abraçar Yoshiro. “Yoyo, isso foi demais! Olha só pra mim!” Soltou-a e deu um pequeno giro, rindo feito a criança que ele ainda era. “Sapphi, olha aqui! Você parece tão baixinho agora, hahah!” Isso, zomba da minha cara, pirralho. Quer dizer que a minha evolução parece um bobo da corte, mas a dele é um pseudo-dinossauro todo maneiro e imponente? Ah, faça-me o favor! Em qual mundo isso é justo!?

Pelo menos eu não tenho chifre…” Resmunguei a única crítica que consegui pensar, mas ele não entendeu, claro. É só um filhote, afinal…

- Você tá lindo, Hephaestus! Fico tão feliz por você. - Yoshiro acariciou a cabeça do ígneo, e um grande sorriso enfeitava seu rosto. Não vi em sua expressão sinal da mesma angústia de antes, todavia, admito que não procurei direito. Estava ocupado demais sendo sacudido de um lado pro outro pelo Charmeleon, o qual me pegara nos braços e agora estava girando comigo no colo.

Ok, também te amo, agora dá pra me largar?!” Com muito esforço, desvencilhei-me do seu aperto e fui andando, meio tonto, de volta para perto de Yoshiro. Enquanto isso, o lagarto foi até Lariel e Kathryne, querendo exibir para elas também a sua nova forma. “Ei, Yo, tá tudo bem contigo?

- Sim, ele cresceu bastante… parece tão forte. - Olha, não foi isso que eu perguntei… - Mas não se preocupe, ok, Sapphi? Você já está perfeito assim, não precisa evoluir. Sei que não quer, né? - Abriu um sorriso manso e me pegou no colo, em seguida andando até as outras duas meninas. Ela definitivamente não me entendeu… mas não posso negar que fiquei contente com essa resposta. Com todos os meu colegas crescendo e evoluindo, achei que poderia surgir uma cobrança para que eu fizesse o mesmo… ainda bem que esse não é o caso. Não preciso desistir do meu corpo para ser forte. Ainda serei o melhor dentre todos, pode ter certeza… - Ahn, me desculpem pelo atraso… para onde vocês querem ir agora? - Enquanto eu me perdia em pensamentos, minha humana falava com as loiras, querendo saber o nosso próximo trajeto. Bem, elas definitivamente são melhores em localização do que nós, então eu não me incomodo que guiem o caminho...
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Mensagem por LauraLostLove Dom Dez 27 2020, 14:48

OFF:


A iniciativa de puxar assunto parece ter dado certo, ouvir a Kathryne ouvir, dentre toda sua timidez, possuía também uma voz de experiência e que sabe o que fala. Sem contar a sua apreciação para a performance que nós demos, quem diria que ela estava atenta a nós e gostou do que fizemos? Lari certamente achou isso uma ótima surpresa, abrindo um largo sorriso ao ouvir o elogio. - Ah, haha... Eu de fato pretendo participar de Contests um dia, apesar do sufoco que é tirar o primeiro lugar. Cresci numa cidade onde essas apresentações eram a maior forma de entretenimento público, além de ser ponto turístico estratégico para chamar uma audiência, especialmente quando havia um torneio. No fim, não consigo evitar se não sorrir ao ouvir isso, muito obrigada~ – Explicava um tanto que envergonhada, mas deveras feliz; acho que é a primeira vez que disseram isso a ela pessoalmente, então não é surpresa que seja um agrado satisfatória, e eu certamente espero que não seja o último que iremos ouvir! Histórias que surfam noticiários e tópicos on-line sobre participantes que desistem devido à problemas de dinheiro, exaustão e apenas “inaptidão” para ganhar o primeiro lugar são histórias mais que comuns hoje em dia... No entanto, eu tenho algo dentro de mim dizendo que se minha companheira jogar suas cartas direito e bolar uma boa estratégia, isso não será problema...

- Sociedades? São... Grupos de treinadores que se unem para se ajudarem, ou algo do tipo? Eu não entrei em uma ainda, para ser sincera... Quem sabe um dia, haha... – A garota coloca um de seus braços atrás de sua cabeça e dá uma risadinha envergonhada. Acho que é apenas normal que novatos não sejam aceitos tão facilmente em um desses grupos, mas para a minha treinadora deve doer um pouco o seu ego admitir isso... Olhando bem, parecia ter uma tristeza oculta na fala da Kath, além de uma história de superação momentânea, acho que seria melhor não ir mais a fundo nesse tópico para não criar uma situação desconfortante. Olhando para a Lari, podia perceber uma preocupação em seus olhos também, agora se era para a sua interlocutora ou para o seu próprio futuro, não tenho certeza... - Seja o que foi... Eu fico muito feliz que você não desistiu, caso contrário eu nunca teria te encontrado aqui, não é? Então... Obrigada. Você me daria à honra de ser sua amiga, gata? – Espera aí, estava ficando tão bonito, por que você teve que colocar essa “gata” no final, Lariel?! B. Bem... Pareceu brincando, então tomara que ao menos não pareça como uma tentativa de “dar em cima” em alguém que você acabou de conhecer, sem esperar um segundo a mais, começou a cair na gargalhada de sua própria piada...? Por favor, quem faz isso, haha... - Entendeu? “Kath” parece com Cat; achei que combinasse bem~ – No fim, explanou o que era na verdade um trocadilho espertinho. Não posso negar um sentimento de vergonha alheia, todavia tomara que a moça leve de boa isso, se não vou ficar com mais vergonha ainda.

