Route 12
How does a moment last forever?
Se eu já tinha motivações para superar minha timidez, agora essas motivações se agravaram mais ainda. Como Lariel é... é... simplesmente maravilhosa. Se eu fosse extremamente tímida e fechada em meu próprio mundo, eu não seria capaz de conhecer Lariel, Yoshiro hoje e também outras pessoas maravilhosas que eu encontrei antes. Não conheceria a Requiem, não conheceria Daisuke. Existem pessoas ruins no mundo? Existem, porém, ao mesmo tempo, existem pessoas maravilhosas, esse tipo de pessoa pode estar em menor quantidade, mas, existem. De certa forma Lariel e eu tínhamos experiências parecidas, nunca fomos pessoas de muitos amigos em nossas infâncias e adolescências, eu por exemplo, a única pessoa que eu tive por um tempo considerável foi o meu pai, que era mais uma dessas pessoas maravilhosas.
- Quando eu perdi minha mãe eu não queria mais sair de casa, não queria fazer nada, não falava com os poucos amigos que eu tinha. Meu pai ficou extremamente protetor, mas teve um tempo, que eu tive que decidir e decidi fazer o que a minha mãe gostaria de ver: viajar e me tornar uma treinadora, ela queria me ver livre. E essa foi a melhor decisão de minha vida, tenho certeza de que ela está orgulhosa. - Falava em resposta aos monólogos da loirinha, enquanto tentava ajeitar minha postura no abraço, um pouco desengonçada, o que acabava me fazendo corar, pois parecia que eu queria me soltar, mas não era o caso, apesar de que a diferença de altura não contribuía para o conforto, porém, conforto não era um problema naquele momento.: - Sim, eu sei que tem muitas outras pessoas que se importam comigo, me amam e tem expectativas. Claro que as vezes eu me sinto uma inútil para eles, sinto que apenas ganho e não dou nada em troca. Por isso eu quero ser forte para ser capaz de retribuir essas pessoas maravilhosas. - As palavras de Lariel, em uma visão superficial pareciam algo óbvio, mas realmente significavam algo a mais e realmente me tocavam. Acho que é por causa da maravilha da espécie humana no geral: somos tão semelhantes mas tão diferentes ao mesmo tempo.
Terminada aquela longa interação cheia de ternura entre Lariel e eu, a questão agora era um dilema ético de Yoshiro. Ela se sente mal pelo Caterpie que acabou de capturar e vou ser sincera apesar de eu ser uma treinadora pokémon e mais experiente que Yoshiro, eu só tive uma captura de pokémon. Sim, a maioria dos meus pokémon foram presentes ou chocaram de ovos, arremessar uma pokébola contra um pokémon selvagem foi algo que eu fiz apenas uma vez, mas nessa vez eu não parei para pensar nessas questões que Yoshiro levantou. Por sorte Lariel tinha uma articulaçao muito melhor do que a minha e conseguia soltar palavras muito mais confortantes do que qualquer coisa que poderia sair de minha boca. Mas mesmo assim não fiquei em silêncio, seria rude e maldoso para uma pessoa como Yoshiro, ainda mais que ela veio diretamente até mim.
- Pode me chamar de Kath sem problemas e umm... pode me abraçar também. - Então eu tomava a iniciativa de abraçar Yoshiro, porém eu era completamente desengonçada ao fazer isso. Se a diferença de altura entre Lariel e eu já era grande, com Yoshiro era ainda maior. Ok, eu tentei colocar meu braço na cintura dela, mas não encaixava. Finalmente eu desisti e fiquei envergonhadíssima graças a tentativa falha de abraço: - Ok, isso não funcionou, me desculpe, mas estou feliz de te conhecer mesmo assim. Talvez há males que vem para o bem sim. - Dizia fazendo referência a travessura de Dimentio contra Sapphire, o Mudkip de Yoshiro: - Embora eu fiquei com pena do seu Mudkip, hehe.
