Pokémon Mythology RPG
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[Evento]Contos Natalinos

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description[Evento]Contos Natalinos - Página 3 EmptyA estrela Guia

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Nossa fábula começa na janela de um centro pokémon. Um vento de mudanças soprava naquela manhã abençoada enquanto o outono agraciava a todos com suas maravilhas. As folhas caiam e a paleta de cores do mundo alternava aos poucos passando das cores amarronzadas e amareladas para um vívido lençol branco que cobria as colinas. Arceus estava fazendo seu serviço com louvor naquela manhã.

Um outro lençol foi trocado enquanto seu dono estava sob o beiral da janela. Um raro momento em que a saúde de Nicolau o permitia apreciar a paisagem sem agredir seu corpo enfermo. Naquela manhã o sol tocava gentilmente a pele já enfraquecida pelos tratamentos do jovem e o som da ambulância pokémon entrou vigorosamente no estacionamento. A enfermeira Joy trouxe um pássaro vermelho de rabo grande que por mais ferido que estivesse, não largava de modo algum a sacola branca que levava consigo. Curioso como uma criança costuma ser, Nicolau sentou em sua cadeira de rodas e foi até uma das enfermeiras perguntar o que havia acontecido.

Em um relato curto ela explicava: o pokémon havia sido pego por um deslizamento de neve e socorrido pelos Rangers. O jovem se compadeceu pela história e foi até a sala de espera aguardar pelas notícias da médica. Poucos sabiam disso, mas o garoto teve vários sonhos abortados por causa de sua condição. Não pode se formar com os amigos e muito menos partir em sua jornada pokémon e quem dirá ter seu primeiro parceiro.

A mente dele voou nas mais diversas aventuras e histórias que poderia participar. Em algum ponto até chegou a babar quando pensou nas delícias que sua imaginação achava pelo caminho. Comer os famosos cornelia cones ou os doces de corações. Que sonho!

Nicolau voltou à realidade quando a Chansey veio em sua direção. Talvez ela fosse quem mais o acompanhou desde que estava sob tratamento, preocupada pela saúde do jovem, ela deu a volta na cadeira de rodas e o levou de volta ao quarto. Nicolau esperneou mas por fim preferiu preservar suas energias para uma nova tentativa mais tarde.

Ao lado de sua cama havia outra. Uma cama repleta de alegria e esperança próxima a porta de entrada. Diziam que seu leito ficava perto da janela para poder apreciar a tela do mundo externo, mas ele sabia a verdade. Sua cama representava um espaço onde ficaria confinado por muito tempo. Não haviam se passado 30 minutos desde que voltaria para o quarto e já queria voltar para o balcão e perguntar mais sobre aquele exótico pokémon.

A porta abriu lenta e vagarosa como sempre fizera antes de um novo paciente chegar. Nicolau já não se esforçava mais para fazer sua apresentação costumeira já que em poucos dias seria apenas mais um estranho na vida de seu colega. Feliz ironia do destino, os leitos para pokémons estavam todos ocupados e a ave era colocada na cama ao lado da dele.

Nicolau estava tão feliz que sentia seu corpo mais leve. Ele quis avançar no pokémon e fazer diversas perguntas só que o mesmo estava dormindo. Dormindo abraçado em uma sacola branca. O que será que havia de tão importante lá dentro ao ponto de ele não largar de maneira alguma?

Curioso o garotinho foi espiar pela frestinha da sacola de onde era retirado ou posto seu conteúdo. A asa vermelha selava a abertura com força, mas em breves momentos relaxava e eram nesses momentos que o garotinho se apoiava na cama. Chegando cada vez mais perto, ele finalmente conseguiu espiar o que tinha dentro do saco mágico. A lateral de uma caixa feita de madeira.

O pássaro resmungou em seu sono enquanto um pesadelo o atormentava. O movimento súbito fez Nicolau ir para trás indo de encontro ao corpo rosado e fofinho da Chansey que via a interação dos dois e apontava para a cama do jovem. Ele obedeceu, afinal seu objetivo estava conquistado. A noite chegou e com ela ela seus temores. O pássaro se tremia todo mesmo coberto pelos lençóis, algo o atormentava e não era a temperatura ambiente. Nicolau não resistiu ao ver aquilo. Indo contra todas as recomendações médicas (Crianças em casa que estão lendo este conto: não façam isso!), ele saiu de sua cama com seu lençol e foi se deitar com a ave. A tremedeira passava enquanto a mão do garoto fazia carinho nas penas que ficavam na testa do pokémon. Aquela mão trazia conforto e calma para o pássaro e Nicolau não parou seu movimento até que o cansaço bateu mais forte e ele apagou.

Ao despertar ele percebeu que estava novamente em sua cama, olhou para a entrada e viu um leito vazio. Um breve despertar com uma notícia fugaz, estava sozinho novamente. Teria sido tudo um sonho? Um calor emanava ao seu lado. Ao olhar para a janela uma confirmação alegre: Delibird o abraçava e ficou ao seu lado até que acordasse. Já não estava mais sozinho na cama da janela. Seu estômago borbulhava enquanto seu novo amigo o saudava levantando sua asinha para cima. Um abraço choroso foi inevitável. Ele estava acordado e aquilo era real: um amigo com quem poderia passar mais tempo do que breves horas estava ali.

Aquela tarde foi divertida. Jogaram cartas, fizeram desenho e até brincaram de faz de conta. Sem saber, a Chansey observou a cena de longe e reportava com sorrisos para a enfermeira Joy. A dupla em poucos dias era assunto no pokécenter e o quadro de Nicolau parecia melhorar a cada dia. Com o passar dos dias, Nicolau comeu com mais vontade, pegou mais sol e seus exames estavam cada vez melhores, a enfermeira Joy até percebeu que uma pequena pancinha começava a surgir na barriga do garoto. Vermelho se tornou sua nova cor favorita. Vermelho e branco.Até que um dia…

Em uma de suas brincadeiras na área para crianças do pokécenter, Delibird perdeu o equilíbrio enquanto subia no playground. Antes de cair, Nicolau saltou para salvar seu amiguinho. Deli estava salvo, porém sua sacola havia acertado com tudo no chão fazendo um estalo alto de madeira quebrando. O pássaro olhou assustado para a sacola e começou a tirar diversos objetos aleatórios até chegar na caixa de madeira. Sua tampa estava destroçada e a fechadura quebrada. Ele chorou alto e sem parar e não havia nada que Nicolau fizesse que funcionasse. A enfermeira Sábia como sempre, pegou seu telefone e ligou para um carpinteiro para ver o que poderia ser feito pela caixinha do pássaro.

Pela primeira vez Nico viu o que havia dentro dela. Uma foto com uma garotinha, uma pokébola comum e uma carta escrita com letras infantis. Ele tentou acalmar Deli o máximo que podia enquanto juntava as peças do quebra-cabeças. Seu amigo já tinha uma treinadora e teria que partir um dia. A enfermeira trouxe um pirulito para cada e levou sua mão para a boca quando viu a foto. Agachou até a altura dos olhos dos dois e os abraçou.