Apesar disso, nossos diálogos não cessaram! Ainda tinha que concluir um laço entre pokémon que eu mesmo iniciei no embaraço de ficar apenas quieto esse tempo todo! A primeira a se pronunciar fora uma criaturazinha que parecia como uma lula do mar, todavia ela esta flutuando e, ao mesmo tempo, no colo de sua treinadora, pegando o calor de seu abdômen para ficar quentinha e se proteger da brisa tropical. Sua voz tímida e meiga denunciava o que podia ser uma idade baixa, em junção com a animação e felicidade de um infante. A quanto tempo será que chocou de seu ovo? Isso não era de importância, fico feliz de poder falar com ela também. - Sou sim! Apesar de apenas conhecer ela agora, sua mamãe é uma pessoa muito legal! – Esse diálogo é importante para mim assim como é para Lariel, se eu não tiver contato com o externo, essas viagens não vão me ajudar muito a crescer se eu não aprender a tomar iniciativa... Para a minha surpresa, outro pokémon veio falar comigo, dessa vez foi o Espeon. Parece que ele estava tendo algum tipo de conversa anteriormente com a Kath, contudo não prestei atenção o suficiente para saber do que se tratava... Apesar de tudo, ele parecia legal o bastante para ter contato comigo e até prometeu não fazer brincadeiras de mal gosto, será que estou sendo inocente demais acreditando nele? Bem, nada de bom vem colocando suspeitas a toa, a vida real não é Among Us onde a Lari ficava gritando no computador quando tiram ela só por ter ido na elétrica fazer suas tarefas...

- Tudo sossegado por aqui, senhor. Como pode ver, não somos de nenhum perigo para vocês, haha... Então só queremos formar uma amizadezinha. Minha treinadora não é uma graça? Como foi a história com a sua? – Apesar de tudo correr bem com a lula psíquica, a história muda quando se é para lidar com essa raposa, sua aura é misteriosa e não sei exatamente o que dizer para ganhar a confiança dele. Nós três estamos próximas de nossas humanas, porém conversando e, no caso da Inkay, brincando também. Acho que essa foi uma oportunidade certeira que a loirinha viu para conversar mais com a especialista alta, indo para o lado dela e sentando junto, em vez de passar o tempo todo agachada. Estendendo seus dois braços no chão para achar um ângulo confortável no solo de colocar sua traseira, a adolescente faz uma pergunta nada menos que audaciosa parar a outra.

- Você gosta de abraços? A cidade onde eu nasci e cresci é pequena em comparação a outras por aí, então é comum o pessoal se conhecer e ter maior intimidade um com o outro, verdadeiros seres humanos cordiais nós somos. Apesar disso, estudei que em outros lugares, há culturas onde o contato físico é exclusivo para famílias e casais, “cê” não imagina minha cara de surpresa ao ler isso, mas quem sou eu para julgar, né? Para mim, um abraço é algo que se faz até mesmo com estranhos, é apenas um ato de boa vontade e cumprimento, entretanto para outras pessoas é algo íntimo demais, sagrado até! O ser humano é certamente tão misterioso quanto os pokémon que nos rodeiam, ao meu ver... – Minha coordenadora fala e fala sobre um assunto, sem saber sequer se é algo de interesse para a tímida veterana. Acho que não é algo que costumam dizer para ela, mas Lari é tagarela até demais quando deixam, não sei se é uma combinação esperta para alguém introvertido, haha... - Bem, acho que falei até demais, você gosta de abraços? Sente-se confortável recebendo um ou é mais conservada perante eles? – Concluiu seu pensamento e finalmente deu um espaço para a outra respirar e também falar. Acho que no fim essa minha espertinha só quer se safar com um abraço para finalizar o contrato de amizade com a outra.

Antes que pudéssemos notar, no entanto, a luta da Yoshiro já havia acabado, que rápido! Parece que o pokémon já fora capturado e o seu Charmander estava pulando de alegria, cheio de animação e energia... Tanta, em fato, que sua cauda queimava um fogo mais intenso e forte do que antes... Para a minha surpresa, seu corpo começou a ficar branco, brilhante, o que diachos é isso?! - S. Será que é o que estou pensando? – Disse Lari, também incrédula, todavia até ela parece saber mais que eu sobre a situação... Sem muita demorada, tornou-se evidente o fenômeno que estava na visão de todos: era nada mais que uma evolução! O corpo do reptiliano ficou num vermelho muito mais intenso, sua cauda queimava mais forte e suas garras ficaram imensas, quanto poder! Eu... Não vou poder ficar assim, não é? Soube que minha espécie não evolui, então ganhar poder por mudança não é algo que terei o prazer de sentir... Nem sei se era algo que eu realmente iria querer, então por mim tudo bem, pode mostrar minhas capacidades mesmo sem todo esse processo acontecendo... O monstrinho recém-crescido parecia ter mais alegria do que antes: todo animado, ele veio correndo para nossa direção nos cumprimentar, ei só cuidado para não lançar um golpe de chamas em nós que nem outros já tentaram fazer...