Passada as gostosas interações com as duas, finalmente decidíamos seguir em frente: - Peony, nos guie. - Me ajoelhava para o pokémon cogumelo de outono de Lariel e então me virava para Venger, o meu Swoobat: - Querido, acho que você consegue ajudar. O seu sonar é sempre útil. Então quem sabe você sente algo? Ainda mais que se for como Lariel disse e os pokémon da floresta forem mais fortes, bem, não queremos que eles nos pegassem de surpresa.
- Quando eu perdi minha mãe eu não queria mais sair de casa, não queria fazer nada, não falava com os poucos amigos que eu tinha. Meu pai ficou extremamente protetor, mas teve um tempo, que eu tive que decidir e decidi fazer o que a minha mãe gostaria de ver: viajar e me tornar uma treinadora, ela queria me ver livre. E essa foi a melhor decisão de minha vida, tenho certeza de que ela está orgulhosa. - Falava em resposta aos monólogos da loirinha, enquanto tentava ajeitar minha postura no abraço, um pouco desengonçada, o que acabava me fazendo corar, pois parecia que eu queria me soltar, mas não era o caso, apesar de que a diferença de altura não contribuía para o conforto, porém, conforto não era um problema naquele momento.: - Sim, eu sei que tem muitas outras pessoas que se importam comigo, me amam e tem expectativas. Claro que as vezes eu me sinto uma inútil para eles, sinto que apenas ganho e não dou nada em troca. Por isso eu quero ser forte para ser capaz de retribuir essas pessoas maravilhosas. - As palavras de Lariel, em uma visão superficial pareciam algo óbvio, mas realmente significavam algo a mais e realmente me tocavam. Acho que é por causa da maravilha da espécie humana no geral: somos tão semelhantes mas tão diferentes ao mesmo tempo.
Terminada aquela longa interação cheia de ternura entre Lariel e eu, a questão agora era um dilema ético de Yoshiro. Ela se sente mal pelo Caterpie que acabou de capturar e vou ser sincera apesar de eu ser uma treinadora pokémon e mais experiente que Yoshiro, eu só tive uma captura de pokémon. Sim, a maioria dos meus pokémon foram presentes ou chocaram de ovos, arremessar uma pokébola contra um pokémon selvagem foi algo que eu fiz apenas uma vez, mas nessa vez eu não parei para pensar nessas questões que Yoshiro levantou. Por sorte Lariel tinha uma articulaçao muito melhor do que a minha e conseguia soltar palavras muito mais confortantes do que qualquer coisa que poderia sair de minha boca. Mas mesmo assim não fiquei em silêncio, seria rude e maldoso para uma pessoa como Yoshiro, ainda mais que ela veio diretamente até mim.
- Pode me chamar de Kath sem problemas e umm... pode me abraçar também. - Então eu tomava a iniciativa de abraçar Yoshiro, porém eu era completamente desengonçada ao fazer isso. Se a diferença de altura entre Lariel e eu já era grande, com Yoshiro era ainda maior. Ok, eu tentei colocar meu braço na cintura dela, mas não encaixava. Finalmente eu desisti e fiquei envergonhadíssima graças a tentativa falha de abraço: - Ok, isso não funcionou, me desculpe, mas estou feliz de te conhecer mesmo assim. Talvez há males que vem para o bem sim. - Dizia fazendo referência a travessura de Dimentio contra Sapphire, o Mudkip de Yoshiro: - Embora eu fiquei com pena do seu Mudkip, hehe.
Passada as gostosas interações com as duas, finalmente decidíamos seguir em frente: - Peony, nos guie. - Me ajoelhava para o pokémon cogumelo de outono de Lariel e então me virava para Venger, o meu Swoobat: - Querido, acho que você consegue ajudar. O seu sonar é sempre útil. Então quem sabe você sente algo? Ainda mais que se for como Lariel disse e os pokémon da floresta forem mais fortes, bem, não queremos que eles nos pegassem de surpresa.
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BY MAHIRO