A garota na foto era uma paciente de outrora que estava em uma condição terminal e havia sido enviada para casa para aproveitar seus últimos dias com a família e seu pai era o carpinteiro que estava vindo até o pokecentro. Nico sentiu muitas coisas ao mesmo tempo. Alívio e pesar. Medo e amor. Afeto e surpresa. Ele abraçou Deli e ele acalmou o choro por algum tempo. Uma caixa de ferramentas caiu contra o chão já branco de neve. O homem estava incrédulo ao ver o pokémon. Ele correu até Nico e Deli e abraçou a ambos. Todos os 3 choraram por algum tempo e a enfermeira trouxe chocolate quente e pediu para que entrassem para se protegerem do frio.

O senhor Batista estava com o coração na mão. Dias atrás ele e sua família haviam procurado Deli sem parar. Pelo relato do senhor sua filha já não estava mais entre eles e na noite que Deli sumiu ele foi buscar uma cura para sua falecida dona. Ele estava indo para centro pokémon e havia sido devorado pela avalanche e desde então, sumido. As revelações não paravam e o pássaro se mostrou muito apegado a Batista. Nico sentiu que talvez seu amigo tivesse que partir de volta ao lar. A Chansey que sempre cuidou da dupla fazia cafuné na dupla pássaro e garoto. Um silêncio fúnebre tomava conta da cena até que Batista pegou a carta para ler. Delibird tirou ela das mãos do homem e entregou para Nicolau. Um pequeno gesto só que de muito significado para o jovem, ele quem deveria ler.

Segue a carta:

Querida enfermeira Joy.
É estranho escrever uma carta para uma pessoa que estava ao meu lado até pouco tempo.

Eu me assustava com as pessoas ao meu lado que começavam a chorar.

Tive uma cirurgia quando era criança, então eu fazia tratamentos com regularidade.
Depois que eu desmaiei na sétima série, foram internações uma atrás da outra.

O tempo que eu ficava no hospital, passou a ser mais longo. Mal pude ir para minha jornada e eu havia entendido que eu não estava bem de saúde.

Certa noite, quando eu vi minha mãe e meu pai chorando numa sala de espera do hospital eu percebi que não tinha muito tempo...

E foi nessa época...
Que eu...encontrei o Delinho!

Fizemos tudo que eu queria, pra não levar meus arrependimentos para o Arceus.
Usei aquelas lentes de contato que tinha tanto medo, comi um bolo inteiro com uma Snorlax e não fiz questão de me importar com meu peso.

E então...
Eu disse uma mentira.
"Vai ficar tudo bem Delinho. Eu vou melhor um dia,"
Foi essa mentira que eu disse.
E essa mentira,
trouxe até a minha frente...Esperança.

Um pokémon tão amável e querido que dormia comigo todas as noites mesmo quando eu estava mal e não havia o que ser feito. Um amigo gentil.

Não acha que a neve parece com as pétalas das flores de cerejeira ?
Isso não parece ter sentido, não é ?
É estranho que as cenas que são inesquecíveis sejam coisas tão simples, não acha ?

Será que consegui morar no coração de alguém ?

Será que consegui morar no seu coração Delinho?

Acha que vai se lembrar de mim, pelo menos um pouco ?

Não se esqueça de mim, está bem ?

É uma promessa, hein ?

Eu fico feliz que tenha sido você.

Eu te amo e obrigado por ter estado comigo nas nossas aventuras.

Maria: OBS:Coloquei junto a carta, o meu maior tesouro. Cuide bem do Delinho, por favor.

Todos choraram depois da leitura da carta. Maria foi cedo demais e foi uma estrela que caiu na terra. A jovem tinha um pedido no final e o senhor Batista era quem dizia as palavras que sacramentam o último desejo de sua filha. Era Nicolau quem deveria cuidar de Delinho daquele dia em diante.

Batista mostrou a eles como consertar a caixa e uma ideia surgiu na mente do jovem. Ele e Delinho iriam entregar cartas e encomendas para todos aqueles que precisassem deles. A enfermeira amou a ideia e fez um centro de coletas no pokécentro onde todos poderiam solicitar os serviços da dupla. Nenhuma carta ficaria sem ser entregue e eles iriam começar seus serviços no dia 24 de dezembro, a data favorita de Maria: seu aniversário.

Batista deixou sua carpintaria à disposição e juntos colocaram todas as encomendas em caixinhas como as que Delinho tinha. Como foi Batista quem entalhou o primeiro modelo, não foi difícil adaptar a produção para caixas maiores. As pessoas da região começaram a ouvir a história de Maria e vieram contribuir com roupas e comidas para as pessoas do orfanato, escreveram cartas para aqueles que amavam e convidaram vizinhos para comemorar a data que outrora fora o aniversário da jovem.

No dia combinado, a comemoração foi espetacular. Nevou e todos receberam suas cartas de amor, encheram suas barrigas com boa comida e seus corações com o amor uns pelos outros. Nicolau e Delinho não poderiam estar mais contentes. Sua ceia foi feita na casa de Batista e sua esposa e quando o dia virou uma estrela brilhou intensamente no céu abençoando a todos. Estrela essa que foi batizada como Maria a estrela Guia.

Engraçado não acham?Como pode um fim trazer um novo começo tão esperançoso? Dizem que as pessoas só morrem quando são esquecidas e Maria seria lembrada em cada caixinha de madeira que seria feita dali em diante. Essa não é uma história só sobre o dia de natal, mas sobre as pessoas que estão por trás da magia. Não é apenas Nicolau ou os presentes que importaram no final, mas sim todos os envolvidos para que isso acontecesse. Dê um abraço em quem você ama e perdoe velhas ofensas, natal é o espírito de perdoar e lembrem sempre da estrela guia que ilumina a todos nós. FELIZ NATAL PARA TODOS!

description[Evento]Contos Natalinos - Página 3 EmptyRe: [Evento]Contos Natalinos

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Mandibuzz de Natal



Era uma vez uma feliz família que tinha três filhos. Os meninos foram crescendo e os pais notavam que estavam muito dependentes. Não ajudavam no trabalho de casa nem se esforçavam em nada. Então um dia, eles se reuniram e decidiram que os filhos, que já estavam bem crescidos e se aproximava o fim de ano, que eles fossem morar sozinhos. Os pais deram um pouco de dinheiro a cada um, alguns bons conselhos e um pokémon para cada, o mais novo recebei um Timburr, o do meio recebeu um Gurdurr e o mais velho recebeu um Conkeldurr. Os três irmãos partiram para o bosque em busca de um bom lugar para construir, cada um, a sua casa.

O mais novo, que era o mais preguiçoso de todos, foi logo optando por construir uma casa rápida e que não necessitasse muito esforço. E construiu uma casa de madeira com ajuda de seu Timburr, embora os seus irmãos lhe tenham dito que não era segura.

O segundo irmão, que era menos preguiçoso que o primeiro mas que tampouco gostava de trabalhar, com a ajuda de Gurdurr construiu uma casa toda em aço e alumínio, porque pensava que era mais prática e resistente.

