Re: [Blake McBride] Capítulo 32 - Farmando EXP e literalmente farmando na farm

por **Artie** Sex Jan 22 2021, 22:18

Dando um Exp Candy M para o filhote de Jangmo-o.

Blake estava tão centrado em seu momento de emocional fragilizado que provavelmente não se deu conta do quanto Madeline poderia estar desconfortável com aquilo, mas ele ao menos tinha o mínimo de noção para ter o mínimo de gratidão pela paciência da garota.

- Não sei nem como agradecer, Madeline. Você é muito inteligente e calma, se não fosse por você, provavelmente eu já teria feito alguma besteira. - Blake desabafou, deu dois tapinhas em seu rosto e mais um abraço no filhote de Jangmo-o, ainda sem nome. - E agora está acertado! Não vou falar mais nada sobre meu relacionamento hoje!

Numa jogada - talvez não muito inteligente - Blake mostrou para Madeline que desligou o seu aparelho celular. Ele terminou de comer sua fatia de torta e, ao perceber que o pequeno dragão queria um pedaço também, tirou um último doce de sua mochila e presenteou o dragãozinho.

Assim que terminaram a refeição, Blake fez questão de pagar a conta. Deixou bem claro para Madeline que o lanche era por conta dele por dois motivos: ele que fez o convite e foi graças a ela que ele sobreviveu aquela tarde de grande carga emocional. Com o endereço, a foto e os anéis em mãos, Blake e Madeline então seguiram até a casa que poderia trazer respostas sobre aquele casal.

Controle dos pokémons em treinamento no Daycare (posts dobrados agora que estamos em janeiro):
Corphish - 137 posts
Drilbur - 137 posts
Sudowoodo - 70 posts

Controle de posts para atividades na fazenda: 44 posts.

por **RafaelLuck** Sex Jan 22 2021, 23:34

Muitas coisas haviam acontecido, MAS CHEGA DE FALAR DE MIRANDA SE A ROTA É DO BLAKE E DA MADELINE! Esse era o novo espírito que tomava conta da dupla e o bebe Jangmo-o concordava com isso. Tinham boa comida, boa comida e uma aventura. Com o celular desligado era o momento de ir até o endereço descrito e descobrir afinal de conta que eram aquela família especial. Com tudo pago e uma forte amizade sendo fomentada a cada situação adversa que compartilhavam, a dupla MAKE ou BLANE como preferirem (Ou um terceiro nome melhor :p) seguiram para seu destino.

Duas quadras após da cafeteria cultura havia uma fábrica de doces bem especial. Essa fábrica ocupava todo o quarteirão e tinha um segurança logo na entrada conferindo as credenciais de todas as pessoas que entravam. Alguns anos haviam se passado desde a época da foto então talvez aquela singela propriedade houvesse mudado de forma e hoje era um outro tipo de construção.

- Com licença. Quem são vocês e o que desejam aqui na fábrica do senhor Willy?

Progresso:

por **Artie** Sáb Jan 23 2021, 01:03

Ao buscar pelo endereço, Blake inocentemente esperava encontrar uma simples e humilde casa, onde poderia encontrar com a família do casal da foto para contar do achado. Mas a realidade foi bem diferente do que ele esperava: diante de seus olhos havia uma grande fábrica!

Na entrada, havia um segurança que se certificava que nenhum estranho entrava. Quando viu Blake e Madeline, fez uma pergunta direta em um tom que McBride pareceu não receber muito bem. O Jangmo-o em seu colo também, mostrando a língua. Mas, ao contrário do filhote, McBride sabia que essa não era a forma mais correta de se portar, então explicou a situação.

- Sou novo por aqui, então não tenho certeza. Mas o "Senhor Willy" por um acaso é integrante da família McQueen? Nós encontramos um objeto de valor que eu acredito ser dele.

Na carta havia também uma frase de efeito que era pra dizer para o filho do casal, mas Blake deixaria para fazer isso apenas a conversar com ele. Fez questão de se apresentar e introduziu Madeline também, evitando que o segurança barrasse a passagem dela.

- Eu me chamo Blake McBride e essa é Madeline, ela é minha acompanhante na visita de hoje.

O rapaz daria uma deixa para que a jovem falasse um pouco também, afinal, ela que havia encontrado a capsula do tempo!

