#006 — Incandeia meu candiá

Com o termino do embate, ainda havia algumas dúvidas na cabeça do nosso protagonista; se iria conseguir a captura do Oricório e pra onde de fato iria em seguida, resolvendo pedir um conselho para a ranger ao seu lado.

— Hmmm, certo. — Disse com a mão no queixo e pensativo. — É... Você me ajudou a decidir, irei pela a mata! — Disse animado com a sua escolha. — Uma pena que você não irá poder me acompanhar, mas obrigado pela a ajuda.

A conversa era interrompida com o som da captura, Joe imediatamente ia até a pokébola de seu novo monstrinho e em seguida a mesma era teletransportada para seu storage. Antes de cada um tomar seu rumo, Mônica presenteava com duas balinhas o rastafari, que aceitou de muito bom grado e guardando na sua mochila.

— Muito obrigado, de verdade! Você me ajudou bastante. — Disse com um sorrisão no rosto. — Até mais. — Deu um tchauzinho e entrou mata a dentro.

O jovem ficava agradecido por ter encontrado com a ranger e ela ter passado como seria aquela região. Era exatamente da mesma forma que ela tinha dito, o que facilitava bastante para não se perder. Yokosuka seguia olhando para todas as direções possíveis, para não deixar passar nenhum pokémon não nativo daquelas áreas.

— Somos só a gente outra vez, amigão. A ranger foi bem legal né? — O fantasma abriu um sorrisão e acenou positivamente com a cabeça. — Se ver alguma coisa, só falar.

Enquanto caminhava mata a dentro, Joe e Haunter conversavam bastante a respeito da rota até agora e os planos futuros. Assim que o rastafari falava "somos só a gente outra vez", o Krabby preso a sua calça dava um "belisco" em sua perna com a outra pata, querendo mostrar que também estava por ali.

— Ei! Não precisava me beliscar, eu sei que está aí. Mas está tão quieto... — Deu uma pausa na caminhada. — Já decidiu se vai seguir com a gente? — Sorriu.

É claro que não teve nenhuma resposta por parte do aquático. Durante a pausa no caminho, Yokosuka aproveitava para se abanar com a gola da sua camisa e descansar um pouco para aliviar o calor, visto que o caminho estava bastante abafado. A pausa não demorava muito, alguns poucos minutos e o grupo já voltava a seguir pela a trilha. Até que chegavam em um ponto que a cerca estava arrebentada e alguns barulhos estranhos.

— Será que-? — O próprio se interrompia e começava a correr na direção do barulho. — Vamos por aqui, Haunter! Talvez seja alguém precisando de ajuda!

Assim que o grupo chegava até a fonte do barulho, era uma surpresa geral. Joe dava de cara com um ranger jogado no chão e ao seu lado seu pokémon também desmaiado. Sua ação inicial era dar meia volta e chamar por ajuda de Mônica, pois sabia que não tinha chances contra aquele malfeitor. Infelizmente o homem acabava notando a presença do rastafari e trocava algumas palavras.

— O-opa! Eu não vi nada aqui! — Olhou rapidamente para trás e acabou notando a presença de um brotinho cor de rosa, que tentava ajudar seu colega preso. — Ah cara... Olha essa coisa fofa, não posso deixar ela aqui. Lá vou eu me meter em confusão novamente... — Pensou. Deu um suspiro e se virou para trás, ficando de frente pro homem. — Deixa eu adivinhar... Você não vai me deixar ir embora e nem soltar esses pokémons na brotheragem né?

Como tinha imaginado, aquele malfeitor não iria deixá-lo fugir tão fácil daquele local. De quebra ainda fazia uma proposta lastimável, de deixar todos os seus pokémons para trás. De jeito nenhum Joe iria aceitar uma proposta do tipo, seus pokémons eram realmente especiais para o rapaz, sendo considerado até mesmo parte de sua família. Yokosuka balançava sua cabeça negativamente e mudava seu semblante para um mais sério, recriminando totalmente a atitude.

— Tsc... Até parece que eu iria aceitar essa sua proposta. — Aproveitou do momento para sacar sua pokedex e saber mais a respeito do pokémon adversário. — Eu sei que se você se esforçar, consegue fazer uma proposta melhor, vai. — Tentou enrolar mais um pouco, afinal quanto mais tempo ganhava, mais alguém poderia o encontrar e ajudar.

— Haunter! Vai se preparando para o embate... — Sussurrou para seu fantasminha.

Joe com sua pokédex em mãos, não acreditava na informação que estava vindo do objeto metálico. Aquele pokémon se tratava de uma criaturinha boa e caridosa, duas características que são muito associada ao natal. Porém o que estava na sua frente era totalmente oposto disso, com um olhar intimidador e cheio de malícia.

— Haunter, comece com um Confuse Ray e depois ataque com Sludge Bomb! — Ordenou para seu fantasminha.

As movimentações iniciais era possível notar uma certa dificuldade de locomoção por parte de Delibird, aquilo de fato poderia ser algo crucial para conseguir a vitória. — Amigão, vamos aproveitar a lentidão do adversário para conseguir se esquivar dos ataques. Mantém uma distância considerável dele e se mexa bastante em campo, só atacando de longe. — Sua idéia era fazer o Delibird se cansar bastante correndo com os pesos que estava segurando.