O mais velho, o mais sensato de todos e mais trabalhador, preferiu construir uma casa de concreto e tijolos. Demorou mais para construí-la mas com ajuda de Conkeldurr para mexer e manusear todo concreto, depois de dias de intenso trabalho a casa estava prontinha.

Os irmãos ouviram falar que um perigoso Mandibuzz rondava pelo bosque. E não demorou muito para que aparecesse pelas suas casas, em busca de uma boa destruição e refeição.

O Mandibuzz então foi bater na porta da casa do irmão mais novo. Timburr, tentando intimidá-lo disse:

– Vá embora ave maldita. Aqui você não vai entrar.



O voador insistiu e disse:

– Abra logo esta porta ou a sua casa destruirei.

Vendo que o eles não abriam a porta da casa, o voador começou a bater suas asas tão forte que criou uma intensa rajada de vento parecida com um furacão e a casa de madeira voou pelos ares. O irmaozinho, desesperado, acabou correndo em direção à casa de metal do seu irmão. O Mandibuzz correu atrás dele, mas não conseguiu alcançá-lo.

O voador então foi bater na porta da casa do segundo irmão. Gurdurr, tentando intimidá-lo disse:

– Vá embora ave maldita. Na minha casa de metal você não vai conseguir entrar.

O Mandibuzz insistiu e disse:

– Abram logo esta porta ou esta casa destruirei.



Vendo que eles não abriam a porta da casa, o voador começou a usar mais uma vez sua técnica e foi tão forte que a casa de metal caiu e ficou desmontada com todas as partes jogadas longe. Os irmãos, desesperados, acabaram correndo em direção à casa de tijolo e cimento do outro irmão. O voador correu e voou atrás deles, mas não conseguiu alcançá-los.

O Mandibuzz então foi bater na porta da casa do terceiro irmão. Conkeldurr tentando intimidá-lo uniu-se com Timburr e Gurdurr e disseram:

Quem tem medo do Mandibuzz
Mandibuzz, Mandibuzz?!
Quem tem medo do Mandibuzz?!
Ele é um cara legal!

O voador ficava cada vez mais furioso e gritou:

– Abram a porta, já!!!

E os lutadores construtores responderam:

– Vá embora seu maldito. Você não conseguirá derrubar esta casa porque está feita com tijolo e cimento.

A ave insistiu e disse:



– Abram logo esta porta ou atacarei e esta casa destruirei.

Vendo que os irmãos não abriam a porta da casa, o Mandibuzz começou a bater suas asas, voar em sua volta em alta velocidade, e a casa continuava inteira no seu lugar. O voador ficou tão cansado que acabou pousando no teto para descansar. Enquanto isso, pensou e pensou em como entrar na casa e teve uma idéia. Foi vendo que ali no telhado da casa tinha uma chaminé, e decidiu entrar na casa pela chaminé. Os pokémons lutadores vendo o que tramava a ave avisaram aos irmãos, que reagiram logo. Puseram a ferver um balde enorme de água, e o colocou no final da chaminé e esperaram.



Quando a ave entrou na chaminé, caiu bem dentro do balde cheio de água fervendo.



– Uai, uai, Uaiiiiii!!!!!!!! Gritou e tentou voar, mas molhado nada adiantou, suas penas começaram BA cair e sua vida a se esvair, assim nunca mais voltou a molestar os irmãos.

E quanto aos irmãos, aprenderam a lição de que tudo o que é feito com esforço tem melhor resultado. Os três decidiram morar juntos e todos viveram felizes em harmonia. Coincidentemente aquela noite era noite de natal, os irmãos puseram o Mandibuzz para assar e fizeram uma grande ceia. Daquele dia em diante criou-se a tradição de servirem Mandibuzz assado na ceia de natal.

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ALGUMAS PESSOAS PODEM ESTAR PIOR DO QUE EU
(mas issso não significa que eu não estou mal)

Natal de 2016, Ivan, um jovem na faixa dos seus 20, 20 e poucos anos, contemplava uma loja de departamento no shopping de sua cidade natal, que aqui será tratada como qualquer metrópole nordestina, enquanto tocava a incansável música de natal da grande artista popular Simone.

Então é Natal, e o que você fez?

É Simone – ele pensou - te contar: não havia sido dos anos mais fáceis para o jovem, entretanto, ele conseguira chegar ao fim do mesmo com algumas conquistas e poucas baixas. Um sobrevivente, no fim das contas. É bem verdade, ele poderia ter planejado uma coisa ou outra para que não tomasse todos os sustos que tomara, mas se no fim das contas tudo deu certo, não havia muito o que se preocupar.

O ano termina e começa outra vez.

Sim, Simone, e essa era a beleza da coisa. Já imaginou se o ano nunca terminasse? Deus me livre e...

E de repente uma pancada inaudível reverberou na cabeça do pobre Ivan. É claro, foi inaudível por que não foi, de fato, uma pancada física e sim, outra coisa. Não, essa não é uma história fantástica ou um conto de fantasmas. O que aconteceu foi que o pobre Ivan foi subitamente acometido por uma das piores coisas que podem acontecer com qualquer ser humano de 20, 20 e poucos anos.

O senso de responsabilidade.

Aquele foi provavelmente o momento em que Ivan percebeu que não era mais um garoto esperando para ganhar um videogame do Papai Noel no dia 25. Não. Faltava 10 anos ou menos para que ele completasse 30 anos. Aquilo era inadmissível e só havia uma coisa a se fazer: uma lista cuidadosamente elaborada com metas de curto prazo, a se vencerem em 2017.

Imediatamente se desvinculou de sua missão principal: comprar os presentes de natal de seus amigos e parentes, e iniciou uma side quest: comprou uma caderneta e uma caneta esferográfica e caminhou até a praça de alimentação, onde comprou um milk shake para auxiliar na árdua tarefa que teria pela frente.

Sentou e não conseguiu se concentrar. Não vinha nada na sua cabeça que pudesse conquistar no ano que se seguiria. Eis que uma lufada de vento vinda sabe-se lá de onde, visto que o shopping tinha todas as portas fechadas – não é um conto fantástico, mas o escritor tem direito a uma licença poética de vez em quando né? – e fez a nota fiscal da bebida láctea dançar um pouco no ar, até que Ivan levantou a mão e agarrou o papel amarelo, podendo constatar: acabara de gastar 15 reais em um milk shake.

“1. Parar de gastar dinheiro com besteira”.

A pequena sensação de recompensa tomou a consciência de Ivan que sorveu um gole generoso da bebida, apenas para tê-la novamente preenchida pelo senso de urgência.

É que em apenas um gole ele havia tomado metade do copo. Aquilo não podia estar certo. Estava se alimentando muito mal. Lembrou-se que em breve teria 30 anos e não queria ser um velho gordo e careca. Parecia claro o próximo item de sua lista:

“2. Fazer uma dieta”.

E emendou logo em seguida:

“3. Voltar para a academia”.

Até então sua lista era apenas um clichê, mas clichês deveriam funcionar de alguma forma, não é? Se muita gente deseja algo, é sinal de que aquilo faz sentido. O que mais ele gostaria de mudar em si mesmo? Passou o resto da tarde sentado na mesa enchendo o papel de metas, indo de coisas simples como:

"7. Aprender um novo idioma".

