Lemon Boy and Me, Started to Get Along Together

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Aparentemente, o rapaz e suas monstrinhas conseguiram dar conta de tudo. Afinal, com o reluzir de sua bela epiderme floral, Ísis fora capaz de nocautear todos os adversários que tentaram atacá-la. Os cidadãos ao redor pareciam gratos pela situação ter sido resolvida, mas Ren não achava ser muita coisa. Aproximou-se do bando dos monstrinhos, sacando uma Poké Ball comum para capturar um deles. Não tinha como levá-los todos para serem tratados, mas podia ao menos tentar ajudar.

O especialista uma vez lera em um artigo que alguns movimentos específicos eram capazes de ajudar os Pokémon a se recuperarem. Bem, não fazia mal tentar; e as aves provavelmente continuariam adormecidas. Mas enquanto puxava todos os Wingull para perto do mar, pediu para que Ísis conjurasse seu Aromatherapy, e que Calliope usasse o Misty Terrain na água, para que os monstrinhos não se machucassem muito mais.

Aproveitando que estava perto da água novamente, veria como estariam Dandara e Asherah. Ele precisava dar uma passada rápida no Centro Pokémon, para ver se o Wingull capturado estava bem; e não queria deixar as aquáticas sozinhas. Assim que visse como elas estivessem, devolveria-nas para suas esferas, apenas pra agilizar o processo. Chegando no Centro, entregaria a esfera para Joy, aproveitando para fazer algumas mudanças no time.

Só torceria para que não demorasse demais. Queria voltar para o mar; e ele apostava que suas monstrinhas também.

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Enquanto no Centro Pokémon, Ren fora surpreendido por um conhecido. Era Daisuke, o amigo de Matthew. Eles não se conheciam tão bem assim, mas já haviam interagido um pouco anteriormente, conversado um pouquinho. Aparentemente, já era mais do que fazia com a maior parte dos outros membros da sociedade. O especialista em feéricos abriu um grande sorriso, deixando a Enfermeira Joy terminar de lidar com o Wingull desmaiado. — Daisuke! Que coincidência, não? E para ser sincero, estava na praia sim. Passei aqui rapidinho para resolver algumas coisas. Gostaria de voltar para lá comigo?

Tachikawa também tinha sido a pessoa que tirara de Ren o título de coordenador invicto — pegando a nomeação para si mesmo — mas o mais jovem não parecia guardar nenhum ressentimento. Aliás, nem pensava muito sobre isso, e provavelmente, se viesse a pensar, divertiria-se com a ideia. O aprendiz de Lisia sorriu com ambos os pequenos aquáticos que acompanhavam Daisuke. — Que fofuchinhos! — exclamou ele, cumprimentando o animado Piplup animadamente. — Também estou com minhas pequeninas de água. Asherah, Dandara, venham dar oi! — disse então, liberando as feéricas novamente.

E logo ambas voltavam para fora de suas Poké Balls, cumprimentando o treinador e seus monstrinhos. Asherah pareceu intrigada com um deles, o pequeno Popplio, quase como se este tivesse algo de especial. A sereia então abriu um grande sorriso, colocando a nadadeira sobre a cabeça do menor, como que acariciando-o. — Espere aí... Não me diga que... — Ren murmurou, olhando para a cena. Não podia ser. Mas a Primarina parecia bastante certa daquilo. — Esse Popplio é um filhotinho de Asherah! Puxa vida! Ele já tem um nome, Dai?

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Ren sorriu, concordando com o que o moreno dizia. Ele se lembrava de quando passara uma tarde naquelas mesmas praias, acompanhado de vários outros amigos. De fato, ter alguma companhia poderia ser bastante apreciável. Enquanto aguardava o amigo fazer seus afazeres necessários, o aprendiz de Lisia teve uma agradável surpresa, bem próxima de si. Mais especificamente, dentro de sua bolsa. Ao abri-la, encontrou uma exótica espécie de Pokémon.

Era um curioso... molho de chaves. O coordenador não havia entendido muito bem, mas achou bem fofo quando o metálico girou ao seu redor. Parecia bastante animado e inocente. Ren até que gostava da energia que o incomum monstrinho passava. — Ei, pequenino! Como você é adorável... — sussurrou, acariciando-o levemente. Ele não tinha nenhuma chave consigo no momento, mas se tivesse, provavelmente daria para o Pokémon. O chaveiro era adorável,e parecia gostar bastante de guardar chaves.

Mas é claro que as surpresas não acabariam por aí. Um outro jovem, também moreno e de olhos claros, aproximou-se. Parecia conhecer tanto Ren quanto Daisuke. O rapaz de mechas rosadas franziu o cenho. Não estava lembrado de ter conversado com um menino fofo como aquele. Aparentemente, o colega do especialista pareceu reconhecer o interlocutor, também. Mahiro... Ah! Ren se lembrava vagamente de ter ouvido Minori falar esse nome. — O-oi! — respondeu, um pouco sem jeito.

O tal Mahiro pegou alguns itens, mostrando-os para a dupla. Agia como se tivessem combinado algo anteriormente. Espere... Ren alguns dias antes estava procurando na internet por uma daquelas pedras azuis. Parecia combinar bem com Alaska, a Vulpix. Ele tinha conversado um pouco com um menino, que disse não ter muito uso para a que possuía. Ah, agora fazia muito mais sentido. O coordenador só não esperava encontrá-lo assim, sem mais e nem menos.

— Ela é muito bonita mesmo... — disse, ainda observando a pedra. Colocou sua mão próxima a ela, tocando-a delicadamente. Era fria. Mas certamente, frio estava longe de ser como estava Ren quando este percebeu que havia, sem querer, tomado a mão de Mahiro. Seu rosto instantaneamente tornou-se tão rosa quanto os cabelos. — A-ah! Desculpe, não era minha intenção! — exclamou, engolindo em seco e afastando-se. Para evitar fitar o moreno, virou-se de lado, fingindo dar atenção para o Klefki. Logo mais, colocou o metálico dentro de uma Poké Ball, para que o monstrinho pudesse descansar.

Daisuke estava chamando o outro rapaz para ir à praia com eles. O especialista estava prestes a concordar, quando ouviu a palavra batalhar. Desde quando havia combinado fazer algo do tipo? Ele iria protestar, mas não estava afim de fazer (outro) drama na frente do semi-desconhecido. Conseguiu apenas gaguejar, confuso, algumas poucas palavras. — A-ah! É-é. N-não quer vir à praia também?

Ah, ótimo, agora ele estava virando o Ryousuke.