Minha treinadora foi a primeira a elogiá-lo, chegando até a acariciar na sua cabeça, quanto descuido, você não aprendeu da última vez? - Você ficou lindo! Tenho certeza que seus poderes também foram ampliados, então tome cuidado quando for usá-los para não incendiar uma floresta... Ou a cara de uma pessoa – Disse, entortando um pouco seu rosto fora da direção em que o piromante olha. Pelo menos fico “feliz” que foi um trauma suficiente para ela ter um cuidado mínimo... Logo em seguida, veio a sua dona com seu Mudkip, parece que ela já tinha em mente o próximo destino para tomarmos, que eficiente... Acho que é de se esperar, não devíamos ter a mentalidade de estar aqui para brincar, temos que resgatar os bichinhos vítima de descuidos humanos e ambientais... - Você é uma treinadora incrível, Yoshiro minha vereadora~. Desse jeito aposto que tem várias tampinhas colecionadas, não é? Sobre para onde devemos ir... A Kath deu a ideia excelente de procurarmos na enseada ou na floresta... É possível que os pokémon mais fracos que foram naufragados ainda estejam lá, procurando um abrigo rápido com medo da situação em que estão... Claro, os aquáticos devem estar lá também, já que devem se sentir como se fossem seu habitat. – Lariel começou a ficar pensando alto novamente, contudo seu raciocínio não parecia errado, faria sentido se fosse o caso, então lá seria um ótimo lugar para começar nossa segunda busca, talvez nem precisaremos de um método exagerado para tal como fizemos antes... Havia também a floresta, então cabe às outras cogitarem se devemos ir para lá ou não...

Apesar de ter dado toda sua explicação, a mocinha não parecia inteiramente satisfeita, noto que tem algo incomodando ela... Será que ela está com dúvidas sobre ela mesma? Sente-se inferior por não ter tantos pokémon como a Yoshiro? Se eu fosse um psíquico, adoraria ler a mente dela para montar esse quebra-cabeça... Dando um passo em direção à morena, Lari toca no seu ombro, olhando diretamente para os olhos da outra. - Está tudo bem contigo, Yozinha? Não tive intenção de bisbilhotar, todavia notei que você estava muito cabisbaixa. Até seu tom de voz não parece o mesmo da última vez que falamos... Sei que não tenho posição de pedir ou perguntar nada ti, portanto desejo todas as forças e melhoras para ti. Também estou aqui para te ouvir em qualquer necessidade. Apesar de eu ser uma tagarela que atrasa todo mundo, também sei ouvir o que outro tem a dizer, hehe~ – Quem diria que minha humana conseguira notar o que aconteceu... Eu mesmo estava fixado nos pokémon da treinadora de psíquicos então nem prestei atenção... Já minha mestra parece ter muita curiosidade, talvez até fascinação, com as outras duas garotas, então faz sentido que isso tenha virado um ponto de atenção para ela... Mesmo com a oferta generosa (se não atrevida), consigo distinguir uma tristeza no seu próprio tom, há algo que também a incomode? Mesmo que ela seja boa em notar problemas alheios, será que ela mesma conseguiria abrir sua caixa de pandora para quem perguntasse de volta? Pessoalmente, acho difícil, mas quem sabe...
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Mensagem por Sleepy Dom Dez 27 2020, 17:24


Route 12
How does a moment last forever?
- Sim, é exatamente isso o que uma sociedade é, um grupo de treinadores ajudando uns aos outros. Tudo bem, eu mesma não esperava entrar em uma e de um jeito bem inesperado eu acabei sendo convidada. Deve ter muitas delas de braços abertos a procura de novos membros, sejam eles novatos ou não. - Eu dava esperanças para Lariel, mas sendo franca, fora a Requiem eu tinha conhecimento zero das outras sociedades, mal sabia quantas outras existiam. Mas alguma delas deve aceitar a loira. Argh, só espero não ter criado falsas esperanças nela. Eu devia aprender a não falar sobre o que eu não sei. - Sim, se eu tivesse desistido eu não teria encontrado as pessoas maravilhosas, incluindo você e Yoshiro é claro. - Terminava com um risinho até que bem sonoro em relação ao trocadilho da moça. Ok, eu já ouvi coisa do tipo antes, mas ainda assim esbocei um sorriso. Então observaria meus pokémon interagindo.

"Que bom que você gostou dela. Também preciso conhecê-la melhor. Eu mesma nasci quando a mamãe estava ocupadíssima, nem entendi o que estava acontecendo. Sua amiga também parece ser legal, hehe." Dizia a Inkay no seu "pokémonês" que eu não fazia ideia do que significava, mas ela aparentava estar feliz. Estava se soltando e conversando bem com o Minun.