Ou desafiadoras como:

“13. Ser promovido no trabalho”.

Alguns combos como

“17. Parar de fumar”.
“18. Parar de beber”.

Coisas que simplesmente não faziam sentido:

“25. Parar de assistir My Little Poney”.

Coisas que faziam sentido demais:

“26. Explicar pro Carlinhos que é errado dois primos se beijarem”.

Coisas que dificilmente ele realizaria ganhando pouco mais de um salário mínimo por mês:

“31. Conhecer a Europa e os Estados Unidos”.

E coisas que ele já poderia ter resolvido há muito tempo atrás:

“37. Doar minhas roupas velhas”.

E assim, depois de preencher um número considerável de metas nas folhas da caderneta, foi para casa, onde levou uma bronca de sua mãe, por não ter comprado os presentes que ele falara que ia comprar quando lhe pediu dinheiro emprestado.

Mas tudo bem, era por uma boa causa. Ele seria um ser humano melhor no ano que vem.

Não foi.

Ele até se matriculou na academia, mas foi só uma semana, apesar de ter passado mais de seis meses pagando a mensalidade. A dieta sempre ficava para a próxima semana, enquanto os quilos se acumulavam em seu corpo, tal qual os bonequinhos em sua estante e as roupas no armário que ele comprou já que doaria as velhas. Sim, doaria, pois de repente percebeu que ele era apegado demais a elas para dar pra qualquer um assim.

Na vida profissional tudo ia de mal a pior, acabou se demitido em um estresse com o chefe, e a empresa não pagou a rescisão, o forçando a procurar a justiça para reaver seus direitos. Não ter mais renda comprometeu de vez seus planos de conhecer o mundo.

Tudo isso lhe desencadeou uma crise de ansiedade que o forçou a abusar mais e mais do álcool e dos cigarros, mas pelo menos ele assumiu seu romance com o primo para a família, que apesar do susto inicial – eles eram primos, afinal – passou a aceitar, e eles comemoraram maratonando My Little Poney na TV da sala da casa, até que Ivan descobriu que Carlinhos também ficava com Renata, sua prima paterna, o que pôs fim ao relacionamento.

Finalmente, eis que nosso intrépido herói conseguiu um bico, trabalhando como duende de papai noel no mesmo shopping em que sua desventura começara.

O trabalho não era de todo ruim, apesar de uma ou outra criança mais birrenta, o que realmente lhe tirava de sério, era ter que ouvir pelo menos uma vez por hora a música que o colocara naquela situação.

Então é natal...

Chega. Só havia uma coisa a se fazer:

-VAI SE FERRAR SIMONE!

Claro, foi demitido.

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Contos Natalinos


O inicio do fim


Era o inicio do que parecia ser uma véspera de natal qualquer. Bom, talvez para qualquer outra pessoa realmente fosse, mas para Hope, seria algo que mudaria completamente o seu olhar quanto aquela data especial.

O menino começava o dia com uma preguiça fora do normal. Sem vontade de levantar da cama ou até mesmo de ir tomar uma xicara de café, ele se arrastava para fora do seu quarto com o intuito de passar o dia jogando seu vídeo game. Ao menos dessa forma o dia passaria muito mais rápido e ele não precisaria se preocupar com o fato de não ter ninguém para passar o natal ao seu lado.

Chegava primeiramente no banheiro. Se olhava no espelho e observava aquelas olheiras e a expressão de cansado em seu rosto - "Nossa, eu estou acabado." - Ele pensava consigo mesmo, e em seguida banhava seu rosto em águas que caiam da torneira já aberta. Não tardava para secar seu rosto e desviar o olhar do espelho, já que não queria ter aquela visão desanimadora mais uma vez.

Seguia do banheiro para a cozinha, e no seu próprio tempo escolhia algo para comer. Mas é claro que escolhia com muito cuidado porque tinha medo de ser julgado pelo seu mau habito alimentar. Pegava uma fruta ou outra e acabava devorando sem ao menos sentir o sabor delas. Seria pressa para ir mergulhar em seus jogos ou poderia ser falta de prazer em come-las? Talvez nem ele saiba, mas assim que terminava, colocava sua louça na pia da cozinha, onde já havia outras peças para lavar, e saia em direção a sala de estar.

Assim como de costume, pegava o controle de seu vídeo game e ligava a televisão, ignorando completamente o frio que fazia naquele dia de neve. Podia simplesmente acender a lareira, já que ela se encontrava próxima de onde ele se aconchegava para jogar, mas a preguiça de juntar forças para acender aquela lareira era demasiada, então optou por se cobrir com uma pequena manta, ao menos até seus joelhos, onde não atrapalharia seus braços para a jogatina.

Pouco a pouco, Hope percebia que enquanto mergulhava na história daquele jogo incrível, sentia mais e mais frio. Seus olhos se fechavam por um momento, sonolento mas em seguida pensava consigo mesmo - "Será que vou ser obrigado a acender essa coisa?" - Enquanto pausava o jogo e virava seu olhar em direção a lareira.

Estralava seu pescoço tentando juntar forças e então finalmente se levantava, caminhando até o sue objetivo. Não seria tão difícil fazer aquilo se ele já tivesse feito alguma outra vez, mas infelizmente nunca havia se dado o trabalho, e normalmente um de seus pais estava em casa para fazer aquilo.

Observava a lareira tentando entender como funcionava, e seus instintos diziam que ao menos precisava colocar lenha nova, caso contrário não seria possível fazer fogo. Mais que depressa o garoto pegava alguns dos gravetos que se encontravam posicionados do seu lado, prontos para serem usados - "Ufa, ao menos não precisei ter que buscar por lenha" - Pensava enquanto jogava os gravetos no local.

No fundo da lareira era possível perceber a existência de um fio colorido, que brilhava em tons diferentes dependendo do ângulo que era observado - "Isso sempre esteve aqui?" - Mais uma vez o garoto pensava consigo mesmo, sem nem abrir a boca para falar em voz alta, segurando aquele fio com curiosidade.

- "De onde isso vem? Será que nunca percebi a existência dessa coisa aqui?" - Com um puxão naquele fio, algo parecia puxar de volta, de onde quer que ele estivesse vindo - Ei, peraí... parece que alguém puxou na outra extremidade do fio - Finalmente abria sua boca para falar em voz alta o que estava pensando. Hope puxava ainda mais forte do seu lado e para sua surpresa, o outro lado dessa vez puxava com tanta força, que chegava a carregar o menino.

Sim, literalmente carregar o garoto para onde o fio vinha. Mas tudo aquilo era muito estranho. Não era uma passagem secreta na sua casa e muito menos estava do lado de fora da casa. O garoto observava todo o brilho daquele local jamais imaginado antes, chegando a conclusão de estar passando por algum tipo de portal.

O tempo de travessia não era grande e em menos de trinta segundos Hope se via em terras completamente desconhecidas por ele, ou até mesmo por qualquer outro humano.