Controle dos pokémons em treinamento no Daycare (posts dobrados agora que estamos em janeiro):
Corphish - 139 posts
Drilbur - 139 posts
Sudowoodo - 72 posts

Controle de posts para atividades na fazenda: 44 posts.

por **gustavo** Sáb Jan 23 2021, 01:55

Pensando melhor no que estava passando e em um possível plano de ação para o futuro, Blake agradeceu a Madeline pelo apoio que tinha lhe dado, que, imagina-se, afetou-o em um nível físico e emocional. Além disso, estava decretado: sem mais sofrimento por causa daquela história por enquanto. Afinal, ainda tinha muito o que fazer!

- Tá tudo bem, fico feliz de te ajudar. E é isso aí, hora de pensar em outra coisa, por enquanto - Apontou a necessidade do rapaz esfriar a cabeça por mais uma vez, enquanto esse indicava que seu celular estava, agora, desligado. Terminaram de comer e até o dragãozinho ganhou um mimo, e a conta acabou ficando para o criador, que insistiu bastante em pagar tudo. A próxima parada era o estabelecimento que tinham visitado antes.

Ainda com o Jangmo-o no colo, foram até o lugar, pensando que talvez fosse outra fazenda, uma casa simples ou outra coisa... Mas chegando lá, descobriram que se tratava de um estabelecimento comercial, uma fábrica de doces que, aparentemente, não chegaram a perceber hoje. Tinha um oficial de segurança que impedia a entrada daqueles sem autorização, então não seria uma tarefa muito fácil entrar.

Blake começou perguntando sobre a referência que tinham, o nome da família McQueen e o outro que o rapaz acabou de lhes soprar, Willy, o dono da fábrica, falando sobre a caixa que encontraram mais cedo. Além de se apresentar, ele também apresentou a garota, que disparou um 'Oi' discreto e uma saudação com as mãos, apesar de sentir um pequeníssimo incômodo com a forma que ele se referiu à ela, o cenho levemente franzido.

Quer dizer, não havia nada de muito errado, mas achou a sua escolha de palavras meio fora do normal. Talvez estivesse sendo formal demais ou só tivesse um determinado gatilho emocional que ainda o guiava a delinear muito bem todas as suas relações antes que outro mal entendido com Miranda acontecesse, mas podia lhes servir para que não acabasse esperando Blake do lado de fora, então estava tudo bem. Endireitou a expressão e se voltou mais uma vez para o segurança:

- Encontramos essa caixa com algumas informações pessoais, parece algum tipo de máquina do tempo ou coisa assim... Então queríamos devolver para ele, se possível. - Aproveitou a deixa para explicar um pouquinho melhor o que estava acontecendo e, também, o objeto que tinham encontrado, este sob posse do criador. Com alguma sorte, poderiam entrar e conversar com os donos do artefato.

por **RafaelLuck** Dom Jan 24 2021, 01:06

O segurança deu um voto de confiança graças a boa dicção e aproximação gentil da dupla. Pediu alguns minutos para solicitar uma autorização e passar em tono de 10 minutos voltou com uma resposta simples.

- Podem seguir. O senhor Willy está aguardando vocês dois lá dentro. É o último andar então não tem como errar.

Dentro da fábrica encontraram um lindo saguão muito bem limpo e foram escoltados por uma secretária até o elevador. Ela os acompanhou até o andar onde uma singela porta bem limpa e simples em formato de um doce os aguardava.

- Aqui dentro por favor. O senhor Willy os aguarda.

Ao entrar na sala perceberam que tudo era bem simples na realidade, simples porém exótico. Tudo tinha formato de um doce, pirulito ou guloseima doce e ao lado de uma grande poltrona em formato de bolo estava o homem: Willy.

- Sejam bem vindos! Fiquei sabendo que encontraram algo que pertencia a meus avôs. Fiquem a vontade por favor. Aceitam um pouco de chá?

Progresso:

por **Artie** Dom Jan 24 2021, 01:47

Após contar para o segurança sobre o que pretendiam fazer, o homem liberou a subida da dupla para encontrarem diretamente com Willy, que parecia ser o chefe geral de toda aquela fábrica. Os dois seguiram até o elevador, onde ficaram por uns bons segundos, já que o destino era o último andar. Enquanto ouvia aquela típica música ambiente de elevadores, Blake puxava conversa com Madeline.