"Eu sempre fui mais hiperativo e meio que bem... viciado em doces. Daí quando eu evoluí, achei que a minha treinadora gostaria de algumas brincadeiras que eu fizesse. No fim ela não gostou muito, mas eu a respeito por isso. Inclusive eu já causei problemas demais para ela hoje." Dizia o Espeon, aparentemente em um tom menos animado. Será que ele estava falando de suas travessuras e se arrependendo delas? Não sabia, mas o que importava era que ele estava conseguindo se comunicar amigavelmente com Minun. É, isso me faz concluir que as travessuras dele realmente não eram por mal.

Pra variar, eu fiquei completamente avoada observando os pokémon, que demorei pra notar Lariel falando comigo. Quando notei, olhei para o rosto dela e corei. Seria essa a segunda vez que eu a ignoro desse jeito? Enfim, só restava me desculpar: - U-umm... desculpa, eu acabei me distraindo. Mas bem, eu mesma nunca fui muito fã de abraços, na verdade as únicas pessoas que me abraçaram foram meus pais eu diria, durante toda minha vida antes de eu virar treinadora. Eu vivi na cidade grande de Rustboro, meu pai trabalhava muito e depois que eu perdi a minha mãe acabei ficando mais sozinha, logo fiquei ainda menos acostumada com abraços. E bem, você diz que é de uma cidade pequena e famosa por Contests, me deixa adivinhar, umm... Verdanturf? - Queria testar meus conhecimentos da geografia da minha terra natal e então adivinhar de onde Lariel vem com as informações que ela deu, depois disso, eu acabei aceitando um abraço: - Quer saber, pode me abraçar, se vai te fazer feliz, provavelmente não vai me fazer me sentir tão mal assim.

Eu perdia a atenção tão facilmente que depois do suposto abraço eu notava um Charmeleon vindo até Lariel e eu. Mas de onde veio esse Charmeleon? Pera, seria o Charmander de Yoshiro evoluído? Acho que só pode ser isso né. Estendi minha mão para afagar a cabeça do réptil se ele permitir. A evolução de um pokémon é tão gratificamente, eu considero ver uma evolução como um dos aspectos mais satisfatórios da vida de treinador. Me lembro quando Zen era um pequeno e fraco Abra, ansioso para evoluir, foi uma batalha perdida, mas ele evoluiu, o que era maior que qualquer mágoa de derrota. E quando eu achava que ele não podia melhorar, ele evoluiu de novo. Sem contar as evoluções por amizade, que são ainda mais satisfatórias. Enfim, melhor eu não começar a boiar e me juntar as meninas.

- Bem, a gente consegue passar tanto pela floresta quanto pela enseada né? Então acho que dá pra gente ir primeiro no que tá mais perto, que no caso deve ser a floresta, já que aparentemente estamos um pouco longe da praia. O que acham? Eu mesma não sei que pokémon podemos encontrar e nem como encontrá-los, mas a gente descobre, hehe. Temos a Lariel pra nos ajudar. - Eu brincava e estava com um sorrisinho no rosto, mas logo esse sorriso ia embora pois eu notava algo de errado com Yoshiro. Ela estava triste. Mas por quê? Será que ela era o meu oposto e não gostava de ver seus pokémon evoluindo? É um sentimento válido, mas talvez não seja isso. Eu treino psíquicos mas não sou psíquica, só vou poder saber perguntando mesmo. Por sorte Lariel perguntava primeiro, mas por educação e também por amizade obviamente, eu expressaria minha preocupação.

- Hey Yoshiro, o que foi? Quer dizer, você pode falar qual o problema, mas também é ok se você não quiser falar. É direito seu e umm... umm.. - Era melhor eu me calar antes de eu falar besteira e começar a fazer especulações em público sobre o motivo dela estar chateada, o que seria no mínimo deselegante e mal educado de minha parte.


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Sleepy
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Mensagem por Ayumi Seg Dez 28 2020, 15:06

Off:



Hephaestus fechou os olhos quando a loira mais nova acariciou-lhe a cabeça, sorrindo bobamente pelos elogios dela. O comentário posterior, contudo, fez o réptil mudar sua expressão, erguendo a cabeça e fitando Lariel com um olhar bem confuso. “Ué, mas por que eu faria isso?” Ele coçou a cabeça, meio sem graça, provavelmente por ter notado a hesitação da menina e do seu pequeno Minun. “Do que vocês estão falando?

Com o rosto quase tão róseo quanto a flor em suas costas, Rozen soltou a risadinha mais envergonhada que já ouvi e se escondeu atrás de Koda. Lançou um último olhar tristonho a Lariel, em um singelo pedido de desculpas, e depois baixou a cabeça. A cena fez Yoshiro abrir um sorriso amarelo e as maçãs do seu rosto coraram, parecia quase tão desconcertada quanto o Ivysaur. Por sorte, o Charmeleon não notou nada disso. O olhar do réptil já tinha sido atraído pelo Espeon, parecia fascinado pela joia em sua testa. Aproximou-se dele e, com a falta de bom-senso típica de uma criança curiosa, estendeu a mão para cutucá-la.