Naquele lugar nevava e não era pouco, mas estranhamente o garoto não sentia qualquer desconforto ou frio por conta daquele clima - Ué, a alguns segundos atrás eu estava quase congelando dentro de casa, como é que estou de boa aqui no meio de toda essa neve? - Se questionava, sem esperanças de uma resposta, já que se encontrava sozinho.

Com certa dificuldade, ele tentava observar as redondezas, mas a tempestade de neve fazia com que fosse quase impossível enxergar qualquer coisa na distancia de cinco palmos a sua frente.

Caminhando em qualquer direção, na esperança de encontrar algo, Hope avistava uma luz, suficientemente forte para atrair a atenção do garoto, fazendo com que o mesmo direcionasse seus passos para tal lugar, ou melhor, para sua única esperança naquela infinidade branca.

Finalmente se aproximando o suficiente, o garoto agora notava que aquela luz forte vinha de uma grande residência, completamente enfeitada para o natal. Pequenas luzes brilhavam ao redor da casa, mas a luz que chamava mais atenção era a que vinha de dentro, passando pela vidraçaria da janela.

O menino não podia conter sua curiosidade, então logo caminhava na ponta dos pés até a janela, onde conseguia ver absolutamente tudo que acontecia lá dentro.

Primeiro ele via alguns monstrinhos que não lhe eram estranhos... seriam Pokémon? Era tudo muito confuso e cada vez ficava pior de entender.

- "Pokémon existem então?" - Pensava consigo mesmo, com uma excitação fora do normal, lembrando de todos os anos que havia passado na frente de seus consoles jogando aqueles jogos baseados nesses monstrinhos.

Voltava seu olhar novamente para dentro da residência. Dessa vez conseguia perceber melhor. Alguns roedores elétricos trabalhavam como duendes do "papai noel"? Ao menos era o que parecia... todo aquele movimento de presente para um lado e brinquedos para o outro, deixava o garoto até tonto, definitivamente sem saber para onde olhar em seguida.

Seus olhos vagavam pelo local até finalmente encontrar um pokémon em específico. Aquele que era conhecido como o Noel do mundo pokémon... Delibird.

O pássaro vermelho se sentava em uma poltrona grande e parecia tricotar algo. O fio que saia diretamente de suas grande agulhas parecia ser exatamente o fio que havia puxado o garoto até aquele local.

Infelizmente todo aquele momento era completamente interrompido com a chegada de alguns Stantler, que apareciam enfileirados, e juntos carregavam o que era conhecido como o trenó que levava o Noel pelo mundo.

Mais que depressa começava-se uma comoção para carregar todos os presentes até o trenó. Enquanto isso, Hope apenas observava por trás da quina da casa, onde tinha certeza que não seria encontrado, ao menos por conta da atenção deles estar voltada para uma tarefa bem mais importante.

Mas é claro que nem tudo é um mar de rosas, e antes que pudesse sair despercebido, o garoto acaba espirrando por conta da neve que caia em seu nariz.

Automaticamente todos os monstrinhos que estavam focados na tarefa, olhavam diretamente para o local onde o garoto estava escondido - "Ih, ferrou!" - Pensava consigo mesmo, com a certeza de que não teria como continuar escondido.

- Oi pessoal, hehe. - Ele dizia saindo de onde estava escondido com as mãos para cima, mostrando ser inofensivo - Desculpa interromper, estou apenas de passagem, perdido e longe de casa. Será que seria possível me ajudarem a voltar para minha casa? - Antes que pudesse terminar seu pensamento, algo corria rapidamente na sua direção numa velocidade inumana. Havia sido um dos Stantler's, que com sua galhada, dilacerava completamente o corpo do garoto em dois - An? Como assim? - Era tudo que conseguia falar antes de apagar.

Num susto repentino, Hope abria seus olhos, dando um pulo de seu sofá - Meu deeeeus! - Berrava enquanto se levantava, colocando suas mãos pelo corpo e notando que estava vivo, sem sequer um machucado.

Ainda sim, todo seu corpo doía, mas era por conta do frio. Aquele frio que sentia antes de cair no sono jogando videogame - Não acredito que acabei dormindo enquanto jogava! - Exclamava enquanto olhava uma das janelas de sua casa aberta - Então é dai que está vindo todo esse frio. - Falava para si mesmo enquanto ia até lá para fechar.

- Ufa, agora só resta acender a lareira para me esquentar. - Dizia, se aproximando da lareira, onde encontrava um fio brilhante - "Perai... eu já vi esse fio em algum lugar." - Ele pensava enquanto dava um puxão naquele brilhante.

E esse era o inicio de um looping infinito de dor e sofrimento que Hope acabara de entrar.

O pobre coitado vagava entre sonho e realidade, sem ter ninguém para lhe tirar daquele inferno.

E foi assim que acabou/começou a véspera de natal infinito de Hope.

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As batidas na porta foram 3 até que, enfim, cessaram. O pequeno, que ouvia tudo em choque no quarto, puxou o cobertor até a cabeça como meio de se proteger. Seu pai sempre disse que se, em algum momento, sentisse medo deveria se esconder em baixo das cobertas e não fazer som nenhum, elas o defenderiam de todo o mal. Ou ao menos aquelas foram as histórias contadas a ele.

O barulho agora era no telhado. Podia ser um gato? Talvez, mas o garoto achava aquilo alto demais. Era como se fosse o barulho de algo muito mais pesado que um felino. Além disso alguma coisa parecia ser arrastada. O que quer que fosse empurrava as telhas direto no quintal, quebrando-as na queda e dando mais um som àquela barulheira infernal.

Por fim o som parou. O garoto destapou a cabeça e observou em volta, parecia que enfim a criatura tinha ido embora. Retirou todo o cobertor de cima de si e saiu da cama indo na direção da sala, com todas as luzes desligadas. Era um menino pequeno, usando um pijama com estampa de lua e estrelas. Seus pés, totalmente descalços, deixavam marca no piso gelado da casa.

Ao chegar na sala notou a escuridão em volta. Na verdade não notou, pois não enxergava um palmo à frente do nariz. Foi até a direção do interruptor e o ligou, o que para sua surpresa não deu em nada. Estava sem luz. Naquele momento o pequeno tremeu, tinha medo do que quer que estivesse ali.

O garoto então saiu correndo na direção do quarto dos pais, precisava de um abraço ou de qualquer coisa que o acalmasse. Seus pequenos pés moviam-se rápido pelo corredor até que sentiu algo encontrá-los e tirá-los do chão, o garoto ficava suspenso no ar por alguns segundos e acabava caindo de cara no piso.

Seu rosto agora doía, mas não parecia ter quebrado nada. Se levantou e voltou para onde havia tropeçado, queria entender um pouco melhor o que afinal era aquilo. Quando colocou as mãos de fato entendeu, algo de tecido que parecia cobrir caixas. Era um saco, um saco de presentes.

Ali o garoto se tocou do que acontecia. Não podia ser, como ele havia entrado? Só aí o pequeno se tocou que a chaminé tivera suas chamas apagadas pelos pais naquela noite.

Antes que ele pudesse sair entretanto ouviu aquele som horrendo, ele estava por perto e não descansaria até pegá-lo.