- A vida é muito aleatória. Como é que a gente veio parar daqui, assim, do nada? - O jovem ria da situação, fazendo um breve comentário. - Já encontrei tanta gente maluca nessa jornada. Espero que esse tal de Willy não seja mais um excêntrico.

Quando a porta do elevador se abriu e Blake contemplou aquele cômodo imenso repleto de decorações de doces, ele teve a impressão de que sua fala era uma realidade. Segurou o riso por alguns segundos, mas conseguiu disfarçar e rir um pouco quando percebeu que seu Jangmo-o tentava comer a decoração. Ele havia adorado o sabor do Exp Candy e provavelmente queria mais um pouco de açúcar em suas veias.

- Calma, amiguinho! Isso não é comida, é tudo enfeite! - Comentava.

Willy os aguardava sentado em uma poltrona em formato de bolo. Foi cordial e ofereceu um pouco de chá para a dupla. Era de fato um homem muito educado. Blake agradeceu a oferta, mas declinou. Preferiu ir direto ao ponto.

- Agradeço, senhor Willy, mas não precisa de chá. Na verdade, tomei um pouco de café faz pouco tempo. - Disse o jovem, pegando a foto que estava dentro da caixa e entregando para ele. - Eu moro numa fazenda aqui perto e encontrei isso. Então foram seus avós que escreveram, interessante. Eles me pediram para lembrar os seus pais que uma boa criança sempre divide o melhor com as outras. Acho que isso deve ter um significado especial para vocês.

McBride deixou que Madeline explicasse um pouco mais a história. Afinal, foi ela que encontrou a caixa enterrada. Enquanto isso, Blake tentava conter seu Jangmo-o, que a todo momento parecia querer pular em cima de alguma mesa com formato de pirulito.

Controle dos pokémons em treinamento no Daycare (posts dobrados agora que estamos em janeiro):
Corphish - 141 posts
Drilbur - 141 posts
Sudowoodo - 74 posts

Controle de posts para atividades na fazenda: 44 posts.

por **gustavo** Dom Jan 24 2021, 13:40

Perante a explicação da dupla, o segurança pediu um momento para solicitar a entrada dos dois, confiante no seu discurso. Pegaram um elevador para um dos andares mais altos, em que tiveram um tempo para ponderar sobre aquela visita meio esquisita.

- Olha, eu já desisti de entender, hahaha - Comentou com um tom divertido sobre a pergunta de Blake. Realmente, estava em um lugar que nunca imaginou visitar por vontade própria antes. O criador levantava uma preocupação bastante real, torcendo para que o dono daquele lugar não fosse um esquisitão.

Permitiram que os dois entrassem no local, que tinha um salão grande e bonito! Uma secretária responsável pelo atendimento levava os dois até a sala do tal senhor Willy, que tinha uma organização bastante exótica para o quarto, tudo em formato de doces. Fazia sentido para uma fábrica de doces, mas nada esperado para um espaço mais administrativo.

Esboçou um sorriso ao perceber que Blake tinha dificuldades em segurar o riso, ao passo que a sua teoria foi confirmada. O que lhes salvou foi a atitude do Jangmo-o, que fazia seus esforços para morder a decoração do ambiente, que, para um filhote como ele, era bastante convincente. Riram por um momento com aquela cena engraçada, antes de toparem de uma vez com Willy. Blake começou com a sua explicação, antes de dar um tempo para Madeline falar sobre a caixa, também.

- É, essa caixa estava enterrada no terreno da fazenda... Encontramos por acaso. Ela tinha uma imagem dos seus avós e um par de anéis, lembranças de valor sentimental, né? - Tinha um olhar amistoso enquanto explicava sobre a caixa. Talvez Blake achasse esquisito a menção aos anéis depois de Madeline ter os oferecido para o rapaz, mas como era um objeto que lhe lembrava Miranda naquele momento e o seu desejo atual era esquecer dela um pouco, era melhor entregar toda a lembrança para Willy.

por **RafaelLuck** Dom Jan 24 2021, 14:26

Willy suspirou fundo ao ouvir a menção de seus avós e da máquina do tempo que havia sido desenterrada. Com ambas as mãos levadas para a frene ele recusou os anéis mas aceitou a foto. Nostalgia e um conjunto de pequenas lágrima brilhavam no canto dos olhos do homem.