- Hephaestus, se comporte! - Yoshiro cruzou os braços, mas o tom repreendedor por si só foi o bastante para fazê-lo desistir da ideia. Ele murmurou um pedido de desculpas e se sentou ao lado da raposa, parecendo um tantinho emburrado. Minha humana apenas suspirou, levando uma mão a testa e cobrindo seu rosto com ela. É, Yo, filhotes dão trabalho. Não diga que eu não avisei.

A menina logo se recompôs, afinal, tinha que ouvir o que Lariel e Kathryne estavam dizendo. Ficou meio sem jeito com os elogios da menor, talvez por não concordar muito, porém ainda assim agradeceu. Duas opções nos restavam: a floresta e a enseada. Não preciso nem dizer que estou mais interessado na segunda, né? Sei que a minha treinadora é meio temerosa com o mar, mas não posso evitar me sentir atraído por ele…

No fim, nenhuma decisão definitiva foi tomada, pois a loirinha fez questão de trazer um assunto diferente à tona. Eu imediatamente olhei para a minha dona, também interessado em saber aquela resposta. Sentindo todas as atenções sobre si, a morena ficou tão vermelha quanto um Cherubi e imediatamente baixou o olhar, envergonhada demais para encarar as outras duas. Ela de certo não notou que tinha deixado seus anseios tão evidentes, ao ponto de despertar curiosidade nas treinadoras.

- B-bem… eu… - Vendo que sua voz não queria cooperar, a garota levou uma mecha de cabelo para trás da orelha, como ela tem o costume de fazer quando fica nervosa. Com os ombros meio encolhidos e os olhos ainda voltados para o chão, Yoshiro precisou respirar fundo algumas vezes antes de dizer alguma coisa. Kathryne e Lariel já estavam sendo tão gentis com ela, e a minha treinadora com certeza não queria gastar o tempo e nem a paciência delas. - É só que… todos os Pokémons selvagens que já peguei, escolheram vir comigo. Eles queriam isso tanto quanto eu… mas com esse Caterpie, foi tudo tão abrupto. Nem tive tempo de perguntar nada. E se ele tiver uma família aqui, que vai sentir falta dele? E se tiver alguém esperando ele voltar pra casa? - Pela primeira vez desde que começou a falar, conseguiu erguer a cabeça, encarando as loiras com seus olhos levemente marejados. - Sei que sou uma treinadora. Sei que é isso que fazemos, e que eu preciso ser forte, pelo bem do meu time… mas às vezes… às vezes não sei se estou fazendo o certo. Não quero destruir a família de ninguém.

Levei uns instantes pra processar aquilo. Essa definitivamente não é a postura esperada de treinador nenhum… eu não sabia se deveria dizer algo, ir lá confortá-la, ou qualquer coisa do tipo, então só fiquei olhando-a com essa minha cara de paspalho. Quem teve iniciativa foi Koda, que andou até a garota e tocou a mão dela com o focinho, ganindo um baixo consolo. Yoshiro afagou os pelos do canídeo, o qual, por acaso, era também o primeiro selvagem que tinha seguido caminho conosco. Na ocasião, foi ele próprio quem apertou o botão da Pokébola.

- Bem… é só isso… me desculpem por ter preocupado vocês. Quando isso tudo acabar, vou falar com o Caterpie, e soltá-lo, se ele quiser. - Fez uma reverência para ambas, no entanto, logo voltou-se para a mais nova. - E, Lariel… você não atrapalha, de jeito nenhum. Foi graças a você que encontramos esses selvagens, e também que descobrimos como achar a floresta e a enseada. Honestamente, não quero nem pensar em como estaríamos perdidas sem você por perto. Muito, muito obrigada mesmo, viu? Por tudo. - Apesar do rubor que ainda lhe tomava o rosto, Yoshiro conseguiu olhar a loira nos olhos enquanto falava, sorrindo docemente para ela. Naquele momento, percebi que não estava agradecendo só pelas estratégias e dicas geográficas, mas principalmente pelo cuidado e preocupação da garota. Para uma humana tão carente quanto a minha, aquilo significava mais que tudo. - A-aliás… uhn… espero que não se importe...

Após uma breve hesitação, aproximou-se mais de Lariel e passou seus braços com cuidado ao redor dela, trazendo-a para um abraço. Apoiou seu rosto de leve no ombro da outra, mas não teve coragem de permanecer assim por muito tempo, afastando-se logo em seguida. - Acabei ouvindo quando você disse que gosta de abraços… espero que não tenha sido abrupto demais, desculpe. - Riu baixinho com essas palavras, mas não parecia muito arrependida. Logo depois, virou-se para Kathryne. Ao contrário de Lariel, ela tinha deixado bem claro que não era fã desse tipo de contato, e isso deixou Yoshiro bastante incerta sobre como agir. Queria, de alguma forma, retribuir toda a atenção que a mais velha lhe dera, porém jamais faria algo que a deixasse desconfortável.

