[Minori] Searching Job in a Forest City

Fortree Streets

Espera. O quê?

Ren não havia entendido direito. Ele sabia que todas as cidades tinham subúrbios e regiões mais desvalorizadas e periféricas; mas sua alma de garoto de berço de ouro ainda não conseguia compreender completamente, por mais que tivesse estudado aquilo. O coordenador não estava familiar às circunstâncias, pessoas, estruturas.

Ele não sabia nem mesmo como reagir.

Resolveu ficar calado. Não sabia lidar com aquilo, e Minori parecia confortável assumindo o controle da situação. Aquilo era realmente admirável: a maneira com a qual a treinadora era capaz de camuflar-se, misturar-se, compreender tudo de uma forma tão simples mas ainda assim, tão eficaz.

O especialista em feéricos apenas esperava que desse tudo certo.

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Ren preferia não pensar muito naquilo. Ao menos, não naquele momento. Estava nervoso demais para isso. Mas para tentar não ser esquisito demais, tentou exibir um sorriso casual e fazer um sinal positivo com a mão. As coisas não dependiam muito dele, no momento, preferia despejar suas esperanças em Minori. Esperava estar fazendo a coisa correta.

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O jovem suspirou aliviado quando o traficante afastou-se. Tentou evitar olhar para a direção na qual este fora, mantendo seu foco todo em Minori. E talvez, no pacote que fora entregue a ela. — Obrigado — ele conseguiu sussurrar à moça. Não era sempre que se dava a sorte de encontrar alguém como ela para lidar com os problemas. A treinadora parecia ser muito boa em virar-se com o que tinha em mãos.

Voltou-se então para Patrício, olhar inquisitivo. — Mas afinal, por que você resolveu instalar os equipamentos por aqui?! — questionou, sem conseguir entender muito bem. Aparentemente, aquele não era um dia para Ren. Muitas perguntas sem respostas, muitas decisões tomadas em seu lugar. Não que ele estivesse reclamando, claro: duvidava que estaria fazendo qualquer outra coisa útil neste mesmo intervalo de tempo.

— Enfim... O cara disse algo sobre ter algum coisa que espantou os Taillow? — disse, tornando a dazer questionamentos; mas com estés sendo mais direcionados ao que precisavam fazer. — Não consegui prestar muita atenção, mas parecia ser o caso. Suponho que é uma boa direção para ir, então?

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É, aparentemente até mesmo a treinadora tinha um limite para suas exímias atuações; visto que esta parecia bastante cansada depois de fingir tudo aquilo. Provavelmente, tentar manter a calma enquanto estava tentando fazer com que dois patricinhos da cidade não parecessem dignos de um assalto a voz armada não era lá muito simples. Quando tudo pareceu ser mais seguro, ela pareceu simplesmente desmontar, assim como uma pecinha de brinquedos de encaixar.

— Você está bem? — perguntou, aproximando-se dela. Não Ren, se ela estivesse bem não estaria no chão. O jovem esticou uma mão à loira, para que esta pudesse levantar-se. — Desculpe. Eu não... Eu não sabia como me comportar lá. Acabei jogando tudo para os seus ombros comentou, um pouco sem jeito. Falaria para a jovem sentar-se um pouco, enquanto ele iria no Centro Pokémon pegar um copo d'água para a mesma. Aproveitaria e faria também uma pequena mudança em seu time.

Ao voltar, entregaria o copo para Minori,e então olharia para Patrício, um pouco incerto. — O que deveríamos fazer agora?

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Oh. Fazia sentido. Tornozeleiras, rastreadores. É claro, o rapaz não sabia como não tinha pensado nisso antes. Ren então notou o nervosismo de Patrício, e percebeu que talvez também não estivesse ajudando muito em tranquilizá-lo. — Desculpe. Não queria soar grosso ou algo do tipo, foi uma pergunta sólida mesmo — disse, mas ainda incerto sobre a efetividade de sua fala.

O intelectual então pediu os pacotes para Minori, para que pudesse tentar fazer uma análise rápida. E bem, foi mais rápida do que o coordenador poderia imaginar; mas também muito confusa. — Seda de Wurmple? — perguntou, confuso. Geralmente Sewaddles e Leavannys que eram os responsáveis pela produção de seda na indústria têxtil. Ver os insetos de Hoenn nisso era... incomum.

— Mas o que eles fizeram com a seda para ela se tornar um alucinógeno? — questionou então, mas desta vez já esperando não ter uma resposta certa vinda de Patrício. — Parece ser bastante... forte. O homem falou que dois usuários ficaram bastante alterados. Mas talvez, o uso dos insetos na produção disso explique o por quê de os Taillow estarem famintos: uma súbita carência na população de Wurmple!