- Sabe. Meus pais não estão mais entre nós. O diluvio foi demais para eles. Eu e minha irmã continuamos o legado deles. Nossos mais velhos gostavam de um bom doce sabe?

Jagmoo-o continuava seu movimento até que em um momento parou próximo de Willy que sorriu para ele e agachou até a altura de seus olhos.

- Parece que esse amiguinho aqui também gosta de um docinho.

O homem levantou e deu a volta em sua mesa. Abriu uma gaveta e puxou um doce grande conhecido por ambos os treinadores. desembrulhou o doce e levou até o Pokémon que o devorou sem muita cerimônia. Com a outra mão fez um cafuné no pokémon.

- Não aceite doces de estranhos sem a permissão do seu pai das próximas vezes está bem?

Ele voltou a gaveta e entregou um outro doce igual para Madeline.

- Dividir os doces era a forma dos nosso avós de dizer para lidarmos com nossas desavenças. Muitas vezes as brigas aconteciam por motivos realmente bestas. Um copo de água e um bom doce eles diziam. Ajudavam a resolver praticamente todas as brigas. Ouvir o outro e conversar até entender o que realmente havia acontecido. Muito disso foi a base para que a fábrica tivesse tanto sucesso.

O Homem estava bem emotivo.

- Quanto aos anéis. Eles iam querer que vocês dois mantivessem eles. Tenho certeza disso. Tem muito carinho neles, acredito que vão ajuda vocês um dia. Eu já tenho meu grande amor bem aqui.

Ele levantava os braços mostrando que a fábrica era sua maior conquista.

- Se importariam de me deixar a sós e voltar outro dia para conversarmos? Gostaria de aproveitar mais esse momento de lembranças.

Willy fez um carinho na Cabeça do dragãozinho.

- Cuide bem dos seus pais criancinha e lembre: nada de aceitar doces de estranhos.

Progresso:

por **Artie** Dom Jan 24 2021, 20:11

Apesar de aparentar ser uma pessoa excêntrica, Willy parecia ter um bom coração. Ao ouvir o que Blake e Madeline tinham a dizer, ele relatou um pouco sobre a história de sua família, relatando que infelizmente seus pais haviam sido vítimas do dilúvio de Tohjo.

- Eu sinto muito, senhor. Mas tenho certeza que eles estão muito orgulhosos de você! - Dizia, numa tentativa de deixar o clima mais leve. Blake nunca sabia bem como reagir em momentos como esse, onde há luto envolvido.

O homem demonstrava gentileza ao ver Jangmo-o fascinado pelos doces e, para o desespero e vergonha do criador, o homem não pestanejou ao tirar um doce imenso da gaveta e dar para o dragãozinho guloso. Blake ficou com o rosto mais vermelho que um pimentão, diante da vergonha que se sentia. Não era exatamente o mesmo tipo de situação, mas o rapaz se sentia como um pai que perdeu o controle de seu filho pequeno.

E Willy fez Blake se sentir exatamente dessa forma, assim que disse para o Jangmo-o não aceitar mais doces de estranhos e se referir a Blake como o pai dele. Um pouco constrangido, o criador pegou seu filhote de volta no colo, acariciando a sua escama em forma de coração.

- Você ouviu, né garotão? Sem aceitar doces de desconhecidos. Hoje você deu sorte porque o Senhor Willy é muito legal! Mas não sabemos se a próxima pessoa será assim. - Disse o criador, em seguida virando-se para o dono da fábrica e agradecendo. - Muito obrigado pela gentileza e peço desculpas por qualquer incômodo.

O homem também entregava um doce para Madeline e começava a falar sobre a sua família e a dinâmica deles. O acordo era Blake não pensar mais em Miranda pelo resto do dia, mas aquela fala de Willy foi muito pontual. Diálogo, paciência e entender a situação do outro. Era exatamente isso que eles precisavam. Como se não bastasse, o homem ainda pediu para que eles ficassem com os anéis.