- E muito obrigada a você também, Kath… d-digo, Kathryne. - Apressou-se em corrigir, afinal, não sabia se a outra gostaria de ser chamada assim. Reunindo toda a sua coragem, tomou uma das mãos da treinadora de psíquicos entre as suas, segurando-a carinhosamente e sorrindo para a menina. - Você é uma treinadora incrível, e uma amiga melhor ainda… fico até feliz pelo seu Espeon ter vindo brincar conosco, pois assim pude lhe conhecer. - Diga isso por você… eu ainda não consigo ver essa raposa endiabrada com bons olhos, não.

Normalmente, eu criticaria Yoshiro por estar dizendo algo assim a pessoas que ela conheceu há tão pouco tempo… no entanto, já estava acostumado à facilidade absurda que ela tem de se apegar aos outros. Foi assim em Lilycove, com os membros da Virtuum; foi assim no Doll Fanfest, com Ren, Naomi e os outros… ai ai, ela deveria pelo menos pensar melhor antes de se envolver desse jeito. Algum dia vai acabar saindo machucada, tenho certeza…

Bem, por alguns instantes Yoshiro ficou fitando Kathryne com um olhar digno de um filhotinho abandonado, quase como se esperasse pra ver qual seria a reação dela. Contudo, logo a soltou, e, assim, pudemos voltar à problemática principal: qual direção seguir primeiro? A floresta parecia a opção mais prática, no entanto, Lariel tinha afirmado que a situação na enseada talvez fosse mais urgente… eu não descarto a possibilidade de encontrarmos um ou outro náufrago por lá. Minha dona provavelmente estava pensando em algo parecido, pois olhou-me com um sorriso arteiro e pediu minha ajuda.

- Então, Sapphire, o que você acha? Já aprendeu o truque, né? - Ah, pode apostar que eu aprendi! Embora minha pele fosse sempre meio úmida, lancei um fraco Water Gun para cima e deixei que as gotas caíssem sobre as minhas barbatanas, só para garantir. Logo após, subi na cabeça da minha dona e lá fiquei, quieto, buscando sentir a brisa que passava na região. - A pele de um anfíbio é muito mais sensível que a de um humano. Agora que sabemos o que fazer, meu Mudkip vai ser um guia perfeito. - Enquanto a menina explicava, abri os olhos e assenti, apontando na direção que deveríamos seguir até o mar. Não estava longe… e parecia uma opção mais segura do que entrar na mata fechada. - Uhn, é por ali. Estamos nos arredores de Fuschia, então a praia com certeza não está muito longe. E nela há menos esconderijos do que numa floresta, então deve ser mais fácil encontrarmos algo.
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Mensagem por LauraLostLove Seg Dez 28 2020, 23:10

OFF:

Quando fui informado que iríamos para outro lugar além do mar em busca de pokémon exóticos, uma das últimas coisas que eu imaginaria é que iríamos encontrar outras humanas nativas da nossa mesma região e que elas tivessem tantas preocupações e inseguranças em suas mentes assim como nas nossas; E, apesar disso, aqui estamos, ouvindo a triste história da especialista que nos acompanha com outra… Creio que seja uma lição para nunca levar as coisas da forma que elas parecem ser de primeira, esse complexo de experiências e passados vividos é algo fascinante em ambos humanos e pokémon, ao meu ver… Já a garota de cabelos negros estava tendo uma crise existencial ao capturar um caterpie! Não que eu a julgue, facilmente eu estaria na mesma situação de ética fragilizada, não somos escravos de humanos, assim como ninguém merece ser, então esse é um aspecto que posso respeitar da Yoshiro. A Lariel parecia focada em tudo que as outras tinham a dizer. Não é surpresa em relação ao de Kathryne, já que também possui um passado não muito diferente e, apesar de não ter perdido sua mãe, também não havia muito contato de fora, era sozinha também de seu próprio jeito… - Acertou em cheio! Sou mesmo de lá, você deve ser muito boa em geografia. Eu consigo aprender descrições geográficas, mas eu não decoro nomes com tanta facilidade, então no fim é esforço fútil. - Lari confirma o acerto da treinadora sobre sua estimativa consciente, rindo em tanto afirmativa e felicidade.

Embora eu estivesse me divertindo com os psíquicos e conhecendo-os, não posso dar continuidade quando se ouve relatos delicados assim, como que se lidaria com essa situação? Apesar de explanar o motivo de sua ansiedade e desconforto, Yoshiro foi logo a primeira a dar continuidade ao diálogo, surpreendentemente banhando minha coordenadora de elogios sobre a sua atuação para o trio. Quem diria que ela também fosse tão boa em identificar inseguranças que outras pessoas têm, assim como a minha mestra? Logo em seguida, avançou na direção da loirinha para um abraço leve e meigo, característico de sua personalidade carinhosa e gentil… A minha reação de surpresa não foi muito distinta da de Lariel, que ria alegremente com uma pitada de vergonha, evidenciado pelo rubor que forma ao redor de sua face, e animação pelo carinho inesperado, saltitando enquanto deixa sua risada a solta. Estaria minha companheira… Emocionada? Agora que paro para pensar, quando foi a última vez que ela recebeu um abraço de outra pessoa de uma mesma espécie? Nunca pensei que isso teria um impacto tão grande na mocinha… Então até Lariel precisa de muito carinho e atenção, assim como eu e a Peony… - Minha nossa, Yozinha, você é demais, muito obrigada. - Comenta enquanto ri baixinho de boca fechada, aceitando o leve toque da outra humana.