- Ho ho ho.

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“Um pingo de paz...”

Hospital cheio, três cirurgias seguidas. Sakura caminhava pelos corredores alvos do lugar com o olhar em seu celular cuja bateira estava quase acabando. Sentia o peso em suas costas, enquanto só queria uma coisa: “Um pingo de paz!” Não que ela odiasse o seu trabalho, ou julgasse injusto com ela. Recebia muito bem para ser a médica-plantonista daquele hospital. Já trabalhava ali há anos e só teve o azar de ter saído o nome no meio de um sorteio de fim de ano. “Alguém vai ter que se lascar...”, foi o que o diretor-médico disse. E ele nem estava no sorteio... Enfim, privilégios da gestão...

Seus cabelos negros estavam soltos e caídos por cima do jaleco. Sua pele parecia mais clara do que o normal, devido a intensa luz do ambiente. Suas olheiras de 36 horas de plantão revelavam a realidade: Sakura estava exausta e ainda teria mais 12 horas pela frente. Queria, na verdade, o colo de sua mãe. Seria o primeiro natal após o assassinato do seu pai e estava ainda pensando sobre como o bom homem de bigodes grisalhos estaria esperando, com seu suéter amarronzado e sua tradição de servir o alimento na noite em família.

Mas teremos que ser realistas! Talvez Sakura tivesse feliz, de certa forma, por ter assumido aquele plantão. Deixar de pensar no pai que perdera e se afogar no afogar no trabalho eram ferramentas que a morena usava para poder esquecer-se da vida que tanto lhe castigara. Agora no Conforto dos médicos, ela se sentava na cama, onde sua Chikorita despertava do sono e ia até ela. Sua folha leve passava por seus braços revelando um doce aroma que ela queria sentir. Serena sabia o que sua amiga queria e, como bom Pokémon Gramíneo, tentava acalmar os ânimos.

Tomava um banho. Sentia o gélido líquido cair em seu corpo, despertando para o resto das 12 horas. Saia com o bom pijama-cirúrgico rosa-bebê. Pedia para Serena permanecer no quarto. Mais uma caminhada pelos corredores do hospital. Em sua frente, os singelos enfeites natalinos distribuídos pelos cantos. Um Machamp era levado correndo em uma maca por outros da equipe. Parecia bem mal. Sakura voltava para a sala em que receberia os próximos casos.

Ao abrir a porta, uma senhora de cabelos brancos, magrinha e pequeninha, usando roupas quentes de uma noite gélida. Sua mãe carregava uma cesta. O sorriso da mais velha tremia de alegria ao ver a filha. O cheiro de comida era confortante, mas a presença da mãe na noite de véspera de natal era mais. O abraço quente e o sorriso aconchegante restauravam a energia da morena mais do que tudo. Era precioso aquele tempo... Precioso demais!



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É só mais uma fic besteirol
Talvez nem valha a pena ler

Olha meu mano, primeiramente, graças à Arceus tô viva. Não dá pra saber o que vai acontecer quando se vive nessa vida marginalizada, elétrica, de evolução estagnada, porém abençoada pelo poder do protagonismo.

Especialista em choque do trovão? Eis a mina. Encabeçando a revolução? Nidorina. Pronta pro combate, só causando alarde. As inimiga late. Consciência limpa, tô fazendo a minha parte... Carregando essa franquia nas costas. Sorrindo, acenando e gritando uns “Pikachu-Pika-Pika” sempre que eles me chamam. Mas no fundo eu só queria tá rebolando a raba.

São quatro da manhã e eu tô aqui só esperando a desgraçada da Ash ir dormir logo. É Natal num dia quente e mesmo assim ela ficou bebendo chocolate quente batizado com as mona, enquanto tudo que eu quero é que ela dê pt pra eu sair com as mana.

Saurita e Squirtiane já estão prontas pro combate, mas a Charibarbie fica naquela pose de do-contra e não quer levar a gente. Acho que vamos ter que pedir um TaurUber. Ah, e ainda tem a sonsa da Rotom Phone que eu preciso dar um jeito de desligar ou convencer a ir com a gente. Odeio ela, recalcada. Mas é isso ou ela dedura a gente, salafrária.

Ala, tiraram mais um presente num sei daonde. Desgraça, já não tinha mais nada debaixo da árvore! Que que é dessa vez? Um sininho da alegria?! Aff... Deve ser pro bofe novo, o Riolu. Vai, fica todo trabalhado na evolução, trouxão. Não é esse que vai tirar meu brilho. E ainda disseram que eu tava na pior. Se oito gerações é tá na pior, o que quer dizer tá bem, né?!

“Chega de papo de mulherzinha”, veio aí a Squirtiane. “Saurita vai colocar pó de sono na próxima fatia de panetone da Ash e aí ‘boa noite Cinderela’”. Amadas?! As biu tão o perigo. Amo! Saiu até faísca da bochecha.

“Aquenda Kikachu. Vai ser só o close certo na fazenda do Carvalho”, ai a Saurita é sempre bagaceira assim. Amo! Essa carinha de sapa florzinha e fofa dela nunca me enganou. Pronto, o bonde tá formado e armado pro after de Natal. Dress code? Gorrinhos, é claro, pra gente arrasar na coreo de "Jingle Bell Rock" das Meninas Malvadas.

E tu mona, o que vai ser?! Sai dessa de lareira acesa e pantufas, gata. Viver no mundão, tá ligado que é caso sério?! Dando a cara à tapa, e às vezes sem ter critério. Levando o legado sendo parte da Game Freak. Trabalhar pra prosperar a ascensão da Ash... E vida que segue né?!

Esse ano a gente sexta no Natal monamures, ho-ho-ho!

P.s: Comprem minhas coisas com tema de Natal, por favor. Se eu escolhi não evoluir pra continuar fofinho assim, foi pra alimentar meus sonhos.

[Evento]Contos Natalinos - Página 3 2w465v6d2b64724kkpyras6xsrtiu5ie_hq

_________________
[Evento]Contos Natalinos - Página 3 D2KsFu7
Hiro ♡

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Não era uma noite fria, já que onde moramos essa época do ano é um calor desgraçado. Minha família havia se mudado a pouco tempo, eu, meu marido e nossa filha Amélia, então ainda estávamos nos adaptando a mudança de ambiente, seria o primeiro natal em que passaríamos longe da nossa família.

Mozão havia conseguido um emprego na cidade grande, ele é arquiteto, depois de muito perrengue para se formar e dar inicio na sua carreira, conseguiu um bom emprego na cidade grande, assim nos mudamos para lá. Eu ainda não encontrei trabalho, mas isso não é de todo ruim, posso continuar cuidado de Amélia nesse meio tempo até que suas aulas comecem ano que vem.

A gente passaria longe de nossa família de sangue, mas essa não era a única família que nós tínhamos , o padrinho de Amélia morava em uma cidade bem próxima da nossa, então ele iria passar o Natal conosco, ele mais do que ninguém sabe que família são aqueles que te querem bem.