Como já era de se esperar, aquela conversa, apesar de trazer boas lembranças, também deixou o diretor da fábrica muito sensibilizado. Era compreensível. O luto é muito difícil de lidar, principalmente por ser imprevisível. Blake decidiu respeitar o tempo do homem e lhe agradeceu.

- Foi um prazer conhecer você e agradeço por nos contar sua história. Espero que nossa conversa hoje tenha lhe trazido boas lembranças. Quanto a esse pequeno guloso aqui, pode deixar que eu vou cuidar muito bem dele!

Blake aguardou Madeline se despedir para se retirar. Depois de retornarem para a entrada do local, poderiam conversar sobre o que poderiam fazer.

Controle dos pokémons em treinamento no Daycare (posts dobrados agora que estamos em janeiro):
Corphish - 143 posts
Drilbur - 143 posts
Sudowoodo - 76 posts

Controle de posts para atividades na fazenda: 44 posts.

por **gustavo** Dom Jan 24 2021, 20:47

Willy era, no fim das contas, um homem de bom coração. Ele tinha um ambiente de trabalho exótico, mas estava claramente afetado pela recordação encontrada por Madeline, representada pelo exalar de um suspiro profundo, enquanto aceitava a imagem de seus avós. Apenas olhar para os dois naquela folha de papel o levava as lágrimas, pensando nos dois, que sofreram com as consequências das inundações.

Pensando bem, Madeline não chegou a sofrer tanto com isso. Talvez porque teve alguma sorte; fazia uma visita com seus pais aos parentes em Virbank, bem na época em que tudo aconteceu. E, bem, a estadia temporária acabou durando bem mais do que imaginavam. É difícil perceber o impacto de uma tragédia quando esta não acontece perto de você (Tirando a parte física, claro), mas ela se materializava completamente no semblante do dono da fábrica, abalado com uma perda muito maior do que a de um prédio ou um bem material.

- Eu sinto muito... - Se compadeceu com o relato do senhor, enquanto Blake completava bem os votos com uma palavra de consolo. Aquela fábrica era enorme e muito bem estruturada para um espaço construído há tão pouco tempo, desde que a água voltou a baixar. Ainda bem que tinha um filhote para acalmar as coisas e quebrar o gelo, uma vez que Jangmo-o roubava a cena e ganhava mais uns docinhos de presente.

Era divertido ver aquilo, uma vez que o dragão era quase um filho pequeno de Blake, este que acabou sendo mimado demais desde o dia do nascimento. Isso ficava ainda mais claro pela expressão do criador, que ficava super encabulado com aquilo tudo, apesar do momento tranquilo. Talvez o bichinho tivesse acalmado a alma de Willy, que ainda deu um doce igual para a garota. Talvez lhe servisse bem depois. Como a narrativa tratava do rapaz como pai do Pokémon, resolveu não se intrometer muito, só para não ser percebida como a mãe.

- Muito obrigada, Senhor Willy! Desculpa qualquer coisa - Se referia, claro, ao desgaste emocional que aquelas lembranças causavam, mas de certo que era algo que vinha para o bem. O conselho do dono da fábrica acertava Blake em cheio, se alinhando bastante com o que Madeline havia lhe falado antes. Parecia que tinha acertado em alguma coisa, afinal! Ele acabou por se despedir ali, mesmo, uma vez que seus nervos ficaram à flor da pele com aquela enxurrada de nostalgia. Decidiram respeitar isso.

- Foi um prazer te conhecer, nós aprendemos bastante com a história de vocês hoje. Se cuida, tá? - Se despediu meio sem jeito, uma vez que Blake sintetizava muito bem o que gostaria de dizer. Só esperava que o senhor Willy ficasse bem com aquelas lembranças, e que elas trouxessem as boas memórias para o seu coração. Assim, voltaram para a entrada da fábrica, onde podiam decidir o que fazer depois disso.

- Bem... O que podemos fazer agora? Tem outra atração legal em Ecruteak? - Perguntou para Blake, que talvez nem conhecesse tanta coisa, uma vez que se mudou não fazia tanto tempo. Podia ter uma boa ideia em sua cabeça, no entanto! Qualquer coisa que o fizesse esquecer de Miranda um pouquinho servia.

por Conteúdo patrocinado