Limpando uma lágrima que escapou de seus olhos, minha treinadora passa a notar os lisonjeiros da treinadora amigável serem agora direcionados para a veterana mais alta. Kath tinha dito que ela aceitaria um abraço da jovenzinha, correto? Creio que agora seja o momento mais oportuno para lançar a táctica, se esse for o caso… Em meio a esse círculo de emoção e confissão, faltava a minha mestra mostrar o seu lado. Lari parecia ter a mesma ideia, pois dá um passo em direção à Kathryne e estende seus braços, pronunciando um pedido: - Kathzina, posso te dar um abraço? - Aproximando-se mais ainda, a mocinha põe seus braços sobre a cintura da outra humana e logo sobre suas costas, nem mais para cima nem abaixo, apenas onde a discrepância de tamanho de ambas permite; Aproximando sua face, Lariel encosta-a acima do abdômen da Kathryne, e, logo em seguida, locomovendo o resto do seu corpo para entrar em contato com o ventre da mais velha. Minha mestra parece estar tomando cuidado para não usar muita força contra o corpo da moça, querendo imitar a gentileza e ternura recebidos da Yoshiro. Posicionada dessa maneira, não parece querer soltar, ao menos não por enquanto… Com uma voz calma, Lari começa a falar enquanto sente o corpo da companheira momentânea: - Kath, eu sinto muito por ter ouvido isso… Quebra meu coração saber que você passou por tal sufoco na sua vida. Digo isso pois compartilho uma dor semelhante no meu peito… Fora meu Ninian e alguns colegas na minha antiga escola, eu realmente não tinha com quem conversar; Meus pais não permitiam que eu saísse da cidade para uma jornada por medo do que poderia acontecer comigo, e assim vivi com um sentimento de solidão… Kath, esse abraço é para dividir as nossas mágoas do passado e que, acima de tudo, elas continuem dessa maneira… - Parece que minha humana começou mais um de seus monólogos; Saber que Kath também passou por situações não muito diferentes das nossas me deixa… Confortado… Nós temos algo em comum e isso evidencia que não estamos sozinhos nas dores e momentos de dificuldade, há outras que possuem a mesma empatia por experiência própria. Todavia, entristece-me demais saber que há dores e mágoas que afetam muitas vezes drasticamente a vida de outros pokémon e humanos… Deve ser por essa razão que compartilhar acontecimentos parecidos é tão gostoso de sentir…

Apesar de seu discurso e confiar o segredo de sua trajetória para os presentes, não terminou seu toque físico afetivo… Em vez disso, parece ter puxado seu corpo com o dela, mesmo que já estavam encostadas previamente… Talvez era para sentir algo mais forte no momento? Ou então um sinal de amizade que apenas sua espécie decodifica? Eu não conseguiria desvendar o enigma no momento… Adiante, Lari move seus membros superiores sobre a parte de trás de sua interlocutora, esfregando seus braços sobre as costas como uma massagem até dobrar seus cotovelos para seus palmos atingirem a parte de trás dos ombros da Kathryne; ela também fecha seus olhos e vira sua cara de lado, pronta para serenar mais uma vez suas palavras para a parceira… - Kath, eu consigo ouvir seu coração bater, também posso sentir o calor do seu corpo… Apesar disso ser bem óbvio, significa que você está viva… Mas possui também outro sentido, pois é com ele que eu consigo saber que há pessoas que se importam importam além de euzinha e a Yoshiro; há pessoas que querem seu bem e tem expectativas para você. Só que, isso não é para lhe dar pressão, apenas quer dizer que desejamos a sua felicidade e que você dê o melhor que você pode no momento… Kath, esse abraço é para eu dizer que você é uma pessoa incrível e eu quero que você dê sucesso na sua carreira… Sei disso pois o afeto com seus pokémon não é farsa. Você os ama muito, por isso eles o amam de volta… - Minha nossa… De onde que… De onde que ela tirou tudo isso? Só com um abraço uma pessoa consegue extrair tanto ou é um mero dom concedido à essa loirinha? Se Yoshiro ouviu ou não, eu já não saberia informar, afinal eu estava muito fixo fitando na interação das duas garotas…