- Amor, cuida da Amy enquanto vou no mercado? - Fato curioso, devido a baixa aptidão de mozão na cozinha, apenas eu cuido dessa parte, se não a casa pega fogo, já colocou fogo na sua casa enquanto cozinhava no The Sims? Mesma coisa - Não devo demorar - Pegava nosso carro e ia até o mercado com uma lista de compras.

Assim que voltava Amélia se encontrava do lado de fora de casa toda suja de barro, havia chovido na noite anterior, formando um pouco de barro no quintal, o suficiente para ela rolar nele junto de nosso gato branco que também não estava mais branco, dois meliantes em ação 
 
 - Vai tomar banho, seu dindo deve estar chegando logo mais - Falava para ela. Então mozão cuidava dela e do gato, eu ia para a cozinha preparar a ceia. Depois de algum tempo, picando, cortando, temperando as coisas o som da campainha tocava 


 - É o dindo! É o dindo - Gritava correndo pela casa para abrir a porta e pular em seus braços. Mozão e eu também íamos receber ele com um forte abraço, por mais difícil que fosse já que ele tinha quase 2 metro de altura.


Havia sido uma enorme luta para todos, chegar onde chegamos, mas todos os momentos ruins acabaram ficando para trás, mantendo apenas os bons momentos e criando novas memórias, estávamos criando a nossa história, celebrando o primeiro natal juntos, com muita alegria, com muito amor, com muita vida. 


 - Durma bem meu anjo, feliz natal.

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Os Espíritos Natalinos


A quem for ler esse conto, deixo avisado de antemão que ele contém conteúdo sensível relacionado a violência. Se você tem menos de 18 anos ou passa por algum problema, não recomendo a leitura por precaução.
Acabou ficando grande demais, sorry. ^^


24 de Dezembro de 2020.

21h30

Era véspera de Natal no mundo pokémon, pessoas celebravam em todos os lugares, o clima era bem ameno na costeira cidade de Olivine naquela época do ano. Mas na casa de John o clima era bom, quente, a lareira esquentava o ambiente e fazia todos da família se sentirem à vontade para celebrar aquela data especial. Susan colocava as refeições na mesa e Lillian corria com seus brinquedos antigos, apreensiva pela chegada de novos que supostamente seriam entregues pelo Arceus Noel.  

23h00

A noite foi passando, todas as celebrações foram feitas e não tardou para todos irem para a cama dormir, apesar de ser uma data especial no dia seguinte eles teriam que acordar cedo para trabalhar, de alguma forma a situação financeira da família não estava boa mesmo John tendo um ótimo cargo na empresa em que trabalhava, por algum motivo as contas eram pagas e somente isso, nada sobrava e muito disso se devia ao esforço de Susan que se desdobrava para manter tudo bem.  

02h50

Mesmo com a cabeça no travesseiro a muito tempo a mente do patriarca não desligava, estava a muito agitada com as suas ideias e tentativas de achar uma saída para os seus problemas, várias dívidas com jogos e rinhas selvagens de batalha pokémon o assolavam. Sem conseguir mais se manter deitado o homem se levante e decide ir para sala assistir alguma coisa e tentar atrair o sono.

03h10

Trocando de canal em canal nada parecia satisfazer os gostos de quem se reclinava na poltrona em frente àquela tela preta, alguns minutos já haviam se passado e no meio das reclamações sobre a programação de natal chiados eram vistos com mais frequência, parecia interferência ou estática. Irritado John jogou o controle para o lado e esfregou os olhos com bastante força, seus problemas ainda o assolavam.

03h15

O sono havia chegado e finalmente aquele ser atormentado poderia descansar, mesmo que pouco. Esticando um pouco o braço John conseguiu pegar o controle e desligou a tv, mas quando estava se preparando para levantar a mesma ligou novamente. Tudo branco.

- Que estranho, ligando sozinha? Por favor, que não seja mais nenhum problema. – Ele apertou novamente o botão e após alguns segundos a tela se acendeu novamente, mas dessa vez não mostrava nada além de chiado e estática. – Puta que pariu! Já não basta tanta merda ao meu redor e isso ainda acontece? – Agora levantado e indo em direção a tv um ruído mais forte pôde ser escutado.

A cena que apareceu a seguir na tela fez com que o estomago daquele homem caísse como se não existe nada mais que o prendesse no corpo. O terror era incontrolável, as mãos de John tremiam e suavam sem parar.


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O tempo naquele momento parou, o homem só conseguiu andar para trás até que bateu as pernas na poltrona se caiu sentado na mesma. Com muito esforço do seu corpo algum som saiu boca, a princípio era inaudível, parecia completamente abafada, mas aos poucos John conseguiu ouvir a própria voz, mas talvez fosse melhor não ter escutado.

- Tris...Tristan? O que você... o que você está fazendo aqui? – Sua voz parecia um lamento, um sussurro de alguém que tinha perdido tudo e estava vazio. – Me desculpa! Me desculpa! Me desculpa! Me desculpa! – O desespero tomou conta do seu ser quando a sua mente entendeu o que estava acontecendo e que aquilo não era nem um terço do que ele realmente merecia.

Aquele diante dos seus olhos era seu antigo Hypno, alguém que o tinha acompanhado por muitos anos e que para tentar quitar uma parte da sua dívida com jogos foi descartado e usado na rinha mortal de pokémons, posto para lutar contra feras insaciáveis que só conheciam a luta, posto para morrer e servir de entretenimento para mentes acéfalas. E ele não tinha sido o único, àquele que um dia foi treinador, outrora se tornou carrasco e executor. Levando seu antigo time para o abatedouro sem demonstrar remorso algum.

Agora ele estava sendo cobrado.

??h??

John levantou-se correndo da sua poltrona, tirou a tv da tomada e quando olhou novamente não tinha mais nada. Poderia aquilo ter sido só uma alucinação causada pelo stress? Pelo cansaço? Enfim, ele tentou não pensar muito naquilo, passou na cozinha, bebeu uma água e foi em direção aos quartos. Com a angústia ainda apertando seu peito ele decidiu passar no quarto da sua filha antes de ir para o seu.

A porta estava mais pesada, uma fumaça parecia sair por de baixo da porta. Confuso ele forçou a entrada e o que encontrou lá dentro foi como milhares e milhares de agulhadas em todo o seu corpo.

Lillian estava totalmente carbonizada.

Seu corpo estava coberto de marcas imensas de queimaduras, ela estava imóvel, o peito não parecia se mexer e fogo ainda podia ser visto e alguns lugares do quarto. Tentando entrar desesperadamente no quarto John sentia algo o segurando na entrada, uma luz vermelha vinha em sua direção e quando procurou pela fonte no quarto ele viu, em um único ponto intacto da cama de sua filha, uma pelúcia de Hypno com os olhos brilhando para ele. O presente de natal que ela ganhou.  

- NÃO!!! FILHA!! ME DEIXA ENTRAR, EU PRECISO SALVAR ELA!!! – Em meio àquela gritaria uma luz vermelha começou a surgir no outro quarto da casa. Gritos ainda mais altos que o de John ecoavam por toda a casa, mas em alguns segundo um silencio imposto se instalou. O homem não conseguia mais gritar ou falar, só olhar e sofrer.