Lentamente ela desfaz seu apego físico da outra, que parece ter durado uma eternidade, se vacilar. Ainda estou incrédulo com o que aconteceu, contudo minha coordenadora não esperou tempo para eu me recompor, virou para a morena e observou o Mudkip fazer o truque que ela originalmente revelou. Indo em duração de ambos, Lariel ri baixinho enquanto olha com animação: - Vocês dois são incríveis mesmo! Mas ei, Yozinha… Posso retribuir o carinho que você me deu? - Pera, outro?! Minha nossa, não sabia que estava tão carente assim! Minha pelagem fofinha e meu corpo pequeno não bastam quando fica escura? E Lari já dava novamente um passo à frente e puxava a garota de cachecol para perto, realizando um toque muito mais "cara-a-cara" devido à altura próxima, apesar de que o chapéu da minha pode dar uma vantagem trapaceada nas medidas. Dessa vez seus braços passaram pelos próprios da Yoshiro e entre seu peitoral, fixando-se na parte superior das costas da veterana; De resto, todas as partes pareciam juntinhos de forma igual, como se fossem um lado da mesma moeda; Lari observa, com seus olhos castanhos-dourados, fixamente para os glóbulos da morena tímida, mas gentil, e então posicionou sua cabeça pelo ombro vago, assim como Yo tinha feito anteriormente. - Eu sei que não sou uma treinadora experiente que nem vocês, longe disso… Porém estudei muito no meu tempo de isolação sobre o que é ser uma treinadora boa… Yoshiro, sua preocupação com o caterpie, ao meu ver, mostra o quão sábia é e como possui uma alma de prata, além de seu coração de ouro~ Para mim, um pokémon é um companheiro de viagem que cresce proporcionalmente com sua humana, pois assim como nós chegamos numa vontade que dá uma vontade de sair e explorar o mundo, quem pode negar que essas criaturinhas não sentem o mesmo? Que o seu Sapphire seja prova viva, eu acho~ - Lari deu uma breve risadinha amigável no fim de sua tese. Eu… Concordo com ela… É inegável o quanto estou aprendendo e o quanto estou me divertindo por aqui, sustos a parte… Eu me sinto muito mais feliz do que naquela casa de Vendanturf… Além da vontade da minha mestra, também é o meu desejo… Pergunto-me se todos os outros concordam…

Dando continuidade em seu discurso, Lari agora volta a fitar de cara-a-cara com a outra, um olhar intenso mas amigável e contente, esse é o gauze da minha loirinha… - O caterpie agora está num laboratório pokémon onde ele está sendo curado e alimentado, é assim que funciona, né? Não sei quem negaria mimos tão bons assim. Além disso, especialmente para os insetinhos desse tipo, eles costumam ter uma família baseada na sua sociedade, onde tem muitos deles e seus evolutivos
.. Se qualquer coisa, sua ajuda foi a principal para que ele ganhe forças para evoluir e ser mais forte, o papel de um treinador é trazer o melhor de seus amigos. Há treinadores ruins, é fato… Mas esse número é esmagado por pessoas de bom coração como ti que desejam o melhor dos monstrinhos… Yoshiro, esse abraço é para dizer que eu te entendo, porém eu também sei que você é incrível, e por mim você está no caminho certo, um dos mais nobres que se há…
- Finalizando seu TEDTalk, Lariel inclinasse para dar um selinho na testa da morena… Honestamente, de onde que ela tira tanta coisa para falar…? E ainda mais coisa com base… Diferente de tantos que amam dizer muito pouco com muitas palavras confusas. Eu admiro muito essas três humanas… Elas me deixam esperançosos de que teremos um futuro pacífico, onde lutas serão nada mais que um esporte de lazer…

Mas afinal, como que a Kathryne e Yoshiro foram afetadas por esses gestos e essas falas? Da última vez que olhei ainda não consigo ler mentes, então só posso esperar o que tem por vir, apesar de ter um otimismo inerente para que tudo dê certo, esse é meu instinto Minun. Sobre nosso próximo local, a enseada parecia não está tão longe o quanto se era pensado, e certamente ainda temos muitas rotas de escolha e truques para desvendar como chegar até elas. Novamente Lari já havia pensado num jeito: - Agora que sabemos onde é a enseada, podemos ir para lá. Ou então a floresta é igualmente válida! Usando a minha Morelull, a Peony, ela pode usar seu movimento Ingrain para detectar a umidade e riqueza de nutrientes do solo. Consequentemente, é natural pensar que o bioma da floresta é o que contém a maior quantidade de água e nutrientes na terra, então Peony vira uma bússola para a mata-grossa enquanto ao mesmo tempo pode ter seu almoço direto do subsolo. - Essa foi a ideia da minha treinadora, mas será que funcionaria? - Por mim qualquer área serve. Enquanto a enseada há pokemón aquático e os náufragos mais medrosos, a floresta deve ter aqueles mais fortes e corajosos de fazer uma travessia consideravelmente longa, podem até ser perigosos para a vida silvestre nativa… Então meninas, que tal continuarmos andando e então decidirmos o que fazer? - Explicou uma teoria do que pode nos aguardar pelas rotas que estão por vir… E assim ela começou dando pé na estrada, lançando Peony de sua Pokébola e bloqueando os raios solares com o chapéu que minha treinadora sempre carrega. Com a situação explicada, Peony lança suas raízes ao solo para analisar quais são as áreas mais nutritivas. Lariel parece está confiante de que acharemos nossos destinos e completaremos nossa missão de forma elegante; ainda, é claro, criando amizades com outros bichinhos e as duas acompanhantes desse evento mirabolante…


Última edição por LauraLostLove em Ter Dez 29 2020, 00:19, editado 1 vez(es)
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