Ajoelhado no chão enquanto lagrimas e mais lagrimas escorriam pela sua face somente o som de passos no corredor passou a existir. Ele olhou para o lado e vindo na sua direção estavam Susan, mas ela estava diferente. Forçando a vista ele pôde ver.

O corpo da sua esposa estava completamente desfigurado por mordidas.

Pedaços faltavam, sangue escorria e sujava por onde ela passava. Metade da sua cabeça não existia mais, seus braços pareciam estar em carne viva, a pele foi arrancada em vários pontos e ela estendia as mãos para o marido, implorando por ajuda. Na sua mão faltavam diversos dedos ou pedaços deles e do nada, como se algo enorme tivesse passado e mordido, a perna dela foi arrancada do joelho para baixo e seu corpo caiu no chão.

- Susan!! Susan!! O que aconteceu com você?! O que fez isso?! – Ajoelhado no chão John tentou se arrastar até a sua esposa, mas algo também o impedia e ele só conseguia ver a sua mulher ser devorada aos poucos por bocas invisíveis.

Vendo que não tinha mais saída para aquilo tudo e querendo acabar com o seu sofrimento ele se levantou, foi até a cozinha e pegou uma faca. Voltou para os quartos e olhando para a sua família ele começou a se cortar. O sangue jorrava e jorrava, cortes além dos que ele fazia começaram a aparecer, marcar de garras também perfuravam o seu corpo, mas o John? Ele não sentia dor nenhuma. Ele só conseguia ver aquelas cenas e sofrer com elas.

Totalmente sem chão e sem esperança, sentindo sua alma escorrer como o sangue que empoçava no chão a sua volta ele se levantou e foi até a tv, implorando para o Hypno parar.

- Paraaaa!! Por favor! Eu sinto muito pelo que fiz com você, sinto muito! Você e os outros não mereciam isso, mas minha família também não!! – No momento em que ele terminou de gritar com a tv tudo ao seu redor ficou branco e ele se viu sentado novamente na poltrona, olhando para a televisão. Algo percorreu seu corpo, como uma descarga elétrica, mas ele não se importou. – Filha!! – Correndo ele foi até o quarto de Lillian e abriu a porta de uma vez.

A mesma cena de antes.

- NÃO!! DE NOVO NÃO!! POR QUÊ?! PARA!

John estava num looping, tudo acontecia de novo e de novo. O sofrimento era eterno, o sonho era eterno.

25 de Dezembro de 2020.

07h00

Susan acorda com o despertador e ao se mexer um pouco na cama vê que seu marido já não estava lá e isso era um pouco estranho já que ela geralmente tinha que acorda-lo para que não perdesse a hora. Procurando por ele a mulher se levantou, olhou no banheiro e nada.
Quando colocou a cabeça para fora do quarto e olhou o corredor ela conseguiu ver John, caído no chão ao lado da tv. Imediatamente ela correu até ele e o que pôde ver quando chegou foi o seu marido morto.

18h00

Segundo as conclusões da polícia John morreu eletrocutado. Sua mão estava segurando os fios dentro da parede depois que ele, por razões desconhecias, retirou a televisão da tomada, tirou a proteção e enfiou a mão diretamente lá dentro, configurando também suicídio.

Segundo as conclusões do laudo médico o horário de morte de John foi as 06h50, poucos minutos antes da sua esposa o encontrar. Não se sabe ao certo por quanto tempo ele ficou recebendo descargas elétricas, mas estipulasse que por volta das 06h45 ele entrou em contato com a fonte de energia já que com a voltagem liberada pela tomada é suficiente para matar em, mais ou menos, 5 minutos.

28 de Dezembro de 2020.

17h00

Analisando toda a casa pude chegar à conclusão de que o objeto encontrado no quarto da filha de John, a pelúcia de Hypno, estava amaldiçoada e contia uma forte energia negativa que era direcionada ao pai dela. Provavelmente o presente ficou embaixo da árvore de natal por muito tempo e transmitiu essa energia para a televisão, local onde o processo de hipnose aconteceu e que resultou na morte de John.

Todo esse relato foi descrito por mim, Kaiser, investigador paranormal contratado pela família para investigar o caso. Através do processo de evocação do espírito do falecido, que vagava pelas redondezas da casa, e estudo das suas últimas lembranças pelo estado de transe paranormal.

O objeto amaldiçoado foi destruído e a casa foi limpa de todo remorso e energia ruim que a cercava.

Caso de número #46, Os Espíritos Natalinos, foi encerrado.


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Essa história conta sobre como Bruninho e Seu Severino, organizadores de eventos, decidiram qual pokemon se vestiria de Papai Noel e faria as entregas dos presentes para aquelas crianças que foram bondosas durante o ano. Mas até decidirem teve uma pequena reunião e discussão.

- Como assim você quer fantasiar um Snorlax de Papai Noel e fazer com que ele entre na Chaminé das casas? Você está bem da cabeça Seu Severino? Quero ver os Stantlers o carregarem, é mais fácil a carruagem ser um guindaste e você carregar ele para cada canto da cidade, sem falar que a primeira pisada que ele dar no telhado de uma casa, vai criar uma chaminé alternativa, com visão para as estrelas e tudo.  

- E que ideia você tem rapazinho?!  

- Calma, eu também não sei, mas vamos escolher outro pokemon para ser o Papai Noel. Um Snorlarx é a última das escolhas, se fosse para ele ficar parado do lado de uma árvore de natal até seria uma boa ideia.  

- Que tal um Raichu?

- É, mas o único Raichu que eu conheço para usar é a do Marcinho e ele tem medo de altura, ia subir no teto e ficar paralisado, nem descer da chaminé ia, é uma boa ideia, mas a gente precisaria encontrar outro Raichu e temos tempo limitado. Pense em pokemon de algum conhecido.

- Hehehe, Magikarp?  

- Mas aí também não né. Você pensou nos teus amigos pescador que vivem pescando magikarp todo dia.

- O Túlio tem uns quatro Gyarados, algum dá para usar.

- Ah ta, como se Gyarados fosse o pokemon mais carismático que tem para ser o Papai Noel, excelente ideia, nota 0.  

- Tá, mas eu dou ideia e você tá dando alguma? Vai se lascar Brunin, eu pelo menos estou focado no trabalho, precisamos organizar logo esse natal.

- Okay, okay. Calma, vou pensar. Hmmm... Que tal o, não, esquece. E se... Nem. Já sei! Meu irmão tem um Delibird, com certeza é a melhor opção que nós temos.  

- Mas aqueles presentes que ele joga não é confiável não.  

- Relaxa, ele não vai jogar esses tipos de presentes que explodem não, vai ser os que a gente colocar no saco. Sem falar que meu brother o treinou muito bem. Pode ser ele então?

- Fechado! Vamos começar os preparativos para a árvore de natal no centro da praça?

Bem, o pokemon que seria o Papai Noel da próxima noite tinha sido finalmente decidido, já em relação aos outros preparativos do natal, fica para uma próxima história.

Feliz Natal!
[Evento]Contos Natalinos - Página 3 96bVhI3

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